Cristalino Lodge

A Amazônia exuberante do Cristalino Lodge

Verde até onde a vista alcança. É assim nosso horizonte durante todo o tempo em que estamos na Reserva do Cristalino, na Amazônia matogrossense. Esse pedacinho tão especial da maior floresta tropical do mundo no norte do estado do Mato Grosso, lar da a maior alpha-biodiversidade da Amazônia brasileira, recebe com capricho o belo Cristalino Lodge.

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O Cristalino Lodge, membro da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) é uma propriedade criada justamente para proteger o bioma no qual está inserido, bem na transição com o Pantanal e o Cerrado. A criação do lodge foi a forma que a família proprietária da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Cristalino, criada nos anos 90 e batizada em homenagem ao rio homônimo que a atravessa, encontrou de viabilizar a proteção da área.

A reserva abrange hoje 11.399 hectares de área protegida  – território seis vezes maior do que o Arquipélago de Fernando de Noronha – e possui também a Fundação Ecológica Cristalino, que promove pesquisa científica e educação ambiental regional. Seu entorno espetacular é o habitat de 1.361 espécies de plantas catalogadas e oito tipos diferentes de vegetação, e é considerado um dos melhores pontos da floresta para observação de vida selvagem, principalmente no período da seca (que vai até o final de outubro).

Inteiramente rodeado pela floresta, o Cristalino Lodge é acessível a partir do aeroporto de Alta Floresta/MT (hoje servido tb por voos regulares da Azul), distante cerca de 1h de carro mais 30 minutos de barco do hotel.

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A hospedagem no Cristalino Lodge

O lodge em si ocupa somente dois hectares de toda a extensa área da reserva. Tudo ali foi planejado e construído de maneira sustentável, inclusive esperando os períodos de cheia para o transporte de materiais.

São apenas 18 acomodações independentes, em formato de pequenos chalés ou bangalôs, com bastante espaço – inclusive algumas unidades com capacidade para até quatro pessoas, ideais para famílias.

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Mas é importante saber que elas não possuem ar condicionado, apenas ventiladores de teto. Durante o dia, podem ser bastante quentes; mas, à noite, o sistema de ventilação utilizado na construção costuma garantir o frescor necessário para uma boa noite de sono. Tampouco possuem telefone para contato com o staff do hotel ou sistema de alarme de emergência.

As diárias têm quase tudo incluído: acomodação, transfers ida e volta ao aeroporto de Alta Floresta, passeios diários (pelo menos dois, um pela manhã e outro pela tarde) e regime de pensão completa com bebidas sem álcool. 

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Gastronomia caprichada e dia-a-dia de aventuras

A gastronomia merece destaque, com alimentos sempre muito frescos e locais e pratos saborosos e bem apresentados no delicioso restaurante com áreas interna e externa. O café da manhã é sempre buffet (com ovos à la carte), o almoço é geralmente à la carte e os jantares podem ser à la carte ou buffet (na semana da minha hospedagem por lá, em duas noites o jantar foi servido em sistema buffet).

Embora o café da manhã seja o mesmo servido todos os dias, os menus à la carte do almoço e do jantar são bastante interessantes, propondo refeições de três ou quatro passos, sempre com opções também de peixes locais e de pratos vegetarianos.

Os dias no Cristalino Lodge costumam começar muito cedo, com alguns passeios saindo antes do amanhecer, com a floresta ainda escura, Chamou minha atenção que eles desligam toda a iluminação do lodge após o jantar, inclusive as sinalizações das rotas de fuga.

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Cristalino Lodge
Cristalino Lodge. Foto: Mari Campos

Com as acomodações espalhadas pela mata, pode ser tarefa bastante difícil conseguir caminhar do quarto ao restaurante na escuridão para as saídas dos passeios que começam de madrugada. Aprendi na prática que a melhor coisa é insistir para que seu guia vá te buscar na porta de sua acomodação para essas saídas.

Os passeios oferecidos pelo hotel incluem caminhadas na mata, lindos passeios de barco, caiaque, subida às duas torres de observação de 50 metros de altura cada construídas na reserva (passeios imperdíveis, principalmente ao nascer do sol, vistas impressionantes da floresta e dos animais lá do alto) e até uma deliciosa e exclusiva prainha de rio.

Agora na época da seca, tive a sorte de ver nas margens do rio uma infinidade de pássaros, anta, porco selvagem, lontra, ariranha, macacos, jacaré e capivara, sempre com uma tranquilidade e silêncio impressionantes. O timing dos passeios é muito bom, com saídas mais curtas, sobrando sempre tempo para descansar e aproveitar a estrutura do lodge também.

Além dos passeios pré-definidos pela equipe do hotel, feitos obrigatoriamente sempre com o mesmo guia durante toda a estadia, o Cristalino Lodge conta com diferentes áreas de convívio social e um deck flutuante no rio. Deve ganhar piscina e academia, pedidos frequentes dos hóspedes brasileiros.

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Operação sustentável

O staff é majoritariamente composto por moradores das comunidades locais e o jovem Lucas é quem cuida para que tudo funcione bem e os hóspedes estejam sempre contentes. Alguns dos guias também são da comunidade local e outros são biólogos brasileiros e estrangeiros.

O perfil dos hóspedes, por muito tempo majoritariamente estrangeiro, na pandemia passou a ser quase que exclusivamente brasileiro. Hoje, hóspedes se dividem bem entre brasileiros e estrangeiros, famílias com crianças, casais e viajantes solo.

A sustentabilidade dá o tom da operação cotidiana do lodge, com arquitetura sustentável, sistemas de tratamento de água, uso de energia solar, técnicas de permacultura, reciclagem e separação dos resíduos e atividades turísticas de baixo impacto. Por isso mesmo, me causou tanto espanto ver que ainda têm água com gás servida em garrafas de plástico – um ponto que precisa ser urgentemente revisto e modificado pela gerência.

No saldo final, uma deliciosa e confortável aventura em uma porção felizmente ainda bem pouco explorada da maior floresta tropical do planeta. Quero muito voltar.

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Hilton São Paulo Morumbi

Hilton Morumbi tem novo compromisso com sustentabilidade

O Hilton São Paulo Morumbi é um dos meus hotéis de grandes redes favoritos na capital paulista. Quartos bastante confortáveis, amplos (e charmosos) espaços públicos, serviço super afinado. Tem vistas lindas da cidade, inclusive a partir da espetacular piscina do penúltimo andar, e agora o Hilton Morumbi tem novo compromisso com sustentabilidade – e programação especial para a Páscoa!

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Cada vez que me hospedo ali é sempre uma hospedagem redondinha, agradável, sem estresses de nenhum tipo. O buffet de café da manhã é excelente e, nos dias de tempo firme, tomar café no pátio exterior ao restaurante principal é uma delícia. O Caffé Cino, anexo ao lobby, é também excelente ponto para eventuais reuniões de trabalho ou mesmo hotel office.

Estive hospedada pr ali mais uma vez neste começo de 2023 e cada estadia está ficando mais interessante: o Hilton São Paulo Morumbi, comprometido a aumentar investimentos em impacto social e compensar a emissão de carbono, passa agora a participar do programa “Mais é Mais”, projeto da Hilton presente em diferentes hotéis da rede no Caribe e América Latina que beneficia grupos. E, para quem se hospedar neste próximo final de semana, a hospedagem será literalmente mais gostosa, já que o hotel criou uma programação especial de Páscoa.

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Hilton São Paulo Morumbi
Hilton São Paulo Morumbi. Foto: Divulgação

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HILTON MORUMBI TEM NOVO COMPROMISSO COM SUSTENTABILIDADE: O que é o programa “Mais é Mais” da Hilton Hotels

O programa “Mais é Mais” prevê que, ao reservar um grupo de acomodações em qualquer propriedade participante, o cliente ou empresa em questão pode triplicar o impacto positivo do seu evento com compensação das emissões de carbono segundo monitoramento da plataforma Lightstay; doação financeira para uma organização sem fins lucrativos da comunidade local, à escolha do contratante; e benefícios em alimentos e bebidas, entretenimento ou experiências de bem-estar para os participantes do grupo.

A doação financeira para ONGs será equivalente a 3% da receita do grupo e pode ser direcionada para a ONG Gerando Falcões ou para a ONG Mais Unidos. E, como benefícios, os grupos podem escolher entre welcome drinks, degustação de cafés com barista, música ao vivo ou aulas de alongamento, dentre outras opções.

As opções do Mais é Mais para estadias no Hilton São Paulo Morumbi são válidas para novos grupos com reservas efetuadas até 31 de dezembro de 2023 e realizadas até 30 de dezembro de 2024.

VEJA AQUI informações sobre disponibilidade e valores do Hilton São Paulo Morumbi

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Programação especial de Páscoa para a família toda

Para hóspedes e visitantes que estiverem no Hilton São Paulo Morumbi neste próximo final de semana, o hotel criou uma programação especial para o feriado de Páscoa, pensando sobretudo em celebrações familiares. Durante o feriado prolongado, o Espaço Kids terá programação infantil especial durante todos os dias e o hotel oferecerá diversas outras atividades para curtir em família ou com amigos.

As atividades especiais acontecem deste esta sexta-feira santa até o domingo e inclui churrasco de frutos do mar (R$170 por pessoa), música ao vivo, happy hour, buffet de feijoada com open bar (R$160 por pessoa), workshop de ovinhos de Páscoa, degustação de espumantes harmonizados com chocolate, Happy Sunset na piscina com DJ, até as 21 e brunch especial de Páscoa (R$260 por pessoa). As refeições são todas abertas também para não hóspedes, mediante reserva.

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San Juan: sede da cúpula de sustentabilidade do WTTC

WTTC: 5 ‘cases’ sustentáveis na hotelaria mundial

Recentemente, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC na sigla em inglês) realizou um fórum voltado para a importância de o setor investir no desenvolvimento sustentável. Participei do ótimo evento realizado em San Juan (no alto do texto, foto minha do Castillo de San Cristóbal), capital de Porto Rico. Foram apresentados dados e insights, diversos painéis com recortes relevantes e estudos de caso em todo mundo.

Selecionei cinco cases inspiradores que estão impactando a hotelaria em diferentes continentes, das Américas a Ásia. Todos estão detalhados no relatório “Enhancing resilience to drive sustainability in destinations” (algo como “Resiliência leva à sustentabilidade”, em tradução e adaptação livres) divulgado na Cúpula de Sustentabilidade e Investimento do WTTC. Feita em parceria com a consultoria internacional ICF, a pesquisa original, em inglês, está disponível gratuitamente no link acima.

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1. Las Vegas

Pode parecer estranho abrir uma lista sobre iniciativas sustentáveis na hotelaria com Las Vegas. Afinal, sustentabilidade nunca foi prioridade para a cidade americana. Aparentemente, isso está começando a mudar e o tema ESG vem, finalmente, conquistando alguma relevância.

“A crise climática e a covid-19, associadas às crescentes expectativas dos clientes em relação à sustentabilidade, estão impulsionando o foco no tema”, diz no relatório Brian Yost, COO dos Las Vegas Conventions and Visitors Authority.

Além de investir em energia renovável, como a instalação de painéis solares nos topos dos prédios e nos arredores da cidade, os dois grandes grupos de hotelaria e entretenimento de Vegas, Caesar’s e MGM, estão atuando também na área social.

O Caesar’s Entertainment doou ano passado US$ 3,1 milhões para nove organizações sem fim lucrativos. O dinheiro veio das taxas de estacionamento nas propriedades da empresa. O grupo Caesar’s também incentivou os funcionários a participarem em projetos comunitários. Ao todo, foram 91 mil horas de trabalho doadas para serviços voluntários.

A MGM Resorts Foundation seguiu a mesma linha de ação: doou pouco mais de U$S 3 milhões para organizações locais, e seus empregados participaram de 12 mil horas de trabalho voluntário em organizações locais sem fins lucrativos.

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2. Lanzarote

Diferentemente de Las Vegas, a ilha espanhola de Lanzarote tem um histórico de proteção ao meio ambiente que começou na década de 1960. E há mais de 20 anos foi aprovado um plano que, desde então, limita o número de leitos em hotéis para evitar a superlotação da ilha.

Atualmente, a organização Saborea Lanzarote lidera uma iniciativa para que os hotéis sigam em seus restaurantes a política de “zero quilômetro”. Ou seja, comprem alimentos de produtores locais para reduzir as emissões de carbono do transporte e incentivar a economia local. Além de conectar a hotelaria com os produtores, a plataforma também é boa fonte de pesquisa para os visitantes, com dicas de restaurantes e de experiências gastronômicas.

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3. Ras al-Khaimah

No Oriente Médio, o emirado Ras al-Khaimah tem uma iniciativa similar à de Lanzarote de incentivo à economia local, para que os hotéis comprem alimentos frescos, mel e azeite de pescadores e produtores locais. A Autoridade de Desenvolvimento Turístico de Ras al-Khaimah (RAKTDA na sigla em inglês) coordena uma política de “zero desperdício” de alimentos. O lixo orgânico é coletado e vira fertilizante, distribuído para os agricultores.

4. Ilhas Maurício

Desde 2018 as Ilhas Maurtício incentivam inovações de promoção de turismo sustentável através do projeto Sustainable Island Mauritius (SIM), que reúne órgãos do governo e associações de empresários de turismo. Uma das iniciativas é encorajar os operadores de turismo a organizar pacotes de viagens apenas com hotéis com certificações de sustentabilidade reconhecidas, assim como valorizar prestadores de serviço locais.

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5. Singapura

Até a pandemia, o setor de viagens e turismo era um pilar importante para a economia da cidade-Estado. Em 2019, por exemplo, contribuiu com 11% do Produto Interno Bruto (PIB). Em uma parceria público-privada, o Conselho de Turismo de Singapura elaborou um Roteiro de Sustentabilidade Hoteleira para adotar estratégias de economia de recursos como água e energia, gestão de resíduos, e comercialização de produtos sustentáveis. Até 2025, Singapura espera que 60% da rede hotelaria tenha algum tipo de certificação sustentável reconhecida internacionalmente. A meta é que toda a rede hoteleira seja carbono zero até 2050.

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Joali Being Maldivas

Joali Being: o primeiro wellness retreat das Maldivas

Talvez não tenha outro destino do planeta em que a escolha do hotel é decisiva para sua viagem como as Maldivas. Ali, como o turista dificilmente sai dos domínios do resort escolhido, cada hotel do arquipélago é o destino. Com a discutível política de quase zero restrições desde o começo da pandemia, se converteram em um case maior ainda, batendo recordes históricos de visitantes – e, claro, somando ao já imenso portfólio de opções novas propriedades recentemente inauguradas. Incluindo o belo Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas.

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Inteiramente dedicado ao turismo de bem-estar e ao nicho do chamado ultra luxo, o novo hotel, inaugurado no finalzinho do ano passado, ocupa sozinho uma ilha do arquipélago de Raa. São cerca de 40 minutos de voo em hidroavião – muitas vezes, em belas aeronaves personalizadas para o hotel – que o separam da capital Malé. O incrível píer de chegada, cuja enorme estrutura de entrada foi inspirada no movimento dos dervixes em transe, já avisa que o resort tem profundas raízes turcas, assim como seus proprietários – mas fez também questão de ter diversos funcionários naturais das próprias Maldivas, uma raridade no destino.

Acabo de passar uma semana todinha por lá fazendo um de seus programas de imersão iniciais e acompanhando o gerente geral Özgur Cengiz, ex-One&Only Maldives conduzir com maestria a enorme equipe de funcionários do resort. E posso afirmar categoricamente: o Joali Being é mesmo diferente – e bastante – de qualquer outro hotel das Maldivas.

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Como funciona o Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas

É possível que o viajante escolha se hospedar ali apenas pela beleza natural da ilha ou pela arquitetura de estilo realmente sem igual no arquipélago. Mas esqueça o “barzinho” da noite, os cafés da manhã flutuantes, as renovações de casamento em jardins ou bancos de areia idílicos. A proposta do Joali Being é trabalhar com programas completos de imersão personalizados para seus hóspedes. Estabeleceu “quatro pilares transformadores” – mente, microbioma, pele e energia – que orientam todos os tratamentos, terapias e refeições oferecidos na propriedade. A ideia principal é que seja visto como um wellness retreat no qual hóspedes cuidem bem da saúde física e mental com o “plus” de estar nas Maldivas.

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Seus programas de imersão estão disponíveis para hóspedes que fiquem por pelo menos cinco noites no resort e são personalizados, segundo os mais diversos propósitos pessoais e/ou médicos. Mudar antigos hábitos acaba sendo uma consequência natural de todos eles.

As atividades disponíveis incluem uma mistura interessante de princípios da ciência moderna e das tradições antigas, incluindo muita naturopatia, medicina ayurvédica, medicina oriental e herbologia. Há tênis, yoga, aerial yoga, pilates, core, arco e flecha, snorkeling e mais uma série de aulas diariamente – muitas delas incluídas na diária de qualquer hóspede. E esportes aquáticos, massagens, watsu, terapia dos sons, crioterapia e outras práticas pagas à parte. O espetacular café da manhã – com direito a um enorme buffet e amplo menu de pratos à la carte – está sempre incluído; as outras refeições dependerão do programa escolhido pelo hóspede.

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Apontado pela Travel&Leisure como um dos melhores novos hotéis de 2022, possui apenas 68 acomodações, todas em estilo villa e muito espaçosas. São 33 na praia e 35 sobre o mar, todas com living separado do quarto, enormes banheiros e piscina privativa. Com água, café e chás – e fartamente disponíveis – dentre uma louvável seleção de amenidades cortesia (que inclui também nécessaires, material de leitura e diversos outros mimos. Há wifi de ótima qualidade – mas apenas nas villas. A ideia é todo mundo desconectar enquanto estiver fazendo suas atividades no resort.

O complexo de spa, Areka, tem 39 salas de tratamentos privativas – a maioria remotamente entre a vegetação local e algumas poucas sobre o mar. Tem a maior academia das Maldivas, diferentes espaços para prática de yoga e quadras esportivas. O centro de herbologia do hotel, Aktar, cria chás customizados para os hóspedes e oferece ainda diferentes ateliês e workshops, ensinando inclusive como preparar seu próprio óleo essencial perfumado.

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A natureza dá sempre o tom

Dos restaurantes à arquitetura, é a natureza quem comanda tudo no Joali Being, primeiro wellness retreat das Maldivas. Biofílica, a arquitetura impressiona em qualquer ambiente: materiais naturais, texturas diversas e pés-direito altíssimos, criando espaços muito ventilados. Priorizaram também cores pouco usuais na hotelaria das Maldivas, como rosa e verde-água nos quartos, que definitivamente transmitem uma sensação constante de tranquilidade.

CONFIRA AQUI MAIS DETALHES E VALORES DAS ACOMODAÇÕES DO JOALI BEING

São apenas dois restaurantes na propriedade toda, Flow e Mojo. Mas o primeiro vale por três: tem, separadas, uma cozinha apenas para peixes e frutos do mar, outra para vegetais e outra para carnes. E cada refeição apresenta menus distintos para cada uma delas (como em qualquer resort das Maldivas, fundamental reservar a estadia com pelo menos meia pensão; as refeições avulsas ficam facilmente em US$250,00 para um casal, sem bebidas.

Os menus oferecidos focam no local, no orgânico, no saudável. Nada em linha xiita, é claro. Porque obviamente há pizza, hamburguer e batatas fritas no menu. E carnes de todo tipo. Mas os menus mais extensos são os de peixes e frutos do mar e vegetais – e há diversas opções para veganos. E os pratos são sempre muito, muito leves, mesmo nas porções mais bem-servidas.

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No Joali Being não há qualquer estímulo ao consumo do álcool; pelo contrário. A frase clássica do staff é “muitos hotéis se orgulham de suas adegas; nós nos orgulhamos dos nosso chás”. O resort conta com um dos bares exclusivamente dedicados à milenar bebida, com mais de 60 tipos de chá oriundos de 17 países (Brasil incluído) à disposição. Oferece não apenas um vasto menu como degustações especiais e workshops inteiramente dedicados a esse universo.

Nos restaurantes e no bar principal, há oferta alcoólica mas bastante limitada. O destaque fica por conta de bons vinhos orgânicos e biodinâmicos. Mas a grande estrela da casa são seus sucos, vitaminas e deliciosos (mesmo!) healthy mocktails, sempre à disposição – e com impressionante variedade.

Os carrinhos elétricos estão sempre à disposição dos hóspedes, dia e noite. Mas todos são incentivados a fazerem bom uso de caminhas e das bicicletas e triciclos existentes em toda villa – e a adesão é altíssima.

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Um resort que já nasceu sustentável

O Joali Being já nasceu 100% comprometido com a sustentabilidade. Faz compostagem de todo resíduo orgânico, utiliza somente sacos de lixo biodegradáveis, baniu o uso de plástico (tem embalagens criativas que incluem até folhas de bananeira), faz reciclagem constante de materiais (inclusive vidros quebrados, com esmagadora própria) e adotou uma política zero waste até na cozinha (vegetais inutilizados são transformados em picles, cascas das frutas são desidratadas, ervas que sobram aromatizam azeites etc).

Seus restaurantes trabalham com o conceito “earth to table“ e os peixes e frutos do mar servidos ali são comprados apenas de pescadores locais com práticas sustentáveis de pesca. Associado ao Olive Ridley Project, está finalizando dois tanques para recuperação de tartarugas que ficarão instalados no próprio resort.  A arquitetura biofílica, privilegiando a iluminação e a ventilação naturais, garante também eficiência energética. Irriga o resort em sistema “drip” e faz uso de BioGuy para remover resíduos biológicos de maneira sustentável.

As chaves das acomodações são todas de madeira, as amenidades são embaladas em papel ou colocadas em grandes displays reutilizáveis e até as cápsulas de café dos quartos são 100% biodegradáveis. Produz sua própria “água da casa” com sistema Sewage Treatment, farta e gratuitamente distribuída em todas as acomodações e restaurantes. Eventuais plásticos encontrados no resort (trazidos pelo mar ou pelos hóspedes) são separados e enviados para a Parley, uma organização não governamental de proteção aos oceanos.

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Importante: como é focado em bem-estar, é um hotel pensado para adultos. Famílias com crianças são bem-vindas apenas na super low season (julho e agosto). Já no Joali Maldives, dos mesmos donos e localizado a meros 15 minutos de lancha do Joali Being, são bem-vindas – e muito mimadas – o ano todo.

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Six Senses Shaharut

Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut

A imensidão de crateras, montanhas, penhascos e formações geográficas espetaculares do deserto do Negev cobrem mais da metade de todo o território de Israel. Fazendo fronteira com a Jordânia, esse fenomenal deserto, tão fértil em belezas naturais e experiências bem autênticas em tours, parques nacionais e kibbutzim da região, carecia há tempos de uma opção realmente confortável e com bom serviço de hospitalidade. O jogo agora virou: a rede Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut.

O hotel, inaugurado no segundo semestre de 2021 mas aberto a turistas internacionais somente em março deste ano, já está mudando o cenário turístico na região. Com proposta 100% focada em bem estar e sustentabilidade, e instalado literalmente em meio ao deserto, o Six Senses Shaharut já começa a atrair hóspedes que nem estão viajando propriamente por Israel. É cada vez mais frequente turistas em viagem pela Jordânia escaparem por alguns dias ao país vizinho para conhecerem todas as belezas do Negev com o conforto e a excelência das propriedades Six Senses (são cerca de 3h de distância do hotel a Petra).

Conhecer o deserto do Negev, em Israel, era um dos meus sonhos de viagem. Tive o prazer de realizá-lo neste junho de 2022, após concluir um roteiro de “Terra Santa para brasileiros” com a agência curitibana Caminhos Viagens. E o sonho do Negev se realizou de maneira ainda melhor que a esperada: tive o prazer de ser a primeira jornalista brasileira a se hospedar no novo Six Senses Shaharut durante minhas aventuras por lá (dá pra acompanhar não só minha estadia no hotel quanto também toda minha bela viagem por Israel no Instagram @maricampos). E na coluna de hoje vou contar em detalhes porque esse belo resort em pleno deserto é tão especial.

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Six Senses chega a Israel com Six Senses Shaharut

Faltava mesmo ao deserto do Negev uma propriedade focada no mercado de luxo (hotéis previamente existentes por lá focavam em sua maioria nas fatias mais econômicas do turismo, como o enorme Kfar Hanokdim e o Selina Ramon. O Six Senses Shaharut chegou com 60 acomodações em uma propriedade de 46 acres do deserto.

O hotel está em harmonia com o panorama quase sobrenatural das paisagens da região. Cada suíte foi desenhada para parecer uma mini villa (ou cottage), com enormes portas, relaxantes tons pastéis, muitas texturas diferentes e a cama sempre posicionada bem no meio do quarto, para garantir vista panorâmica do deserto através das janelas que vão do chão ao teto. 

Cada uma delas possui living, varanda e espaçosos banheiros, com banheira e chuveiro bem separados; algumas possuem também pequenas piscinas privativas, chuveiro externo e área de refeições. Há pouco espaço para guardar roupas ou abrir as malas. Tampouco há espaço para guardar as malas, que acabam ficando sempre aparentes no quarto, tolhendo um pouco a passagem.  Por outro lado, há água filtrada, café em cápsulas e biscoitos cortesia no belíssimo minibar embutido.

A decoração é um dos maiores trunfos da propriedade. Tudo no quarto é repleto de texturas, distintos tecidos, aromas naturais. Tudo é inspirado no deserto, com peças, objetos e louças produzidos com exclusividade por uma comunidade próxima. A arquitetura bem bolada garante vista panorâmica para o deserto para todas as acomodações e nenhuma delas fica à vista dos hóspedes que caminham pela propriedade.

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Projeto levou dez anos para ser concluído

O empresário Ronny Douek começou o projeto há dez anos, quando ainda nem imaginava que seria inaugurado como Six Senses Shaharut. O hotel já estava em avançado processo de construção quando a rede Six Senses entrou na jogada. A ideia de Douek sempre foi ter ali um hotel cujas construções (acomodações, áreas comuns etc) parecessem ter estado sempre ali, como uma espécie de vila nabateia – projeto levado a cabo com esmero pela arquiteta Daniella Plesner.

Com seus parceiros comerciais, investiu mais de 100 milhões de dólares na empreitada que realmente criou um hotel que parece parte da paisagem do deserto. E o projeto tinha mesmo tudo para se tornar uma propriedade Six Senses, tão focado em autenticidade e sustentabilidade.  É o primeiro hotel tanto de Israel quanto da própria rede Six Senses a conquistar certificação LEED.

O projeto está dando tão certo que executivos da rede já planejam criar uma espécie de “circuito Six Senses” em Israel, com diferentes propriedades em outros cantos do país. Vale lembrar que a cena hoteleira está em franca expansão no país que, além do Six Senses Shaharut, ganhou esse ano seu primeiro Kempinski em Tel Aviv (o antigo The David, que acaba de reabrir as portas) e tem Mandarin Oriental em franca construção na mesma cidade. 

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Mas nem tudo foi simples: Shaharut, que se traduz como o momento logo antes da alvorada, é também o nome de uma pequena comunidade dos arredores que, então com apenas 160 residentes, viu de repente sua população aumentar com alguns dos funcionários do hotel se mudando para lá.  Inicialmente os moradores não estavam nada satisfeitos com a chegada de um hotel a seu recanto remoto e silencioso; mas parece que agora os ânimos estão finalmente se acalmando por lá. 

Diversos moradores fizeram parte de alguma maneira dos elementos artesanais da construção e manutenção do resort, da madeira esculpida dos tetos e portas aos exclusivos cobertores, colchas e cerâmicas do hotel.  Dizem que Duek supervisionou cada porta, almofada ou lamparina instalada no resort, do qual segue sendo proprietário. 

A administração do resort apostou em um staff muito jovem de israelenses. A maioria veio sem experiência na área, recém saída dos anos no exército de Israel – o que torna o serviço bastante casual em todo o hotel e ainda precisando de ajustes importantes no restaurante, principalmente durante o serviço do café da manhã. Muitos funcionários do hotel estão hoje alojados numa pequena comunidade “kibbutz-style”.

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Para comer, relaxar, Se aventurar

O Six Senses Shaharut conta com três espaços gastronômicos focados em uma fusão da cozinha israelense com a mediterrânea. Há um grill próximo à piscina, o adorável Jamillah Bar para drinks, lanches e pratos leves, e o Midian, o restaurante principal, aberto para café, almoço e jantar.

Em todos eles, a proposta do chef executivo David Bitton (ex- King David) é utilizar ingredientes locais e regionais muito frescos, muitos deles produzidos no próprio hotel ou em algum kibbutz da região. Com mesas internas e externas, a cozinha ao vivo e o fantástico forno taboon se encarregam de produzir pratos étnicos e internacionais.

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O café da manhã servido diariamente no Midian é praticamente um evento – e tudo com vista panorâmica para o vale Arava, as montanhas Edom e até o pequeno vilarejo Shaharut. São inúmeras estações distintas de um imenso buffet de quentes e frios, uma área somente para queijos locais e diferentes tipos de iogurte e uma lista bastante interessante de sucos especiais e pratos à la carte, também incluídos. (aliás, reservar diárias com meia pensão ali é fundamental)

O Six Senses Shaharut tem ainda piscina infinity com vista para o deserto israelense e as montanhas jordanianas, um belíssimo spa ayurvédico com piscina indoor, estábulo com camelos resgatados, um anfiteatro para apresentações musicais e sundowners, e um genial jardim quase tropical que abastece as cozinhas do resort.  Atividades como aulas de yoga, tours pelo jardim, criação do seu próprio scrub e até happy hour ao por do sol três vezes por semana estão incluídas nas diárias, em dias e horários específicos.

Para chegar ao hotel, são cerca de três horas e meio de carro desde Tel Aviv ou Jerusalém, três horas de Petra ou 50 minutos a partir do Aeroporto Internacional Ramon (ETM), próximo a Eliat, no mar Vermelho. Chegadas em helicópteros também podem ser reservadas. O resort recebe apenas hóspedes acima de 12 anos.

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