Scenic Eclipse

O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea

“Com o que eu poderia abastecer seu minibar e qual tipo de travesseiro você geralmente prefere?”, me perguntou o adorável Ravin, ao me receber em minha cabine a bordo do belo iate de expedição de luxo Scenic Eclipse. Ravin, nascido nas Ilhas Maurício, foi meu mordomo e fiel escudeiro ao longo de nove deliciosos dias passados em cruzeiro entre Lima e Santiago do Chile em outubro passado – e cuidou genialmente dos detalhes da minha viagem. Assim como no Eclipse, hoje, são cada vez mais numerosos os hotéis e cruzeiros de luxo que oferecem serviço de mordomo incluído em suas acomodações. Alguns oferecem tal serviço apenas para determinados níveis de suítes. Outros, como o próprio Scenic Eclipse, os cruzeiros da Silversea ou o resort Joali Being, nas Maldivas, incluem o serviço em qualquer tipo de acomodação. Mas o que faz um mordomo na hotelaria contemporânea?

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Eis aí um profissional que é capaz de realmente abrilhantar a nossa experiência com a hospitalidade. Em geral, percebem rapidamente nossos gostos e hábitos e moldam nossa estadia para que sigam de encontro a esses padrões – e, de preferência, que excedam expectativas. Ao longo de nove dias a bordo do Scenic Eclipse, Ravin não apenas serviu com esmero e capricho meu café da manhã todos os dias, pontualmente no horário combinado, como me enchia de mimos e cuidados.

Deixei um dia para fora minhas botas sujas após um passeio e, quando voltei para a cabine, lá estavam elas lustrosas, limpas e engraxadas. Como soube que eu gosto de gin tonic, em um outro dia encontrei uma pequena amostra de gin e duas garrafinhas de água tônica me esperando sobre a mesa no final de tarde. Já tínhamos coincidentemente navegado juntos em duas outras oportunidades na armadora para a qual ele trabalhava antes e foi também divertido relembrar algumas histórias e pessoas.

Como não nascemos em Downton Abbey, nem todo mundo está familiarizado com esse tipo de função na indústria da hospitalidade. Nem sempre é simples ou óbvio saber o que podemos – e o que não podemos – pedir a um mordomo sem cruzar limites minimamente aceitáveis para este profissional. 

Além disso, ao mesmo tempo que é maravilhoso poder contar com alguém cuja prioridade durante toda a sua estadia será melhorar a qualidade da sua viagem, para algumas pessoas pode ser também desconfortável pedir a um estranho que cuide de tarefas e providências (cotidianas ou não) em seu nome.

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O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea?

Ao delegar tarefas aos mordomos, o hóspede terá óbvias economias de tempo e energia, podendo se dedicar mais diretamente ao prazer das suas férias. Por isso, cada vez mais hotéis e armadoras de cruzeiros focados no chamado ultra luxo têm investido na contratação desses profissionais para seu quadro definitivo de funcionários.

O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea varia muito de propriedade para propriedade. Mas, em geral, ele é o funcionário responsável – seja do hotel ou do navio – por supervisionar e personalizar a experiência geral do hóspede. Os serviços básicos podem incluir servir o café da manhã diariamente na acomodação, lembrar sobre compromissos, fazer reservas para restaurantes e serviços, fazer e desfazer malas, ajustar itinerários ou cuidar dos transfers de e para o aeroporto, por exemplo. Em muitos casos, exercem simultaneamente funções de garçom, governanta, concierge, segurança e assistente pessoal, tudo junto e misturado.

Os bons mordomos antecipam as necessidades e desejos do hóspede com eficiência e discrição. Não à toa, muitas propriedades hoje em dia já colocam os mordomos em contato com seus futuros hóspedes antes mesmo deles chegarem ao destino das férias. Em estadias mais longas, a conexão pessoal formada entre hóspede e mordomo, dado o nível extremo de personalização dos serviços, também costuma ser bastante apreciada por ambas partes.

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM MORDOMO E UM CONCIERGE?

O concierge já é uma figura bastante conhecida na hotelaria de luxo – embora em outros nichos da hospitalidade muitos hóspedes ainda não entendam exatamente a função desse profissional, muitas vezes confundindo-o inclusive com o recepcionista. E como diferenciá-lo ainda por cima da figura do mordomo?

Bom, mordomos se dedicam a hóspedes específicos que lhes são determinados previamente, enquanto o concierge pode atender todos os hóspedes de uma mesma propriedade para questões específicas, como reservar um restaurante, conseguir ingressos para um jogo ou espetáculo disputado etc. O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea exatamente é algo difícil de definir hoje em dia. Trata-se de uma função extremamente personalizada, que vai muito além de disponibilizar-se para desfazer e fazer nossas malas no check-in ou check-out.

Comunicando-se direta e constantemente com o hóspede, sua função geral é fazer todo o possível para que cada passo de nossa estadia seja mais prazeroso – criando uma gama de atribuições gigante, que vai do servir o café da manhã na acomodação a arrumar no closet as roupas trazidas da lavanderia, da organização das atividades do seu dia às reservas do jantar, de zelar para que sua marca preferida de água esteja sempre disponível no minibar a alertar sobre possíveis mudanças no clima – além de tantas outras coisas. Em muitos hotéis e cruzeiros, as funções do concierge são hoje PARTE das funções de um mordomo.

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O que a gente pode – e o que não pode – pedir?

O que os hóspedes pedem aos seus mordomos na hotelaria varia muito de uma propriedade a outra – e também de um hóspede a outro. Afinal, gostos, necessidades e preferências são extremamente pessoais. Mas alguns comportamentos costumam se repetir com frequência, segundo profissionais que atuam na área. Um pedido bastante comum a mordomos de resorts, por exemplo, é reservar e preparar espreguiçadeiras na praia ou à beira das piscinas.

Conversando com os mordomos que me atenderam esse ano em diferentes viagens, eles resumiriam o que pode ou não ser pedido por um hóspede como “tudo que parece dentro dos limites razoáveis”. Dizem também que o melhor raciocínio é o seguinte: se você achar que algo pode ultrapassar essa linha do “razoável”, é porque provavelmente ultrapassa mesmo. E fazem ainda uma ressalva comum: a maneira como o hóspede faz seus pedidos faz toda a diferença no dia-a-dia dos mordomos, independentemente do tipo de pedido – e pode sim interferir no modo como os mesmos são atendidos.

Comunicação clara e eficiente é a chave do bom relacionamento com o mordomo na hotelaria contemporânea. Deixar claro de cara algumas preferências básicas – gosta de dormir até tarde, ou não quer ninguém na acomodação após 19h ou quer ter sempre leite no minibar para tomar com seu café, por exemplo – também ajuda. Quanto mais informações ele tiver sobre você, melhor para sua experiência e mais simplificado o trabalho dele. E, como em muitos hotéis hoje a comunicação entre mordomo e hóspede tem se dado por escrito, via Whatsapp ou aplicativos próprios, é bom redobrar a atenção ao tom utilizado ao se comunicar por escrito. O bom e velho “gentileza gera gentileza” nunca sai de moda, não é mesmo?

É importante notar também que cada hotel e cruzeiro pode ter seus próprios regulamentos internos sobre os horários em que tais profissionais estarão à sua disposição. Normalmente, isso é comunicado pelo próprio mordomo logo no primeiro contato pessoal, logo após o check in. É fundamental estabelecer esses acordos entre partes e respeitar os intervalos de tempo informados. No caso de um mesmo mordomo atender vários quartos, suítes ou cabines, tenha sempre em mente que eles podem não estar disponíveis imediatamente e tudo bem – afinal, você está de férias, relaxe!

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Foto: Mari Campos

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como ficam as gorjetas?

Em alguns casos, sobretudo cruzeiros de alto luxo, é comum ser explícito na reserva que as gorjetas de toda a tripulação também estão incluídas na tarifa da sua acomodação. Mas obviamente nada impede que você gratifique extraordinariamente o seu mordomo, principalmente quando seu trabalho exceder as expectativas – ou realmente fizer toda a diferença em sua experiência de férias. Afinal, gratificar funcionários é sempre a maneira mais direta de mostrar seu apreço e satisfação com o trabalho desempenhado por eles.

Mas quanto deixar? A maioria dos profissionais da área com os quais conversei acreditam ser apropriado deixar algo em torno de 5% da diária do quarto. Alguns propriedades sugerem quantias fixas em USD ou moeda local por dia. Entretanto, como sempre, esse tipo de decisão é extremamente pessoal e vai depender mesmo da eficiência do funcionário, da interferência no saldo final das suas férias e de quaisquer outros fatores que sejam importantes para você.

E vale lembrar: o feedback financeiro não é nem nunca será a única maneira de reconhecer o bom serviço de um mordomo – ou de qualquer outro funcionário da hospitalidade. Lembre-se de agradecer-lhe também verbalmente ou através de um bilhete personalizado. Elogiar o profissional à gerência do hotel ou cruzeiro ou mesmo nos questionários online de satisfação também é sempre uma ótima pedida. Se a pessoa fez a diferença nas suas férias e superou suas expectativas, nada mais justo que seja sempre devidamente recompensada.

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Hotel Toriba Campos do Jordão

Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades

Considerado um dos mais clássicos e tradicionais de Campos do Jordão, na Mantiqueira paulista, o Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades que buscam distintos perfis de hóspedes. De novas acomodações a novos serviços, a propriedade promete celebrar o jubileu do ano que vem mais em forma do que nunca.

Inaugurado em 1943, o hotel conta com acomodações em quartos, chalés e também nos novos e disputados “ninhos”, além de distintas e diversas áreas sociais e de lazer, dos belíssimos jardins às trilhas que saem da propriedade, da piscina aquecida ao spa L’occitane. Possui ainda academia, saunas, quadra poliesportiva, o Toriba Kids.

Na gastronomia, são quatro restaurantes diferentes: Pennacchi, Toribinha, Estação Toriba e Bonanza Grill – além do salão Panorama, onde são servidos diariamente café da manhã e chá da tarde, e dos bares Vindima, Pinho Bravo e da Piscina.

Na semana passada, tive o prazer de finalmente me hospedar em um dos novos “ninhos” do Hotel Toriba, inaugurados em plena pandemia como parte do projeto de expansão da propriedade – e focando no turista de luxo mais exigente que visita Campos do Jordão.

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Ninhos em meio à natureza exuberante da Mantiqueira

A ideia principal dos “ninhos” do Hotel Toriba, como são chamados os belos chalés de vidro suspensos em meio à exuberante natureza do Bosque das Bromélias, extremamente diferentes das demais acomodações do hotel, foi criar a possibilidade do hóspede sentir-se realmente imerso à natureza – mas sem renunciar ao conforto, às comodidades da vida contemporânea e, muito menos, a altos padrões de serviço.

Desenvolvidos em aço e vidro e suspensos a cerca de 10 metros do solo por pilares que remetem aos troncos das árvores do bosque, os quatro ninhos praticamente integram as copas das árvores aos seus cômodos, com a paisagem exterior sempre à vista. Alguns deles ainda contam com um terraço ajardinado privativo na parte superior.

CLIQUE AQUI para conhecer mais detalhes e valores das diárias no Hotel Toriba.

Por enquanto, são apenas quatro acomodações desse tipo, cada uma com decoração exclusiva e diferente, e todas batizadas com nomes de pássaros facilmente avistados por ali. O projeto sustentável de Aref Farkouh, arquiteto e sócio-diretor do Hotel Toriba, privilegia o aproveitamento da luz natural em todos os ambientes, possui aquecimento por biomassa e produziu pouquíssimos resíduos construtivos. Os interiores, assinados por Júlio Rosa, incluem mobiliário brasileiro (como mesas do designer Paulo Alves), retratos da natureza local impressos em chapa metálica e ambientes compostos com design bastante “limpo” e elegante. 

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O charme do ninho Coruja

O ninho Coruja, onde fiquei hospedada, fica no mesmo corpo arquitetônico do ninho Cegonha e é o único que não conta com terraço ajardinado privativo. Construído em tons de grafite e com marcantes colunas redondas, tem muito espaço para sala, quarto, pequena sala de refeições com mini cozinha (com microondas), walk-in closet, banheiro com banheira e ducha e um belo terraço. Tudo com paredes de vidro com vista panorâmica para o bosque e as montanhas.

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As diárias incluem apenas um bom café da manhã, servido sem custos tanto no restaurante no prédio principal quanto na própria acomodação – e recomendo muito tomar o café no terraço dos quartos, com vista para o verde. E um bônus importantíssimo: todas as demais refeições também podem ser pedidas nas acomodações, sem custos extras pelo serviço no quarto – inclusive fondues do cardápio do restaurante Toribinha.

Assim, o hóspede que quiser fazer ali seu “turismo de isolamento“, nos ninhos o consegue sem problemas, com muito espaço privativo e remoto – e ainda com a imensa área ao ar livre do hotel para aproveitar trilhas, jardins, piqueniques etc.

Ainda no upside, os quartos são abastecidos diariamente com água filtrada servida como cortesia em grandes garrafas de vidro. No downside, o hotel faz muito uso de plástico em todos os setores, dos quartos aos restaurantes e, contrariando a tendência da hotelaria de luxo internacional há muitos anos, ainda cobra pelas cápsulas de café no quarto, mesmo com diárias acima dos R$1.000,00.

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HOTEL TORIBA SE APROXIMA DOS 80 ANOS COM NOVIDADES

Mas as novidades do Toriba não param por aí. Tem obras de arte novas chegando no hotel, novidades na extensa programação para as crianças e as novas experiências e acomodações o Aventoriba, o programa do Hotel Toriba que mescla expedições em meio à beleza natural da Mantiqueira (floresta, bosques, cachoeiras etc) com gastronomia e cultura. O Aventoriba conta agora também com um lodge com chalés privativos, todos com pequenas cozinhas, focados em auto-serviço.

E, dentro do projeto de expansão do hotel, focando nas acomodações voltadas para o hóspede mais exigente, tem uma novidade importante que você fica sabendo primeiro por aqui, por mim, em primeira mão! No próximo ano, será inaugurada a Expresso Toriba, uma suíte de luxo de mais de 60m², inspirada no lendário trem Expresso do Oriente.

Um antigo carro ferroviário, que pertenceu à Companhia Paulista de Estrada de Ferro, está passando por um esmerado processo de restauração e será parte da novidade, que promete movimentar ainda mais as comemorações pelos 80 anos do hotel. Para ficar de olho.

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Parador Cambará do Sul

Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Não é fácil ter um novo pico de sucesso com 25 anos de história na indústria da hospitalidade. Mas um conjunto familiar de diferentes propriedades no Rio Grande do Sul prova que é definitivamente possível: a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades.

Em agosto último, passei uma semana entre suas duas mais recentes inaugurações: o belo Hotel Wood Gramado, aberto pouco antes da pandemia, e os casulos de “glamping” do Parador Cambará do Sul, seu grande case de sucesso nacional, inaugurados em plena pandemia (dá para acompanhar os detalhes da minha viagem todinha no meu instagram @maricampos).

A coleção Casa Hoteis– que possui ainda o Casa da Montanha, o Petit Casa da Montanha e parte do Own Time (condomínio de luxo de tempo compartilhado), todos também em Gramado – tem planos não apenas de celebrar com pompa e circunstância a data comemorativa como também de seguir expandindo seus negócios. O Parador Cambará do Sul está sendo ampliado, o Casa da Montanha ganhará novidades importantes e mais um novo hotel do grupo será inaugurado na região nos próximos anos.

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Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Qualquer turista que tenha ido a Gramado nas últimas duas décadas e meia certamente passou diante do hotel Casa da Montanha. A icônica propriedade, instalada na avenida central Borges de Medeiros, tornou-se naturalmente um dos pontos turísticos da cidade: o peculiar projeto arquietônico, inspirado no argentino Llao Llao de Bariloche, e seu clássico carrossel na entrada atraem diariamente visitantes e curiosos que, em geral, param ali para algumas fotos.

Foi com o Casa da Montanha que a coleção Casa Hotéis começou. Idealizado por Jayme Prawer (da primeira fábrica de chocolates caseiros do Brasil, a gaúcha Prawer) e inaugurado em 1997, o hotel foi vendido para a família Peccin, do genro Luciano, casado com sua filha mais velha, Marlene. Luciano Peccin foi duas vezes Secretário do Turismo de Gramado e foi justamente durante suas gestões que foram criados tanto o Festival de Cinema de Gramado (um dos mais importantes da América Latina) como o Natal Luz de Gramado.

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Naquela época, o final do ano era baixa temporada na cidade; hoje, graças justamente ao Natal Luz, trata-se do período mais concorrido no destino. Foi Felipe, um dos filhos de Luciano, que, quando Secretário de Turismo, já nos anos 2000, implantou o Natal Luz que conhecemos hoje, que transforma a cidade inteira num imenso parque temático ao longo de dois meses, promovendo o maior evento do gênero no mundo.

Foi o “dedo de ouro” de Luciano Peccin que transformou o Casa Hotéis na potência da hospitalidade que é hoje. Ao Casa da Montanha, até hoje sede de um dos únicos restaurantes especializados em carnes de caça do Brasil, somaram-se em 2001 o Parador Casa da Montanha (hoje Parador Cambará do Sul), primeiro hotel de glamping do Brasil e em parte também responsável pelo desenvolvimento do turismo na região dos cânions dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, e em 2004 o Vô Mario (hoje Petit Casa da Montanha), propriedade no estilo “bed & breakfast” que inovava ao aceitar animais de estimação.

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A nova leva de hospitalidade da coleção

Foi só no final de 2018 que veio o filhote mais novo da família: o Hotel Wood Gramado, que levou a Gramado uma inédita proposta de design muito contemporâneo, atmosfera completamente cosmopolita e forte apelo na chamada gastronomia “glocal” . O Wood é, de fato, uma pequena jóia da hospitalidade gaúcha: um hotel discreto, de belos interiores, cozinha caprichada e serviço muito afinado, muito diferente dos padrões de hotelaria que normalmente encontramos em Gramado.

Com apelo jovem, elegante e descontraído ao mesmo tempo, tem proposta mais sustentável e capricha ao mimar o hóspede, do impecável e farto café da manhã ao frigobar incluído nas diárias. Pessoalmente, exceto para famílias com crianças pequenas, eu não recomendaria tão efusivamente nenhum outro hotel da cidade como esse (também dá para ver detalhes do Wood no meu instagram @maricampos).

O mais recente pulo do gato da família veio justamente no período mais duro enfrentado pela hotelaria brasileira. Foi durante a pandemia que lançaram seus espetaculares “casulos” de glamping no Parador Cambará do Sul. Equipados com todo o conforto de um hotel de luxo, cada um dos sete casulos (construídos com madeira curva e em suspensão, para não agredir o solo) pode receber até dois hóspedes adultos com banheiro completo, ar condicionado, calefação, amenidades de luxo, minibar, wifi de boa qualidade e até hidromassagem ao ar livre em deck privativo.

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E a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades também ali. O sucesso dos casulos, que ganharam rapidamente visibilidade nacional, tem sido tão grande que mais duas unidades serão entregues em breve. Aos casulos e demais tendas e chalés de glamping da enorme propriedade rodeada pela natureza da região dos Campos de Cima da Serra Gaúcha será somado, também em breve, um novo spa L’Occitane, com direito a uma bem-vinda piscina aquecida e parcialmente coberta, e mais atividades para as crianças.

No Parador, além de curtir as belezas naturais da propriedade e as delícias gastronômicas do restaurante Alma RS, é possível fazer trilhas que saem de dentro da propriedade mesmo, embarcar em tours da Coiote Adventurers aos cânions e cachoeiras da região ou em adoráveis cavalgadas lideradas pela Galopar Equestre (a cavalgada do por-do-sol, com direito a petiscos e drinks no ponto mais alto do passeio para contemplar o final de tarde é realmente imperdível). Fiz tudo isso durante meus dias por lá e você pode conferir os detalhes desses passeios no meu instagram @maricampos.

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Novidades e celebrações a caminho

A coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades e, obviamente, a família Peccin pretende comemorar o feito com pompa a circunstância. Até agosto do ano que vem serão promovidas ações culturais e de marketing, eventos especiais e uma grande campanha (“25 anos inesquecíveis”) para relembrar sua trajetória e reforçar ainda mais a marca na hospitalidade brasileira.

Além de um selo especialmente criado para a data, cada um dos quatro restaurantes dentro dos hotéis do grupo – La Caceria, Bistrô da Varanda, Wood Lounge e Alma RS – terá um prato especial comemorativo aos 25 anos, com receitas inéditas e exclusivas. Rafael Peccin, Diretor de Marketing da Coleção Casa Hotéis, destaca que diversas outras ações estão sendo planejadas, incluindo uma promoção de 25% de desconto em períodos específicos para cada hotel.

Mas a grande cereja do bolo vem agora: o hotel Casa da Montanha passará a exibir em sua fachada, todas as noites, um espetáculo de som e luzes que deve se tornar mais um importante marco turístico em Gramado. Moradores e visitantes poderão assistir, gratuita e diariamente, provavelmente a partir ainda deste mês, a emocionante perfomance comemorativa aos 25 anos de história do grupo, em pleno centro da cidade. E você está sabendo disso por aqui, por mim, em primeira mão. Para ficar definitivamente de olho!

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Bal Harbour

Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada

Bal Harbour é uma cidadela da Flórida ao norte de Miami Beach. Um “village”, como eles preferem dizer por lá. São pouco mais de 2.500 habitantes em um vilarejo que se converteu em um dos mais luxuosos – e ricos – destinos americanos. A atmosfera sofisticada, focada em lifestyle, movimenta fortunas anualmente, tem um dos mais rentáveis shopping centers do mundo e, é claro, virou destino queridinho de ricos, celebridades e influenciadores. Agora Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada e um marketing social focado quase que exclusivamente na promoção de suas praias quase vazias, muito limpas e com bom serviço.

Neste julho, passei uma semana no destino conferindo as novidades criadas por Bal Harbour para celebrar seu jubileu de diamante e, é claro, tudo o que a hotelaria local – que não foca somente no mercado de luxo, como se poderia esperar – está oferecendo atualmente para seus hóspedes. Como sempre, os detalhes da minha viagem e das minhas hospedagens no destino você pode acompanhar no instagram @maricampos.

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BAL HARBOUR COMPLETA 75 ANOS COM HOTELARIA RENOVADA

Bal Harbour está lançando diversas novidades para celebrar os 75 anos – nova expansão do Bal Harbour Shops, novos restaurantes, ampliação das praias, um novo píer (Bal Harbour Jetty), novo Waterpark etc – e devagarinho está criando esperadas novidades na hotelaria também. Alguns hotéis renovaram suítes, o St Regis criou uma nova (e excelente) opção gastronômica interna e anda levando prêmios no novo spa, um antigo hotel foi todo reformado e até mudou de nome.

O destino continua com apenas quatro propriedades hoteleiras e poucas opções gastronômicas mas, pouco a pouco, as bem-vindas ampliações e renovações estão trazendo mais hóspedes antigos de volta ao destino – e, claro, muitos viajantes frequentes a Miami têm se hospedado também pela primeira vez no village.

Vale lembrar que os brasileiros são figurinha fácil em todos os hotéis por ali – e estão sempre dentre os três principais polos emissores de turistas para o vilarejo, juntamente com os argentinos e os próprios americanos. Agora, com a reabertura das fronteiras americanos para nós, o português voltou a ser neste julho o idioma que mais se escuta nos hotéis locais.

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Oásis para quem busca sossego e exclusividade

Bal Harbour tem dois grandes ícones hoteleiros de Miami quase lado a lado: os hotéis Ritz-Carlton Bal Harbour e St Regis Bal Harbour Resort há anos são o grande íma da hospitalidade para turistas internacionais que se interessam em passar mais que algumas horas no destino. Suas praias sempre sossegadas, quase privativas, são praticamente um oásis de sossego e exclusividade quando comparadas, por exemplo, ao agito contínuo e overcrowded de South Beach.

Em geral, exceto por um ou outro influenciador, são hóspedes que gostam do reconhecimento pelo staff mas que procuram anonimato e sossego. A busca por exclusividade e o verdadeiro do not disturb é tão grande que ambos hotéis criaram suas “beach villas”, que oferecem áreas exclusivas dos resorts mediante o pagamento de taxas de day use. Tanto Ritz-Carlton Bal Harbour quanto St Regis Bal Harbour Resort possuem boas áreas de lazer e ótimos beach clubs gratuitos para seus hóspedes à beira-mar; mas as tais “beach villas”, exclusivas para hóspedes, sempre fazem sucesso por ali – principalmente na alta temporada, quando o movimento dos hotéis cresce bastante e a ocupação pode chegar a 100%.

No Ritz-Carlton, elas se apresentam como pequenas áreas privativas ao ar livre, com beach beds, espreguiçadeiras e jacuzzis. No St Regis, são maiores e contam, além da parte externa com mesa de refeições, bancos e espreguiçadeiras, com uma bem-vinda parte interna com ar condicionado, frigobar, banheiro e serviço de mordomo dedicado – e valores que começam em US$500, dependendo da temporada. Em ambos casos, são bastante procuradas por hóspedes que querem aproveitar praia e piscina sem serem incomodados por absolutamente ninguém.

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Dois ícones hoteleiros de Bal Harbour

Durante esta semana em Bal Harbour, me hospedei novamente nos dois principais ícones hoteleiros de Bal Harbour, que figuram sempre também entre os melhores de Miami. Já havia me hospedado em ambas propriedades e foi um prazer enorme retornar para conferir as novidades, principalmente em tempos pandêmicos.

O belo Ritz-Carlton Bal Harbour é o maior oásis de sossego de Bal Harbour. São apenas 96 acomodações, todas com belas varandas e vistas panorâmicas para a praia, a lagoa de Haulover, a cidade ou tudo isso junto até de suas espetaculares banheiras. As suítes contam também com hall, lavabo, área de jantar, amplo living, cozinha completa e uma enorme varanda adicional. A exclusividade se nota no silêncio constante em praticamente todo ambiente do hotel e também no fato de cada elevador dar acesso a apenas duas acomodações por andar.

O belo beach club tem ótimo serviço de praia e piscina, há um bom spa e o Artisan Beach House, único restaurante da propriedade, apesar do menu bastante enxuto e do serviço nem sempre afinado, é uma opção saborosa e sossegada para as refeições, do café da manhã ao almoço. O Ritz-Carlton tem ainda um bar à beira da piscina com cardápio diferente de drinks, petiscos, lanches e sobremesas para o serviço do beach club.

As diárias incluem também drink diário na happy hour, empréstimo de bicicletas para curtir o Bal Harbour Pathway à beira-mar e o hotel tem ainda uma impressionante coleção permanente de arte nos espaços públicos, avaliada em mais de US 3.5 milhões.  Só faz bastante falta o serviço de house car e transporte gratuito até o Bal Harbour Shops; foi cancelado em 2020 e funcionários do hotel não acreditam que volte tão cedo.

CLIQUE AQUI para conferir mais detalhes e valores do Ritz-Carlton Bal Harbour.

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O St Regis Bal Harbour Resort, queridinho das influenciadoras brasileiras, fica localizado bem em frente ao Bal Harbour Shops, o multimilionário shopping center que reúne não apenas as principais marcas de luxo internacionais como os restaurantes mais disputados do destino. Tanto o St Regis quanto seu novo spa (que acaba de migrar para a marca Sothys nos tratamentos) foram nomeados propriedades 5 diamantes pelo ranking internacional da Forbes.

Com 215 quartos e suítes, tem a maior metragem por acomodação de entrada de Miami. Todos os quartos, mesmo os das categorias mais simples, têm muito espaço (walk-in closets incluídos) e grandes varandas mobiliadas com vista para o mar. Mas faz bastante falta ter coffee/tea facilities no quarto. As suítes ganham não apenas mais beleza e elegância no décor como mais amenidades e espaço; e têm até quatro quartos cada.

O hotel conta também com muito mais opções gastronômicas e menus extensos e variados em todas elas: o delicioso grego Atlantikós (onde é servido também o café da manhã), o informal Americano (na área das piscinas), o BH Burguer (famoso pelos hambúrgueres que lhe dão nome), o cardápio asiático do St Regis Bar e o imperdível La Gourmandise, único “café” de toda Bal Harbour. Além dos deliciosos cafés e pâtisseries francesas servidos dia e noite, o La Gourmandise oferece também diariamente, mediante reserva, um impecável serviço de high tea, com qualidade sem similar em Miami e região.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do St Regis Bal Harbour.

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Nem só de luxo vive a hotelaria de Bal Harbour

Embora Bal Harbour tenha se consolidado com um destino luxuoso na Flórida, nem só para esse segmento vive a hotelaria do destino. Pelo contrário. De seus quatro hotéis, metade quer outra fatia bem diferente dos turistas que visitam a região de Miami.

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O Seaview Hotel é a mais antiga propriedade hoteleira de Bal Harbour. Inaugurado ainda na década de 60, mudou quase nada de lá pra cá. O restaurante continua pequeno, o décor duvidoso, o mobiliário nos quartos bastante antigo e as cabines à beira da piscina precisam urgentemente de uma atualização.

Mas ele seguramente tem seu público, e os brasileiros estão ali entre os mais frequentes também. Incluindo muitos repeated guests. Nesse caso, por uma razão bastante clara: o Seaview é, de longe, o hotel mais econômico de Bal Harbour e também fica de frente para o mar, com serviço de praia dedicado e acesso direto à faixa de areia.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do Seaview Hotel Bal Harbour.

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Do outro lado da Collins Avenue, fica o único hotel de Bal Harbour afastado do mar. O acesso à praia, aliás, não é nada fácil a partir dali. Mas é também graças a ele que Bal Harbour completa 75 anos com hotelaria renovada: o antigo Quarzo Hotel acaba de ser reformado, ampliado e rebatizado de Beach Haus – e continua tendo acomodações extremamente espaçosas. A nova fase do empreendimento oferece não apenas acomodações clássicas estilo quarto de hotel, mas também várias em estilo apartamento de temporada, com cozinhas completas e eletrodomésticos de serviço.

Ganhou um segundo predinho, bem “condo” americano, cujos apartamentos – novinhos em folha – ganharam uma decoração ainda inédita por ali, bastante minimalista e com inspiração claramente nórdica. Com valores ainda bem mais econômicos que os hotéis de luxo de Bal Harbour, os dois edifícios têm ambos uma pequena piscina e solário e focam mais nos hóspedes que passam longas temporadas no destino.

CLIQUE AQUI para conferir detalhes e valores do Beach Haus.

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Em que infelizmente todos eles ainda precisam melhorar bastante? Na sustentabilidade. A começar pelas garrafas plásticas de água, que boa parte da hotelaria de luxo internacional já vem abolindo há um bom tempo.

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Ultima Courchevel

A vanguarda da Ultima Collection

Hospitalidade de luxo com foco em serviço, conforto máximo e arte – mas que rompesse com as noções mais comumente pregadas pelo setor internacionalmente. Assim é a vanguarda da Ultima Collection, um portfólio hoteleiro que com poucos anos de sua fundação já tem propriedades em diferentes destinos de três países distintos (Suíça, França e Grécia). 

Neste março último, tive a chance de conhecer a fundo a impressionante história deste luxuoso grupo de hospitalidade, fundado em 2015 pelos jovens amigos Max-Hervé George e Byron Baciocchi, ambos no começo de seus 30 anos. Dá para acompanhar os detalhes desta viagem toda no meu Instagram @maricampos.

Viajantes de carteirinha com boa experiência no mercado imobiliário, a Ultima Collection foi a primeira investida da dupla de empresários no setor hoteleiro, com a primeira propriedade do grupo, o Ultima Gstaad, na Suíça, abrindo suas portas no final de 2016. Hoje, o grupo é precursor de uma nova geração de propriedades privadas de luxo que tem entre seus clientes de millennials a famílias em viagens multi-geração.

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A vanguarda da Ultima Collection

Propondo ser sempre disruptiva com o mercado, o portfólio da Ultima Collection já conta hoje com propriedades em Genebra, Megève, Gstaad, Crans-Montana, Corfú e Courchevel, inaugurado em dezembro.

“Começamos com um hotel em Gstaad, o Ultima Gstaad, um projeto de paixão que encontrou uma oportunidade incrível em uma propriedade já com alvará de hotel colocada à venda”, contam os proprietários. O Ultima Gstaad deu tão certo que funciona até hoje como uma espécie de “escola” para todas as propriedades do grupo, inclusive no serviço. 

Hoje, a maioria de seus hóspedes chega de jato privado aos destinos visitados, com uma estadia média de impressionantes 33 dias ao ano em propriedades do portfólio da Ultima Collection (a estadia mínima é de 2 noites no hotel em Gstaad e de 7 noites nas residences). Recentemente, firmaram dois contratos de estadia de um ano cada em residências do grupo.

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Paixão pela arte

A vanguarda da Ultima Collection é indissociável de sua evidente conexão coma a arte. Desde o começo, a dupla de proprietários e demais administradores do grupo definiram uma direção artística a seguir, independentemente das obras de arte que seriam (e serão) escolhidas ao longo da história de cada propriedade. 

Afinal, com clientes de origens e culturas tão distintas, eles optam sempre por peças bastante diversas para que todas encontrem seu apelo – mas sempre criando uma sensação de casa e aconchego. A maioria das peças, fotografias e obras exibidas nas propriedades são fruto de uma parceria muito bem sucedida com a Bel-Air

As mudanças constantes, aliás, não se restringem ao décor. Como possui muitos returning guests em algumas propriedades, e hóspedes que se hospedam com frequência em diferentes propriedades do grupo, a Ultima Collection tenta a cada temporada criar não apenas novos aspectos de design e décor mas também desenvolver novos produtos, serviços e experiências, inclusive culinárias, em cada destino. 

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No Ultima Gstaad, uma louvável coleção de livros também se exibe por toda parte. Moda, história, arquitetura, design, arte, viagem, vinhos, carros… está tudo lá, nos mais diversos títulos, dos espaços comuns às suítes e residências. “Queremos sempre que nossos hóspedes tenham tempo para eles, incluindo a oportunidade de sentar e folhear um bom livro com uma xícara de café ou um belo livro. Esse é sempre um break necessário para nosso cérebro, que é constantemente super estimulado nas viagens”, dizem os proprietários. 

O design de cada propriedade é sempre inspirados pelo destino no qual está inserida. É o ambiente externo que orienta a escolha por materiais a serem utilizados. E é visível a preocupação com o uso de materiais duráveis​ como parte da abordagem ecologicamente correta do grupo – não utilizam plásticos e adquirem materiais naturais de fornecedores locais. “Mas mantemos nossas propriedades equipadas com os mais recentes gadgets para facilitar a vida de nossos hóspedes. Desde que seja fácil de usar e prático para os hóspedes, vamos adotá-lo no design sim”, garantem. 

Para garantir a sensação de “casa” e aconchego, nenhuma propriedade do grupo tem um grande lobby – pelo contrário. São sempre pequenos e discretos, adornados com flores frescas, madeira natural e objetos de décor que invoquem a sensação de privacidade e reclusão – e com a paisagem externa sempre à vista em grandes janelas. 

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Ultima Gstaad, o começo de tudo

O Ultima Gstaad, localizado na cidade alpina suíça a cerca de duas horas de carro do aeroporto de Genebra, teve suas onze suítes e seis residências (com até quatro suítes cada) renovadas para esta temporada. 

As residências, em formato apartamento, têm completo serviço de hotelaria completo agregado – incluindo o premiado café da manhã à la carte da casa servido diariamente sem custos extras no restaurante ou na sua própria sala de jantar.  a propriedade funciona ininterruptamente quase todo o ano.

Com ótimo staff na casa (incluindo muitos portugueses), os hóspedes contam ainda com carro à disposição para circular pela cidade; água, chás e café espresso cortesia em todas as acomodações; frigobar incluído nas residências e deliciosos kits de boas-vindas. O excelente restaurante está aberto também para não hóspedes, há sala de jogos privada, Shisha Bar, bar, living e uma bela extensão envidraçada do restaurante. 

Seu imenso (e imperdível!) spa oferece tratamentos estéticos e de relaxamento, clínica anti-idade, piscina térmica, jacuzzis interna e externa, saunas seca e a vapor e crioterapia. Passei dias lindos ali e os detalhes da minha estadia você pode conferir também no meu instagram @maricampos. 

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A badalada novidade em Courchevel

A vanguarda da Ultima Collection ganhou nova evidência em dezembro passado, com a inauguração de sua mais nova propriedade em Courchevel, Alpes Franceses. Fiz parte do seleto grupo de jornalistas a conhecerem em primeira mão o novo Ultima Courchevel Belvedere

Localizado em uma nova altitude na badalada estação de esqui, bem entre Courchevel 1650 e Courchevel 1850, são apenas 13 chalés privativos (com até cinco suítes cada) com acesso ski in/ski out, cozinha equipada, varandas com vista para os Alpes, living, sala de jantar, área de serviço e até elevador.

Cada chalé conta com um mordomo dedicado (os “ultimakers”) e tem direito a traslados para diferentes altitudes de Courchevel, chef privativo à disposição no jantar e café da manhã à la carte completo, servido na sua própria residência. 

A propriedade tem também restaurante de culinária internacional, loja de equipamentos de esqui e spa com produtos Swiss Perfection, piscina aquecida com vista para os Alpes, sauna, academia, salão de beleza e hamman. Também dá para conferir os detalhes desta minha estadia no Ultima Courchevel nos destaques do meu Instagram @maricampos.

A próxima inauguração da Ultima Collection deve acontecer ainda nesta primavera europeia, em Cannes, França. Estamos de olho. 

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