PIB turismo do brasileiro cai 32,6% em 2020

Cenário global

O novo relatório do World Travel & Tourism Council, WTTC, mostra os profundos impactos sofridos pela indústria de viagens e turismo no mundo e no Brasil em 2020. Ao contrário do que ocorreu nos últimos 9 anos consecutivos, o PIB do turismo global caiu mais do que a economia em geral. A pandemia da COVID-19, em seu primeiro ano, impôs à economia global uma queda de -3.7%, enquanto o setor de turismo caiu 49,1% em 2020. Os gastos impactaram mais o setor de negócios do que o de lazer, com uma receita inferior à 2019 de -61% e -49% respectivamente. Também os gastos em viagens internacionais foram ainda menores (-69,4%) do que os realizados em viagens a lazer (-45%).

Os empregos no setor também foram amplamente afetados, com uma queda de 18,5%, o que representou a perda de 62 milhões de postos de trabalho em todo o mundo, desde pequenas até grandes empresas em vários segmentos. Esse segue sendo um tema muito sensível, já que 80% das empresas de turismo não pequenas e médias, e os auxílios dos governos nem sempre conseguem suportar a manutenção de empregos até que o setor se recupere totalmente.

O Brasil

“Menos” impactada pela crise em 2020 em seu PIB que o restante do mundo, a região das Américas sofreu mais, percentualmente, nas perdas de empregos no ano passado do que a maioria dos demais continentes (somente a África perdeu mais). Na América Latina foram 4 milhões de empregos perdidos e uma queda no PIB de -41,1% (- USD 110 bilhões).

No cenário específico do Brasil, também, o PIB do turismo mostra uma diminuição considerável, assim como a perda de postos de trabalho e a diminuição dos gastos realizados pelos viajantes na comparação com 2019. Veja os principais resultados:

  • o PIB total do turismo caiu de US$ 115,7 bilhões em 2019 para USD$ 78 bilhões em 2020 (-32,6%)
  • o PIB total do turismo representava 7,7% do PIB do Brasil em 2019 e passou a representar 5,5%
  • os gastos do turismo doméstico no Brasil caíram -35.6% em 2020
  • os gastos do turismo internacional caíram -39.1% em 2020
  • em 2020, 94,4% dos gastos realizados com a atividade de viagens em turismo vieram do turismo doméstico e 5,6% do internacional

2021 e perspectivas

Um outro estudo feito pela UNCTAD ainda existe muita diferença nos níveis de vacinação nos diversos países, com alguns já com mais de 60% da população imunizada e outros que ainda nem chegaram a 1%. Isso leva à pouca confiança nas viagens, numa maior lentidão na contenção do vírus e um cenário econômico muito deficiente. As perdas piores do que se esperava em 2021, estas devem chegar no patamar entre 1.7 a 2,4 bilhões de dólares na comparação com 2019. Segundo o estudo, as perdas no PIB do Brasil pela redução da atividade turística devem fazer o indicador cair entre 0,5 e 0,6% em 2021.

Qual o caminho ?

Olhando para esse cenário, e tendo a certeza de que o turismo é um dos grandes aliados da recuperação da economia e dos postos de trabalho no Brasil, seguimos observando a tendência de termos no turismo doméstico nossa grande fortaleza. Os menores riscos para o setor no curto e médio prazos estão na aposta das viagens dos brasileiros dentro do país e na supremacia das medidas de segurança e saúde. Empresas e governos só poderão acertar se fizerem diferente, melhor e de forma inovadora. Cooperação e coordenação são as saídas para recuperar a confiança nas viagens e trabalhar para a sobrevivência da indústria de forma sustentável. Qual o caminho para nosso setor na sua opinião ?

5 responsabilidades de quem trabalha no turismo

Nunca é demais lembrar que o turismo responde por 10% do PIB mundial e tem uma contribuição total no PIB do Brasil de 8%. São quase 3 milhões de empregos diretos e 22 bilhões em gastos de turistas nacionais e internacionais por ano em nosso país (Fonte: WTTC, 2019). No dia mundial do turismo eu diria que empresários e governos têm suas responsabilidades em relação à indústria de viagens e turismo:

  • Trazer a inovação para políticas públicas e privadas para melhorar a experiência do turista e acelerar a competitividade do Brasil no cenário global
  • Ter espaços turísticos que permitam o conhecimento e a experiência genuína do visitante, mostrando e estimulando práticas sustentáveis em todos os níveis da viagem; fazendo interação com as comunidades locais
  • Concretizar parcerias público privadas para completar a atuação de toda a cadeia do turismo no desenvolvimento sustentável e no sucesso do turismo para destinos, empresas e comunidades locais
  • Garantir que o desenvolvimento do turismo beneficie a todos direta e indiretamente envolvidos, sobretudo na geração de emprego e renda, na captação de investimentos, na atração de divisas e na satisfação tanto do turista como do morador local
  • Tratar a indústria de viagens de turismo de forma profissional, planejada, com continuidade e inovação em políticas públicas, usando ferramentas eficazes na atuação de melhoria da oferta turística e nas políticas públicas

Brasil entre os 5 países do mundo em impacto do turismo no PIB

Fonte: Pixabay

Estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC) mostra que o Brasil é o quinto país no mundo aonde os gastos com viagens e turismo têm o maior impacto no PIB nacional. Os primeiros são Arábia Saudita, Indonésia, China e Turquia.

A importância da indústria de viagens e turismo mais uma vez se coloca como peça chave na economia global e o Brasil mostra a importância que os gastos do setor têm para nosso PIB. Somos o quinto maior país do mundo quando computados os gastos com viagens e turismo e seu impacto no PIB dos países. Será que somos bons aliados para a recuperação da economia do Brasil ?

O World Travel & Tourism Council (WTTC) apresentou um relatório de benchmarking que comparou o impacto do turismo em 2018 com outros oito setores chave da economia mundial: agricultura, mineração, saúde, indústria automobilística, varejo, serviços financeiros, bancos e construção civil. Em 2018 o crescimento do PIB do turismo (3,9%) foi maior do que todos esses setores listados. O estudo foi feito em 26 países com o objetivo de colocar nossa indústria numa perspectiva geral da economia. Veja algumas informações:

  • O PIB total do turismo global (10,4%) é 1,7 vezes maior do que o da mineração, 1,5 vezes maior do que o dos bancos e da indústria automobilística e 1,4 vezes maior do que o da agricultura
  • Em empregos diretos, indiretos e induzidos (10% do total mundial) o turismo é maior do que o dos serviços financeiros, saúde, bancos, indústria automobilística e mineração
  • Na região das Américas, o turismo é o sexto maior setor em termos de PIB e de empregos; mais do que o dobro do sistema bancário
  • No período entre 2010 a 2018, a indústria de viagens e turismo foi o segundo setor com maior crescimento econômico nas Américas (3,1% ao ano em média); só teve crescimento menor do que a indústria automobilística

Como mencionamos, no caso do Brasil, a importância dos gastos do turismo, tanto doméstico (o maior impacto) como internacional coloca o país em quinto lugar do mundo em importância do setor para o PIB. A força do turismo doméstico brasileiro, que representa 94% do volume de viagens é grande, e também mostra o tamanho do mercado existente e potencial a explorar. O gráfico abaixo mostra o impacto no PIB em US$ 1 milhão em gastos de viagens e turismo nos países pesquisados (Fonte WTTC, 2019).

Veja mais aqui: https://www.wttc.org/economic-impact/benchmark-reports/
Copyright @ WTTC 2019.

Entenda os impactos da indústria de viagens e turismo: 1) Diretos: alimentação, hospedagem, entretenimento, lazer, transportes e outros serviços relacionados; 2) Indiretos: publicações, serviços financeiros, serviços sanitários, fornecedores de móveis e equipamentos, segurança, transportes, construção naval, indústria de aviação, indústria automobilística para aluguel de carros, dentre outros; 3) Fornecedores de alimentos e bebidas, serviços para negócios, computadores, serviços pessoais, entre outros. (Fonte: WTTC, 2019).

Podemos ou não ter mais estrangeiros ? (parte 1)

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Afinal, por que o Brasil não tem um número maior de visitantes estrangeiros? Vamos fazer alguns posts sobre o tema e adoraríamos ter as opiniões dos profissionais de turismo do país. Nossa conversa não tem cor, não tem julgamento, só busca a melhor compreensão.

Particularmente amo esse debate, porque ele parece simples, mas exige análises de diversos ângulos, depende de fatores ligados diretamente ao turismo e de outros sobre os quais não temos qualquer governança. E sua compreensão e solução, acima de tudo, depende da contribuição de diversos profissionais brasileiros que possuem experiência com o mercado internacional. Afinal, qual o objetivo de fazer esse bate papo? Atrair mais estrangeiros, gerar mais negócios para os que trabalham no setor, gerar empregos; fazer o turismo maior aliado na recuperação da economia nacional.

Vamos parar de fazer comparações esdrúxulas ou repetir versões equivocadas sobre o número de turistas que visitam a Torre Eiffel e o Brasil, ou que visitam a Espanha ou França e o Brasil; não dá para comparar, é preciso entender.


Junto com o debate do número de estrangeiros, é primordial fazer o debate sobre seus gastos nas viagens ao Brasil. Já está mais do que batido relembrar que somente o número de pessoas que chegam não pode ser um indicador de sucesso do turismo, somos nós, profissionais da área que precisamos enfocar esses aspectos. Estão espalhados pelo mundo diversos exemplos de lugares que NÃO QUEREM MAIS TURISTAS, ver sobre overtourism aqui. E ainda tem outro aspecto, os órgãos de turismo pelo planeta afora, e as empresas do setor, usam dados do passado (séries históricas) para entender o movimento temporal dos volumes de visitantes; mas o que vale hoje é antecipar a demanda, usar big data para saber sobre o futuro, planejar e manejar fluxos e comportamentos de visitantes. Na verdade, o Brasil praticamente não tem dados de séries históricas passadas sobre turismo, imagina quanto tempo levaremos para pensar e agir direcionados ao futuro.

Bem, mas aqui vai o debate. Quero iniciar com números, falando do volume de chegadas de estrangeiros ao Brasil, para nos próximos posts, falaremos dos principais temas importantes nesse problema que estamos tentando desvendar. Fui atrás dos dados existentes sobre a chegada de estrangeiros ao Brasil, que segundo o Ministério do Turismo iniciaram a ser compilados em 1989. Eis as informações que considero mais relevantes, lembrando que não vale analisar friamente o aumento de um ano para outro, o turismo trabalha com séries de no mínimo 5 e 10 anos. Números isolados podem ser chatos, mas são a base para começarmos nossa conversa; lembrando ainda, existem números e números…

  • em 1989 o Brasil recebeu 1,4 milhão de turistas e um ano depois, 1990, foi 1,91 milhão, um aumento de 22%
  • em 1995 foram quase 2 milhões
  • no ano 2000 recebemos 5,3 milhões de visitantes, aumento de 165% desde que os dados começaram a ser coletados
  • entre 2005 e 2010, ficamos na faixa dos 5,3 e 5,1 milhões a cada ano, depois começamos a aumentar em média 4% ao ano (2011 a 2013)
  • 2015: 6,3 milhões de turistas
  • 2018: 6,6 milhões de visitantes

Veja a tabela abaixo com os anos, volumes e percentuais de aumento ou diminuição. A elaboração é nossa em diversas fontes como MTUR, OMT.

FONTE: Pires Inteligência em Destinos e Eventos, 2018

Se fizermos uma média, desde 1989 até 2018, entre altos e baixos, teremos 16% de crescimento ao ano; no entanto, alguns anos deram saltos de 20%, 22% e até 33%. Outros anos, as quedas foram de 22%, 6% e 1%. A série que analisamos tem curvas ascendentes e descendentes bastante sinuosas, o que terá que nos remeter a uma análise de alguns períodos, como por exemplo: 2006 a Varig deixa de voar, e perdemos milhares de assentos no mercado internacional (-6% de turistas); em 2009 uma grave crise econômica mundial e a H1N1, caímos quase 5%. Em 2014 foi a Copa, crescemos 11%; em 2015 a diminuição de turistas foi quase de 2%. Em 2016 foram os Jogos Olímpicos, crescemos 3,8%.

Conclusão: entre 1989 e 2018 o volume de visitantes cresceu 372%, e entre 2010 e 2018 cresceu 28%. Nos últimos 4 anos crescemos 5%. Sei que são muitos dados, mas isso mostra os altos e baixos de fatores internos e externos que influenciam diretamente nos resultados do turismo do Brasil e de todos os países do mundo.

Para finalizar essa primeira compilação de dados, fizemos uma comparação do crescimento do turismo no mundo, na América do Sul e nos países emergentes no período entre 2010 e 2018. Em alguns anos, o Brasil cresceu muito mais do que a média mundial (2010, 2011, 2012, 2014 e 2016) e nos demais anos do período mencionado, muito menos do que a média mundial. O fato mais relevante nessa comparação mostra que em todo este período o Brasil cresceu menos do que a média da América Latina, isso é um dado preocupante, pois trata-se da maior economia da região com pior desempenho no turismo. Também, com anos de raras exceções, crescemos menos do que a média das economias emergentes.

Você pode nos ajudar a lembrar de fatores que influenciaram esses períodos de altos e baixos ? Tem mais informações para nos ajudar ? Compartilha aqui com a gente. P.S.: todos os textos com link abordam os temas em mais detalhes.

Veja a segunda parte dessa série aqui.

TURISMO DO BRASIL É PREJUDICADO POR MUDANÇAS CLIMÁTICAS


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A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou um estudo que revelou que as mudanças de temperatura, resultantes do aquecimento global, teriam reduzido a riqueza per capita em 17% a 30% nos países mais pobres do mundo, entre 1961 e 2010. Mesmo com a diminuição da desigualdade econômica entre os países ao longo das últimas décadas, a pesquisa afirma que essa diminuição teria ocorrido de maneira mais rápida caso essas mudanças não tivessem acontecido. E entre os cinco países mais prejudicados está o Brasil (atrás de Sudão, Índia, Nigéria e Indonésia). O estudo afirma que o PIB per capta brasileiro é 25% inferior ao que poderia ser se as mudanças climáticas não tivessem afetado a produção econômica.

De acordo com Burke, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, os dados históricos revelam que as culturas são mais produtivas quando as temperaturas não são muito quentes nem muito frias. Logo, nos países mais quentes essas mudanças climáticas fazem com que as temperaturas fiquem distantes do ideal para o crescimento econômico. Em um cenário como esse, diversos setores são afetados, incluindo o turismo.

Ainda deve-se observar que muito tem sido falado sobre as políticas climáticas e as negociações entre os países acerca da responsabilidade por conter o aquecimento global. Nesse contexto parece que a economia pode ser, ao invés de inimiga, a solução para o desenvolvimento econômico; bastam políticas públicas e privadas efetivas. Qual melhor aliado para isso do que o turismo? Preserva natureza e cultura como seu principal ativo, gera empregos, traz divisas e incentiva investimentos. Por isso o turismo importa tanto para a economia brasileira.

No visa? Less tourists

brinBrasil, Rússia, Índia e Nigéria: o que os quatro países têm em comum? Acredito que se realmente quisermos pontuar semelhanças de cultura, geografia, identidade social etc., encontraríamos várias. Mas o que me refiro aqui, já respondendo à pergunta, é ao título de serial underperformers, atribuído ao quarteto recentemente.

O termo pode ser explicado como uma definição daquilo que tem ou teve uma performance aquém do esperado, apresentando mau desempenho de forma sequencial, ou seja, nas diversas atividades e/ou análises a que foi submetido.

Durante esta semana, Brasil, Rússia, Índia e Nigéria foram pauta de economistas mundo afora por serem países emergentes que estão falhando na capitalizar seu potencial de turismo, de acordo com pesquisa feita pelo banco de investimento Renaissance Capital.

De acordo com dados do FMI, os números das receitas turísticas de 2015 são: o equivalente a 0,3% do PIB para o Brasil; 0,6% para Rússia; 1% para a Índia e apenas 0,1% para a Nigéria. O WTTC – World Travel & Tourism Council por meio de estudo da Oxford Economics diz que o PIB direto do turismo no Brasil é 3,1%.

É indiscutível que o turismo é uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil e independente do seu tamanho atual existe consenso de que pode ser muito maior do que é. Parece brincadeira, mas, sobre o Brasil, para o economista-chefe do Renaissance, Charles Robertson, o fraco desempenho do Brasil é “difícil de explicar”. Enquanto nós, por aqui, dizemos que é “difícil de entender”. E o assunto é sério: basta ter acesso às projeções do setor no país e fazer uma breve análise do tipo de estratégias de mudança que estão sendo aplicadas para desenvolver o turismo.

De uma forma geral e quase unânime, a questão da burocracia e custo dos vistos é um dos principais fatores para a fraca contribuição do turismo no PIB desses países; seja pelo orgulho por conta da não reciprocidade até pela falta de atualização das políticas e termos que regem a administração de vistos.

Segundo projeções da WTTC, a receita do Brasil para o turismo ainda vai declinar 1,6% em 2016 e retrair mais 0,5% em 2017. A boa notícia é que a projeção para 2020 é de crescimento de 2,4% na contribuição do PIB nacional.

Brasil, Rússia, Índia e Nigéria. Poderíamos intitular este post (e não é por falta de vontade) de “Quarteto Fantástico”, porém, o que temos de extraordinário mesmo, por enquanto, é o quase inexplicável baixo desempenho de quatro países onde sobram o potencial de turismo, riqueza de cultura e belezas naturais.

Por ora, ainda não dá pra levantar um brinde à receita do turismo no PIB desses países e o quadro só vai se transformar quando concordarmos que a maneira com a qual conduzimos o turismo no Brasil precisa mesmo ser revista. Sim! E quando aprimorarmos nosso sistema de estudos e pesquisas para medir exatamente quantos turistas temos.

Turismo, G20 e vistos

Importante o reconhecimento pelos líderes do G20 sobre a importância do turismo como gerador de empregos, crescimento e recuperação da economia.

A Declaração da reunião anual do G20 reconhece “o papel da indústria de viagens e turismo como meio para criação de empregos, crescimento econômico e desenvolvimento;  e, ao mesmo tempo em que respeita a soberania dos países no controle de suas fronteiras busca trabalhar para facilitar as viagens entre países como forma de criar empregos, trabalho de qualidade, diminuir a pobreza e o crescimento global”

O esforço conjunto da OMT – Organização Mundial de Turismo e do WTTC – World Travel & Tourism Council resultou nessa primeira menção ao turismo em uma declaração dos líderes do G20. O WTTC divulgou dados que mostram que a indústria irá contribuir diretamente com US$ 2 trilhões ao PIB mundial e a criação de 100 mil empregos em 2012.
As entidades de turismo ainda apresentaram aos líderes mundiais dados que mostram como a facilitação do visto poderia contribuir para impulsionar o turismo. A recuperação econômica mundial poderia contar com mais 122 milhões de empregos e gerar um valor adicional de US$ 206 bilhões com os gastos dos turistas. Além disso, cerca de 5 milhões de novos empregos poderiam ser criados somente com a facilitação de vistos e da burocracia de fronteiras.