Lendo matéria sobre a OrCam, uma empresa com cerca de 120 funcionários que acaba de atingir a incrível avaliação de U$ 1 Bi, debati com Solange e Vabo Jr sobre o que efetivamente pode levar uma startup a trilhar este caminho espetacular.
Neste caso específico, além do propósito de fazer o bem, acredito que a forma que os empreendedores olharam para o problema e buscaram a solução, totalmente diferente de todas as linhas de pesquisa conhecidas, foi e é o grande trunfo deste projeto, conforme descrevo abaixo:
Forma tradicional de encarar o desafio:
– Problema: Cegueira (total ou parcial)
– Solução: Enxergar (cura)
– Pesquisas nos últimos 15 anos:
1) Chip para estímulo elétrico na retina.
2) Câmera transmissora de imagens para o cérebro.
3) Terapia genética com células-tronco.
A Orcam não investiu em nenhuma dessas linhas de pesquisa e nem criou outra, mas focou em uma nova forma de abordar o problema, reformulando a solução a ser pesquisada.
Forma disruptiva de encarar o desafio:
– Problema: Cegueira (total ou parcial)
– Solução: Informar (substituição)
– Pesquisa da Orcam:
1) Substituir a informação visual por informação auditiva.
Para maiores informações, conheça o OrCam MyEye
Essa nova forma de abordar o problema, associado a um propósito nobre e uma gestão empreendedora eficaz (os fundadores da Orcam são os mesmos que fundaram e venderam a Mobileye para a Intel por USD 15 Bi), foi o que permitiu um caminho de sucesso para o empreendimento.
A solução para uma pergunta complexa pode não estar na resposta em si, mas em como se faz a pergunta…
Apenas como exercício, listei abaixo 5 perguntas complexas, relacionadas a grandes dilemas da economia global, cujas soluções podem estar na reformulação dessas perguntas e não propriamente em suas possíveis respostas.
Quer tentar?
Pergunta 1
Como manter o fluxo de capitais privados para pesquisas de empresas de biotecnologia, uma ciência que elimina seus próprios clientes em 5 a 10 anos?
Pergunta 2
Como disseminar uma mentalidade de valorização do empreendedorismo, do empenho, do esforço, do trabalho, da busca de resultados e da recompensa pelo mérito, numa sociedade socialmente desequilibrada?
Pergunta 3
Como o avanço conjunto da inteligência artificial, big data, internet das coisas e robótica cognitiva, efetivamente impactará os empregos e a economia global?
Pergunta 4
Como incentivar laboratórios a investir na cura de doenças e não no tratamento de pacientes?
Pergunta 5
Como reduzir a violência mundial sem impactar a trilionária indústria da segurança militar, policial, patrimonial e pessoal?
Se você conseguir reformular essas perguntas de um jeito que simplifique a solução desses problemas de uma forma inovadora, você pode estar no caminho de desenvolver uma ideia para um novo unicórnio global.
.
Vamos direto ao ponto: o judiciário não condenou Lula; resolveu impor ao ex-presidente a pena de degredo. O processo judicial e a situação prisional de Lula comprovam que não vivemos num estado democrático e de direito.
Mais que isso: o insucesso nas tentativas de extirpá-lo do processo e da disputa eleitoral, primeiro tentando desmoralizá-lo – via perseguição midiática -, depois, aprisionando-o; a impossibilidade de eliminá-lo, dado sua liderança política nacional e seu prestígio e reconhecimento internacional, levou alguns de seus algozes a lançarem mão da mais perversa das ações: isolá-lo numa solitária (maquiada de “cela individual”), impondo-lhe, na sequência, inúmeras restrições de visita.
Para um homem forjado e acostumado com intenso e ininterrupto contato com as pessoas, nada mais cruel e perverso que o isolamento, à força, do convívio social e, mais que isso, do mínimo convívio com seus amigos e correligionários.
Querem, à fórceps – como se fosse um animal capturado, domado e isolado -, transformá-lo num louco. Depois, desmoralizá-lo publicamente; inabilitá-lo politicamente; torná-lo um lixo humano.
O sucesso de Lula junto ao povo mais simples que não o abandona faz com que sua pena seja a mais perversa e cruel. Portanto, não basta prendê-lo; é preciso desumanizá-lo.
Para Lula, resta apenas o convívio com seus algozes. Algo demasiadamente desumano e desproporcional. Isso não é justiça; é pura perversidade.
É preciso que o mundo inteiro saiba: além de preso político, Lula está sendo vítima de cruel e nefasta tortura psicológica e, nessa condição, sofre de atroz e repugnante violação de diretos humanos, própria de estados de exceção dirigidos por autoridades e poderes corrompidos.
Todos os humanistas, independentemente de filiação partidária e ideológica, mas que defendem os princípios elementares da dignidade humana precisam se levantar e se rebelar contra o totalitarismo togado que está a perpetrar as mais graves violações aos direitos de Lula. Até mesmo contra o mais bárbaro criminoso seria inaceitável essas condições.
Alguma dosimetria no acesso à prisão seria razoável. Porém, qualquer cidadão mais atento já percebeu (apesar das mentiras midiáticas a esconderem os fatos): o que se faz deliberadamente é isolar e impossibilitar o acesso até mesmo da assistência religiosa a Lula, numa avassaladora violência e arbítrio ao direito humano e constitucional. Aliás, há muito, alguns segmentos da justiça mandaram às favas a Constituição. Operam como um estado paralelo: uma corporação de vaidades que se postam acima do bem e do mal.
Pior que um estado sem rumo (dado a flagrante decadência e corrupção dos três poderes, reféns do rentismo e capturados pelo colonialismo entreguista), é um estado subjugado por personagens eivadas de ódio de classe e repletas dos mais primitivos instintos humanos, a operarem na máquina estatal; portanto, exercendo o poder.
Nesse sentido, Lula é a vítima mais evidente desse estado degenerado e degenerador; mas todos nós, mais cedo ou mais tarde, podemos experimentar as garras de uma justiça de exceção e de seus capatazes.
O rizoma da maldade que sustenta e mantém estruturada uma sociedade marcada pela abissal desigualdade, pela justiça seletiva e pelo cinismo de parte das elites (política, econômica, religiosa, acadêmica, social) de mentalidade escravocrata abateu-se, com descomunal força, sobre Lula com o intento de apagar tudo o que ele representa.
Se a violência estrutural que sempre atingiu o andar de baixo ainda não nos sensibilizou, que a situação absurda imposta a Lula, tratado como um degredado, acenda as luzes das consciências adormecidas e acomodadas: o ovo da serpente do fascismo continua a eclodir; a esparramar inúmeros filhotes.
Boa tarde, Vinicius Gaban,
Como não censuro qualquer comentário, acabo liberando mesmo estes sem qualquer evidência de vinculação com o post, mas espero que você esclareça 2 coisas que não entendi:
1) Qual o propósito deste seu comentário (parece texto partidário para divulgação de posição política), que não tem absolutamente nada a ver com o texto publicado?
2) Qual o motivo de você utilizar uma espécie de “codinome” (Aldo Apache)?
[]’s
Luís Vabo
Vamos direto ao ponto: o judiciário não condenou Lula; resolveu impor ao ex-presidente a pena de degredo. O processo judicial e a situação prisional de Lula comprovam que não vivemos num estado democrático e de direito.
Mais que isso: o insucesso nas tentativas de extirpá-lo do processo e da disputa eleitoral, primeiro tentando desmoralizá-lo – via perseguição midiática -, depois, aprisionando-o; a impossibilidade de eliminá-lo, dado sua liderança política nacional e seu prestígio e reconhecimento internacional, levou alguns de seus algozes a lançarem mão da mais perversa das ações: isolá-lo numa solitária (maquiada de “cela individual”), impondo-lhe, na sequência, inúmeras restrições de visita.
Para um homem forjado e acostumado com intenso e ininterrupto contato com as pessoas, nada mais cruel e perverso que o isolamento, à força, do convívio social e, mais que isso, do mínimo convívio com seus amigos e correligionários.
Querem, à fórceps – como se fosse um animal capturado, domado e isolado -, transformá-lo num louco. Depois, desmoralizá-lo publicamente; inabilitá-lo politicamente; torná-lo um lixo humano.
O sucesso de Lula junto ao povo mais simples que não o abandona faz com que sua pena seja a mais perversa e cruel. Portanto, não basta prendê-lo; é preciso desumanizá-lo.
Para Lula, resta apenas o convívio com seus algozes. Algo demasiadamente desumano e desproporcional. Isso não é justiça; é pura perversidade.
É preciso que o mundo inteiro saiba: além de preso político, Lula está sendo vítima de cruel e nefasta tortura psicológica e, nessa condição, sofre de atroz e repugnante violação de diretos humanos, própria de estados de exceção dirigidos por autoridades e poderes corrompidos.
Todos os humanistas, independentemente de filiação partidária e ideológica, mas que defendem os princípios elementares da dignidade humana precisam se levantar e se rebelar contra o totalitarismo togado que está a perpetrar as mais graves violações aos direitos de Lula. Até mesmo contra o mais bárbaro criminoso seria inaceitável essas condições.
Alguma dosimetria no acesso à prisão seria razoável. Porém, qualquer cidadão mais atento já percebeu (apesar das mentiras midiáticas a esconderem os fatos): o que se faz deliberadamente é isolar e impossibilitar o acesso até mesmo da assistência religiosa a Lula, numa avassaladora violência e arbítrio ao direito humano e constitucional. Aliás, há muito, alguns segmentos da justiça mandaram às favas a Constituição. Operam como um estado paralelo: uma corporação de vaidades que se postam acima do bem e do mal.
Pior que um estado sem rumo (dado a flagrante decadência e corrupção dos três poderes, reféns do rentismo e capturados pelo colonialismo entreguista), é um estado subjugado por personagens eivadas de ódio de classe e repletas dos mais primitivos instintos humanos, a operarem na máquina estatal; portanto, exercendo o poder.
Nesse sentido, Lula é a vítima mais evidente desse estado degenerado e degenerador; mas todos nós, mais cedo ou mais tarde, podemos experimentar as garras de uma justiça de exceção e de seus capatazes.
O rizoma da maldade que sustenta e mantém estruturada uma sociedade marcada pela abissal desigualdade, pela justiça seletiva e pelo cinismo de parte das elites (política, econômica, religiosa, acadêmica, social) de mentalidade escravocrata abateu-se, com descomunal força, sobre Lula com o intento de apagar tudo o que ele representa.
Se a violência estrutural que sempre atingiu o andar de baixo ainda não nos sensibilizou, que a situação absurda imposta a Lula, tratado como um degredado, acenda as luzes das consciências adormecidas e acomodadas: o ovo da serpente do fascismo continua a eclodir; a esparramar inúmeros filhotes.
Boa tarde, Vinicius Gaban,
Como não censuro qualquer comentário, acabo liberando mesmo estes sem qualquer evidência de vinculação com o post, mas espero que você esclareça 2 coisas que não entendi:
1) Qual o propósito deste seu comentário (parece texto partidário para divulgação de posição política), que não tem absolutamente nada a ver com o texto publicado?
2) Qual o motivo de você utilizar uma espécie de “codinome” (Aldo Apache)?
[]’s
Luís Vabo
Petistas sendo Petistas. Invadem um espaço de idéias e debates, vomitam suas ideias desconexas e somem.
Igual ao pombo que joga xadrez: Derruba todas as peças, caga no tabuleiro e sai voando se sentindo injusticado cantando vitória.
Pois é, Joaninha,
Como na vida real, acabam prestando um desserviço também aqui, num ambiente digital dedicado ao debate de ideias.
[]’s
Luís Vabo
Petistas sendo Petistas. Invadem um espaço de idéias e debates, vomitam suas ideias desconexas e somem.
Igual ao pombo que joga xadrez: Derruba todas as peças, caga no tabuleiro e sai voando se sentindo injusticado cantando vitória.
Pois é, Joaninha,
Como na vida real, acabam prestando um desserviço também aqui, num ambiente digital dedicado ao debate de ideias.
[]’s
Luís Vabo
[…] blog.panrotas.com.br […]
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