Tartarugas Filha da Lua Pipa

Todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN

Pipa, no Rio Grande do Norte, ficou definitivamente mais charmosa em dezembro de 2020. Em plena pandemia, um casal de estrangeiros apaixonado pelo Brasil resolveu inaugurar ali um hotel de charme, sustentável e cheio de propósito. Foi com prazer que finalmente fui conhecer todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN, uma adorável propriedade instalada na bela Praia das Minas.

Com apenas 17 charmosos bangalôs espalhados por uma enorme área protegida frente ao mar, o Filha da Lua foi ainda mais longe: já abriu de cara com o primeiro restaurante 100% glúten free e lactose free do Rio Grande do Norte. E propõe sustentabilidade real, sem greenwashing ou enrolação, a meros 10 minutos de carro do centro do vilarejo. 

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Todo o charme do Filha da Lua, em Pipa, RN

Localizado em área protegida, o Filha da Lua é um ecolodge que nasceu da paixão de um casal belga pelo Brasil. Inga e Frederic D’Ansembourg compraram o terreno hoje ocupado pelo hotel pensando inicialmente em fazer ali residência privada da família. Mas o projeto cresceu e acabaram optando por criar ali uma propriedade sustentável, com restaurante focado em alimentação saudável.

Com diárias desde R$850,00 por pessoa, a propriedade associada à Serandipians/Traveller Made fica de frente para o mar, em uma região bastante sossegada e longe da badalação do balneário, e famosa também pela desova de tartarugas. Dá para ver muitos detalhes e todo o charme do Filha da Lua no feed e nos destaques “Pipa/RN” do meu instagram @maricampos.

As 17 suítes distribuídas em nove bangalôs sobre palafitas são muito espaçosas, extremamente confortáveis, românticas e rodeadas de verde.  As imensas varandas merecem destaque, mobiliadas com esmero, puro convite ao ócio. As que estão instaladas no segundo andar dos bangalôs contam ainda com banheiros ao ar livre, cama com dossel e área para refeições. 

O café da manhã, servido ao redor da piscina e de frente para o mar é um dos pontos altos do Filha da Lua. Servido à la carte, diretamente na mesa do hóspede, traz sempre produtos muito frescos e saborosos, feitos na hora. E tudo sem glúten ou lactose, incluindo pão de queijo, bolos, pães e os “queijos” da casa. Se o hóspede quiser, pode também ser servido na varanda da suíte, com todo o capricho. 

Nas demais refeições, um vasto menu que vai desde porções para compartilhar à beira da piscina a refinados pratos de cozinha local e internacional – mas sempre mantendo a proposta gluten free e lactose free. 

CONFIRA mais detalhes e valores do Filha da Lua aqui

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Sustentabilidade real na hotelaria

Todo construído de maneira sustentável, utiliza madeira de eucalipto de reflorestamento nas acomodações que foram todas erguidas sobre palafitas, para interferir o mínimo possível na delicada geografia local. 

Há uso de energia solar, estação de lixo 100% ecológica e plásticos ou produtos químicos perigosos/danosos de limpeza são sumariamente banidos. Comprando produtos de pequenos produtores locais, todo o menu do hotel é 100% glúten free e 100% lactose free – o primeiro do gênero. Utiliza somente amenidades sustentáveis e está realmente engajada com a comunidade local através de diferentes projetos, com o louvável Hello Pipa/Hello Barra, que fornece alimentação e ensina inglês gratuitamente para crianças, jovens e adultos da região. “Queremos criar uma corrente de consciência ética na hospitalidade”, diz Inga.

Vale destaque também sua Fazenda PachaMamma, que promove cultivo orgânico e regenerativo de ervas, frutas, legumes e verduras diversos através de sistemas agroflorestais e permacultura. Os alimentos produzidos ali abastecem as escolas de inglês, o hotel e também o restaurante Cicchetti Pipa, no centrinho da cidade. 

Além disso, algumas das experiências turísticas oferecidas aos hóspedes foram desenvolvidas em parceria com membros das comunidades locais, com destaque para a escola de kitesurf Kitemaster Pipa.

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Um hotel irmão a caminho

Inga e Frederic D’Ansembourg não apenas abriram ali sua primeira investida na indústria da hospitalidade com o Filha da Lua, como também fizeram de Pipa sua residência familiar em parte do ano e estão prestes a abrir o SEMPRE VIVO, seu segundo hotel na região. 

O Sempre Vivo terá o dobro da capacidade de hóspedes do Filha da Lua e terá mais foco em lifestyle, incluindo diferentes tipos de acomodação para distintos perfis de hóspedes. “O Sempre Vivo vai focar em uma audiência mais diversa, com cozinha internacional, sendo um complemento à cena hoteleira de Pipa”, explica Inga.

Visitei pessoalmente as obras e o Sempre Vivo está mesmo ficando lindo! Com design e proposta bem diferentes do Filha da Lua, mas também de cara para o mar. A inauguração do novo hotel está prevista para julho de 2022. 

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Ultima Courchevel

A vanguarda da Ultima Collection

Hospitalidade de luxo com foco em serviço, conforto máximo e arte – mas que rompesse com as noções mais comumente pregadas pelo setor internacionalmente. Assim é a vanguarda da Ultima Collection, um portfólio hoteleiro que com poucos anos de sua fundação já tem propriedades em diferentes destinos de três países distintos (Suíça, França e Grécia). 

Neste março último, tive a chance de conhecer a fundo a impressionante história deste luxuoso grupo de hospitalidade, fundado em 2015 pelos jovens amigos Max-Hervé George e Byron Baciocchi, ambos no começo de seus 30 anos. Dá para acompanhar os detalhes desta viagem toda no meu Instagram @maricampos.

Viajantes de carteirinha com boa experiência no mercado imobiliário, a Ultima Collection foi a primeira investida da dupla de empresários no setor hoteleiro, com a primeira propriedade do grupo, o Ultima Gstaad, na Suíça, abrindo suas portas no final de 2016. Hoje, o grupo é precursor de uma nova geração de propriedades privadas de luxo que tem entre seus clientes de millennials a famílias em viagens multi-geração.

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A vanguarda da Ultima Collection

Propondo ser sempre disruptiva com o mercado, o portfólio da Ultima Collection já conta hoje com propriedades em Genebra, Megève, Gstaad, Crans-Montana, Corfú e Courchevel, inaugurado em dezembro.

“Começamos com um hotel em Gstaad, o Ultima Gstaad, um projeto de paixão que encontrou uma oportunidade incrível em uma propriedade já com alvará de hotel colocada à venda”, contam os proprietários. O Ultima Gstaad deu tão certo que funciona até hoje como uma espécie de “escola” para todas as propriedades do grupo, inclusive no serviço. 

Hoje, a maioria de seus hóspedes chega de jato privado aos destinos visitados, com uma estadia média de impressionantes 33 dias ao ano em propriedades do portfólio da Ultima Collection (a estadia mínima é de 2 noites no hotel em Gstaad e de 7 noites nas residences). Recentemente, firmaram dois contratos de estadia de um ano cada em residências do grupo.

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Paixão pela arte

A vanguarda da Ultima Collection é indissociável de sua evidente conexão coma a arte. Desde o começo, a dupla de proprietários e demais administradores do grupo definiram uma direção artística a seguir, independentemente das obras de arte que seriam (e serão) escolhidas ao longo da história de cada propriedade. 

Afinal, com clientes de origens e culturas tão distintas, eles optam sempre por peças bastante diversas para que todas encontrem seu apelo – mas sempre criando uma sensação de casa e aconchego. A maioria das peças, fotografias e obras exibidas nas propriedades são fruto de uma parceria muito bem sucedida com a Bel-Air

As mudanças constantes, aliás, não se restringem ao décor. Como possui muitos returning guests em algumas propriedades, e hóspedes que se hospedam com frequência em diferentes propriedades do grupo, a Ultima Collection tenta a cada temporada criar não apenas novos aspectos de design e décor mas também desenvolver novos produtos, serviços e experiências, inclusive culinárias, em cada destino. 

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No Ultima Gstaad, uma louvável coleção de livros também se exibe por toda parte. Moda, história, arquitetura, design, arte, viagem, vinhos, carros… está tudo lá, nos mais diversos títulos, dos espaços comuns às suítes e residências. “Queremos sempre que nossos hóspedes tenham tempo para eles, incluindo a oportunidade de sentar e folhear um bom livro com uma xícara de café ou um belo livro. Esse é sempre um break necessário para nosso cérebro, que é constantemente super estimulado nas viagens”, dizem os proprietários. 

O design de cada propriedade é sempre inspirados pelo destino no qual está inserida. É o ambiente externo que orienta a escolha por materiais a serem utilizados. E é visível a preocupação com o uso de materiais duráveis​ como parte da abordagem ecologicamente correta do grupo – não utilizam plásticos e adquirem materiais naturais de fornecedores locais. “Mas mantemos nossas propriedades equipadas com os mais recentes gadgets para facilitar a vida de nossos hóspedes. Desde que seja fácil de usar e prático para os hóspedes, vamos adotá-lo no design sim”, garantem. 

Para garantir a sensação de “casa” e aconchego, nenhuma propriedade do grupo tem um grande lobby – pelo contrário. São sempre pequenos e discretos, adornados com flores frescas, madeira natural e objetos de décor que invoquem a sensação de privacidade e reclusão – e com a paisagem externa sempre à vista em grandes janelas. 

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Ultima Gstaad, o começo de tudo

O Ultima Gstaad, localizado na cidade alpina suíça a cerca de duas horas de carro do aeroporto de Genebra, teve suas onze suítes e seis residências (com até quatro suítes cada) renovadas para esta temporada. 

As residências, em formato apartamento, têm completo serviço de hotelaria completo agregado – incluindo o premiado café da manhã à la carte da casa servido diariamente sem custos extras no restaurante ou na sua própria sala de jantar.  a propriedade funciona ininterruptamente quase todo o ano.

Com ótimo staff na casa (incluindo muitos portugueses), os hóspedes contam ainda com carro à disposição para circular pela cidade; água, chás e café espresso cortesia em todas as acomodações; frigobar incluído nas residências e deliciosos kits de boas-vindas. O excelente restaurante está aberto também para não hóspedes, há sala de jogos privada, Shisha Bar, bar, living e uma bela extensão envidraçada do restaurante. 

Seu imenso (e imperdível!) spa oferece tratamentos estéticos e de relaxamento, clínica anti-idade, piscina térmica, jacuzzis interna e externa, saunas seca e a vapor e crioterapia. Passei dias lindos ali e os detalhes da minha estadia você pode conferir também no meu instagram @maricampos. 

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A badalada novidade em Courchevel

A vanguarda da Ultima Collection ganhou nova evidência em dezembro passado, com a inauguração de sua mais nova propriedade em Courchevel, Alpes Franceses. Fiz parte do seleto grupo de jornalistas a conhecerem em primeira mão o novo Ultima Courchevel Belvedere

Localizado em uma nova altitude na badalada estação de esqui, bem entre Courchevel 1650 e Courchevel 1850, são apenas 13 chalés privativos (com até cinco suítes cada) com acesso ski in/ski out, cozinha equipada, varandas com vista para os Alpes, living, sala de jantar, área de serviço e até elevador.

Cada chalé conta com um mordomo dedicado (os “ultimakers”) e tem direito a traslados para diferentes altitudes de Courchevel, chef privativo à disposição no jantar e café da manhã à la carte completo, servido na sua própria residência. 

A propriedade tem também restaurante de culinária internacional, loja de equipamentos de esqui e spa com produtos Swiss Perfection, piscina aquecida com vista para os Alpes, sauna, academia, salão de beleza e hamman. Também dá para conferir os detalhes desta minha estadia no Ultima Courchevel nos destaques do meu Instagram @maricampos.

A próxima inauguração da Ultima Collection deve acontecer ainda nesta primavera europeia, em Cannes, França. Estamos de olho. 

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Hot Beach Olìmpia

Olímpia: o ‘case’ de sucesso da hotelaria no interior de SP

Há anos tenho curiosidade profissional de conhecer Olímpia. A partir da descoberta de águas termais, na década de 1980, a pacata cidade no interior de São Paulo foi se transformando em um importante destino nacional para o turismo de lazer. Com cerca de 55 mil habitantes, muitos deles empregados em um dos maiores parques hoteleiros do estado, com cerca de 30 mil leitos, Olímpia fica a 440 km da capital, perto das divisas com Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em 2019, a cidade chegou a atrair quase três milhões de visitantes. As águas quentes naturais, com temperatura média de 30° C, são do aquífero Guarani, o maior do mundo.

No final de 2021, passei alguns dias em Olímpia a convite do Hot Beach Parque e Resorts. Com capacidade para mais de cinco mil pessoas e em fase de expansão, o Hot Beach Olímpia é um dos dois parques de águas termais na cidade (o outro é o Thermas dos Laranjais). São mais de uma dezena de atrações voltadas principalmente para famílias, sem grandes doses de adrenalina e distribuídas em uma ampla área com um bonito paisagismo. O parque faz parte do grupo Ferrasa, que administra quatro hotéis na região. Com 484 apartamentos, o Hot Beach Resort tem acesso direto ao Hot Beach Olímpia. É um “hotel pé na areia”: a piscina de ondas com uma prainha de areias brancas fica a poucos metros do lobby. O hóspede do resort pode entrar e sair do parque aquático quantas vezes quiser ao longo do dia, assim como quem estiver hospedado em um dos outros empreendimentos do grupo.

O encantador Thermas Park Resort & Spa, com apenas 48 suítes espalhadas pelo terreno, foi o primeiro hotel do grupo na região. É uma gostosa opção para quem quer aproveitar as águas termais sem fazer turismo de massa. As acomodações são coloridas, há um spa repleto de charme, um pequeno playground aquático para crianças pequenas, e piscinas quentinhas em um bonito jardim. O grupo Ferrasa tem ainda o Celebration, hotel com 264 apartamentos e pet friendly, e o Hot Beach Suites, com 442 apartamentos em sistema de multipropriedade. Inaugurado no final de 2021, vizinho ao parque e ao Hot Beach Resort, o Suites tem apartamentos para até seis ou oito pessoas com sala, quarto e varanda, e acesso livre ao parque. Além de geladeira e fogão, todas as acomodações têm churrasqueira na varanda.

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Multipropriedades: um apartamento, dezenas de donos

Olímpia foi precursora do sistema de multipropriedade, modelo de negócio imobiliário em que um apartamento ou casa possui dezenas de proprietários e cada um tem o direito de usar o imóvel por uma semana ao ano (ou mais, dependendo da quantidade de cotas adquiridas). O dono também pode por deixar a sua fração da propriedade à disposição da rede hoteleira que se encarrega de alugar o apartamento para outros hóspedes, como se fosse um quarto de hotel.

A rede Wyndham administra o Olímpia Royal Hotel, com uma torre hoteleira e outra de multipropriedades. O resort é anexo ao Thermas dos Laranjais, o primeiro parque da cidade, que também está sendo ampliado. O Thermas surgiu no final da década de 1980 como um clube para os moradores da cidade, e se tornou um dos maiores e mais visitados parques aquáticos da América Latina, com dezenas de atrações radicais, entre elas uma famosa montanha-russa. Na hora de planejar a visita, vale evitar fins de semana e feriados, quando o local é muito procurado por moradores de cidades vizinhas, chegando a receber cerca de 20 mil pessoas por dia. No domingo de sol em que estive lá o parque estava lotado e as filas para as atrações mais concorridas, como a montanha-russa aquática, levavam duas horas ou mais.

Quem está em uma das 960 acomodações distribuídas pelas duas torres do Olímpia Royal Hotel tem o conforto de poder entrar e sair do Thermas dos Laranjais várias vezes ao dia, o que permite driblar horários mais concorridos. O hotel tem também sua própria espaçosa área de piscinas, com playground aquático, bares e restaurantes. Até recentemente, o Wyndham de Olímpia era o “maior resort do país” em número de quartos. O título foi perdido, mas continua na cidade. Agora pertence ao grupo Enjoy, com o Solar das Águas Park, com mil suítes, inaugurado no final do ano, e o Olímpia Park, com 912 quartos, ambos multipropriedades.

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Como é se hospedar no Hot Beach Resort, em Olímpia

Apenas alguns passos separam o lobby do acesso ao Hot Beach Olímpia. É tão perto que de manhã cedo, antes de o parque abrir, a fila para entrar se estende hotel adentro. E o barulho da música alta, dos animadores e dos frequentadores invade o quarto mesmo no 10° andar.

Fiquei em uma acomodação Premier Família, com duas camas de casal queen size, varanda e vista para a bonita piscina do hotel e o parque. Com decoração clean, o quarto era confortável, com algumas ressalvas. Senti falta controles de luz que permitissem, por exemplo, uma iluminação para quando uma criança estiver dormindo e um adulto, acordado. O enxoval de cama e banho é em poliéster. E há uma pequena geladeira vazia, que não é abastecida nem sob demanda. Não há serviço de quarto. Apenas a limpeza diária, se o hóspede quiser.

A área de alimentos e bebidas é o ponto mais fraco do resort. O gigantesco restaurante principal, com meia pensão ou pensão completa, não tem tratamento acústico. Dependendo da lotação, o barulho pode ser ensurdecedor, principalmente no café da manhã e no jantar. Todas as refeições são servidas em esquema de bufê, com filas confusas e pratos lascados.

A apresentação não é das melhores, mas a comida de um modo geral é correta, com tempero caseiro. Há grelhados, pratos com peixe, frango e carne, massas e saladas. Bebidas são pagas à parte. Isso caso você consiga ser atendido, porque o serviço é bem desatento, ainda que simpático. A única bebida alcoólica no restaurante é cerveja. Nos bares, tanto no hotel quanto no parque, há variedade de bebidas, alcoólicas ou não. Vending machines têm água, salgadinhos e chocolates, e a loja de conveniência no lobby tem um bom café espresso.

Por toda a parte chama a atenção o excesso de plástico de uso único: nos copos do restaurante, nas garrafas de água (não há onde abastecer a própria garrafa com água filtrada), nos quartos embrulhando cobertores extras, no xampu e condicionador 2 em 1 de marca própria em pequenas embalagens descartáveis. Mas está lá no banheiro o recado pedindo para o hóspede reutilizar as toalhas, que parte da hotelaria quer fazer crer que é sinônimo de sustentabilidade.

Serviço

No Hot Beach Resort as diárias de um quarto Premier Família (com duas camas de casal e vista para o parque aquático) começam em R$ 902. No Superior Família (também com duas camas de casal, mas sem vista para o parque), as diárias são de R$ 785.

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Tasca Mandarin Oriental Jumeira Beach Dubai

EXPO2020 movimenta A CENA HOTELEIRA em Dubai

Até março de 2022, Dubai está praticamente “recebendo o mundo todo” na EXPO2020. Adiada em função da pandemia, a exposição universal acontece pela primeira vez no Oriente Médio, e pela primeira vez dividida em dois anos. E, desde outubro passado, a EXPO2020 movimenta a cena hoteleira em Dubai mais ainda, gerando recordes de reservas em diversas propriedades.

Em novembro último, estive novamente em Dubai. Desta vez, a convite da Emirates, que se responsabilizou pelas minhas primeiras quatro noites de hospedagem no emirado e me levou à EXPO. Dá pra conferir detalhes da classe executiva da companhia, que retorna com o A380 ao Brasil, aqui.

Depois, estiquei minha viagem por conta própria por mais alguns dias (dá pra conferir todos os detalhes no feed e nos destaques do Stories do Instagram @maricampos) e aproveitei para conferir não apenas as principais novidades turísticas do destino, como também como anda a sempre fértil (e expansiva!) cena hoteleira no emirado.

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case do turismo e da hotelaria internacional

Dubai segue sendo um grande case da indústria turística e também da indústria hoteleira. Um destino “inventado” que não deixa nunca de se reinventar e que, com investimentos acertados e constantes no setor, vem tendo retorno bastante satisfatório mesmo em plena pandemia. 

Na alta temporada 21/22, iniciada em novembro passado, as reservas em hotéis do emirado de diferentes estilos e budgets estão batendo recordes – mesmo com aumento considerável nas tarifas, dado o movimento gerado pela EXPO.

Novas atrações e, obviamente, também novos hotéis estão constantemente abrindo suas portas no Emirado que mais cresce e mais cativa turistas internacionais (em grande parte por ser também majoritariamente um destino de expatriados). E a EXPO, aberta em outubro e em cartaz até março do ano que vem, definitivamente está contribuindo mais ainda para esse movimento. 

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O curioso caso da Curio Collection em Dubai

Desta vez, visitei muitos hotéis de diferentes estilos e com diferentes propósitos, mas dividi toda a minha estadia no Emirado em apenas dois deles: o V Hotel Dubai (a convite da Emirates) e o Al Seef Heritage Hotel (inteiramente por minha conta). 

Por acaso (só soube do V Hotel pouco antes da viagem), ambos hotéis são membros da Curio Collection, da Hilton Hotels. E dois hotéis que não podiam ser mais diferentes e antagônicos entre si, bem como o são as diferentes regiões de Dubai nas quais estão localizados. 

O “case” da Curio Collection no destino é mesmo curioso. Para ambos hotéis tenho algumas ressalvas importantes ao serviço, principalmente no que se refere à ausência de compliance com o programa Safe Clean, criado e implantado pela Hilton durante a pandemia. Buffets de café da manhã com hóspedes se servindo normalmente sem máscaras e muitos funcionários com o nariz para fora da máscara ou máscara no queixo foram figurinha constante durante minhas estadias.

Mas, mesmo sem considerar a (tão necessária) segurança pandêmica que estes tempos exigem, há um outro fato que chama a atenção: enquanto o simpático e old fashioned Al Seef, em Old Dubai, vai bem de encontro ao perfil de boa parte das propriedades que geralmente integram a marca Curio Collection, o V Hotel, por outro lado, destoa completamente. Vibe festeira em todos os ambientes, áreas comuns sempre muito movimentadas, barulho nos corredores. E o mais curioso: ocupa o prédio antes ocupado pelo W Dubai em Business Bay (há um novo e lindo W Hotel em Dubai, instalado na “palmeira”) sem mudar uma vírgula, um abajur, no imóvel do antigo hotel da Marriott.

Apesar da mudança de nome e mesmo de rede hoteleira, o rebranding da propriedade não incluiu uma única mudança estrutural ou visual do antigo W. Mesmos quartos, mesmas cores, mesmo décor, tudo absolutamente igual. A única mudança, acredite, foi transformar o clássico W do lobby dos W Hotels em um V vermelho. 

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Cresce a procura também para ver Dubai do alto dos hotéis

Um programão em Dubai é ver o emirado do alto, dia e noite. E boa parte dos hotéis por ali tem tirado proveito disso, instalando bares e restaurantes em seus rooftops que andam cada vez mais concorridos. Afinal, a EXPO2020 movimenta a cena hoteleira em Dubai ainda mais neste final de ano.

Restaurantes como os excelentes (e imperdíveis!) Fi’lia, no (lindo!) SLS Dubai, e Tasca by José Avillez, no Mandarin Oriental Jumeira Beach, têm vistas incríveis para diferentes pontos do emirado – Burj Khalifa incluído no horizonte. A casa do sempre ótimo José Avillez no Mandarin Oriental, aliás, tem menu excelente, ótima trilha sonora, serviço super cuidadoso e uma imbatível sangria da casa. Super bem ventilado com os tempos atuais exigem, deixa a vista à escolha do cliente: o inconfundível skyline futurista do emirado de um lado e a praia de Jumeira do outro.

Rooftop bars em hotéis por lá também são cada vez mais fartos e disputados. Em muitos deles, reservas são mandatórias em qualquer dia da semana, dada a procura crescente por esses espaços. Do alto de (muitas, às vezes) dezenas de andares, as vistas enquanto se saboreia um bom drink definitivamente valem os coquetéis de valores inflacionados. Considere seriamente conhecer Cielo Sky Lounge no Park Hyatt, Treehouse no Taj Dubai, SoBe do W Dubai The Palm e CéLaVi no Address Sky View. Até o Sol Sky Bar, o mais baixinho deles, no sétimo andar do Canopy By Hilton, tem seu charme e uma vista bem interessante a partir de Old Dubai. 

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EXPO2020 MOVIMENTA A CENA HOTELEIRA EM DUBAI

Além do bling-bling das áreas mais contemporâneas (ou seriam futuristas? rs) de Dubai e do clima nostálgico da parte antiga do emirado, muitos dos bons hotéis do destino estão localizados à beira-mar. Fazem sucesso sobretudo entre europeus, que viajam para lá também em busca de escapada pouco convencional de praia. 

Propriedades como Mandarin Oriental Jumeira Beach, One&Only Royal Mirage Resort, Address Dubai Marina, Jumeirah Al Qasr, Anantara The Palm Dubai Resort, Fairmont The Palm e Four Seasons at Jumeirah Beach têm todos excelente estrutura de resort de praia, com ótimos serviços à beira-mar. 

Mesmo o viajante que não se hospeda em um resort “pé na areia” tem a chance de curtir pelo menos um bom dia de praia em Dubai – e dar um belo mergulho no Golfo Pérsico – optando pelo sistema de day use que várias propriedades por ali oferecem. É esse o caso, por exemplo, do Ritz-Carlton Dubai, instalado em plena marina, com vista privilegiada da Ain Dubai (uma das mais novas atrações do destino e mais alta roda-gigante do mundo) de toda sua extensão de praia. E tem tido bastante sucesso no serviço nestes tempos de EXPO.

Ocupando o coração da JBR Beach, o resort conta com um parque aquático com diversas piscinas para adultos e crianças, ampla faixa de areia com serviço de praia e um gostoso restaurante à beira-mar, o La Baie, que serve ótimos drinks e gostosos ceviches, saladas, tostas e outros pratos levinhos, bem bom para o almoço. O day use do hotel vale desde AED150 e inclui serviço de praia com toalhas, água mineral, cadeiras e espeguiçadeiras; dependendo da época do ano, parte do valor do day use pode ser usado como crédito no consumo de alimentos e bebidas no hotel também. 

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Leia tudo que já publicamos sobre hotelaria em tempos de pandemia.

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Four Seasons Madrid

Madri quer ser polo da hotelaria de luxo

Nos últimos doze meses, a capital espanhola testemunhou a (esperada!) inauguração de propriedades de três das mais luxuosas redes hoteleiras do mundo: Four Seasons Madrid, Mandarin Oriental Ritz Madrid e Rosewood Villa Magna Madrid. E isso parece ser só o começo de uma nova era: Madri quer ser polo da hotelaria de luxo.

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Isso mesmo: em plena pandemia, três das principais redes de hotéis de luxo abriram unidades em Madri, impulsionando um novo projeto da cidade de ser um novo pólo do turismo de luxo na Europa. Primeiro, a rede canadense Four Seasons abriu seu primeiro hotel na Espanha, o Four Seasons Madri, em pleno centro da cidade, começando uma transformação importante na região. Depois, agora em 2021, as duas reaberturas hoteleiras mais esperadas do país aconteceram: os agora Mandarin Oriental Ritz Madrid  (antigo e icônico Ritz Madrid) e Rosewood Villa Magna Madrid (antes Villa Magna, então parte do portfólio da Leading Hotels of the World).

Passei o último mês em viagem pela Espanha e, nos meus vários dias madrileños, fiz questão de me hospedar por alguns dias nas três propriedades recém abertas. Você pode conferir detalhes de todas elas também no meu Instagram @maricampos

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Four Seasons Madrid reestrutura turismo de luxo no centro de Madri

Inaugurado há cerca de um ano no número 3 da Plaza Canalejas, em pleno centro de Madri, a passos da Puerta del Sol, o Four Seasons Madrid (diárias desde 615 euros, mais detalhes sobre valores aqui) ganhou logo ao lado um gigante centro comercial de luxo, as Galerías Canalejas, e uma loja da Hermès no próprio lobby do hotel.

O lobby impressiona, com pé direito gigante, concierge e recepção discretos, bar de canto, uma imponente escadaria e a adorável escultura de KAWS em frente ao hall dos elevadores (parte da imensa coleção de arte espalhada por todo o hotel). Os house cars são inconfundíveis Porsche Panamera estampados com o logo del hotel, que chamam a atenção de todo turista que passa pela região.

Do lado de dentro, quartos espaçosos e muito confortáveis, com luxuosas amenidades Hermès. Os hóspedes todos recebem um safety kit com máscaras cirúrgicas e álcool em gel – e há fartura de displays de álcool em gel em todos os ambientes do hotel.

Os grandes destaques ficam por conta do belo spa na cobertura, com direito a piscina climatizada coberta e deliciosos lounges ao ar livre com vista panorâmica para Madri, e a imperdível Dani Brasserie, o mais gostoso rooftop da cidade, com bar e restaurante. A Dani Brasserie, do chef Dani Garcia, abre para todas as refeições também para não hóspedes e serve um excelente café da manhã com pratos à la carte e buffet assistido (com tudo devidamente protegido e individualizado) incluídos. O serviço ali é irretocável: eficiente e cálido na medida, para fazer jus às vistas espetaculares do local.

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Mandarin Oriental Ritz Madrid dá novo twist ao grande ícone hoteleiro da cidade

O novo Mandarin Oriental Ritz, Madrid (diárias desde 850 euros, mais detalhes sobre valores aqui), reaberto neste 2021 após três anos e 99 milhões de euros de reforma, conseguiu manter todo o charme e a história do hotel mais icônico da cidade, aliado agora a uma vibe contemporânea e cosmopolita. 

Até hoje ligado à realeza espanhola (rei e rainha estiveram por lá durante minha estadia no hotel em outubro, por sinal), o novo Ritz foi inteiramente reformado e remodelado e ganhou espaços incrivelmente convidativos – a começar pelo próprio lobby, que ganhou um balcão de canto e uma impressionante instalação de arte no teto que provoca reflexos lindos conforme a luz do dia e da noite vai mudando.

Os quartos todos contam com vista externa, amenidades da Natura Bissé e uma adorável maleta de couro com secador, difusor e chapinha. As suítes têm também serviço de mordomo incluído e impecáveis (nada mini) minibar e room service. O novo spa tem uma imperdível área de piscinas climatizada e aquecida (ambas cobertas), cujo décor foi pensado para ser uma extensão dos novos banheiros dos quartos de hóspedes. 

A gastronomia todinha do hotel está à cargo do chef Quique Dacosta – inclusive o room service, de longe o melhor de toda minha viagem. O restaurante Palm Court, com décor bastante clássico, mas agora sob uma encantadora cúpula de vidro, recebendo muita luz natural o dia todo (funciona o dia todo e ali é servido também o delicioso café da manhã). Tem um minúsculo Champagne Bar ao fundo, para jantares especiais. Ao lado do Palm Court fica o luxuoso Deessa, o restaurante gourmet de Quique Dacosta, com direito a muito dourado e décor bem contemporâneo. Com tempo bom e temperaturas mais quentes, abrem o El Jardín del Ritz, todinho ao ar livre, no delicioso jardim do hotel.

O maior destaque fica por conta do Pictura, o novíssimo e imperdível bar do hotel. Acessível através de uma porta espelhada ao lado da recepção, o visual do bar impressiona, com quadros de artistas contemporâneos espanhóis retratados como se fossem pinturas expostas no vizinho Museo del Prado. Os barmen parecem saídos de um filme de James Bond e são excelentes; e os drinks, divinos, vêm sempre acompanhados de deliciosas castanhas e amêndoas tostadas e temperadas. 

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Rosewood Madrid Villa Magna consolida a vocação para o luxo do bairro Salamanca

O Rosewood Madrid Villa Magna (diárias a partir de 700 euros, mais detalhes sobre valores aqui) acaba (literalmente) de abrir suas portas em Madri. Após a esperada remodelação dos últimos 15 meses, quando o grupo Rosewood assumiu de fato a propriedade, o hotel foi inaugurado no último dia 22 de outubro – e, menos de uma semana depois, lá estava eu, a primeira jornalista brasileira a se hospedar no hotel. 

A nova entrada inclui um charmoso acesso para os carros e escada e rampa independentes para quem está à pé. A localização no charmoso bairro de Salamanca é excelente, seja para atividades culturais, gastronômicas ou de consumo. Os novos quartos ganharam décor muito elegante e contemporâneo, incluindo belos bar, living e banheiro, com amenidades da Maison Caulières – e kits de segurança sanitária, com máscara e álcool em gel, repostos diariamente. 

O novo hotel ganhou charmosos restaurante e bar – Las Brasas de Castellana e Tarde.O, respectivamente – e deve ganhar um restaurante estrelado até o final do ano. O principal destaque pra mim é a espetacular cafeteria Flor y Nata, o café contemporâneo mais bonito que já vi em Madri.

Também aberta a não hóspedes, a Flor y Nata tem dois charmosos espaços – um sossegado, com poltronas e mesas, e outro com banquetas e mesa alta, para quem quer apenas trabalhar por ali. Cafés e doces excelentes dia e noite, inspirados nas melhores pâtisseries francesas, e atendimento impecável. Das 16 às 19h30 ainda serve diariamente um lauto afternoon tea à la carte, com suas deliciosas pâtisseries incluídas no completíssimo menu (reserva obrigatória). 

O hotel tem também duas charmosas terrazas ao ar livre, um gramado externo para eventos, impactantes recepção e escadaria e inaugurará em breve seu esperado spa.

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As duas suítes mais caras da Espanha

Como Madri quer ser pólo da hotelaria de luxo, seus novos hotéis trouxeram também as suítes mais caras de toda a Espanha. As suítes reais (Royal suite) dos hotéis Four Seasons Hotel Madrid e Mandarin Oriental Ritz, Madrid, podem chegar a impressionantes 20.000 euros mais impostos por noite. 

A do Mandarin Oriental Ritz, situada no primeiro piso e com vista para o Museo del Prado, é opulenta: 228 metros quadrados divididos em sala de jantar, living, studio privado, dormitório circular com closet, banheiro estilo spa (com sauna a vapor e ducha de pedra natural incluídas), dormitório adicional e lavabo. 

A do Four Seasons tem impressionantes 431 metros quadrados e ocupa o que um dia foi o escritório do antigo presidente do Banesto: além de living e espaços quarto e banheiro, tem um imenso closet, escritório, cozinha, dois dormitórios, sua própria academia e até uma curiosa chaminé. 

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Madri quer ser polo da hotelaria de luxo

De fato, Madri quer ser novo polo da hotelaria de luxo e do próprio turismo de luxo na Europa. Em outubro passado, foi lançada a plataforma MDL – Madrid Capital del Lujo, que reune autoridades locais, governo espanhol e diversos empresários e investidores para tentar alavancar o turismo de luxo na capital espanhola. 

Do final de 2021 a meados de 2022, outros hotéis de luxo devem abrir as portas na cidade, incluindo o primeiro hotel da marca W (bem em frente ao Four Seasons Madrid, contribuindo para transformar a Plaza Canalejas em novo hub de luxo madrileño), o primeiro hotel da marca Edition (também da Marriott), o primeiro da rede francesa Evok e ainda o Radisson RED e o CR7 Pestana.  Acompanhe meu instagram @maricampos para conferir mais detalhes sobre o tema e esta viagem.

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