Brasil: quem é e de onde vem o estrangeiro?

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Foram divulgados pelo MTUR os resultados da Demanda Turística Internacional no Brasil, em 2018. A pesquisa revela dados a respeito do perfil, hábitos e percepção dos visitantes estrangeiros no território brasileiro.

O Brasil registrou 6.621.376 chegadas internacionais, um crescimento de 0,5% em relação ao ano anterior. E de acordo com os dados coletados, a América do Sul continua sendo o continente com o maior receptivo internacional no país (61,2%), sendo a Argentina o principal país emissor. No entanto, é importante dizer que, apesar da Argentina permanecer em primeiro lugar, houve um decréscimo de 4,7% em seu percentual em relação ao ano anterior, o que gerou a interrupção de uma série de 10 anos de crescimento. Na década de 2000, a Argentina representava 20% do fluxo total de turistas no Brasil e chegou a quase 38,9% em 2017, caindo para 37,7% em 2018; por outro lado, os Estados Unidos (8,1%) e o Chile (5,9%), que, entre os países emissores, ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, tiveram um crescimento na faixa dos 13%.

Analisando as motivações das viagens, observou-se que o lazer responde pela maior parte das visitas (58,8%), em segundo lugar está visitas a amigos e parentes (24,1%) e, em terceiro, negócios, eventos e convenções (13,5%). Como esperado, dentro da motivação “lazer”, sol e praia continua predominando (71,7%), seguido de natureza, ecoturismo ou aventura, que vem ganhando espaço e atingiu a marca de 16,3% das viagens desse segmento. Entre as cidades mais visitadas, São Paulo (28,3%) e Rio de Janeiro (18,4%) mantiveram as duas primeiras posições, porém com motivações diferentes: São Paulo se destaca como o principal destino para negócios, eventos e convenções, e o Rio de Janeiro como o principal destino para lazer.

Por fim, em relação aos gastos dos turistas no país, observou-se uma leve queda do gasto médio per capita dia no Brasil de 2017 (US$ 55,78) para 2018 (US$53,96); sendo as maiores geradoras de receitas per capita/dia as viagens motivadas por negócios, eventos e convenções, um padrão que se manteve ao longo dos últimos anos. O que se manteve também foi o paradigma dos mercados mais distantes serem os que geram maiores gastos e permanência, por isso, os turistas de outros continentes se destacaram nos dois quesitos. Os turistas provenientes dos países europeus e dos Estados Unidos gastam, per capita, aproximadamente o dobro que os provenientes da América do Sul. Total dos gastos dos estrangeiros no Brasil em 2018 foi de USD 5.917 milhões, um aumento de 1,86% em relação a 2017; falamos mais sobre isso aqui.

TURISMO CRESCE O DOBRO DA ECONOMIA

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Mais uma vez os dados sobre o turismo no Brasil e no mundo comprovam sua importância econômica, seu impacto na chegada de divisas e na geração de empregos. No Brasil, o turismo cresceu o dobro da economia nacional em 2018.

O World Travel & Tourism Council – WTTC, divulgou os dados globais sobre o impacto da indústria de viagens e turismo na economia global (Fonte: Portal Panrotas). Em 2018 o crescimento foi de 3,9% contra 3,1% da economia do planeta. A geração de novos empregos também é destaque, segundo estudo da Oxford Economics 1 em cada 5 novos empregos que serão gerados no mundo nos próximos 5 anos virão da nossa atividade econômica de turismo.

Os dados divulgados sobre o Brasil, assim como da maioria dos países mostram também a resiliência do turismo em tempos de crise e sua rápida recuperação econômica, crescendo mais do que a economia. Em nosso país foi registrado um dos maiores crescimentos da América Latina, 3,1%, com impactos diretos e indiretos sobre nosso PIB, que representam 8,1% (US$ 152,5 bilhões). Sobre os empregos também há registro de forte influência: 6,9 milhões entre diretos, indiretos e induzidos pela atividade. Em 2018, as receitas diretas dos gastos dos estrangeiros no Brasil cresceram 1,56%, somando US$ 5.917 bilhões.

Todos esses e ainda outros dados colocam mais uma vez o turismo em evidência no cenário econômico nacional e global. Somente no carnaval de 2019, segundo estudo da CNC, as receitas do turismo somaram R$ 6,78 bilhões. Muitos dados né, sim. As lideranças e entidades que representam o setor devem divulgar, falar e compartilhar de forma incansável esses dados, mostrando a importância para nossa economia, principalmente para a geração de empregos. Investimentos em políticas públicas de incentivos às viagens dentro do país, de promoção internacional, em segurança, competitividade, infraestrutra e qualificação são alguns dos pilares que devemos insistir para que sejam desenvolvidos.


Os brasileiros pretendem gastar mais no verão?

Segundo uma pesquisa realizada pelo Booking.com 34% dos brasileiros pretendem gastar mais nas férias de verão. Uma porcentagem considerável, uma vez que a mesma pesquisa aponta que 60% dos brasileiros acreditam que a crise econômica vai afetar a viagem de alguma maneira.

O aumento dos gastos não deixa de ser um reflexo da predileção de boa parte dos brasileiros por essa época do ano. E, considerando que a maioria dessas viagens será realizada dentro do território nacional, a região mais beneficiada com esses gastos deverá ser a região Nordeste, que detém 60% da preferência dos viajantes como destino. Esses dados também mostram que, optando pelos destinos nacionais, os brasileiros aumentaram a possibilidade de gastos. A não necessidade de conversão da moeda, e uma provável consequente desvalorização, pode permitir mais dias de viagem e mais poder de compra.

Mas para além dos 34% citados, há um número expressivo de turistas que pretende manter o percentual de gastos ou, ainda, diminuí-los. No caso deles, existem algumas alternativas para economizar. Uma das possibilidades é a realização de viagens mais curtas. Hospedagens mais baratas também pode ser outra opção. Assim como, para os que vão viajar de avião, ficar atentos às promoções de passagens aéreas.

Valorização do dólar influencia turistas brasileiros

Os gastos dos turistas internacionais no Brasil cresceram 3,4%, de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado. Essa porcentagem é referente às compras realizadas por cartão de crédito e às trocas oficiais de moeda. E, segundo o Banco Central, ela equivale a soma de US$ 4,51 milhões.

Por outro lado, os gastos dos brasileiros no exterior caíram de US$ 1,72 bilhão no ano passado para US$ 1,19 bilhão, em 2018, no mês de setembro. O que pode ser explicado substancialmente pela desvalorização do real neste ano, principalmente no início do segundo semestre.

Atualmente o dólar opera em alta e ronda R$3,70. Já o euro comercial está custando R$ 4,22. E esses valores têm bastante implicação no mercado turístico. Com a alta dessas moedas os gastos dos brasileiros tendem a diminuir porque dentro deste cenário busca-se reduzir o orçamento para as despesas em viagens no exterior, quando não se chega a adiar ou cancelar essas viagens. Mas vale lembrar que, por outro lado, o valor ainda termina por ser bastante atrativo para os estrangeiros virem ao Brasil. É o que expressa esse crescimento de 3,4%.

Mas não se deve esperar um quadro desanimador para os turistas brasileiros. Por exemplo, segundo a operadora de turismo CVC as suas reservas confirmadas somaram 3,48 bilhões de reais no terceiro trimestre. Número expressivo que totaliza um aumento de 30% comparado ao mesmo período em 2017, mostrando que os brasileiros continuam realizando suas viagens. E ainda neste campo, há de se considerar também que a alta do dólar pode contribuir para impulsionar o turismo interno ou por países da América do Sul. O que não pode ser encarado como algo negativo.

 

O crescimento do turismo de experiência

Pacotes de viagens genéricos, que não conversam com as especificidades de cada cliente estão cedendo espaço para a busca por experiências personalizadas. Os novos viajantes estão se desprendendo das tradicionais atrações turísticas e buscando vivências únicas que conversem com seus anseios e possam proporcionar um impacto interior.

Esses turistas querem vivenciar a cultura do destino, se envolver com comunidades locais, ter uma experiência exclusiva. Por isso, também, o aumento na procura por viagens que gerem algum retorno cultural, ou de aprendizados que podem abranger campos diversos, já citados aqui.

Os anseios por descobrir lugares diferentes e interagir com coisas novas, que fogem do cotidiano dos viajantes, têm influenciado consideravelmente nas escolhas dos destinos e na maneira como se organizam as viagens. Esse perfil cada vez mais crescente de clientes deseja personalização.

E como os fornecedores de produtos e serviços que estão há anos atuando no mercado turístico podem acompanhar essa tendência?

Segundo uma pesquisa da U.S. Experiential Travel Trends, realizada com 2.341 entrevistados, a maioria dos viajantes (65%) disse que prioriza o retorno de uma viagem tendo experimentado algo novo nela, e 63% informaram procurar experiências de viagem que lhe tragam uma nova perspectiva sobre o mundo.

Que nós, atores do mercado turístico, estejamos sempre aptos a perceber, e se adequar, a necessidade de cada cliente, o que que eles buscam alcançar e quais são as novas tendências as quais precisamos estar atentos. Conhecer bem o cliente a fim de atender seus anseios e personalizar o atendimento é sempre a opção mais pedida.

 

Agente ou consultor de viagens?

Estamos sempre nos perguntando sobre as mudanças rápidas e profundas no turismo. Que tipo de empresas vão surgir? Quais vão acabar? O digital vai substituir o presencial em que proporções? Me recordo quando surgiram as teleconferências, diziam que os eventos estavam com os dias contados. Bem, não temos a resposta para essa questões, mas devemos acompanhar e nos localizar nesse cenário.

Segundo uma pesquisa recente encomendada pela agência de viagens AAA Travel, norte-americanos com idades entre 23 e 39 anos estão tão propensos a usar um agente de viagens quanto aqueles com idades entre 54 e 72 anos. Muitos são os dados de mudança de comportamento nas diversas faixas etárias.

De acordo com 46% dos entrevistados, trabalhar com um agente de viagens ajuda a garantir uma viagem mais tranquila, trazendo benefícios como: economia de tempo, redução de estresse com preparativos, recomendações de quem já possui experiência no ramo e auxílio caso ocorra algum problema durante a viagem.

De uma certa maneira, essa pesquisa faz um contraponto a uma matéria publicada recentemente pela Work + Money, que colocava o agente de viagens dentro da lista das 25 profissões para se evitar, por estar em declínio.

Na matéria se afirmava que os sites de reservas de viagens on-line fizeram com que cada pessoa se tornasse o seu próprio agente de viagens. Mas o que parece não ter sido considerado nesta afirmação é de que embora a internet facilite essa autonomia os viajantes ainda prezam por poupar o seu tempo, usufruir de comodidade e aproveitar as ofertas proporcionadas pelo setor. Também não há nada que substitua a experiência já vivenciada nos destinos, de outros viajantes, ou de especialistas.

Hoje o agente de viagens funciona como um consultor. Alguém que ajuda com seu conhecimento específico, colabora na prevenção de crises, a evitar gastos desnecessários, a economizar tempo, entre outras coisas; esses benefícios já citados anteriormente. Esse tipo de papel não pode ser desenvolvido, desta maneira, pelos sites. E o viajante preza por isso. Não é à toa que a ASTA passou a se chamar American Society of Travel Advisors (não Travel Agents, como antes).

Um bom agente de viagens, ou CONSULTOR, CONSELHEIRO, ORIENTADOR,  garante a relevância da sua função porque pode compartilhar um olhar especializado e um conhecimento único sobre determinado destino, prestando uma consultoria que a impessoalidade dos sites não é capaz de proporcionar.

E para 2018 ?

O ano de 2018 começa a todo vapor, seguindo o ritmo do final do ano que acaba. E o que nos reserva o cenário geral do Brasil para 2018?

Temos os dados de projeção econômica divulgados ontem (08/01/2018) pelo Banco Central que colocam a inflação a 3,95% e o crescimento do PIB para 2,69%; já a taxa básica de juros deve ficar em torno de 6,75%. O dado que também nos interessa muito, o câmbio, está projetado para ter uma média de R$3,34.

São ainda projeções que correm num cenário político muito instável, e sobretudo em ano de eleições para Presidente, Governadores e o legislativo. Normalmente são períodos que mexem com as políticas públicas porque ocorrem muitas mudanças nas lideranças federais e estaduais das pastas de turismo, além de balançar internacionalmente a imagem do Brasil no exterior.

Vale a pena o setor privado organizado não somente acompanhar os acontecimentos econômicos, mas pensar em suas sugestões e proposições para as candidaturas que trazem impactos diretos para nossos negócios e a gestão do turismo. A média cambial projetada sugere um maior equilíbrio entre as viagens domésticas e internacionais como ocorreu em 2017, mas pode trazer mais cautela dos consumidores devido à incertezas políticas e econômicas do cenário político eleitoral. É ficar de olho e trocar idéias.

Estudo identifica os 4 tipos de viajantes de negócios

A Descyfra, empresa espanhola especializada em desenvolvimento de estratégias e consultoria de negócios, realizou um estudo interessante em que estão identificados os diferentes tipos de viajantes corporativos. O estudo foi feito através de Neurosegmentação e é um dos primeiros dessa categoria.

Recentemente, comentei em alguns dos meus posts (aqui e aqui), a respeito do Neuromarketing (a ciência que avalia, através da Neurotecnologia, o comportamento dos consumidores) e a sua atuação que pode (e deve!) ser aproveitada pela indústria de viagens e turismo.
Confira abaixo os quatro tipos de comportamento de viajantes corporativos identificados no estudo feito pela Descyfra:

Viajante Marco Polo
Em uma viagem, é um verdadeiro explorador, sempre à procura de novas experiências e emoções. É apaixonado e curioso, e se cansa facilmente da rotina e de repetições. De um modo geral, é otimista, extrovertido, inovador e confiante e possui certa facilidade ao lidar com imprevistos durante a viagem.

Viajante Phileas Fogg
O melhor exemplo de aventura planejada: um tipo de viajante amante de novidades, mas que não deixa muito tudo à imprevisibilidade. É curioso e requer novos estímulos, mas precisa sentir que as coisas estão sob controle. Normalmente, o segundo (depois do viajante Marco Polo) que adota novas tecnologias e tendências, uma vez que precisa de segurança mínima. É sociável com um ponto de desconfiança, e apesar de ser cuidadoso, pode mostrar impulsividade.

Viajante Darwin
Metódico, trabalhador e planejado. É um profissional ordenado e atencioso no local de trabalho e tende a ser meticuloso e perfeccionista em uma viagem. Objetivos e metas de longo prazo estão definidos e ele é persistente nos esforços para alcançá-los. É extrovertido quando tem confiança.

Viajante Sancho
Não gosta muito de novidade, busca de estabilidade e se sente bem com o que já conhece . É sistemático, se sente inseguro em ambientes novos ou desordenados e precisa ter tudo sob controle antes de tomar decisões. Sente-se confortável ao desempenhar tarefas repetitivas no trabalho; tem objetivos claros e são perfeccionistas em uma viagem de negócios.

No estudo, as avaliações principais foram: Alguns dos aspectos considerados: necessidade de explorar ou buscar novidades; a necessidade de segurança; ter todos os aspectos da sua viagem sob controle; relações com os outros e perseverança para resolver imprevistos durante toda a viagem.

As viagens corporativas são de extrema importância tanto para o Turismo, quanto para os negócios em questão. Conhecer os perfis de comportamentos dos viajantes corporativos e pode ajudar a desenvolver ações que otimizem as viagens de negócios, como seleção de destinos para o viajante e objetivos da viagem. Observar estudos e métodos de avaliação para o Turismo contiua sendo essencial. E a gente segue acompanhando de perto as novidades.

Uma breve reflexão sobre aviação e Turismo

Depois da aviação doméstica brasileira apresentar sinais de recuperação e mostrar alta de 5,9% no mês de março, após 20 meses de retração, segundo a ABEAR; a Iata informou que a demanda internacional de passageiros do mês de março também obteve crescimento, de 6,4%.

Além disso, em março, companhias da América Latina tiveram alta de 9,7% no tráfego, ainda segundo a Iata.

A região Nordeste tem sido ferramenta fundamental de expansão da malha aérea no país: de acordo com a Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de vôos para o exterior operado por empresas brasileiras e que têm cidades nordestinas como origem cresceu sete vezes em dois anos.

Articular medidas que viabilizem, principalmente em questões econômicas, a operacionalidade de vôos -como a redução da alíquota de ICMS sobre o preço do combustível- é uma dos principais fatores de incentivo à expansão da malha aérea nacional.

A aviação, apesar de ter sua própria legislação, atuação estável e políticas próprias, não pode ser vista como uma peça distanciada do setor: ela está profundamente relacionada e interligada ao Turismo. E é de extrema importância que o alcance de práticas se estenda a todo o setor unificado, para que o Turismo se desenvolva plenamente.

Quando viajar deixa de ser luxo

porquinhoCom um cenário econômico ainda instável algumas projeções mostram que o brasileiro está ficando um pouco mais otimista e confiante em relação aos seus gastos, é o que mostra a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o estudo, a intenção de consumo da família brasileira, em setembro, registrou crescimento de 4,1% em relação a agosto deste ano, a maior alta mensal desde 2010. Sendo assim, o índice geral de intenção de consumo chegou a 72,1 pontos em um escala que varia de zero a 200. Quanto mais esse número sobe, mais a perspectiva de consumo aumenta.

Viajar, hospedar-se em hotéis e conhecer novos lugares deixou de ser considerado um “luxo” para o brasileiro, que possui um novo padrão de consumo. De acordo com pesquisa de Mudanças do Mercado Brasileiro, do Instituto Nielsen, o turismo deixou de ser uma atividade secundária para se tornar uma das opções de consumo importante dos brasileiros. Associado a necessidades básicas como acesso à cultura e lazer, a concepção prioritária a respeito do consumo do turismo agrega ao consumidor uma série de mudanças de comportamento econômico e, certamente, é benéfica para o setor.

Em contrapartida, o país ainda atravessa um momento econômico pouco favorável a este novo padrão de consumo e é possível que muitos brasileiros permaneçam com a preferência, mas sem concretização, ou seja, fiquem apenas na intenção da viagem.

Positivamente, temos um padrão de consumo que prioriza o turismo como parte da cesta de consumo de algumas classes sociais e vemos, também, um consumidor que está disposto a economizar em outros bens para bancar viagens. É é o que mostra estudo de julho deste ano da Worldpay, empresa especializada em pagamentos digitais. ¨Dos brasileiros, 62% usa economias para financiar viagens de férias. Contudo, esse mesmo consumidor atravessa um período de incerteza econômica que pode inviabilizar planos de viagens”.

Diante dessa realidade, os valores de pacotes e as formas de pagamento são fatores decisivos para o consumo do turismo. O estudo da Worldpay detectou que, não raro, a escolha do destino de férias dos brasileiros é determinada pelo preço. Valor de vôos e ofertas de viagens determinam o local das férias de 72% dos entrevistados.

Ainda segundo o estudo, 90% dos consumidores entrevistados declarou ter interesse em pagar pacotes de viagens em planos de parcelamento e 86% afirmou que, se possível, pagaria passagens aéreas de forma parcelada.

Apesar dos tempos de crise, ideias, estratégias e ferramentas que atraiam o consumidor, que possui nova percepção e expectativa de viagens, são valiosas para o mercado do turismo, que tem capacidade de resistência à crises, se recupera mais rápido e permanece em expansão, mesmo em períodos de dificuldades.