a comilança em noronha

Que Noronha seja um desbunde para os olhos, isso é fato amplamente conhecido.

Mas tivemos a deliciosa surpresa de encontrar uma ilha em que a comida também aguçou nosso paladar.

A primeira dica, de longe é o Cacimba do Padre. Voltamos algumas vezes, por isso podemos recomendar o polvo, a moqueca de lagosta e os demais pratos de peixe. Todos com tempero feito na medida e fartos – boas lembranças do ceviche de entrada também. Talvez tenhamos dado sorte, mas tudo que comemos foi incrível.

O Bar do Meio nos fez um arroz de polvo incrivelmente macio, bem temperado, leve, fresco… hummmmm! Fora que ali se tem uma das melhores vistas para o por do sol da ilha.

O Mergulhão, no Porto, nos encantou com seu sashimi de Albacora. Como o restaurante fica no alto e as águas do Porto são Esmeralda claro, é uma experiência soberba ter aquela vista à frente dos olhos e aqueles sabores todos na boca, tudo ao mesmo tempo.

Também fomos conferir o famoso restaurante da Pousada Zé Maria. Muitos nos deram a dica de não optar pelo festival pois o custo beneficio deixava a desejar. Então pedimos apenas dois pratos mesmo e estavam corretos, gostosos, mas nada exuberante como no Cacimba.

Nossa última empreitada gastronômica foi no restaurante da pousada Teju-Açu, onde tivemos o mesmo resultado da Zé Maria: comida boa, mas nada que tenha saltado aos paladares.

Voltaremos em breve, Noronha! Ainda faltou metade do cardápio do Cacimba, só isso já um ótimo motivo não? 🙂

Cederberg: a magia de visitar nossos antepassados

Depois de mais de 30 viagens a África do Sul, pensei não ter mais nada a descobrir neste lindo e fascinante país. Ledo engano…pela primeira vez viajando com toda a minha equipe, fomos visitar a região em que viveram os Khoisan, ou ainda os Khoi Khoi e os San: nossos antepassado, os homens das cavernas.

A viagem foi mágica! Era como se eu os avistasse ali. A região está intocada. As cavernas com suas pinturas rupestres estão lá. As chamas de suas fogueiras ainda escurecem a cobertura de suas casas rochosas. E a energia é fascinante. Eu, que adoro meditação, tive experiências únicas, entrando em contato com o silêncio naquela região.

A paisagem é linda. Formações rochosas surpreendentes, que se agrupam em verdadeiras esculturas. Me lembraram os icebergs da Antártica.

O lugar que mais me fascinou, porque Cederberg é enorme, foi o Kagga Kamma Nature Reserve. Ali você realmente sente a energia dos antepassados, como se estivessem presentes. E ainda com direito a safáris para avistar animais que se encontram na região, em sua maioria antílopes, e uma observação das estrelas longe de qualquer luminosidade humana.

E para melhorar nosso roteiro, encontramos pelo caminho deliciosas vinícolas, como a Waverley Hills, totalmente orgânica, com vários vinhos premiados e um Shiraz (CW Reserve Shiraz) de querer levar caixas para casa.

Para chegar, voe até Cape Town. Depois pegue um transfer até Kagga Kamma Game Reserve. São 4 horas de carro. Com parada optativa – mas que eu considero obrigatória –  na vinícola. Os sul-africanos fazem self drive, mas eu não me arriscaria, pois há longas estradas por regiões inóspitas.

Finalmente, cuba

Antes de contar sobre as belezas e delícias que vi e provei na ilha de Fidel, tenho uma breve e marcante história da minha relação com esse país.

Tentei diversas vezes, durante vários anos, aterrisar em Havana. Fiz planos com amigos, roteiros pra ir sozinha, cotei com agências, fiquei de olho em promoções de passagem, comprei 3 guias de viagem de Cuba. Entretanto, por alguma razão, na hora “h” não se concretizava minha ida. 

Mas como diz o ditado, há males que vem para bem. A frustração de tentar tanto ir pra Cuba e não conseguir, me fez conhecer o prazer de curtir um lugar antes mesmo de embarcar, ao devorar guias de viagem desse destino.

Foi com um guia de viagem de Cuba, que comecei minha coleção de publicações sobre lugares do mundo. Coleciono guias dos lugares que já fui (não me desfaço deles, um certo apego) e dos que quero ir. Começo minha exploração lendo as dicas, vendo imagens, descobrindo um pouco a história do local, da cultura, do povo. Obrigada por isso, Cubita!

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Agora vamos a viagem. Tati ia zarpar para África do Sul a trabalho e, no mesmo período, iria acontecer um retiro da meditação que nós praticamos, em Cuba. Além disso, ela já conhecia a ilha, então achei que existiam coincidências mais que suficientes para que eu fizesse minhas malas.

Cuba tem muitos tópicos interessantes que merecem ser contados aqui. Mas ao invés de um longo post com tudo, vou falar primeiro somente das minhas impressões e depois faço outro post com as dicas práticas completas (onde ir, quando, endereços etc).

O óbvio: Cuba parou no tempo. A decadência está presente em quase tudo; nas casas, nos prédios públicos, nos móveis, nas lojas, padarias, mercados, nos veículos (não só os famosos carros, como nos ônibus, vans, caminhões e motos), nas escolas, nos banheiros dos museus. Os restaurantes são um pouco mais ajeitados. Os hotéis, por serem frequentados somente por turistas, fogem à regra. Em particular, o Hotel Nacional e o Habana Livre, que são orgulho nacional, ícones dos tempos áureos de Cuba. Os dois merecem uma visita, pois tem importante papel na historia da ilha e conservam a arquitetura e decoração da época da revolução. No Nacional, não faltam fotos de Fidel, além do jardim com belíssima vista pro mar.

O povo cubano é formidável. Simpáticos, acolhedores, sempre com um sorriso no rosto, tão hospitaleiros quanto nós brasileiros – ou mais. Claro que eles precisam muito do dinheiro que nós turistas levamos pra gastar na ilha, mas minha sensação foi de que apesar disso – ou, de que antes disso – eles realmente são um povo de bem com a vida e querem de verdade que a gente se encante com as maravilhas de Cuba.

Presenciar a coexistência harmoniosa da deterioração explícita de Havana com a receptividade, resiliência e alegria autêntica dos locais, foi uma aula de humildade. Voltei pra casa com imenso respeito pelos cubanos e com o desejo de rever Cuba muito em breve.

Flores, flores e mais flores. . .

    

Eu sou louca por plantas. E desta vez que estive na Espanha, fui presenteada com uma florada selvagem de encantar a alma. Flores lindas, de cores variadas, de formas diferentes, uma paisagem de sonhos. 

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Isso aconteceu numa montanha que fica a quase duas horas de carro de Barcelona. Esse lugar especial se chama Mont-Ral.

    

E essa experiência de floradas nas montanhas me lembrou minha infância. Meu pai é suíço, veio ao Brasil quando tinha 13 anos. E na minha infância ele me contava histórias das montanhas suíças. De uma cabra que caminhava pelos vastos verdes das montanhas, tomava água cristalina de riachos, por meio a lindas flores. Essas histórias eram as minhas prediletas e eu ficava imaginando a paisagem.

 

Depois tive a oportunidade de ir a Suíça e presenciar a beleza das montanhas. Mas fazia anos que não ia pras montanhas no verão ou primavera e me deliciei ao ser surpreendida com a estação de flores das montanhas catalãs. A paisagem é diferente da Suíça, mais árida, menos verde, mas o colorido é de tirar o fôlego.

 

Então, desta vez queria fazer uma homenagem às flores e à minha paixão pelas plantas e compartilhar um pouco a beleza das flores selvagens das montanhas catalãs.

 

 

Os tesouros escondidos de São Paulo

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Fazer turismo significa também descobrir a sua própria cidade. Hoje vivi um dos dias mais especiais da minha vida. Como parte das ativações que estamos desenvolvendo em homenagem ao centenário do grande líder sulafricano Nelson Mandela, fomos visitar e interagir com as crianças da EMEI (escola municipal) que leva o seu nome.

Fruto da pesquisa da minha mulher Julia, descobrimos que uma escola municipal paulistana trocou seu nome para Nelson Mandela e hoje é referência nos processos educativos em prol dos direitos humanos e extinção do racismo.

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Toda a pesquisa que a escola fez sobre a África do Sul, Mandela e a história do país é impressionante. Há 14 anos trabalhando com a África do Sul e eu não sabia desse trabalho lindo. Eles até criaram uma música tema da escola falando de Mandela e de Liberdade. É emocionante.

Bem, hoje fomos visitar a escola e passamos o dia pintando com as crianças. Levamos o artista que pintou o mural do Mandela e todos viramos crianças juntos, numa criação artística colorida, libertária e inesquecível. Hoje minha cidade me surpreendeu. Obrigada EMEI Nelson Mandela por essa experiência. E parabéns pelo trabalho lindo que desenvolve.

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O Mundo Surreal de Noronha

Eu sempre tive o sonho de conhecer Noronha. Talvez o lugar mais lindo do Brasil. Ilha paradisíaca. Praias deslumbrantes. Água transparente, que amo. Fundo do mar exuberante. Golfinhos, tartarugas etc. E esse desejo começou a se concretizar no início do ano, quanto Julia e eu estávamos em Santo André, na Bahia, e ela encontrou passagens em promoção. As opções eram quatro ou nove dias…optamos pelos nove dias…

 

E o que parecia tão distante no calendário finalmente chegou e aterrissamos em Noronha. Já do avião, avistamos aquela água verde esmeralda ou azul turquesa transparente e os famosos “Dois Irmãos”, cartão postal da ilha. Agora, Noronha foi uma surpresa pra mim. Por mais que imaginasse, o que lá encontrei foi muito mais surreal do que esperava. Hoje em dia eu costumo ler pouco sobre o lugar que vou. Gosto de tomar minhas impressões de forma inesperada. Diferentemente da Julia, que se encarrega de obter todas as informações, risos… e o que me surpreendeu logo de cara é que se trata de uma ilha vulcânica. Esse tipo de paisagem eu nunca vi no Brasil. E Noronha não é muito Brasil, é esse pedaço de terra mágico perdido no oceano, que por nossa sorte faz parte da área brasileira.

 

Imediatamente ao chegar e ver as formações rochosas e aquelas pedras pretas por todas as praias, Noronha me remeteu a uma das ilhas do Havaí, que se chama Havaí. Uma ilha vulcânica onde acontece o Ironman do Havaí, muito pouco visitada por turistas e com pedras negras e águas transparentes muito semelhantes a Noronha. Outro lugar que me veio ao ver as formações rochosas foi Los Cabos. Algumas formações quase idênticas…era como se eu estivesse no Brasil, rodeada por brasileiros, mas sem estar no Brasil.

E a ilha é realmente deslumbrante. Um deslumbrante diferente do que estava na minha imaginação, mas de uma beleza sem fim. As suas 16 praias, dez do “lado de dentro” e seis do “lado de fora” como eles dizem (acho que é isso, talvez tenha me enganado um pouco nos números…) são lindíssimas, algumas entre as mais lindas que já vi na vida. Fica difícil escolher a mais bonita, se a do Sancho, a Bahia dos Porcos, Boldró, Sudeste, Atalaya…de um lado da ilha a água é esmeralda, do lado de fora, com mar mais bravo, azul turquesa.

O fundo do mar também é algo que nunca havia visto, não que seja muito especializada, mas já mergulhei muito no Brasil e na Riviera maia. Algumas piscinas naturais são verdadeiros aquários e era difícil me tirar de baixo d’água, era uma beleza colorida atrás da outra. Nadar com tartarugas (porque há tantas, que quando se avista uma, é possível ir nadando do lado e observando por meia hora), observar os golfinhos fazendo suas acrobacias livremente pelos mares da ilha, é um  deleite. E tivemos a honra de poder observá-los de uma canoa havaiana, bem de pertinho.

As opções de atividades ao ar livre são infinitas e nesses nove dias nós surfamos na praia da Conceição (com um professor local incrível e ao mesmo tempo nos deleitando com a transparência da água e a dança dos mergulhões  – pássaros -, que literalmente mergulham para pegar seus peixes); fizemos trilhas pelas encostas e piscinas naturais; snorkel; escalada num pico pra ver o pôr-do-sol; remamos; saímos de barco; e curtimos praias lindíssimas. Músculos do meu corpo que há anos não mexiam ficaram bem ativados…

Outra boa surpresa foi a culinária. Comemos muito bem e há várias boas opções. Vou deixar essa parte pra Julia contar e dar dicas, já que ela ama gastronomia…

Well… apenas um gostinho de Noronha pelos meus olhos. É um lugar mágico e surreal!

Romanas por uma noite

O ser humano tem certa obsessão pelo entendimento do passado e a imaginação sobre o futuro. E quando viajamos, existem incontáveis atrações turísticas que são uma viagem ao passado, o contemplar do que sobrou de um momento longínquo da humanidade, uma aula de historia.

Francamente, depois de muitas viagens gastando sola de sapato em ruínas e afins, devo confessar que não é mais o tipo de programa que me encanta.

Porém, quando queremos algo diferente, melhor estar com o coração aberto pra novas possibilidades. Assim foi no Aire Barcelona. Uma experiencia completamente fora do comum. Banhos termais em ruínas romanas subterrâneas originais (ou pelo menos a maioria das pedras), que se realizam à noite. Uma verdadeira viagem no tempo, em clima romântico e tonalidades surreais. Casais, amigos, homens, mulheres, idades variadas, em silhuetas pouco desvendadas pela escassa luz de velas e visibilidade embaçada pelo vapor dos diversos banhos fumegantes. Uma penumbra com clima de sonho, fantasioso. E melhor, com direito a massagem, champagne, e a melhor companhia do mundo.

Quem quiser uma experiência diferente e totalmente inusitada, super aconselhamos. E fora que, depois de horas nos mais variados banhos, saunas, hidro e tudo mais relaxante, o corpo sai de lá totalmente renovado.

 

Reservas: beaire.com

Sonho antigo

Em primeiro lugar, nossas sinceras desculpas pela longa demora. Estamos em um retiro de meditação e, além da rotina intensa de atividades, a internet é escassa e, quando tem, é lenta – esperemos que dê pra publicar os posts todos que queremos.

Vamos começar contando pra vocês sobre o nosso ultimo dia em Barcelona antes de vir pra cá. A Tati disse que contaria, mas como ela está se formando professora de meditação esse mês e a programação dos formandos é ainda mais intensa, conto eu.

Sempre gostei de comer. Quero dizer, sempre. Minha mãe conta que a salvação era ter vizinhos também com um bebê na época em que eu nasci: eu tomava as minha mamadeiras, continuava chorando e lá ia ela pedir na porta da frente pra que eu sanasse a minha fome.

Por isso adoro menus degustação, a série Chef’s Table, temperos exóticos, visitar supermercados quando viajo para outro estado, país, planeta. E pelo mesmo motivo, sempre quis comer num restaurante 3 estrelas Michelin: para entender qual o limite de prazer, harmonia, complexidade, riqueza, uma garfada pode ter.

Mas uma aventura dessas é difícil de realizar porque são necessários vários elementos juntos, simultaneamente: antecedência pra fazer uma reserva (muita, eu fiz 5 meses antes, mas alguns restaurantes podem terem ano de fila), um certo investimento (não é só a comida que entra na avaliação Michelin, mas a louça, a roupa dos garçons, as taças, e tudo isso se reflete na conta) e a melhor companhia do mundo, que também aprecie as coisas boas da vida (o mais difícil!).

Eu tive a sorte de um alinhamento cósmico e bum! Levei a Tati de supresa no Lasarte.

As fotos falam por si e para os mais curiosos também recomendo um pulo no website deles. Eu fiquei degustando a experiência desde o minuto em que fiz a reserva porque eles contam deliciosamente como cada detalhe é pensado…

     

Como disse uma amiga nossa, “achei que era uma joalheria.” E é: uma série de jóias comestíveis, cada qual com seu brilho, sua exuberância, seu traço único e inesquecível.

O grand finale foi que – como no ato da reserva eu mencionei que estávamos em lua de mel, porque estávamos de fato, estamos, eternamente, todos os dias, mas em especial durante nossas viagens – nos trouxeram um espumante rosé de cortesia da casa. Minha nossa, poderíamos morar naquela taça.

www.restaurantlasarte.com

E agora aqui

Semana passada contei que estávamos a caminho de Barcelona. Bem, o belo dia chegou. E pela primeira vez não fiz de La Boqueria (o mercado que tanto amamos) minha primeira parada.

Fomos experimentar um restaurante novo, o Rilke, de 8 meses de idade. Desde que sabia que viríamos para cá, Julia começou a investigar lugares novos. Rilke está totalmente aprovado, não só pela gastronomia, drinks e atendimento, mas também pelo charme do lugar. Um prédio de época, com decoração contemporânea no tamanho certo (preservando a autenticidade do local) e um pátio ao ar livre extremamente aconchegante.

 

Ao sair do restaurante, fomos premiadas com uma lua quase cheia (97%), deixando a atmosfera ainda mais romântica.

Rilke fica em uma travessa do Paseo de Gracia, onde está uma obra famosa de Gaudí, a casa Batló. Então, ao sair, numa deliciosa noite do verão europeu,  passeamos horas pelo bairro, embaladas pela beleza da lua.

Amanhã Julia tem uma nova surpresa gastronômica pra mim. Conto mais depois que descobrir. Vamos nos esbaldando antes de começar o retiro de meditação, onde as refeições são mais singelas.

La Boqueria: nosso canto predileto em Barcelona

Semana que vem embarcamos de novo para Barcelona. Há três anos que vou anualmente para essa cidade incrível. Nós praticamos uma linha de meditação, cujo lugar central de ensinamento fica em uma cidadezinha montanhosa a 2 horas de trem de Barcelona, chamada Mont-Rall. E gosto tanto desta prática, que desta vez vou para me formar professora e levar esse ensinamento para outras pessoas. A vida com uma linha de meditação, que é fácil e acessível a todos, tem uma outra qualidade.

Bem, voltando a Barcelona (fiz só uma paradinha pra fazer meu comercial sobre meditação, risos), cada vez que chegamos na terra de Gaudí, nossa primeira parada é esse maravilhoso mercado. Primeiro, pra fazer a mala com produtos naturais saudáveis para a temporada na montanha. Mas, principalmente, para nos esbaldar com as delícias visuais e gastronômicas do local.

La Boqueria tem de tudo. O que mais apreciamos são os frutos do mar. Vez passada, compramos umas patas de caranguejo enormes, tipo centoja, por uma pixinxa, uma maionese maravilhosa, umas garrafinhas de cava, sentamos num cantinho e nos esbaldamos. Por menos de 10 Euros. Uma refeição que custaria mais de 200 reais no Brasil.

Mas há de tudo. Pata negra, frutas maravilhosas, lagosta, queijos de ovelha incríveis, vinhos, sobremesas, sucos naturais, as opções são intermináveis.

Há também bistrôs dentro do mercado, usando os ingredientes frescos que chegam lá diariamente, super aconchegantes e apetitosos. O meu predileto se chama também Boqueria, e serve delícias típicas do lugar (veja as fotos).

As delícias de Barcelona são infinitas. Mas não deixe de experimentar la Boqueria, em frente ao bairro Gótico, se tiver a sorte de passar por lá.