Le Monumental

O Porto cheio de charme do Le Monumental Palace

Um hotel de estilo neoclássico que liga o passado da romântica (e cada vez mais vibrante) cidade do Porto a uma profunda paixão pelos territórios portugueses. Assim é o belo Le Monumental Palace, a bela propriedade da Maison Albar Hotels na segunda maior cidade de Portugal. Parte também da coleção da The Leading Hotels of the World e instalado em plena praça dos Aliados, o Le Monumental ocupa um majestoso edifício histórico dos anos 1920 – que já foi o principal café da cidade – totalmente restaurado.

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A poucos passos da Torre dos Clérigos e do mercado do Bolhão, e a uma curta caminhada da Ribeira e da Ponte Dom Luís I, o hotel propõe levar um pouco da excelência da hospitalidade de luxo francesa ao coração do Porto – inclusive na cozinha de seu restaurante estrelado, magistralmente comandada por Julien Montbabut.

Elegante e discreto, o Le Monumental Palace oferece tratamento cálido e despretensioso ao hóspede, com um staff que é 100% sorrisos dia e noite. Daqueles hotéis nos quais nos sentimos à vontade desde a entrada no pequeno lobby – e dos quais não temos mesmo vontade de ir embora.

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Conforto e elegância dão o tom do Le Monumental Palace

A decoração do Le Monumental Palace tem muito mármore branco de Estremoz, ferragens pretas, tetos altos e luz natural. Vale destaque para a bela escadaria Art Déco no pequeno lobby.

São 63 quartos e 13 suítes na propriedade, todos propondo uma intimidade muito espaçosa (incluindo belos e enormes banheiros), voltada para o conforto – e cheia de texturas, como páginas de livros antigos. O capricho no serviço diário e no turndown é notável.

As acomodações são bastante silenciosas, mesmo o hotel cheio e localizado em plena Aliados – e algumas têm adoráveis varandas com vistas panorâmicas para o Porto.

São três ótimos restaurantes e um gostoso speakeasy bar contemplando o hóspede que não deseja sair muito pela cidade. O hotel tem ótima academia e um belo Nuxe spa com piscina coberta aquecida, sauna, banho turco e 3 salas de tratamento, incluindo uma para terapias aquáticas.

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Gastronomia imperdível

As acomodações são lindas, o staff é adorável, o spa é ótimo; mas é a gastronomia o maior atrativo do Le Monumental Palace. E, por sorte, está totalmente aberta também para não hóspedes.

O café da manhã é servido majestosamente todos os dias no belo Le Mezzanine, com um enorme buffet e uma excelente seleção de pratos quentes à la carte incluídos. É ali também que funciona o clássico brunch dominical do hotel.

No térreo, aberto para o calçadão, fica o delicioso Yakuza, do chef Português Olivier da Costa, que promete ali “culinária japonesa com influências brasileiras”. A mistura dá samba e os pratos e drinks são realmente ótimos e a vibe relax do restaurante, super informal, é uma delícia.

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A grande estrela gastronômica do hotel membro Leading Hotels of the World é o impecável Le Monument, restaurante do chef francês Julien Montbabut estrelado no Michelin. O restaurante abre somente à noite, de terça a sábado, e vale cada centavo. Os menus de 10 e 14 passos, aliás, custam pouco mais de 100 euros por pessoa.

O chef francês criou uma brilhante degustação que promove uma verdadeira viagem por diferentes destinos e regiões de Portugal através da gastronomia. O mergulho na história e nos sabores portugueses é consequência dos dois anos que o chef passou viajando pelo país. Pode ser majestosamente harmonizado (e recomendo) e vem acompanhado de ambiente refinado, serviço impecável e um adorável livreto, em formato de passaporte, comentando cada prato e a região portuguesa que o inspirou.

As sobremesas ficam a cargo da esposa do chef, a chef pâtisser Joana Thöny-Montbabut, que investe em sobremesas opulentas com um quê de showbizz.

Um baita restaurante em um tremendo hotel.

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The Living Circle

The Living Circle: tudo conectado na Suíça

A hospitalidade suíça é lendária. Afinal, algumas das melhores e mais tradicionais escolas do setor estão localizadas no país. Mas confesso que fazia tempo que a hospitalidade genuinamente suíça não me surpreendia de fato – até agosto passado, quando conheci o The Living Circle.

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Trata-se de uma coleção familiar suíça composta por quatro hotéis, três fazendas, um restaurante e uma propriedade italiana que eles chamam de “rústico”. Propriedade privada das famílias suíças Anda e Franz-Bührle, os quatro hotéis do The Living Circle miram no mercado de alto luxo e pregam o bem-viver associado à sustentabilidade.

As propriedades têm um papel pioneiro na hotelaria da Suíça atualmente no que tange a utilização respeitosa dos recursos e na atuação responsável com comunidades locais e o meio ambiente (incluindo parcerias com diversas empresas e associações comunicadas de forma pública e bem transparente).

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Por dentro do The Living Circle

O The Living Circle é uma coleção de hospitalidade composta pelos hotéis Widder e Storchen em Zurique, o hotel Alex Lake Zurich em Thalwil (Grande Zurique), a fazenda agrícola Schlattgu e o restaurante Buech em Herrliberg, o agriturismo Château de Raymontpierre em Vermes e ainda o Castello del Sole, a fazenda agrícola Terreni alla Maggia e o Rústico del Sole em Ascona.

Todas as propriedades do discreto grupo focam na hospitalidade de luxo e na boa mesa e estão instaladas em meio a paisagens idílicas, com approach sustentável (o slogan do grupo poderia ser traduzido como “hotéis de luxo alimentados pela natureza”).

As cozinhas dos hotéis recebem os produtos – de vegetais a vinhos – diretamente das próprias quintas do grupo, majoritariamente as instaladas nas proximidades, levando a sério o conceito earth-to-table.

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The Living Circle
Foto: Mari Campos

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O charme indiscutível do Alex Lake Zurich

O belo Alex Lake Zürich, parte da coleção The Living Circle, foi inaugurado em 2019, pouco antes da pandemia e ainda tem “jeitinho de novo”. A localização é espetacular: fica em Thandill, nos arredores de Zurique (são exatos 8km de distância), literalmente à beira do lago Zurich, a poucos minutos de trem ou barco do centro da maior cidade suíça.

Com interiores bastante contemporâneos, é uma espécie de “city & lake resort”; afinal, alojados ali podemos desfrutar tanto dos dias e noites cada vez mais vibrantes de Zurique (com ampla oferta cultural e gastronômica) como também da vibe bucólica do campo dos arredores e do próprio lago diante do hotel.

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A arquitetura modernista e funcional passa despercebida à distância. De perto, chama a atenção pelos materiais de alta qualidade – pedra travertino nas paredes, carvalho no piso, mármore branco nas mesas. Detalhes em azul náutico e paredes texturizadas lembram o interior dos iates. Recepção, lobby e bar se confundem, fazendo a vista para o lago ser sempre protagonista.

São apenas 43 espaçosas acomodações no Alex Lake Zurich – todas pensadas como pequenos estúdios, com direito a amplos banheiros, cozinha compacta, área de refeições, quarto, living e terraço (com amplas vistas para o lago, Zurique ou as montanhas). O hotel tem serviço de lavanderia tradicional, mas também uma pequena lavanderia self-service, para quem quiser se sentir realmente em casa.

Dentre os serviços do hotel, há aluguel de SUP e outros equipamentos aquáticos para aproveitar o lago ao máximo, uma pequena academia e também um micro spa com jacuzzi.

CLIQUE AQUI para ver disponibilidade e valores do Alex Lake Zurich.

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O restaurante Alex, com paredes de vidro, parece debruçado sobre o lago; e se estende nos dias de bom tempo por um amplo terraço, separado por um pequeno calçadão do lago. Serve diariamente um espetacular café da manhã diariamente (com buffet e pratos à la carte incluídos), almoço e jantar. Vale a pena jantar pelo menos uma das noites ali, provando o elegante e saboroso menu mediterrâneo servido em porções bastante generosas e bons vinhos (acompanhados de ótima playlist).

A grande sacada da estadia é valer-se ao máximo do charmoso transporte cortesia em belas lanchas oferecidas pelo hotel. É com ele que chegamos diretamente ao centro de Zurique pelo rio Limmat ou atravessamos o lago até a idílica Herrliberg para almoçar entre obras de arte no imperdível (e tradicionalíssimo) restaurante Buech – com vista arrebatadora para o lago, montanhas e vinhedos da região, é claro.

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B Hotel Brasília

B Hotel Brasília em nova fase

Sejamos francos: Brasília tem hotéis icônicos do ponto de vista da história e da política, mas nunca teve, de fato, grandes destaques nacionais em hotelaria. Felizmente, esse cenário começou a mudar no final de 2018, quando o B Hotel Brasília finalmente abriu suas portas em pleno Eixo Monumental com design disruptivo do premiado Isay Weinfeld. E a propriedade entra agora em nova fase, querendo consolidar-se também como destino gastronômico na cidade.

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Com quartos e áreas sociais cheias de charme e o mais disputado rooftop da cidade, o B Hotel Brasília acaba de renovar toda sua oferta em bares e restaurantes, com inauguração oficial no começo de julho. A ideia é focar na gastronomia para atrair simultaneamente hóspedes, visitantes e moradores da capital brasileira.

Estive no evento de inauguração dos novos menus do restaurante Térreo, o Lobby Bar e do Bar 16 e posso dizer: parece que estão mesmo no caminho certo.

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Ode ao movimento modernista

Desde sua inauguração, ainda pré-pandemia, o B Hotel Brasília sempre foi bastante diferente da hotelaria em geral da cidade.  O próprio design exterior, rodeado de verde e com janelas “desencontradas” na fachada, sempre chamou a atenção.

No total, são 302 apartamentos, um restaurante, dois bares e uma bela piscina no rooftop com vista panorâmica para a cidade – tudo inspirado no movimento modernista brasileiro, com direito a cores sóbrias e muitos vãos livres, pilotis e cobogós.

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As acomodações têm predomínio de madeiras claras e decoração minimalista, com enxovais Trousseau e cama king size. Os banheiros espaçosos têm amenidades Trosseau e todos os quartos contam com grandes janelas com vista para a cidade. Há ainda água mineral, café e chá cortesia (mas apenas as suítes têm máquinas Nespresso). 

Para o lazer, o grande destaque é a pequena piscina no rooftop, com vista panorâmica para a cidade – perfeita para assistir de camarote o por do sol de todo dia. Conta ainda com área fitness e oferece práticas de meditação uma vez ao mês no jardim interno e eventuais aulas do yoga no rooftop.

Os espaços de eventos da propriedade têm todos mesas e cadeiras assinadas por designers brasileiros, e alguns têm vista para o Estádio Nacional e o Eixo Monumental.

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Nova bossa gastronômica no B Hotel Brasília

A nova fase do B Hotel Brasília quer transformar a propriedade em um “destino” gastronômico para moradores e visitantes na cidade. A nova bossa dos bares e restaurantes por ali ficou a cargo do chef Lênin Palhano, ex-Nomaa Curitiba.

Palhano criou novos menus e propostas tanto para o restaurante Térreo quanto para o Bar 16, focando sempre em pratos e petiscos sabores bem brasileiros e com evidência para ingredientes locais do Cerrado da castanha de Barú ao queijo da Serra do Balsamo e o pequi. 

O restaurante térreo agora serve buffet de saladas no almoço e menu à la carte modificado a cada quinze dias. No jantar, o restaurante funciona unicamente com serviço à la carte, com cardápio fixo, e pratos principais custando em média R$160,00.

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A peculiar linguiça de porco e camarão, feita ali mesmo, é uma das vedetes do cardápio. O meu destaque fica por conta do polvo na brasa com gremolata de pimenta de cheiro e tartar de abóbora e do delicioso tortelloni de queijo da Serra do Bálsamo.

O novo menu de sobremesa traz algumas opções clássicas com adendos inesperados – como sorvete de tapioca e baunilha do cerrado – e ótimas criações autorais. Recomendo muito o “Morango” (R$45), que mistura a fruta com saque, manjericão, espuma de chocolate branco tostado e nuts de amendoas e gergelim.

Para os bons drinks, o Lobby Bar propõe nova carta harmonizada com ótimos pocket shows de jazz em alguns dias da semana. Já o Bar 16, no rooftop, embala seus coquetéis com mini festivais e apresentações de DJs. Dos novos drinks autorais (valor médio R$45), recomendo o peculiar Pomar, que combina uva e pepino com vodca de pêra, edelweiss e limão tahiti; e o delicado Clarificado, com gin, caju, mel, limão e abacaxi.

Um drink no rooftop ao por do sol seguido de um belo jantar no Térreo seguramente valem a visita também para não hóspedes.

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JW Marriott São Paulo

A bossa do novo JW Marriott São Paulo

A inauguração de novas propriedades de importantes redes e bandeiras hoteleiras internacionais é sempre motivo de entusiasmo e satisfação não apenas na indústria da hospitalidade mas em todo o mercado turístico em geral. Assim, a primeira unidade JW Marriott em São Paulo – segunda da bandeira no país – vem sido celebrada desde o anúncio oficial, no final do ano do ano passado. E agora, finalmente, tive a chance de conferir pessoalmente toda a bossa do novo JW Marriott São Paulo.

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Inaugurado no primeiro semestre de 2022 e ocupando exatamente o mesmo prédio e instalações do antigo Four Seasons São Paulo (que funcionou por menos de um ano e meio no país), o novo JW Marriott em São Paulo pretende ser um refúgio para viajantes – a turismo ou a negócios – , bem como uma oportunidade gastronômica e de relaxamento para os próprios paulistanos, em uma das cidades mais movimentadas do planeta.

A bandeira JW Marriott, da Marriott International, é famosa por aliar o conforto de acomodações e instalações upscale (ou de luxo, em algumas unidades) com o lifestyle contemporâneo e seus principais atrativos. E a nova unidade paulistana obviamente não desaponta.

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novo JW Marriott São Paulo

Para quem já se hospedou no antigo Four Seasons São Paulo, estruturalmente o novo JW Marriott São Paulo não traz surpresas. E confesso que esses takeovers hoteleiros sem alterações físicas até hoje me confundem. Estão ali a grande instalação de fibras óticas e cristais da recepção, o mesmo lobby, mesmo bar, restaurante, spa, acomodações e obras de Burle Marx e Antônio Malta. Mas a atmosfera, felizmente, se nota bem distinta.

CONFIRA valores, disponibilidade e detalhes do novo JW Marriott São Paulo aqui.

Com mais flexibilidade e personalidade inclusive do staff, a gente sente a diferença de ambiente no novo hotel logo ao entrar. O check in com espumante é uma cortesia muito bem vinda, sobretudo quando o processo é um pouco mais demorado.

Os quartos e suites (são 258 no total), embora mantenham as decorações de outrora, ganharam seus “toques Marriott” nas cafeteiras, nas amenidades de banho em grandes embalagens da marca própria do hotel e também no simpático welcome amenity, bem ao estilo Marriott. Têm espaço de sobra, vistas para a cidade, banheiros enormes e belíssimas banheiras.

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Para os hóspedes afiliados ao Marriott Bonvoy, a novidade mais bem-vinda do novo JW Marriott São Paulo é seu belo Executive Lounge no 12o. andar. Hóspedes das executive suites ou com status elite no Bonvoy têm acesso ao local das 6 às 22h, com excelentes atrativos. Lounge charmoso e muito confortável, com amplos espaços para sentar e fazer refeições ou reuniões, tudo com vista panorâmica para São Paulo.

O lounge oferece cafés, bebidas e snacks o dia todo (inclusive em sistema grab&go para hóspedes com tempo mais corrido) e excelentes serviços de café da manhã (espumante incluído) e happy hour diário (com espumantes, cervejas e vinhos), sempre em sistema buffet. Uma mão na roda principalmente para hóspedes sem café da manhã incluído na diária.

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Same same, but different

Se, por um lado, as instalações do novo JW Marriott São Paulo continuam exatamente as mesmas do hotel anterior, inclusive com mesma mobília e décor, os serviços mudaram bastante. O spa, focado nos cuidados com corpo, mente e alma, tem novo e excelente menu de tratamentos com os mais diversos propósitos. Os tratamentos de aromaterapia são puro relaxamento – e extremamente revigorantes também.

A piscina aquecida, parte interna. parte externa, e aberta sem custos para todos os hóspedes, é uma delícia – inclusive literalmente debaixo de chuva. Saunas e academia também são excelentes.

O Bar Caju e o Restaurante Neto, embora tenham mantido os mesmos espaços físicos e os mesmos nomes de outrora, seguem fielmente a bossa do novo JW Marriott São Paulo. Agora sob o comando do chef Ícaro Rizzo, ambos têm novos menus de drinks, snacks, pratos e sobremesas.

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Ocupando dois andares decorados com muita madeira brasileira e mármore, o restaurante Neto tem cozinha aberta e menu focado em pratos clássicos da culinária italiana em franca releitura do chef Rizzo – e funciona todos os dias da semana, o dia todo.

A mais bem-vinda novidade do restaurante é seu excelente brunch dominical. Funcionando todos os domingos entre 13h e 17h, serve o brunch em inusitado “family style”, com porções grandes, feitas para compartilhar entre amigos ou familiares, levadas diretamente à mesa. A refeição acontece em etapas: frutas e cereais, depois itens e pratos clássicos do café da manhã, depois pratos do almoço da casa e, por último, uma deliciosa variedade de sobremesas. O melhor: toda essa variedade gastronômica é acompanhada de free flow de cafés, sucos, espumante, gin tonica e Bloody Mary.

Uma constante em todas as áreas do hotel que lidam diretamente com o hóspede: serviço afinado, atento e muito prestativo. Fui passar o final de semana ali, pertinho de casa, porque o novo JW Marriott São Paulo vale mesmo a escapada – seja para quem vem de longe ou para nossa já consolidada staycation à paulistana.

CONFIRA disponibilidade e valores do novo JW Marriott São Paulo aqui.

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Tartarugas Filha da Lua Pipa

Todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN

Pipa, no Rio Grande do Norte, ficou definitivamente mais charmosa em dezembro de 2020. Em plena pandemia, um casal de estrangeiros apaixonado pelo Brasil resolveu inaugurar ali um hotel de charme, sustentável e cheio de propósito. Foi com prazer que finalmente fui conhecer todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN, uma adorável propriedade instalada na bela Praia das Minas.

Com apenas 17 charmosos bangalôs espalhados por uma enorme área protegida frente ao mar, o Filha da Lua foi ainda mais longe: já abriu de cara com o primeiro restaurante 100% glúten free e lactose free do Rio Grande do Norte. E propõe sustentabilidade real, sem greenwashing ou enrolação, a meros 10 minutos de carro do centro do vilarejo. 

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Todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN

Localizado em área protegida, o Filha da Lua é um ecolodge que nasceu da paixão de um casal belga pelo Brasil. Inga e Frederic D’Ansembourg compraram o terreno hoje ocupado pelo hotel pensando inicialmente em fazer ali residência privada da família. Mas o projeto cresceu e acabaram optando por criar ali uma propriedade sustentável, com restaurante focado em alimentação saudável.

Com diárias desde R$850,00 por pessoa, a propriedade associada à Serandipians/Traveller Made fica de frente para o mar, em uma região bastante sossegada e longe da badalação do balneário, e famosa também pela desova de tartarugas. Dá para ver muitos detalhes e todo o charme do Filha da Lua no feed e nos destaques “Pipa/RN” do meu instagram @maricampos.

As 17 suítes distribuídas em nove bangalôs sobre palafitas são muito espaçosas, extremamente confortáveis, românticas e rodeadas de verde.  As imensas varandas merecem destaque, mobiliadas com esmero, puro convite ao ócio. As que estão instaladas no segundo andar dos bangalôs contam ainda com banheiros ao ar livre, cama com dossel e área para refeições. 

O café da manhã, servido ao redor da piscina e de frente para o mar é um dos pontos altos do Filha da Lua. Servido à la carte, diretamente na mesa do hóspede, traz sempre produtos muito frescos e saborosos, feitos na hora. E tudo sem glúten ou lactose, incluindo pão de queijo, bolos, pães e os “queijos” da casa. Se o hóspede quiser, pode também ser servido na varanda da suíte, com todo o capricho. 

Nas demais refeições, um vasto menu que vai desde porções para compartilhar à beira da piscina a refinados pratos de cozinha local e internacional – mas sempre mantendo a proposta gluten free e lactose free. 

CONFIRA mais detalhes e valores do Filha da Lua aqui

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Sustentabilidade real na hotelaria

Todo construído de maneira sustentável, utiliza madeira de eucalipto de reflorestamento nas acomodações que foram todas erguidas sobre palafitas, para interferir o mínimo possível na delicada geografia local. 

Há uso de energia solar, estação de lixo 100% ecológica e plásticos ou produtos químicos perigosos/danosos de limpeza são sumariamente banidos. Comprando produtos de pequenos produtores locais, todo o menu do hotel é 100% glúten free e 100% lactose free – o primeiro do gênero. Utiliza somente amenidades sustentáveis e está realmente engajada com a comunidade local através de diferentes projetos, com o louvável Hello Pipa/Hello Barra, que fornece alimentação e ensina inglês gratuitamente para crianças, jovens e adultos da região. “Queremos criar uma corrente de consciência ética na hospitalidade”, diz Inga.

Vale destaque também sua Fazenda PachaMamma, que promove cultivo orgânico e regenerativo de ervas, frutas, legumes e verduras diversos através de sistemas agroflorestais e permacultura. Os alimentos produzidos ali abastecem as escolas de inglês, o hotel e também o restaurante Cicchetti Pipa, no centrinho da cidade. 

Além disso, algumas das experiências turísticas oferecidas aos hóspedes foram desenvolvidas em parceria com membros das comunidades locais, com destaque para a escola de kitesurf Kitemaster Pipa.

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Um hotel irmão a caminho

Inga e Frederic D’Ansembourg não apenas abriram ali sua primeira investida na indústria da hospitalidade com o Filha da Lua, como também fizeram de Pipa sua residência familiar em parte do ano e estão prestes a abrir o SEMPRE VIVO, seu segundo hotel na região. 

O Sempre Vivo terá o dobro da capacidade de hóspedes do Filha da Lua e terá mais foco em lifestyle, incluindo diferentes tipos de acomodação para distintos perfis de hóspedes. “O Sempre Vivo vai focar em uma audiência mais diversa, com cozinha internacional, sendo um complemento à cena hoteleira de Pipa”, explica Inga.

Visitei pessoalmente as obras e o Sempre Vivo está mesmo ficando lindo! Com design e proposta bem diferentes do Filha da Lua, mas também de cara para o mar. A inauguração do novo hotel está prevista para julho de 2022. 

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