AC Miraflores Lima

AC Miraflores Lima: boa surpresa na capital peruana

Lima, Peru, vem se convertendo em uma das mais interessantes capitais do continente americano. Não apenas no quesito gastronômico, que já domina há tantos anos, mas também em atrações, museus, mixologia e, obviamente hotelaria. Em outubro último, tive a chance de voltar rapidamente à cidade, antes de embarcar em um belo cruzeiro até o Chile com o super iate de luxo Scenic Eclipse. E que delícia foi ficar hospedada no hotel AC Miraflores Lima: boa surpresa na capital peruana.

A bandeira AC Hotels by Marriott, fundada pelo hoteleiro europeu Antonio Catalan no final dos anos 90, prima sempre por design contemporâneo e elegante, com estética discreta mas repleta de detalhes e excelente localização. No caso da propriedade em Lima, a bandeira upscale da Marriott mostra que nem só o design é seu forte; o serviço excelente também merece atenção especial.

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AC MIRAFLORES LIMA: BOA SURPRESA NA CAPITAL PERUANA

Localizado à beira-mar no movimentado bairro de Miraflores, em pleno El Malecón (o delicioso calçadão da cidade no topo do penhasco e repleto de parques) e a passos do sempre agradável shopping center Larcomar, o AC Hotel by Marriott Lima Miraflores é um achado na nova safra de hotéis da cidade. Inaugurado pouco antes do início da pandemia, trouxe ao bairro uma nova bossa em design hoteleiro, sempre privilegiando as vistas, a luz natural e o trabalho de artesãos e artistas peruanos.

Apesar de ser uma propriedade upscale, com tarifas bem amigáveis, o serviço excelente se assemelha ao dos hotéis de luxo de Lima que o rodeiam. Os espaçosos quartos, todos com janelões do chão ao teto e belas vistas para o Pacífico ou a cidade, têm também caprichados banheiros, boa área de trabalho e água e café cortesia.

O check in foi feito de maneira bastante dinâmica no térreo, que conta também com um simpático café “to go” para hóspedes mais apressados e viajantes de negócios. O grande coração do hotel acaba sendo o elegante segundo andar, que reúne restaurante, lounge e bar em dois ambientes bastante aconchegantes e cheios de design. Dia e noite, ambos espaços estão sempre cheios de hóspedes e visitantes, com excelente atmosfera geral.

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Um hotel focado também na gastronomia

O AC Kitchen, aberto dia e noite, serve diariamente um excelente café da manhã com várias estações diferentes de comidas e bebidas em sistema buffet, além de diversos pratos à la carte feitos na hora, também incluídos. O serviço do café da manhã é realmente irrepreensível.

O mesmo espaço do AC Kitchen se transforma no restaurante “Saladero” no almoço e no jantar, propondo um menu fusion de cozinhas peruana e europeia – mas fazendo dos peixes e frutos do mar os grandes protagonistas. O menu do Saladero pode ser consumido no AC Lounge, o que é altamente recomendável: com vista para o mar, o delicioso lounge ainda nos permite apostar nos bons coquetéis autorais servidos no bar da casa.

CONFIRA AQUI detalhes e valores de diárias para o AC Hotel by Marriott Miraflores Lima

Mas o grande destaque gastronômico do hotel fica no último andar do hotel, em lado oposto à bela academia com vista panorâmica para a cidade: o Insumo, único rooftop bar de Lima com vista panorâmica para o oceano Pacífico e uma experiência realmente excelente tanto para hóspedes quanto visitantes (fundamental reservar). Serve pratos rápidos muito frescos e saborosos (destaque absoluto para as excelentes causas peruanas) e tem um grande menu de drinks autorais, dos mais refrescantes aos mais encorpados.

A vista do rooftop do AC Miraflores Lima é linda e o serviço é bastante cuidadoso. Se o dia estiver bonito, vale a pena reservar para o final da tarde, assim você consegue acompanhar os parasails voando logo em frente enquanto o sol se põe e depois as luzes da cidade se acendendo, quando o rooftop ganha iluminação especial e sobe o volume da música ambiente.

No mais, o centro histórico, o Museu de Arte Contemporânea, a vida noturna de Barranco, as incríveis ruínas de Huaca Pucllana e a sempre vibrante cena gastronômica de Lima estão sempre a uma curta corrida de táxi (ou carro de aplicativo) dali. Minha visita desta vez foi rápida; mas já registrei aqui para voltar e repetir com calma, matando as saudades dos lugares mais gostosos da capital peruana.

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Durante toda a estadia em Lima, utilizei o chip internacional de celular da O Meu Chip, que funcionou perfeitamente. Há chips internacionais para os mais diferentes destinos neste link e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles. 

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Hotel Toriba Campos do Jordão

Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades

Considerado um dos mais clássicos e tradicionais de Campos do Jordão, na Mantiqueira paulista, o Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades que buscam distintos perfis de hóspedes. De novas acomodações a novos serviços, a propriedade promete celebrar o jubileu do ano que vem mais em forma do que nunca.

Inaugurado em 1943, o hotel conta com acomodações em quartos, chalés e também nos novos e disputados “ninhos”, além de distintas e diversas áreas sociais e de lazer, dos belíssimos jardins às trilhas que saem da propriedade, da piscina aquecida ao spa L’occitane. Possui ainda academia, saunas, quadra poliesportiva, o Toriba Kids.

Na gastronomia, são quatro restaurantes diferentes: Pennacchi, Toribinha, Estação Toriba e Bonanza Grill – além do salão Panorama, onde são servidos diariamente café da manhã e chá da tarde, e dos bares Vindima, Pinho Bravo e da Piscina.

Na semana passada, tive o prazer de finalmente me hospedar em um dos novos “ninhos” do Hotel Toriba, inaugurados em plena pandemia como parte do projeto de expansão da propriedade – e focando no turista de luxo mais exigente que visita Campos do Jordão.

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Ninhos em meio à natureza exuberante da Mantiqueira

A ideia principal dos “ninhos” do Hotel Toriba, como são chamados os belos chalés de vidro suspensos em meio à exuberante natureza do Bosque das Bromélias, extremamente diferentes das demais acomodações do hotel, foi criar a possibilidade do hóspede sentir-se realmente imerso à natureza – mas sem renunciar ao conforto, às comodidades da vida contemporânea e, muito menos, a altos padrões de serviço.

Desenvolvidos em aço e vidro e suspensos a cerca de 10 metros do solo por pilares que remetem aos troncos das árvores do bosque, os quatro ninhos praticamente integram as copas das árvores aos seus cômodos, com a paisagem exterior sempre à vista. Alguns deles ainda contam com um terraço ajardinado privativo na parte superior.

CLIQUE AQUI para conhecer mais detalhes e valores das diárias no Hotel Toriba.

Por enquanto, são apenas quatro acomodações desse tipo, cada uma com decoração exclusiva e diferente, e todas batizadas com nomes de pássaros facilmente avistados por ali. O projeto sustentável de Aref Farkouh, arquiteto e sócio-diretor do Hotel Toriba, privilegia o aproveitamento da luz natural em todos os ambientes, possui aquecimento por biomassa e produziu pouquíssimos resíduos construtivos. Os interiores, assinados por Júlio Rosa, incluem mobiliário brasileiro (como mesas do designer Paulo Alves), retratos da natureza local impressos em chapa metálica e ambientes compostos com design bastante “limpo” e elegante. 

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O charme do ninho Coruja

O ninho Coruja, onde fiquei hospedada, fica no mesmo corpo arquitetônico do ninho Cegonha e é o único que não conta com terraço ajardinado privativo. Construído em tons de grafite e com marcantes colunas redondas, tem muito espaço para sala, quarto, pequena sala de refeições com mini cozinha (com microondas), walk-in closet, banheiro com banheira e ducha e um belo terraço. Tudo com paredes de vidro com vista panorâmica para o bosque e as montanhas.

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As diárias incluem apenas um bom café da manhã, servido sem custos tanto no restaurante no prédio principal quanto na própria acomodação – e recomendo muito tomar o café no terraço dos quartos, com vista para o verde. E um bônus importantíssimo: todas as demais refeições também podem ser pedidas nas acomodações, sem custos extras pelo serviço no quarto – inclusive fondues do cardápio do restaurante Toribinha.

Assim, o hóspede que quiser fazer ali seu “turismo de isolamento“, nos ninhos o consegue sem problemas, com muito espaço privativo e remoto – e ainda com a imensa área ao ar livre do hotel para aproveitar trilhas, jardins, piqueniques etc.

Ainda no upside, os quartos são abastecidos diariamente com água filtrada servida como cortesia em grandes garrafas de vidro. No downside, o hotel faz muito uso de plástico em todos os setores, dos quartos aos restaurantes e, contrariando a tendência da hotelaria de luxo internacional há muitos anos, ainda cobra pelas cápsulas de café no quarto, mesmo com diárias acima dos R$1.000,00.

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HOTEL TORIBA SE APROXIMA DOS 80 ANOS COM NOVIDADES

Mas as novidades do Toriba não param por aí. Tem obras de arte novas chegando no hotel, novidades na extensa programação para as crianças e as novas experiências e acomodações o Aventoriba, o programa do Hotel Toriba que mescla expedições em meio à beleza natural da Mantiqueira (floresta, bosques, cachoeiras etc) com gastronomia e cultura. O Aventoriba conta agora também com um lodge com chalés privativos, todos com pequenas cozinhas, focados em auto-serviço.

E, dentro do projeto de expansão do hotel, focando nas acomodações voltadas para o hóspede mais exigente, tem uma novidade importante que você fica sabendo primeiro por aqui, por mim, em primeira mão! No próximo ano, será inaugurada a Expresso Toriba, uma suíte de luxo de mais de 60m², inspirada no lendário trem Expresso do Oriente.

Um antigo carro ferroviário, que pertenceu à Companhia Paulista de Estrada de Ferro, está passando por um esmerado processo de restauração e será parte da novidade, que promete movimentar ainda mais as comemorações pelos 80 anos do hotel. Para ficar de olho.

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Silversea

Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar

Prezo muito a real hospitalidade em qualquer esfera da indústria turística – inclusive nos cruzeiros de todo tipo. Esses “hotéis sobre as águas” me fascinam desde muito nova e, contrariando a tendência de viagens da minha geração, sempre foram para mim uma excelente opção de viagem, uma democrática maneira de ter um “tira-gosto” de destinos mundo afora – com o conforto insubstituível de fazer e desfazer as malas uma única vez, mesmo para viagens com mais de um mês de duração. E a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar.

Faz mais de 15 anos que sou fã assumida de seus cruzeiros. A armadora vem há tempos, constante e indiscutivelmente, renovando e redefinindo o mercado internacional de cruzeiros de luxo (inclusive com novos navios lançados em plena pandemia, como o belo Silver Dawn e o espetacular Silver Nova chegando aí). A bordo de belas embarcações como Silver Whisper, Silver Wind e Silver Sprit, tive algumas das minhas melhores viagens.

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Um modelo all inclusive em que o serviço é a grande estrela

Essa armadora de cruzeiros de “ultra luxo” oferece sistema verdadeiramente all inclusive, em que tudo já está mesmo incluído nas tarifas anunciadas: hospedagem em acomodações que são todas suítes (a maioria com varanda privativa), serviço de mordomo dedicado, refeições à la carte e bebidas de todo tipo a bordo, serviço de quarto 24h, excursões em todos os portos de escala, entretenimento de qualidade, acesso à internet durante toda a viagem. E zelam verdadeiramente pela segurança sanitária dos passageiros nesses tempos de pandemia.

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar em um modelo em que a grande estrela é seu serviço e não a quantidade de inclusões que oferece. Ninguém está ali pelos excessos – a qualidade é sempre muito mais importante que a quantidade, em todos os setores. E tudo funciona perfeitamente, como numa orquestra, mesmo nos cenários mais adversos.

Em duas viagens diferentes que fiz com a armadora, as condições climáticas não permitiram o desembarque de passageiros em um dos portos de escala, decisão tomada ali, na hora H, pelo capitão, para garantir a segurança de todos. E a equipe de entretenimento não levou uma hora para estabelecer toda uma nova programação para os hóspedes naquele dia, garantindo que ninguém ficasse “entediado”, nem por um minuto, por passar mais um dia de pura navegação. Ao contrário: nos cruzeiros da Silversea, boa parte dos passageiros quase preza mais os chamados “sea days” que as escalas do itinerário escolhido.

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HOSPITALIDADE LEVADA À SÉRIO

Já naveguei com a Silversea pelo Brasil (uma viagem espetacular de Manaus à costa atlântica), Alasca, Mediterrâneo tradicional, costa africana, travessias oceânicas etc. A última experiência aconteceu neste ano, em um belíssimo roteiro a bordo do Silver Spirit pelo chamado Mediterrâneo Oriental, navegando por duas semanas espetaculares entre destinos da Grécia, Turquia e Israel na primavera europeia. Dá para acompanhar todos os detalhes e o dia-a-dia dessa minha viagem pelo Mediterrâneo Oriental no meu Instagram @maricampos.

O “maior navio” da armadora tem apenas 270 exclusivas cabines/suítes, com uma das mais altas proporções passageiro/espaço do mercado. Éramos 432 passageiros espalhados por onze espaçosos decks, atendidos por uma tripulação em proporção de quase 1 para 1 com os viajantes. Em seus oito belos restaurantes, um adorável café, diversos bares e inúmeras áreas internas e externas mal dava perceber que havia quatro centenas de passageiros a bordo.

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Ali está tudo incluído no valor da tarifa, inclusive serviço de quarto literalmente 24h por dia e frigobar personalizado e reabastecido diariamente. Todas as refeições, todas as bebidas, todos os snacks. Até a lavanderia está incluída (a partir das Silver Suites) e há sempre lavanderias self-service disponíveis aos hóspedes sem custos.

As cabines/suítes têm todas muito espaço, incluindo walk-in closets e banheiros completos (ducha e banheira) com deliciosas amenidades Bulgari ou Ortigia, à escolha do passageiro (há também a possibilidade de escolher produtos hipoalergênicos, se o viajante preferir).

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar pelo serviço impecável e também porque é o próprio passageiro quem escolhe tudo, o tempo todo, sem custos extras: onde, com quem e quando quer jantar; o que, como e onde quer tomar um drink; com o que quer abastecer o minibar; quais as amenidades que deseja; que passeios quer fazer nos desembarques; como quer navegar na internet. Ali, o hóspede tem mesmo sempre razão.

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A fundamental figura do mordomo

Nos cruzeiros da Silversea, todo hóspede tem um mordomo dedicado. Os “butlers” da Silversea são mesmo incomparáveis: eles não apenas organizam as suítes dos passageiros, mas realmente cuidam de cada detalhe da viagem, todos os dias, atuando também como insubstituíveis concierges pessoais.

São eles que organizam as suítes o tempo todo, servem com esmero as refeições feitas na cabine e o serviço de quarto 24h, preparam banhos especiais quando prevêem que os hóspedes chegarão cansados de algum passeio, deixam mimos surpresa na suíte, cuidam para que nunca faltem no minibar seus itens preferidos, aparecem do nada com champagne e canapés antes do jantar, relembram diariamente as informações práticas mais importantes, alertam para qualquer acontecimento a bordo, reforçam a necessidade de determinados documentos para que ninguém esqueça no desembarque, ajudam com as reservas de jantar e passeios, organizam as peças enviadas à lavanderia direto no closet – e muito mais. E, claro, podem fazer e desfazer as malas dos viajantes que assim desejarem.

Não importa se a viagem é de uma semana ou várias delas, é impossível desembarcar de um cruzeiro com a armadora sem desenvolver uma relação de afeto com essas figuras adoráveis, que realmente fazem a diferença (e muita!) nas nossas férias. Também por isso que a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar – hospitalidade da melhor qualidade, com H maiúsculo mesmo.

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SERVIÇO

A atual frota da Silversea Cruises contempla navios de cruzeiros marítimos tradicionais no mundo todo e também navios de expedição, com foco em viagens de aventura. Na primeira categoria estão os navios Silver Dawn℠, Silver Shadow®, Silver Whisper®, Silver Spirit®, Silver Muse® e Silver Moon℠, todos de pequeno porte, acomodações 100% suítes, serviço de mordomo para todos os hóspedes e sistema tudo incluído, inclusive excursões, internet, minibar e gorjetas.

Na segunda categoria, são quatro navios de expedição – Silver Origin®, Silver Wind®, Silver Explorer® e Silver Cloud® – fazendo belíssimos itinerários na Antártica, no Ártico e também em Galápagos. E chega agora com o Silver Nova uma nova classe de cruzeiros, chamada de classe Nova, que deve revolucionar ainda mais o mercado de cruzeiros de luxo.

Recentemente, a Silversea criou também a opção “Port-to-port”, que possibilita a inclusão de diversos opcionais ao cruzeiro para que a experiência do hóspede seja mesmo 100% personalizada e customizada, somando às inclusões de sempre também voos, transfers e hospedagens em terra pré e pós cruzeiro.

Vários dos itinerários da Silversea em distintos destinos e regiões contam ainda com o “single supplement waive“, uma raridade na indústria de cruzeiros. Assim, quem viaja sozinho tem a oportunidade de ter uma luxuosa cabine toda para si, sem custos extras, nas saídas selecionadas. Não à toa, seus navios têm sempre diversas pessoas viajando sozinhas, com a programação social feita pensando também nelas, o tempo todo.

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Parador Cambará do Sul

Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Não é fácil ter um novo pico de sucesso com 25 anos de história na indústria da hospitalidade. Mas um conjunto familiar de diferentes propriedades no Rio Grande do Sul prova que é definitivamente possível: a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades.

Em agosto último, passei uma semana entre suas duas mais recentes inaugurações: o belo Hotel Wood Gramado, aberto pouco antes da pandemia, e os casulos de “glamping” do Parador Cambará do Sul, seu grande case de sucesso nacional, inaugurados em plena pandemia (dá para acompanhar os detalhes da minha viagem todinha no meu instagram @maricampos).

A coleção Casa Hoteis– que possui ainda o Casa da Montanha, o Petit Casa da Montanha e parte do Own Time (condomínio de luxo de tempo compartilhado), todos também em Gramado – tem planos não apenas de celebrar com pompa e circunstância a data comemorativa como também de seguir expandindo seus negócios. O Parador Cambará do Sul está sendo ampliado, o Casa da Montanha ganhará novidades importantes e mais um novo hotel do grupo será inaugurado na região nos próximos anos.

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Coleção Casa Hotéis celebra 25 anos com novidades

Qualquer turista que tenha ido a Gramado nas últimas duas décadas e meia certamente passou diante do hotel Casa da Montanha. A icônica propriedade, instalada na avenida central Borges de Medeiros, tornou-se naturalmente um dos pontos turísticos da cidade: o peculiar projeto arquietônico, inspirado no argentino Llao Llao de Bariloche, e seu clássico carrossel na entrada atraem diariamente visitantes e curiosos que, em geral, param ali para algumas fotos.

Foi com o Casa da Montanha que a coleção Casa Hotéis começou. Idealizado por Jayme Prawer (da primeira fábrica de chocolates caseiros do Brasil, a gaúcha Prawer) e inaugurado em 1997, o hotel foi vendido para a família Peccin, do genro Luciano, casado com sua filha mais velha, Marlene. Luciano Peccin foi duas vezes Secretário do Turismo de Gramado e foi justamente durante suas gestões que foram criados tanto o Festival de Cinema de Gramado (um dos mais importantes da América Latina) como o Natal Luz de Gramado.

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Naquela época, o final do ano era baixa temporada na cidade; hoje, graças justamente ao Natal Luz, trata-se do período mais concorrido no destino. Foi Felipe, um dos filhos de Luciano, que, quando Secretário de Turismo, já nos anos 2000, implantou o Natal Luz que conhecemos hoje, que transforma a cidade inteira num imenso parque temático ao longo de dois meses, promovendo o maior evento do gênero no mundo.

Foi o “dedo de ouro” de Luciano Peccin que transformou o Casa Hotéis na potência da hospitalidade que é hoje. Ao Casa da Montanha, até hoje sede de um dos únicos restaurantes especializados em carnes de caça do Brasil, somaram-se em 2001 o Parador Casa da Montanha (hoje Parador Cambará do Sul), primeiro hotel de glamping do Brasil e em parte também responsável pelo desenvolvimento do turismo na região dos cânions dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, e em 2004 o Vô Mario (hoje Petit Casa da Montanha), propriedade no estilo “bed & breakfast” que inovava ao aceitar animais de estimação.

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A nova leva de hospitalidade da coleção

Foi só no final de 2018 que veio o filhote mais novo da família: o Hotel Wood Gramado, que levou a Gramado uma inédita proposta de design muito contemporâneo, atmosfera completamente cosmopolita e forte apelo na chamada gastronomia “glocal” . O Wood é, de fato, uma pequena jóia da hospitalidade gaúcha: um hotel discreto, de belos interiores, cozinha caprichada e serviço muito afinado, muito diferente dos padrões de hotelaria que normalmente encontramos em Gramado.

Com apelo jovem, elegante e descontraído ao mesmo tempo, tem proposta mais sustentável e capricha ao mimar o hóspede, do impecável e farto café da manhã ao frigobar incluído nas diárias. Pessoalmente, exceto para famílias com crianças pequenas, eu não recomendaria tão efusivamente nenhum outro hotel da cidade como esse (também dá para ver detalhes do Wood no meu instagram @maricampos).

O mais recente pulo do gato da família veio justamente no período mais duro enfrentado pela hotelaria brasileira. Foi durante a pandemia que lançaram seus espetaculares “casulos” de glamping no Parador Cambará do Sul. Equipados com todo o conforto de um hotel de luxo, cada um dos sete casulos (construídos com madeira curva e em suspensão, para não agredir o solo) pode receber até dois hóspedes adultos com banheiro completo, ar condicionado, calefação, amenidades de luxo, minibar, wifi de boa qualidade e até hidromassagem ao ar livre em deck privativo.

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E a coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades também ali. O sucesso dos casulos, que ganharam rapidamente visibilidade nacional, tem sido tão grande que mais duas unidades serão entregues em breve. Aos casulos e demais tendas e chalés de glamping da enorme propriedade rodeada pela natureza da região dos Campos de Cima da Serra Gaúcha será somado, também em breve, um novo spa L’Occitane, com direito a uma bem-vinda piscina aquecida e parcialmente coberta, e mais atividades para as crianças.

No Parador, além de curtir as belezas naturais da propriedade e as delícias gastronômicas do restaurante Alma RS, é possível fazer trilhas que saem de dentro da propriedade mesmo, embarcar em tours da Coiote Adventurers aos cânions e cachoeiras da região ou em adoráveis cavalgadas lideradas pela Galopar Equestre (a cavalgada do por-do-sol, com direito a petiscos e drinks no ponto mais alto do passeio para contemplar o final de tarde é realmente imperdível). Fiz tudo isso durante meus dias por lá e você pode conferir os detalhes desses passeios no meu instagram @maricampos.

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Novidades e celebrações a caminho

A coleção Casa Hoteis celebra 25 anos com novidades e, obviamente, a família Peccin pretende comemorar o feito com pompa a circunstância. Até agosto do ano que vem serão promovidas ações culturais e de marketing, eventos especiais e uma grande campanha (“25 anos inesquecíveis”) para relembrar sua trajetória e reforçar ainda mais a marca na hospitalidade brasileira.

Além de um selo especialmente criado para a data, cada um dos quatro restaurantes dentro dos hotéis do grupo – La Caceria, Bistrô da Varanda, Wood Lounge e Alma RS – terá um prato especial comemorativo aos 25 anos, com receitas inéditas e exclusivas. Rafael Peccin, Diretor de Marketing da Coleção Casa Hotéis, destaca que diversas outras ações estão sendo planejadas, incluindo uma promoção de 25% de desconto em períodos específicos para cada hotel.

Mas a grande cereja do bolo vem agora: o hotel Casa da Montanha passará a exibir em sua fachada, todas as noites, um espetáculo de som e luzes que deve se tornar mais um importante marco turístico em Gramado. Moradores e visitantes poderão assistir, gratuita e diariamente, provavelmente a partir ainda deste mês, a emocionante perfomance comemorativa aos 25 anos de história do grupo, em pleno centro da cidade. E você está sabendo disso por aqui, por mim, em primeira mão. Para ficar definitivamente de olho!

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SH Minerva Swan Hellenic

SH Minerva: a hospitalidade da Swan Hellenic Cruises

A indústria da hospitalidade está presente nas mais distintas formas de hospedagem e sempre gostamos de abordar aqui inclusive modelos não convencionais do mercado. Mas já estava mesmo mais que na hora de trazermos para cá discussões e exemplos da boa hospitalidade no nicho dos cruzeiros marítimos. Então é da minha viagem do mês passado que vem a coluna de hoje, inaugurando esse nicho por aqui e trazendo detalhes sobre o navio SH Minerva: a hospitalidade da Swan Hellenic Cruises.

Neste fevereiro, voltei à Antártica, desta vez a bordo do navio SH Minerva. A viagem todinha pode ser conferida em detalhes no meu Instagram @maricampos. Inaugurado no último réveillon, o Minerva marca o retorno (ou seria renascimento?) da armadora Swan Hellenic Cruises, que acaba de voltar ao mercado após um longo gap e mudança de proprietários e investidores. E volta com tudo: ainda neste semestre inaugurará seu segundo navio, o SH Vega.

O SH Minerva, planejado para explorar os polos e o mais novo navio a operar na Antártica, tem apenas 76 cabines (60 delas com espaçosas varandas) e capacidade máxima de 152 passageiros. Operando em sistema tudo incluído, este navio de alto padrão traz ao mercado inclusões importantes para este nicho nos serviços, como bar aberto, room service 24h e até voos domésticos na Argentina para os roteiros antárticos.

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Hospitalidade EM ALTO MAR para poucos hóspedes

Explorar a Antártica é sonho de muitos viajantes. Afinal, não é todo dia que saímos de casa com destino ao continente mais intocado do planeta. Felizmente, o turismo por ali ainda é bem regulamentado pela IAATO, permitindo apenas tráfego de navios de pequeno porte e desembarque de no máximo 100 pessoas por local. 

Além da garantia de desembarques mais descomplicados e maior tempo nas explorações no continente, esse tipo de embarcação menor também consegue atravessar estreitos (e belíssimos) canais antárticos, como o Lemaire Channel, famoso pelos “espelhos” que cria na água e por algumas das mais belas paisagens da Antártica

Mais que isso: navios menores trazem também melhores condições de fornecer um serviço consistente e mais individualizado ao longo da viagem, com uma proporção de staff por hóspede que pode chegar a quase 1×1. E, em tempos pandêmicos, a escolha de embarcações mais compactas, sem chances de aglomeração em ambientes internos e externos e que testem regularmente seus passageiros, oferece também maior segurança sanitária. 

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SH Minerva: a hospitalidade da Swan Hellenic Cruises

O novo SH Minerva, da armadora Swan Hellenic Cruises, fez seu cruzeiro inaugural com saída de Ushuaia no dia 28/12/2021 e é o navio mais novo a operar no continente antártico. Todas as suas saídas nesta temporada 2021/2022, encerrada no último dia 4 de março, exploraram territórios da Antártica com saída e retorno para o sul da Argentina.

A capacidade máxima de 152 passageiros a bordo não foi alcançada em nenhuma das saídas do navio nesta temporada. No meu itinerário de duas semanas, por exemplo, com saída no começo de fevereiro último, éramos apenas 99 passageiros a bordo, o que foi excelente para garantir que todos os passageiros pudessem desembarcar do navio ao mesmo tempo em todas as paradas.

O SH Minerva não é um navio de luxo. É elegante, mas não pode ser comparado, nem em serviços nem em instalações, com armadoras do nicho de luxo, como Silversea, Seadream, Regent ou, menos ainda, Seabourn. Mas, como um belo e novo navio de alto padrão, traz novidades e inclusões importantes para este segmento. Para começar, todo passageiro recebe mochila, jaqueta e parka polar, e o navio também empresta ótimas botas galocha para os desembarques na Antártica, facilitando bastante a elaboração da mala para a exploração antártica.

Das 72 cabines, 60 contam com varandas e 16 são suítes com quarto e sala separados. As varandas fazem mesmo toda a diferença na viagem: poder testemunhar não apenas a espetacular paisagem antártica como também eventuais “shows” da natureza (como um sensacional balé de orcas que nos acompanhou durante uma tarde) de nossa própria varanda, é mesmo inesquecível. E as varandas também compõem um dos melhores locais possíveis para tomar o café da manhã pré-expedição.

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Todas as cabines possuem excelente roupa de cama e banho, ótimos roupões e charmosas lareiras elétricas. As cabines são bastante espaçosas, com quarto, saleta, área de trabalho, bons banheiros e muitos, muitos armários e gavetas (as suítes contam também com closet e banheira dentro do box).

A decoração segue a linha mais minimalista usada no navio todo e há várias entradas para carregamento de eletrônicos. Há TV (embora muitos canais não estivessem funcionando na minha), internet, minibar incluído (com não alcoolicos e cerveja) e providenciais binóculos para empréstimo. No SH Minerva, a hospitalidade da Swan Hellenic Cruises prevê serviço de arrumação diário e um serviço de turndown bastante resumido, que inclui unicamente abertura da cama e fechamento de cortinas.

O serviço é bastante simpático em todas as esferas, com destaque para as equipes de recepção e do bar, extremamente eficientes. A ótima equipe de expedição também garantiu passeios seguros (em terra ou em zodiacs) e boas palestras a bordo.  Foram muito bons também em tentar descontrair e minimizar o desconforto das duas travessias do Drake.

Da cozinha às atividades de entretenimento, o serviço por enquanto é bastante orientado para turistas russos, que – embora fôssemos uma interessante mistura de 17 nacionalidades a bordo da minha viagem – compõem a maioria dos hóspedes da Swan Hellenic Cruises. Até mesmo os anúncios feitos no sistema de som são sempre efetuados em inglês e em russo. 

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O que está incluído no SH Minerva

Elegante navio de alto padrão (ou upscale), o SH Minerva conta com instalações novinhas e inclusões importantes que tornam a relação custoXbenefício de suas cabines bastante interessante. Refeições, internet, bar aberto, minibar e room service 24h estão incluídos em todas as saídas.

Como café da manhã e almoço são servidos unicamente em sistema buffet (apenas o jantar funciona à la carte), o room service é saída excelente para fazer suas refeições de forma mais caprichada, no conforto da própria cabine ou varanda, sem perder nadinha das vistas antárticas deslumbrantes ao longo da viagem. Mas vale saber: o serviço de quarto é entregue em uma bandeja de plástico, sem toalha ou jogo americano para ser utilizado nas mesas da cabine. 

Passageiros dos cruzeiros à Antártica contam ainda com noite de hotel em Buenos Aires pré-cruzeiro, voos Buenos Aires-Ushuaia-Buenos Aires, todos os transfers e todos os passeios incluídos no valor final do cruzeiro. As únicas atividades cobradas separadamente são saídas guiadas em caiaque e massagens no spa. 

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O dia-a-dia a bordo no SH Minerva

O dia-a-dia a bordo no SH Minerva variava em dias de navegação e dias de desembarque no continente antártico. Nos dias de navegação, havia programação de atividades educativas no Observation Lounge e eventualmente alguma atividade rápida de entretenimento. Nos dias na Antártica, desembarques programados para manhã e tarde, feitos através de um excelente e organizado “base camp” no deck 3, com cada cabine tendo seu próprio armário para guardar botas e demais pertences.

Tivemos alguns desembarques cancelados em função do mau tempo e alguns dos desembarques inicialmente previstos foram suspensos, mediante mudança de rota definida pelo comandante e anunciada aos passageiros somente após a partida de Ushuaia. Acabamos ganhando um dia a mais inteiro de navegação e perdemos um dia de desembarques na Antártica (incluindo alguns desembarques icônicos em viagens ao continente, como Port Lockroy, que conta com uma super peculiar agência dos correios).

Os horários de refeições (quatro diárias: café, almoço, chá da tarde e jantar) eram sempre os mesmos. Apesar de anunciar um restaurante de tapas, o SH Minerva operou nesta temporada com um único restaurante funcionando, o restaurante Swan, no deck 4. O Club Lounge foi usado nesta temporada unicamente para servir o buffet diário de chá da tarde e servir de buffet de reforço para os raros e informais (fish&chips, churrasco americano etc) almoços promovidos ao ar livre no deck 7. 

O Observation Lounge é o coração social do navio. É ali que fica o único bar (há um bar de apoio na área externa do deck 7, que não foi usado durante a minha viagem) e também ali que acontecem todas as palestras, exibições de documentários e demais interações sociais do cruzeiro (incluindo boas-vindas e despedida do comandante). No meu cruzeiro, tivemos ainda pequenos espetáculos de tango de uma companhia de dança porteña em 3 das noites a bordo. 

O SH Minerva também possui uma pequena academia, sauna, jacuzzi e pequena piscina externa. Mas, infelizmente, sauna, jacuzzi e piscina estiveram todas desativadas durante toda a minha viagem, por alegados problemas de manutenção. 

VEJA TAMBÉM mais detalhes desta bela viagem no meu instagram @maricampos

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Protocolos sanitários

No quesito protocolos sanitários pandêmicos, a Swan Hellenic Cruises foi na contramão das demais armadoras de cruzeiros e eliminou completamente a obrigatoriedade do uso de máscaras para hóspedes a bordo no SH Minerva. Hóspedes não precisavam mais utilizar a máscara nem dentro nem fora do navio. A obrigatoriedade era válida apenas para o staff – exceto para a equipe de expedição nos desembarques antárticos.

Eu e alguns outros passageiros seguimos usando nossas máscaras normalmente durante a viagem, removendo as mesmas apenas para comer e beber, como recomenda a OMS. Viajei também com um seguro com coberturas específicas para Covid-19, inclusive despesas de uma eventual quarentena, como conto aqui. Mas felizmente voltei para casa sã e salva 🙂

A companhia exige comprovante de vacinação completa e teste PCR feito até 72h antes do embarque no navio. Ao longo das quase duas semanas no continente antártico, fomos testados duas vezes, justamente durante as duas travessias do Drake. Na primeira testagem, tivemos alguns passageiros e tripulantes positivados, que foram rapidamente isolados em suas cabines.

No quesito protocolos sanitários gerais, confesso que me causou bastante estranhamento o SH Minerva contar com display de álcool gel unicamente na entrada do restaurante Swan e do Club Lounge – algo geralmente presente com fartura em navios, mesmo em tempos pré-pandemia. Nem mesmo no bar havia álcool em gel disponível, nem houve qualquer distribuição do mesmo para passageiros. Restaurante Swan e Club Lounge eram também os dois únicos locais públicos do navio com pias para quem quisesse lavar as mãos.

No meu cruzeiro, estava a bordo entre os passageiros uma consultora especializada do setor, que visava justamente adequar o navio às normas vigentes da FDA americana, justamente para prepará-lo para sua temporada no Ártico, no próximo verão do hemisfério norte.

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Navios prontos para a próxima temporada

O SH Minerva segue agora para o hemisfério norte e fará alguns roteiros curtos antes de começar oficialmente a temporada do Ártico. Enquanto isso, a Swan Hellenic Cruises já anunciou as datas de seus cruzeiros de expedição para a Antártica, que na temporada 2022/2023 contará não apenas como o SH Minerva mas também com seu novo navio, SH Vega, que será inaugurado em algumas semanas. Datas e valores podem ser conferidos em detalhes no site da companhia.

Vale lembrar que os valores de cruzeiros à Antártica podem sofrer alterações significativas, sobretudo em saídas de fim de temporada, como o que fiz – que podem ter descontos de até 60% na maioria das armadoras que operam no continente.

Após essa linda viagem no SH Minerva, e passada a emoção de retornar a esse espetacular continente dez anos depois da minha primeira visita, fica a dúvida: seria ainda muito cedo para já sonhar com o próximo retorno? 🙂

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