Mobile: você tem 3 segundos

Temos falado bastante sobre a importância e o crescimento do uso dos dispositivos móveis para o turismo. É claro que conteúdo, por exemplo, e a geolocalização são alguns dos aspectos a levar em conta. Mas além disso, outras questões são também críticas para o sucesso da experiência que o usuário terá ao acessar seu site pelo celular.

Rapidez. As pessoas querem ter acesso fácil e resultado rápido, senão elas vão embora atrás do concorrente. A boa novidade, que foi lançada ano passado mas que foi recentemente atualizada pelo @Google é a ferramenta que testa a abertura de seu site pelo celular. Foi feita uma análise de 11 milhões de publicidades em landing pages de 213 países, e qual não a surpresa, a média de abertura é de 15 segundos, lento demais segundo o Google. Cerca de 53% das visitas em mobile deixam a página se demorar mais de 3 segundos para abri-la.

Muitos elementos, imagens e outras funcionalidades deixam muito para download, e aqui, para conquistar o cliente menos é mais. Veja abaixo os percentuais de perda de acordo com o tempo de abertura dos sites no mobile:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se você fizer o teste gratuitamente de seu site poderá obter muitas informações e além disso dicas de como otimizar o tempo de abertura, como por exemplo comprimir fotos ou modificar códigos.

Vale a pena testar e ver como está seu desempenho, lembrando que cada vez mais o uso do telefone celular é cada vez maior na indústria de eventos. Destaque: à partir de julho de 2018 a rapidez será um fator de ranqueamento para buscas de mobile! Você pode encontrar mais informações no Think with Google.

Veja ainda: 5 coisas que o celular de quem viaja deve ter 

SalvarSalvar

SalvarSalvar

SalvarSalvar

SalvarSalvar

SalvarSalvar

SalvarSalvar

A espera de um Carnaval

  1. A menos de duas semanas do Carnaval, as principais cidades que investem no evento se preparam para receber os turistas estrangeiros e locais para a folia e esperam uma movimentação da economia.

Sendo no início do ano, o Carnaval possui um desempenho importante no nosso turismo: feriado nacional, vários dias de folga e despedida do verão. Além de tudo, há a identidade de festa, o que torna o evento ainda mais convidativo. Para o setor, é uma oportunidade imperdível.

Já na expectativa de movimentar a economia, alguns destinos já iniciaram as prévias carnavalescas com blocos e dias de festa. A maioria tem previsão melhor de receita da época para 2018 em relação ao ano passado.

Belo Horizonte, por exemplo tem expectativas altas para o Carnaval deste ano: 3,6 milhões de foliões, 20% de aumento da movimentação em bares e restaurantes e R$ 530 milhões de receita, 30% a mais em relação a 2017, segundo o governo local. A cidade dobrou o valor dos investimentos para o período, chegando em R$ 20 milhões.

Já Salvador, cidade conhecida no mundo inteiro pelo seu Carnaval, estima que, dentre os milhões de foliões, 700 mil sejam turistas nacionais e 70 mil estrangeiros. A capital da Bahia espera uma movimentação econômica de R$ 1,7 bilhão para os dias de festa é uma ocupação hoteleira 25% maior do que a do ano anterior, na mesma época.

O Rio de Janeiro, que possui mais de 460 blocos autorizados que desfilarão pela cidade, espera atingir 85% de ocupação hoteleira, superando os 78% do ano passado. A previsão é que o Carnaval do Rio atraia cerca de 6 milhões de foliões, dos quais 1,5 milhão são turistas. São esperados R$ 3,5 bilhões de movimentação econômica para os dias de festa na capital carioca.

Já em São Paulo, o Carnaval deve movimentar R$ 464 milhões na economia local e a hotelaria aguarda ocupação de 90% no litoral da cidade.

O estado de Pernambuco, onde as festas de Carnaval se concentram principalmente em Recife e Olinda, são aguardados 1,7 milhão de turistas e receita de R$ 1,2 bilhão no período que antecede e nos dias de folia.

Após um ano de crise, em que a época não resultou no rendimento esperado em diversos destinos e quando cidades tiveram que cancelar a programação de Carnaval, a folia em 2018 chega no país carregada de otimismo em relação ao setor. Para a economia brasileira, a expectativa é que o período carnavalesco, neste ano, injete mais de R$ 11 bilhões na economia. É aguardar para ver. Seguimos acompanhando.

*Com informações de assessorias de imprensa dos governos locais.

E para 2018 ?

O ano de 2018 começa a todo vapor, seguindo o ritmo do final do ano que acaba. E o que nos reserva o cenário geral do Brasil para 2018?

Temos os dados de projeção econômica divulgados ontem (08/01/2018) pelo Banco Central que colocam a inflação a 3,95% e o crescimento do PIB para 2,69%; já a taxa básica de juros deve ficar em torno de 6,75%. O dado que também nos interessa muito, o câmbio, está projetado para ter uma média de R$3,34.

São ainda projeções que correm num cenário político muito instável, e sobretudo em ano de eleições para Presidente, Governadores e o legislativo. Normalmente são períodos que mexem com as políticas públicas porque ocorrem muitas mudanças nas lideranças federais e estaduais das pastas de turismo, além de balançar internacionalmente a imagem do Brasil no exterior.

Vale a pena o setor privado organizado não somente acompanhar os acontecimentos econômicos, mas pensar em suas sugestões e proposições para as candidaturas que trazem impactos diretos para nossos negócios e a gestão do turismo. A média cambial projetada sugere um maior equilíbrio entre as viagens domésticas e internacionais como ocorreu em 2017, mas pode trazer mais cautela dos consumidores devido à incertezas políticas e econômicas do cenário político eleitoral. É ficar de olho e trocar idéias.

Vídeos imersivos: grande tendência digital

Visit Philadelphia

Os serviços de assessoria e consultoria para o Turismo têm mudado expressivamente ao longo dos anos e as formas de tornar destinos atrativos e alcançar turistas também têm acompanhado essas transformações.

Há, cada vez mais, uma busca pela aproximação na comunicação com os viajantes e os recursos online são a principal ferramenta para motivar pessoas a viajar.

Como consultora há mais de 15 anos no mercado, entendo que. assim como o Turismo, nós que fazemos o setor também não podemos parar. Na busca por novos aprendizados, encontrei no site da Econsultancy (plataforma de pesquisa, aprimoramento e treinamento em Marketing Digital) uma tendência que tem ganhado força no Turismo, no mundo inteiro: o vídeo imersivo.

O que são vídeos imersivos? São os vídeos de 360 ​​graus, apresentados em 2015 pelo Facebook e pelo YouTube e já experimentado por muitos destinos turísticos. Os benefícios são visíveis: se bem feito, o vídeo de 360 ​​graus permite que os espectadores “mergulhem” em um destino, bem como atividades ou eventos específicos, gerando um engajamento muito maior do que o vídeo padrão.

Alguns dos melhores exemplos de marcas de Turismo que usaram a ferramenta:

Excursão virtual da Filadélfia

Visit Philadelphia permite aos espectadores saltar para as vistas e sons da Filadélfia com uma série de vídeos imersivos dos pontos mais reconhecidos da cidade.

Os espectadores podem andar de skate ao longo da Ponte Benjamin Franklin, olhar ao redor de Elfreth’s Alley e experimentar o que é estar no meio da Washington Square. Com um formato de tela cheia, ele oferece uma ótima maneira de ter um vislumbre do que é realmente estar lá.

VisitLEX Horses

Lexington em Kentucky é conhecida como ‘país do cavalo’. O conselho de turismo da cidade, VisitLex, escolheu aprimorar esse atrativo nicho com um vídeo de 360 ​​graus, Horses.

O vídeo conduz os espectadores ao mundo dos cavalos, permitindo que eles tenham uma visão 360 ​​graus de um dia de corrida, a preparação dos animais e os campos em que eles vagam. Ao se concentrar nisso e não na localização geral, o VisitLex pode segmenta o alvo, atingindo um público muito mais específico.

https://www.youtube.com/watch?v=4bx-RXegHus

British Columbia: Whistler Within

A Columbia Britânica, província canadense, usa muita ação para no roteiro do seu vídeo de 360 ​​graus, Winter Within, mostrando aos espectadores exatamente como é esquiar na área. De fato, ao permitir que os espectadores naveguem onde quer que escolham, acaba oferecendo uma visão do que os próprios esquiadores desfrutam.

https://www.youtube.com/watch?v=VVRAB4eoPbk

Os vídeos tour de 360 ​​graus pode servir para um propósito funcional, de inserir o futuro visitante no destino e fazê-lo conhecer a paisagem, a fim de torná-la ainda mais atrativa. Essa tecnologia, quando aplicada aos vídeos de aventura, transmite uma emoção diferente da simples observação, passando um pouco da adrenalina ao turista. Em ambos os casos, os vídeos 360º são uma tendência de marketing de destinos para os próximos anos.

Em breve trarei mais tendências digitais para a indústria de viagens e Turismo. Continuamos atentos ao setor.

 

369 milhões de turistas pelo mundo

A UNWTO (Organização Mundial do Turismo) divulgou recentemente o World Tourism Barometer com algumas informações e dados do turismo no mundo referentes ao primeiro quadrimestre de 2017.

De acordo com o boletim, de janeiro a abril deste ano, 369 milhões de turistas internacionais desembarcaram em destinos do mundo inteiro, 6% a mais se comparado o mesmo período em 2016. Na América do Sul, a porcentagem de comparação do período está um pouco acima da média mundial, em 7%. No entanto, neste ano, sobe para 16% de alta no número de desembarques internacionais se compararmos apenas o mês e abril.

É importante lembrar que o período de janeiro a abril geralmente representa cerca de 28% do total anual e abrange a temporada de inverno do Hemisfério Norte e a temporada de verão do Hemisfério Sul, bem como o Ano Novo chinês e feriados de Páscoa.

Para a própria UNWTO os resultados dos números de desembarques de turistas internacionais no mundo são reflexo de um turismo ‘’forte” nos principais destinos e de uma ”recuperação constante” em destinos que passaram por eventos negativos em 2016.

O aumento de 21 milhões de turistas nos primeiros 4 meses de 2017 podem ser fruto de um Turismo que se consolida cada vez mais e cresce em confiabilidade. Aqui ou lá fora, continuamos acompanhando o Turismo de perto.

SalvarSalvar

6 destinos do Nordeste para visitar no inverno

Gravatá, em Pernambuco, é uma das cidades do Circuito do Frio do estado. (Foto: Paulo Lins via Flickr)

Há quem diga que no Brasil não há inverno ou que a temporada só chega no Sul… Entretanto, em todas as regiões do país, encontramos destinos maravilhosos para desfrutar a estação de temperaturas amenas e clima frio.

Com a chegada da estação, há destaque a diversos destinos brasileiros em que o inverno é a temporada em evidência. E, para não deixar dúvidas de que há sim inverno por aqui, começaremos com o Nordeste. Confira a lista:

Guaramiranga, conhecida como Suíça do Ceará. (Foto: Divulgação)

Guaramiranga (Ceará) – Localizada na Serra de Baturité, região serrana do estado, a 800 metros acima do nível do mar, a cidade é conhecida como a Suíça do Ceará. Bem diferente do resto do estado, sua temperatura no inverno pode chegar a 12°C.

Garanhuns (Pernambuco) – A 230 km de Recife e a 842 metros de altitude, a cidade tem no inverno seu foco de desenvolvimento do Turismo. Com temperatura média em torno dos 16°C, a cidade organiza anualmente o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), com shows gratuitos, exposição do artesanato local e gastronomia. Alguns pontos do município, como o Monte Magano, ultrapassam os mil metros de altitude.

Piatã (Bahia) – É a cidade com maior altitude de todo o Nordeste: 1265m acima do nível do mar. Localizada na chapada diamantina, possui programações juninas e gastronomia típica de climas frios, inclusive o café plantado e colhido no município. Nas noites mais frias do inverno, os termômetros chegam a marcar 4°C e a temperatura nunca ultrapassa os 20°C no ano.

Martins (Rio Grande do Norte) – A cidade, conhecida como a Campos do Jordão do Rio Grande do Norte e como ‘’princesa serrana’’, apresenta um agradável clima de montanha. A mais de 700 metros de altitude, Martins apresenta, no inverno, temperaturas em torno dos 15°C. Além de ter como pontos de visita mirantes e construções históricas, durante a estação mais fria do ano, a cidade organiza anualmente o Festival Gastronômico e Cultural de Martins.

 

Areia, município declarado Patrimônio Cultural Nacional. (Foto: Wikimedia Commons)

Gravatá (Pernambuco) – Em pleno agreste pernambucano, no Planalto da Borborema, a cidade fica a 447 metros de altitude e tem um dos climas mais frios da região, principalmente no inverno. Gravatá faz parte do Circuito do Frio de Pernambuco, assim como a cidade de Garanhuns (e juntamente com a cidade de Triunfo).

 

Areia (Paraíba) – Com altitude de mais de 600 metros, Areia foi declarada Patrimônio Cultural Nacional por seus conjuntos de construções arquitetônicas históricas, como o Teatro Minerva, de 1859. Apresenta um clima ameno durante todo o ano e, durante o inverno, as temperaturas giram em torno dos 12°C, quando a cidade costuma ficar coberta por neblina.

PROCURAM-SE LÍDERES!

Ao ler as reflexões pertinentes a respeito das associações dos colegas Artur Luis Andrade e Luis Vabbo nos textos De quem é uma associação? e Associação não pode ter dono… e a ponte criada no assunto com o setor e o período que o Turismo atravessa, trago em contribuição à discussão outro aspecto da perspectiva: a importância da liderança. Cito alguns pontos principais da minha reflexão:

Proatividade. É preciso uma atuação constante da liderança de uma entidade de classe na indústria. Antecipar-se nas ações e prever necessidades é uma qualidade valiosa e essencial para uma liderança, principalmente se um dos seus objetivos mais proeminentes for defender os interesses comuns. Uma atuação cautelosa, minuciosa e ininterrupta de líderes é que fazem da entidade uma ferramenta útil. Caso contrário, como coloca Artur Andrade, a associação só servirá de enfeite. Não há defesa de interesses sem trabalho diligente!

O que nos traz a outro ponto essencial do debate: a atenção aos acontecimentos do setor de dentro ou fora da zona de atuação e posicionamento. Decisões ou eventualidades que influenciam em maior ou menor grau o campo compreendido pela entidade devem estar sempre em pauta de dirigentes associativos. E mais: é necessário o desenvolvimento de uma postura em relação ao acontecimento. Temos como exemplo a saída dos EUA do acordo de Paris, evento que impacta diretamente o nosso setor. Qual o posicionamento do Turismo nessa questão? Gerar uma colocação, nesse caso, demonstra comprometimento e norteia ações futuras do setor.

A liderança de uma associação está intimamente relacionada à questão da representatividade. Entre diversos interesses, diversas áreas de atuação e segmentação de propósitos, a liderança de uma entidade de classe precisa encontrar  equilíbrio da representatividade (que pode ser descrito -e sentido- de forma prática como unidade). À vista disso, a influência estabelecida pela liderança é essencial. Uma associação existe para que  necessidades sejam atendidas, haja aperfeiçoamento de práticas e técnicas, enfrentar corrupção, viabilizar soluções, entre tantas outras atribuições. E para que em todos esses tópicos a atuação seja efetiva e obtenha êxito, tornar a classe parte dos processos para que a mesma se perceba representada é condição vital.

Se pararmos para pensar nos pontos supracitados, será que encontramos, em número razoável, lideranças que preencham os aspectos essenciais? Certamente, encontremos alguns, mas poucos comprometidos. O desenvolvimento de líderes na indústria de turismo do Brasil é um dos aspectos fundamentais para estarmos sempre perto do que acontece e cobrar o que não acontece. Precisamos, com urgência, do surgimento de mais líderes que contribuam com o fortalecimento do turismo, sem que este dependa exclusivamente do setor público. Procuram-se por mais líderes!

Apresentando: Neuromarketing no Turismo

Já há algum tempo, o Neuromarketing, ciência que estuda, através de neurotecnologia e análise de estímulos cerebrais, o comportamento de consumidores, vem ganhando espaço como o campo de pesquisa recente que analisa hábitos de consumo, tornando-se parte atuante da inteligência de mercado. Pesquisas de comportamento do consumidor são extremamente relevantes para a condução de métodos de promoção, vendas e atendimento em qualquer tipo de mercado e com o Turismo não é diferente.

Como a personalização de serviços é uma das fortes tendências do Turismo no mundo, o Neuromarketing torna-se uma peça chave para o setor, já que seu objetivo é emitir a mensagem de forma individualizada, identificando desejos e motivações dos consumidores. A estratégia é ir além da previsibilidade e fazer mais do que simplesmente oferecer um destino: é apresentar ao consumidor uma alternativa atraente para ele, especificamente.

Para Turismo, esses estudos são feitos analisando comportamentos conscientes e subconscientes, como por exemplo: emoções, sensação de segurança, memórias afetivas e preferências artísticas e gastronômicas.

Tendo um estudo direcionado, supõe-se que a probabilidade de êxito seja maior. O Neuromarketing pode ser um elemento cada vez mais presente nas ações do Turismo, na busca por compreender e satisfazer as necessidades e expectativas dos turistas. Buscar inovações é sempre necessário, principalmente numa indústria que está em constante transformação. Seguimos acompanhando.   

O Turismo na contramão

Conforme sabemos, em informações divulgadas pelo MTur do Boletim de Desempenho Econômico do Turismo, levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a respeito do andamento da indústria no País, temos que: o faturamento do setor superou, no último trimestre de 2016, em 37% as estimativas projetadas; o nível de emprego observado nos últimos 3 meses superou em 38% as projeções; o percentual de faturamento das empresas previsto para ser usado como investimento no primeiro trimestre de 2017 supera 11% para 67% dos entrevistados.

São dados que nos confirmam a resistência e a solidez do setor e mais: a confiabilidade de desempenho das empresas que operam no ramo. Vamos às explicações.

2016 se mostrou um ano de queda nas expectativas para diversas áreas de movimentação econômica. Obviamente, para o Turismo também não foi um ano fácil. No entanto, mesmo em meio à oscilação financeira sem fim em todo o país e enquanto as esferas econômicas torciam por um fôlego no último trimestre, o Turismo caminhou na contramão e superou estimativas. O que não ocorreu com o e-commerce ou com o varejo, por exemplo, quando a expectativa de retorno é mais aguardada nos últimos três meses do ano.

O emprego formal fechou dezembro com variação negativa no País, de acordo com divulgação do Ministério do Trabalho. Nas áreas analisadas, as mais afetada com queda de empregos formais são Agricultura, Construção Civil e Indústria de Transformação. Ao todo, o Brasil perdeu 1,3 milhão de vagas de emprego em 2016. Enquanto isso, no Turismo, temos o dado de superação das projeções no nível de emprego no setor.

O quadro de instabilidade política e econômica fez com que grandes empresas recuassem e repensassem os investimentos feitos no Brasil, o que acaba impactando o cálculo do PIB. De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados neste mês, o percentual de expectativa de novos investimentos de grandes indústrias em 2017 por aqui foi o mais baixo desde o ano de 2010. Nadando contra a maré, temos o Turismo, que tem se mostrado um setor confiável para investimentos, com estimativas superadas para as empresas que operam e contribuem com a indústria.

O Turismo tem sido ponto de apoio para a economia do país e tem caminhado firme mesmo em um tempo de instabilidade. Há altas expectativas para o ano de 2017, para todos os setores de atividades econômicas e a gente espera que todas sejam superadas. Enquanto isso, continuamos acompanhando (e contribuindo com) o desenvolvimento do setor.

Sobre APAVT, em Aveiro

acao-promove-pernambuco-em-congresso-apavt
(Foto: Panrotas)

Estive, durante alguns dias da semana que passou, presente no 42º Congresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Aveiro, Portugal, evento onde foi realizada ação para promoção do turismo no Brasil aos portugueses. A ação em Portugal foi a primeira iniciativa no mercado estrangeiro da nova parceria entre a consultora Pires e Associados com a Panrotas para promoção de destinos e inteligência comercial internacional.

Durante atividades do evento, foi realizada a divulgação de destinos brasileiros, com apresentação das cincos regiões do Brasil, através da distribuição de impresso promocional a mais de 500 participantes do congresso, entre empresários do ramo, gestores de agências, representantes de organizações e profissionais dos vários segmentos do Turismo.

Portugal e Brasil

Portugal, em 2015, foi um dos 10 principais emissores para o Brasil: recebemos mais de 162 mil portugueses no referido ano. Na malha aérea, há 11 vôos diretos de variados destinos brasileiros para Lisboa e dois para a cidade de Porto, operados pelas companhias TAP e Azul.

A recíproca é também verdadeira: o Brasil tem sido um importante emissor de turistas internacionais para o país lusitano, chegando a ocupar o 3º lugar em número de turistas em maio de 2015. Até aqui, o número de brasileiros em Portugal tem apresentado crescimentos expressivos que resultam em movimentação na economia e geração de receita.

Por estes motivos, promover o estreitamento dessa relação é uma importante fração da estratégia de fomento de turismo para o nosso país. Além de manter o relacionamento no mercado português, reitera-se o convite aos lusitanos para que visitem o Brasil. O material da ação também está disponível em versão online e as publicações serão distribuídas pelas companhias aéreas TAP, Azul, além de operadoras de turismo e a própria APAVT.