3 PISTAS do que pode mudar nos destinos pós pandemia

Photo by Eric Tompkins on Unsplash

Ainda na linha do nosso último post sobre 5 temas que podem mudar no turismo, pensei em compartilhar algo mais amplo sobre os destinos turísticos. O que pode ajudar agora a mantê-los na mente do consumidor e quais podem ser as novidades no comportamento do futuro turista que irão exigir um pensar e fazer diferente nos lugares que serão visitados depois da pandemia.

1. Leva vantagem o destino que já possui conteúdo e ferramentas prontas e à disposição do cliente: no momento atual, vemos muitos destinos mostrando seu potencial, seus atrativos, suas experiências e enviando a seguinte mensagem aos potenciais clientes: fique em casa agora, e quando você puder viajar veja o que está lhe esperando aqui. Como as pessoas estão passando mais tempo na internet, não só trabalhando mas usando-a como ferramenta de entretenimento, além de buscar receitas de comidas, aulas de exercícios em casa, visitar museus e fazer treinamentos on-line, também existem pessoas sonhando com sua próxima viagem (mesmo que isso ainda esteja longe de uma data ou um destino mais concreto). Pesquisas mostram que está distante o momento de definir sobre viagens domésticas e muito menos as internacionais. Entendo que levam vantagem agora aqueles destinos que já possuem uma boa estrutura de conteúdo on-line, com sites, redes sociais e ferramentas que disponibilizam tours virtuais (vide os museus). Agora é manter-se na mente do cliente, produzir conteúdo, fortalecer a marca e se preparar para o futuro. Se o seu destino ainda precisa melhorar a comunicação on-line, dá para aproveitar esse momento para se organizar e preparar um super projeto para quando as pessoas buscarem lugares para visitar.

2. Possivelmente, quando as pessoas voltarem a viajar, suas exigências com questões sanitárias, de saúde e segurança serão maximizadas. Aqui trata-se de uma exigência mais ampla do que medidas de higienização em aeroportos, restaurantes, hotéis ou meios de transporte. Vejo o aumento da imposição de um turista em relação à sustentabilidade geral do destino, de seus recursos naturais, do respeito à cultura local, da valorização da experiência autêntica e, sobretudo, de um engajamento cada vez maior entre o visitante e o morador local. O turista poderá desejar cada vez mais ser um local temporário, como sempre falo, um morador temporário. E isso irá demandar novos tipos de relacionamento entre a comunidade local e os visitantes; não serão somente os profissionais de turismo diretamente ligados ao setor os protagonistas das experiências, mas sobretudo os que vivem nos destinos turísticos. Cuidado! É preciso preparar as comunidades para evitar preconceitos, medos e atitudes que possam mostrar receio em relação à permanência de “estranhos” vindos de fora….

3. O turismo será cada vez mais uma relação humanizada em todas as etapas da viagem. Todas as mudanças por que estamos passando, e ainda nem temos como avaliar quais impactos terão no comportamento das pessoas, têm um potencial de uni-las mais, fazê-las protagonistas de sua vida e aumentar a solidariedade e o sentido coletivo da vida em comunidade. Ora, se o turista quer ser um morador temporário, se ele está preocupado com a comunidade que visita, se quer interagir com ela, então sua relação será ainda de mais proximidade. Desde a preparação da viagem, em todas as fases da jornada do viajante sua participação tende a ser mais independente, exigente, comprometida e humanizada. Imagino que as tecnologias terão um papel primordial nesse cenário futuro; se hoje o mundo vive uma aceleração do uso e conhecimento de tecnologias para se adaptar ao isolamento, depois desse período muitas experiências sairão de dentro de casa para encontrar com possibilidades de experiências fora de casa.

Ainda poderíamos falar de como o marketing de destinos será no pós pandemia, ou ainda sobre o papel dos intermediários nos futuros processos de compra das viagens. Muito há que acompanhar, esperar, entender e pensar de forma diferente, de outros ângulos. A mudança ainda é nossa única certeza, então, vamos ver como ela vem, vamos nos adaptar e usar nossos talentos para revolucionar esse setor que tanto pode ajudar o mundo a se recuperar após essa pandemia.

3 pitacos para bombar seu marketing internacional

Photo by Paul Skorupskas on Unsplash

Todos sabem e se atualizam sobre as grandes e rápidas mudanças pelas quais o turismo global vem passando. Pois a forma de promover destinos e as estratégias de marketing também estão à todo vapor para se adaptar ao que o viajante quer. Não se trata somente de falar daquilo que o destino tem, mas de entender o que o turista quer e saber chegar a ele sua mensagem e seus diferenciais. Compartilho aqui alguns insights que tenho percebido e que podem ser mais adequados ao que conheço sobre o Brasil.

  1. FAÇA PARCERIAS: Ser visto, notado e considerado na hora de se promover no competitivo cenário internacional é um grande desafio. Não adianta sair por aí falando de minha cidade ou de meu estado sem estar vinculado ao Brasil. Em muitos lugares as pessoas nem dizem que vão ou foram ao Brasil, dizem que foram para a América do Sul. Esse desafio só é possível por meio de parcerias estratégicas que dêem força e corpo a uma abordagem multi-canais, aonde os investimentos serão menores para cada parte e os resultados serão mais eficientes com uma abordagem mais forte e unificada (destaco aqui a iniciativa que os estados do nordeste estão desenvolvendo para sua promoção conjunta no internacional).
  2. AVALIE QUEM E COMO SE PODE CHEGAR AO SEU DESTINO: Não adianta querer se promover na China só porque é o maior emissor de turistas do mundo. Ter uma estratégia de promoção de longo prazo, aonde o que direciona as ações é a inteligência comercial, possibilita a eleição de mercados prioritários e o uso de ferramentas eficazes para aquele determinado tipo de país. Hábitos, preferências por atividades, experiências mais desejadas mudam de pais para país, e ainda de pessoa para pessoa. O uso de tecnologias para conhecer melhor o comportamento dos turistas é crucial para esse trabalho, assim como uma constante política de atração e manutenção de voos internacionais (exemplo do Ceará, que aumentou e ampliou sua oferta de voos levando o estado a outro patamar de competitividade).
  3. OSTENTE EXPERIÊNCIAS ÚNICAS: Sua cidade é linda mesmo! O turismo é um sucesso aí, mas…. a competição é muito maior do que você imagina; o que existe em seu destino que é único? Quais são as experiências inesquecíveis? Que emoções e sensações seus atrativos proporcionam? Para isso é preciso ter muito conteúdo, textos e imagens atrativos, contar histórias locais (o storytelling é uma ótima técnica). Mostre o que só existe no seu lugar e como a pessoa pode se inserir nesse contexto local de forma participativa. Lembre-se, sua estratégia só pode estar ficada na experiência do turista, ele é seu foco.

Tem mais algum tema que você gostaria de compartilhar conosco sobre seu marketing internacional?

Alguns frutos de São João até agora

No início do mês de junho, comentei aqui no blog (como faço frequentemente) a respeito da oportunidade do calendário junino, com festas tradicionais e únicas em diversos destinos do País, para o nosso Turismo. Principalmente, pelo mês de junho ser marcado por um período de chuva em que o Turismo tende a dar uma desacelerada.

Alguns estados do Nordeste já divulgaram os resultados trazidos pelo período junino. Pernambuco, por exemplo, alcançou bons resultados com a programação do mês: foram 591.679 visitantes no total (2,5% a mais do que no ano passado), com 92% de ocupação hoteleira. Em dados de receita turística, a movimentação foi de R$ 260 milhões (R$ 15 milhões a mais se comparada à de 2016).

Em Sergipe, estado cuja capital é uma das 30 cidades menos violentas do Brasil ainda não divulgou números do balanço de São João, mas apresentou o resultado da pesquisa de satisfação. As atrações da festa junina de Sergipe, chamada Arraiá do Povo, obtiveram 89,6% de satisfação do público total, que era constituído em 26% de visitantes nacionais e internacionais. Com relação à segurança, ponto forte do estado, mais de 90% das pessoas que responderam a pesquisa a consideraram ótima ou boa.

Festas até julho no Brasil

A maioria dos estados ainda não divulgou dados do balanço turístico dos festejos juninos, e em uma parte isso ocorre pois as festas tradicionais se estendem até esse mês de julho, como no Distrito Federal, Goiás, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Paraíba. Assim, os resultados do mês só serão divulgados posteriormente. Continuamos acompanhando.

6 destinos do Nordeste para visitar no inverno

Gravatá, em Pernambuco, é uma das cidades do Circuito do Frio do estado. (Foto: Paulo Lins via Flickr)

Há quem diga que no Brasil não há inverno ou que a temporada só chega no Sul… Entretanto, em todas as regiões do país, encontramos destinos maravilhosos para desfrutar a estação de temperaturas amenas e clima frio.

Com a chegada da estação, há destaque a diversos destinos brasileiros em que o inverno é a temporada em evidência. E, para não deixar dúvidas de que há sim inverno por aqui, começaremos com o Nordeste. Confira a lista:

Guaramiranga, conhecida como Suíça do Ceará. (Foto: Divulgação)

Guaramiranga (Ceará) – Localizada na Serra de Baturité, região serrana do estado, a 800 metros acima do nível do mar, a cidade é conhecida como a Suíça do Ceará. Bem diferente do resto do estado, sua temperatura no inverno pode chegar a 12°C.

Garanhuns (Pernambuco) – A 230 km de Recife e a 842 metros de altitude, a cidade tem no inverno seu foco de desenvolvimento do Turismo. Com temperatura média em torno dos 16°C, a cidade organiza anualmente o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), com shows gratuitos, exposição do artesanato local e gastronomia. Alguns pontos do município, como o Monte Magano, ultrapassam os mil metros de altitude.

Piatã (Bahia) – É a cidade com maior altitude de todo o Nordeste: 1265m acima do nível do mar. Localizada na chapada diamantina, possui programações juninas e gastronomia típica de climas frios, inclusive o café plantado e colhido no município. Nas noites mais frias do inverno, os termômetros chegam a marcar 4°C e a temperatura nunca ultrapassa os 20°C no ano.

Martins (Rio Grande do Norte) – A cidade, conhecida como a Campos do Jordão do Rio Grande do Norte e como ‘’princesa serrana’’, apresenta um agradável clima de montanha. A mais de 700 metros de altitude, Martins apresenta, no inverno, temperaturas em torno dos 15°C. Além de ter como pontos de visita mirantes e construções históricas, durante a estação mais fria do ano, a cidade organiza anualmente o Festival Gastronômico e Cultural de Martins.

 

Areia, município declarado Patrimônio Cultural Nacional. (Foto: Wikimedia Commons)

Gravatá (Pernambuco) – Em pleno agreste pernambucano, no Planalto da Borborema, a cidade fica a 447 metros de altitude e tem um dos climas mais frios da região, principalmente no inverno. Gravatá faz parte do Circuito do Frio de Pernambuco, assim como a cidade de Garanhuns (e juntamente com a cidade de Triunfo).

 

Areia (Paraíba) – Com altitude de mais de 600 metros, Areia foi declarada Patrimônio Cultural Nacional por seus conjuntos de construções arquitetônicas históricas, como o Teatro Minerva, de 1859. Apresenta um clima ameno durante todo o ano e, durante o inverno, as temperaturas giram em torno dos 12°C, quando a cidade costuma ficar coberta por neblina.

A receita da folia

Foliões no Carnaval em Olinda, Pernambuco. (Foto: Welington Silva/2017)

Tem muita gente falando por aí que o ano só começou depois do Carnaval, mas o período de festa teve um peso muito importante para a economia do país em 2017. O maior feriado do Brasil neste ano  passou e já dá pra ter ideia do aproveitamento do Turismo durante esses dias, de acordo com informações de Secretarias de Turismo e órgãos locais.

A cidade de Salvador, que é um dos principais circuitos da festa, recebeu aproximadamente 600 mil turistas, 9% a mais do que no ano anterior. Estima-se que, em todo o estado da Bahia,  tenham passado cerca de 2 milhões de turistas que injetaram R$1,5 bilhão na economia local.

O Rio de Janeiro, também um destino-chave do Carnaval, irá concluir o balanço de dados nesta semana, mas a estimativa é que 1,1 milhão de turistas  do Brasil e do exterior tenham passado pelo estado durante os dias de folia, gerando impacto de  R$ 3 bilhões de receita na economia do estado.

Em ocupação hoteleira, algumas capitais, como Salvador, Recife e João Pessoa, alcançaram o número de 95% dos leitos ocupados durante os dias de folia. Segundo o MTur, a maioria dos demais destinos do Nordeste obteve uma média de 90% de ocupação hoteleira. Destinos como São Paulo, Belo Horizonte e Distrito Federal também foram importantes beneficiados com a chegada de foliões para os dias de Carnaval.

O que tínhamos, quando se aproximavam os dias da festa de Momo, era a estimativa de receita de R$ 5,8 bilhões para o país, em toda cadeia produtiva, durante o período, o que correspondia ao pior desempenho dos últimos três anos.

Somadas as receitas dos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, temos R$ 5,7 bilhões para a economia. Se acrescentamos a receita do Carnaval obtida no Distrito Federal, R$ 500 milhões, totalizamos R$ 6,2 bilhões, 7% maior do que o valor estimado e ainda sem o acréscimo da receita dos demais destinos do país.

O Turismo se mostra cada vez mais resiliente e, em tempos difíceis (ainda que de festa), tem sido aporte indispensável para a economia nacional. O Carnaval passou e os números não são extraordinários, mas toda oportunidade aproveitada é para se comemorar. E relembrar a importância do setor também nunca é demais. Seguimos acompanhando os dados do nosso Turismo.

O brasileiro quer viajar, sim!

Enquanto a estimativa, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), de receita do turismo para o Carnaval é a pior dos últimos três anos, uma boa notícia: a intenção de viagem do brasileiro para os próximos meses cresceu.  De acordo com a primeira edição de 2017 da Sondagem do Consumidor em Intenção de Viagem,  a vontade do brasileiro em viajar nos próximos 6 meses aumentou de 19,1% para 22,7%. Os dados são do Mtur e da FGV e foram coletados levando em consideração o período de fevereiro a junho e o crescimento é referente ao mesmo período em 2016.

Durante esses meses, estão três grandes feriados (21 de abril, 1 de maio e 15 de junho) e a expectativa é que essas folgas gerem 4,8 milhões de viagens e movimentação de R$ 9,7 bilhões.

É um número que nos deixa mais otimistas em relação à receita do turismo e o que ele revela é que, mesmo diante do momento econômico fragilizado, viajar continua nos planos da família brasileira, porém com algumas adequações: de acordo com a pesquisa, o número de turistas em potencial irá optar por viajar de ônibus, opção que apresentou crescimento de 11,9% para 18,7%, em relação a 2016. A intenção de trocar a hospedagem paga por casas de parentes ou amigos também subiu de 36,3% em 2016 para 40,5% nesse ano.

São ajustes que a família brasileira está fazendo para não deixar de viajar nos próximos feriados por motivos de crise econômica. Viajar de avião continua sendo a opção mais almejada (é a escolha de 50,8% dos turistas em potencial) e os hotéis e pousadas ainda lideram a escolha na hospedagem (com 45,3% de intenção).

Para o Nordeste do país

A região Nordeste permanece sendo a escolha favorita dos brasileiros. Entre os que querem viajar, 79,9% preferem destinos nacionais e, desses, 48% pretendem visitar a região.

Dá pra perceber que viajar segue sendo uma opção de lazer procurada pelo brasileiro, que começou recentemente a enxergar o turismo como uma das prioridades. Por atingir todas as faixas de renda, sondagem de intenção de viagem afirma ainda mais a força do setor e a capacidade do turismo em atravessar períodos tenebrosos. Seguimos acompanhando.

A “grande muralha” do Ceará

chapada_do_araripe_01No meio do território que separa o estado do Ceará de Pernambuco e Piauí, ergue-se uma imponente muralha coberta de vegetação abundante e que é cenário de paisagens exuberantes da Região do Cariri: a Chapada do Araripe. Reserva ecológica e que abriga fontes naturais e grutas, o local confere à região Nordeste uma das mais belas vistas e um dos destinos mais valiosos de vínculo com a história natural  e de contato com a natureza.

Por abrigar uma floresta, datada de 120 milhões de anos, com grande diversidade de fauna e flora (algumas espécies, inclusive, são específicas da região) é um destino comumente procurado por mochileiros e adeptos do ecoturismo. 

O lugar também é conhecido como o berço da paleontologia nacional e, devido a constantes descobertas de fósseis, recebe diversos visitantes com objetivos científicos. A última descoberta, publicada esta semana em periódico internacional, foi de uma nova espécie de Pterossauro, batizada de Aymberedactylus cearenses. Foi também na Chapada do Araripe que foi encontrada, em fóssil, o que se acredita ser a primeira flor do planeta.

Turismo da região em expansão

O fato de ser o mais importante sítio arqueológico do País rende e pode desenvolver ainda mais o turismo de eventos na Região do Cariri, quando considerada, estrategicamente, a promoção do próprio destino como um diferencial para determinadas sociedades científicas.

Em volta da Chapada o desenvolvimento do turismo se dá em cidades pequenas em território, mas largas em história: Juazeiro do Norte (que recebe aproximadamente 2,5 milhões de turistas romeiros por ano); Crato (cuja parte da Floresta Nacional do Araripe é bastante procurada para prática de esportes radicais) e Barbalha (município onde, anualmente, milhares de devotos de Santo Antônio e mulheres solteiras se encontram para a ‘Festa do Pau de Santo Antônio’). Veja os vídeos sobre a Festa das Solteiras aqui.

Dotada de riquezas culturais, naturais e históricas, está mais do que na hora da região do Cariri, conhecida internacionalmente pelos seus artefatos arqueológicos, ser reconhecida nacionalmente como um destino valioso para o turismo e uma joia nacional.

E as viagens nos próximos meses

travelaccidentA Sondagem do Consumidor realizada em maio de 2016 pelo MTUR sobre a intenção dos brasileiros em viajar nos próximos 6 meses trazem algumas novidades que merecem uma reflexão. Vou pontuar algumas delas para a evolução de janeiro a maio e adoraria contar com a avaliação dos colegas do mercado e dos estados.

  • a intenção positiva de viajar não mudou nos primeiros 5 meses do ano, segue em torno de 19%, embora seja menor que a média do ano de 2015, que foi em torno de 25%
  • as viagens domésticas e internacionais também não mudaram, cerca de 80% prefere ficar no Brasil e 20% ir ao exterior, com diferenças entre os mercados emissores. Por exemplo, os pesquisados em Porto Alegre mostram 51% de intenção de viagem ao exterior; e os pesquisados em Recife mostram 93% e em Belo Horizonte 89% de intenção de viagem nacional
  • o nordeste (35%) e o sudeste (35,4%) são as regiões preferidas por aqueles que desejam viajar no Brasil; um ponto de atenção, já que em janeiro o nordeste representava quase a metade das intenções dos pesquisados
  • aumenta um pouco a intenção de viajar de avião e de se hospedar em hotéis, caindo a hospedagem em casa de amigos e parentes
  • cai a intenção de viajar dentro do estado (era 34% em janeiro e é de 21% em maio) de moradia e cresce a de viajar para fora do estado (era 66% em janeiro e é de 78% em maio)

Esses dados, que ainda podem ser aprofundados merecem uma reflexão sobre a influência da situação econômica sobre as decisões de viagens, e ao mesmo tempo, das mudanças de comportamento dos consumidores de viagens.

NE Week

As rodadas pelo nordeste para a preparação do Turismo Week Nordeste estão mobilizando os empresários e as secretarias de turismo em torno da formatação de produtos e promoções.

As novas oportunidades em torno do projeto que ocorre em parceria com a Braztoa à partir de 6 de agosto estão se mostrando mais do que a união da região nordeste em torno da promoção nacional. O que estamos observando também são a formatação de produtos novos, combinados, condições especiais em determinados períodos e uma grande ação de imagem da região no território nacional.

Por outro lado, os operadores Braztoa, em outras edições do Turismo Week voltados à promoção internacional, terão oportunidade de gerar novos relacionamentos comerciais no nordeste, além de conhecer uma maior diversidade de produtos segmentados e oferecer condições diferenciadas para os agentes de viagens.

Também estamos entusiasmados em conversar com o turista potencial ao nordeste. As ações de mídia online e offline, além das ações de marketing digital que a CTI irá iniciar irão formar uma plataforma guarda-chuva para ações contínuas de marketing do nordeste.

Turismo Week Nordeste

Em parceria com a Braztoa, a CTI Nordeste lançou uma promoção inédita para atrair brasileiros para a região nordeste do Brasil. Por que isso é inédito e importante ?

1. Reúne os estados do nordeste em torno de um projeto conjunto para promoção nacional em torno da identidade regional e com destaque para produtos e roteiros diferenciados em cada destino;

2. Vai permitir aos estados apresentarem novos produtos e agregar valor aos pacotes ou roteiros já existentes, ampliando a base de sua oferta e fazendo uma promoção de imagem mais diversificada;

3. Será uma ação que envolverá os destinos e seus parceiros privados, os operadores, os agentes de viagens e o consumidor final; usando publicidade e ações de marketing digital como suporte de vendas com apoio do site do programa;

4. É uma nova experiência de promoção para o nordeste e para a Braztoa nas edições anteriores, usando novas ferramentas e tratando a região que é mais procurada pelos brasileiros uma opção real de viagens no segundo semestre de 2015; e

5. Aproveita o cenário cambial e vence as dificuldades iniciais das novas gestões estaduais, acreditando que em momentos difíceis, as lideranças podem e conseguem gerar oportunidades e negócios.