Six Senses Douro Valley

A excelência do Six Senses Douro Valley

A excelência da hospitalidade portuguesa de luxo, sempre carinhosamente cálida e hábil, vem há tempos se estabelecendo no mercado. As impecáveis propriedades da marca Six Senses, sempre focadas sustentabilidade e bem-estar, também. Assim, não é surpresa nenhuma que o belo Six Senses Douro Valley seja frequentemente apontado como um dos melhores hotéis do país – e do continente.

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Localizado no belo Vale do Douro (a mais antiga região produtora de vinho do mundo, patrimônio mundial da UNESCO), a cerca de uma hora e meia de carro da cidade do Porto, em Portugal, o Six Senses Douro Valley se espalha por oito hectares de uma propriedade que em parte margeia o rio nos arredores de Lamego, uma das cidades mais antigas de Portugal. 

Com serviço informal mas extremamente cálido e competente, a propriedade tem hoje nos brasileiros um de seus três principais públicos (não há toa, conta também com brasileiros dentre seus membros do staff). Com foco em bem-estar, sustentabilidade e boa mesa, e com vistas arrebatadoras para a região a partir de todo canto, a estadia por ali tem sempre gostinho de quero mais.

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A incrível piscina externa com vista do Six Senses Douro Valley. Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar do Six Senses Douro Valley

O Six Senses Douro Valley ocupa uma propriedade de oito hectares do século XV com construções do século XIX, mas recebeu todo o conforto – e tecnologias! – que o viajante contemporâneo espera. Além, é claro, de constantes mimos.

São 71 acomodações (incluindo oito luxuosas vilas privativas inauguradas no ano passado), todas com camas king ou twin, travesseiros não alergênicos e água, chá e café cortesia. Algumas acomodações têm grandes janelas para os vinhedos, montanhas e o Douro; outras têm também varandas. Algumas das novas vilas possuem ainda piscina privativa.

O minibar de chegada também é cortesia para todas as acomodações (e cortesia permanente para as suítes), numa deliciosa gentileza que inclui sucos, cervejas e refrigerantes orgânicos locais, além de deliciosos petiscos.

Independentemente da tarifa selecionada, todos os hóspedes têm acesso diariamente a diversas atividades gratuitas, além da cortesia de shots e kombuchas pela manhã (na sala anterior ao restaurante onde é servido o café da manhã) e de chás, bolos e outros petiscos todas as tardes (na antessala do bar).

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Rodeado por montanhas, vinhedos, vilarejos diminutos e o preguiçoso serpentear do rio Douro sempre à vista, o resort recebe constantemente famílias, mas é também bastante voltado para o romance, com diversos ambientes e atividades realmente perfeitos para desfrutar a dois – tanto que a maioria de seus hóspedes, independentemente da nacionalidade, é composta por casais.

Há diversas opções gastronômicas (veja mais adiante no texto) e de lazer na propriedade. Uma grande piscina externa com borda infinita e vista panorâmica é o grande coração do hotel. Com restaurante e bar próprios e serviço muito simpático, está sempre movimentada. E mima os hóspedes com diversas cortesias ao longo do dia, de águas saborizadas e filtros solares à disposição o tempo todo a comidinhas e sorvetes artesanais servidos gratuitamente todas as tardes.

Atividades gratuitas de lazer incluem academia, circuito úmido do spa, rotas de caminhada, quadra de tênis, sessões fitness (incluindo uma deliciosa yoga ao ar livre nas noites de lua cheia), workshops e tours voltados à sustentabilidade, oficinas do Alchemy bar e caiaque pelo Douro, por exemplo. Atividades pagas à parte podem ser privatizações de atividades já descritas ou também degustações de vinhos portugueses, oficina de pintura de azulejos portugueses com a artista residente, piqueniques e passeios pelos arredores.

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Sustentabilidade como norte

A sustentabilidade está no topo da agenda do resort, assim como acontece com todas as propriedades da marca Six Senses, que já nasceu com compromisso ambiental. O Six Senses Douro Valley adota diversas práticas para minimizar os impactos negativos e gerar impactos positivos com suas operações, da ausência de plásticos de uso único à escolha de fornecedores e produtos locais.

Seu Earth Lab, um pequeno laboratório desenvolvido localmente, apresenta constante e gratuitamente aos hóspedes todas as iniciativas sustentáveis do hotel – incluindo workshops e deliciosos tours guiados à imensa horta orgânica mantida anexa à piscina (capaz de suprir a cozinha do hotel na baixa temporada!) e ao pátio de compostagem.

Nas acomodações, as amenidades de higiene estão acondicionadas em grandes dispensers artesanais de louça portuguesa e até os saquinhos de lixo são feitos de papel reciclado.

O uso de tablets para todos os controles da acomodação, das luzes à abertura e fechamento do blackout, também colaboram para reduzir consideravelmente os gastos energéticos do hotel.

Nas áreas comuns, muitas das obras de arte têm também propósitos sustentáveis, reaproveitando os mais diversos objetos e elementos encontrados na reforma da propriedade, de objetos de construção a caixas e garrafas antigas de vinhos.

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Foco no bem-estar

O Six Senses Spa, de proporções generosas, é repleto de luz natural e praticamente levou uma parte dos belos bosques da propriedade também para dentro de seus espaços, todos adornados com muito verde. O local oferece diversos tratamentos e terapias, uma enorme academia e conta também com uma deliciosa área úmida, com circuito aquático de bem-estar e diferentes tipos de sauna.

Ali fica também o imperdível Alchemy bar – o Six Senses Douro Valley foi o precursor da marca a ter um -, que transforma ervas, sais, óleos, flores e frutas em deliciosos cosméticos naturais. Há deliciosas oficinas abertas e gratuitas para os hóspedes mesmos prepararem artesanalmente seus próprios produtos com ingredientes naturais (durante minha estadia, preparamos óleos perfumados relaxantes) e oficinas privativas também são possíveis.

Os hóspedes recebem ainda, na chegada à acomodação, um delicioso kit de spray de travesseiro e balm calmante, preparados com ingredientes naturais e locais pela própria equipe do hotel, para ajudar a combater o jetlag e garantir um sono mais tranquilo – e ajudam mesmo (andam comigo agora na minha necessaire de viagem para quaquer canto).

Atividades esportivas em geral e aulas de yoga ao ar livre gratuitas também costumam acontecer na propriedade, além de atividades abertas de meditação, respiração e relaxamento. 

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A boa mesa – orgânica, é claro!

As alternativas gastronômicas do Six Senses Douro Valley focam em sabores e ingredientes bem regionais e portugueses em geral. Grande parte dos produtos são provenientes da zona rural circundante ou da espetacular horta orgânica da propriedade, com ingredientes colhidos somente quando necessário.

O lauto café da manhã, servido tanto em um grande buffet como também em um adorável menu à la carte (incluído) que muda diariamente, é imperdível. Há imensa variedade de pães, frutas, bolos, ovos e outras delícias, além de muitos sucos, vitaminas, smoothies e shots. Tomar o café ao ar livre, com vista para montanhas, vinhedos e o Douro, é imperdível (só lembre-se de pedir ao staff por uma mesinha menos sujeita à presença das muitas abelhas comuns à propriedade). 

Para almoço e jantar, há diversas opções diferentes, mesmo para as estadias mais longas. Há o restaurante da piscina, a grelha em meio aos jardins, o restaurante principal, o menu do lounge bar e ainda as deliciosas mesas ao ar livre próximas ao genial wine lounge do hotel (que, aliás, possui seus próprios rótulos de vinhos, incluindo ainda espumante e vinho do Porto dentre eles).

As opções gastronômicas mudam sazonalmente, para serem o mais confortável possível para os hóspedes. Todos os restaurantes fazem ótimo uso de ingredientes muito frescos, locais, orgânicos e cheios de sabor – mas há sempre opções internacionais no cardápio também. Tive refeições realmente deliciosas – e extremamente leves! – durante toda a minha estadia.

O hóspede, se quiser, realmente não precisa deixar o hotel para fazer nenhuma de suas refeições. E, sim, os restaurantes do Six Senses Douro Valley estão abertos também para não hóspedes, mas é fundamental reservar com antecedência.

Uma estadia verdadeiramente de sonho, capaz de agradar aos mais distintos perfis de hóspedes.

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Serviço

Six Senses Douro Valley fica a 125 quilômetros do Aeroporto Internacional do Porto, com estrada tranquila, de boa qualidade e muito bem sinalizada. Se não estiver de carro, é possível contratar os transfers a partir do Porto ou de Lisboa com o próprio hotel – são excelentes. Para tours e visitas a vinícolas na região do Douro, o receptivo local AGT Lux4U (Whatsapp +351964321046) está bastante acostumado a receber turistas brasileiros na região e oferece tours com degustação a locais como Quinta de Ventozelo, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Quinta do Vale Dona Maria, Quinta do Seixo, Quinta do Crasto, Quinta do Vallado e Quinta do Bonfim. 

Durante toda a minha viagem por Portugal, utilizei mais uma vez um chip internacional da O Meu Chip no meu celular, com internet ilimitada. Uso esse chip em todas as minhas viagens internacionais (há opções para o mundo inteiro) e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer chip da marca – dá para espiar valores e opções aqui.

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Punta del Este

Enjoy Punta del Este quer mais brasileiros

A silhueta grandalhona na orla discreta e baixinha de Punta del Este sempre chamou a atenção. Desde os tempos de Conrad, inaugurado há 26 anos, o edifício do hotel (hoje comandado pelo grupo chileno Enjoy e sede do maior cassino da América Latina) virou logo ponto de referência no balneário uruguaio. Com atualizações frequentes (investiram cerca de US$ 3 milhões no ano passado, por exemplo), o Enjoy Punta del Este quer mais brasileiros.

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Dependendo majoritariamente do cassino e do segmento MICE, é clara a intenção da propriedade em se aproximar cada vez mais também do turismo de lazer – inclusive agora que o governo brasileiro ensaia o retorno da legalização dos jogos também por aqui. Com média extremamente satisfatória de 80% de ocupação anual, o Enjoy Punta del Este já tem há tempos os brasileiros entre seus três principais públicos; mas quer garantir esse fluxo constante o ano todo.

Após receber 150 mil hóspedes ao longo de 2022 (um dos melhores anos para o hotel, segundo o diretor de vendas Javier Azcurra), quer aproveitar a força da retomada do turismo internacional no Uruguai e a recuperação da economia brasileira para focar cada vez mais também no chamado público leisure.

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Como é se hospedar no Enjoy Punta del Este

O Enjoy Punta del Este possui hoje 292 acomodações (incluindo 41 suítes e várias unidades que podem ser conectadas), todas com vista para o mar. Com quase três décadas de existência, o hotel ainda mantém exatamente o mesmo esqueleto de antes. Muitos dos quartos e suítes foram revitalizados ao longo da última década (o take over da marca aconteceu há 9 anos), mas importante saber que nem todos foram atualizados.

Os quartos têm em geral bastante espaço, inclusive nas varandas, que contam com uma mesinha e duas cadeiras. As acomodações já reformadas têm bons banheiros, com grandes boxes e algumas com pia dupla. A infra geral é básica: as amenidades oferecidas são da marca própria do resort (sem sabonete líquido) e não há água, café ou chá cortesia.

Na alta temporada de revéillon, janeiro e Carnaval, o resort oferece um total de sete restaurantes e bares. No restante do ano, são quatro opções e duas delas abrem somente aos finais de semana, mesmo durante o mês de julho. O café da manhã é servido até 11h em sistema de buffet assistido, com uma estação de omeletes.

CLIQUE AQUI para ver detalhes, valores e disponibilidade do hotel Enjoy Punta del Este.

Enjoy Punta del Este
Detalhe do restaurante Provence. . Foto: Mari Campos

No final de semana da minha visita apenas dois restaurantes (o bem gostoso Provence e o informal Las Brasas, onde é servido o café da manhã) e o bar do cassino (Blend) estavam abertos.

O OVO Nightclub funciona uma vez por mês ao longo do ano e quase diariamente em janeiro. No verão, há ainda um quiosque de praia logo em frente ao hotel, o OVO Beach, com restaurante e infra de entretenimento.

A estrutura de lazer do Enjoy Punta del Este conta com piscina exterior (com arte de Vilaró no fundo), duas piscinas aquecidas internas, sauna, academia, spa e salão de beleza.

O Kids Club, de acesso incluído para os hóspedes (crianças menores de 3 anos devem estar obrigatoriamente acompanhadas por um adulto e a idade máxima para participar é até 12 anos), assim como bares, restaurantes e o spa, é aberto também para o público externo.

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A supremacia do cassino e do segmento MICE

O cassino é a principal fonte de arrecadação do Enjoy Punta del Este. Ocupa uma área de 4.000 m2 com 550 slots, 75 mesas e uma sala de poker, e lota nas noites do final de semana. Está aberto para qualquer visitante diariamente, o dia todo – basta se cadastrar no Enjoy Club (gratuito) no site do hotel para ter entrada liberada e até alguns benefícios no cassino, no hotel e nos restaurantes da casa.

O Enjoy entregou cerca de US$ 40 milhões em prêmios aos seus clientes no ano passado. Hóspedes assíduos – como diversos apostadores uruguaios e argentinos – chegam a visitar o hotel quatro vezes ao ano e também recebem cartões de fidelidade especiais para uso no cassino e acesso a ofertas exclusivas.

Nas principais revenues do hotel, vem na sequência o segmento MICE: são 14 salas para conferências e eventos em geral, que podem receber até 5.000 convidados. O MICE é tão importante ali que a propriedade possui um escritório no Brasil dedicado a isso.

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Novos pacotes de enoturismo com a Azul Linhas Aéreas

De olho nos viajantes brasileiros que escapam a lazer, e aproveitando os novos voos diretos da Azul Linhas Aéreas de GRU e POA ao destino, o Enjoy Punta del Este lançou neste 2023, em parceria com a companhia, novos pacotes exclusivos para brasileiros, com foco no enoturismo: as Punta Wine Trips.

Há saídas às quintas-feiras com retorno aos domingos, e a expectativa é ofertar o pacote até dois finais de semana por mês. Com valores a partir de US$ 1,4 mil por pessoa em quarto duplo, o pacote inclui passagem aérea ida e volta com a Azul, transfers, três noites de hospedagem com café da manhã, visitas a duas vinícolas com degustação, visita à Casapueblo ao por do sol, um almoço externo e um jantar em um dos restaurantes mais “gourmet” do hotel.

Até junho último, 250 pacotes do Punta Wine Trips já tinham sido vendidos. Eles podem ser adquiridos diretamente no site do Enjoy ou através de qualquer agente de viagens brasileiro.

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InterContinental Ras Al Khaimah

O boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah

Existe mais um destino querendo provar que não só de Dubai e Abu Dhabi vive o turismo nos Emirados Árabes.  Ras Al Khaimah, o emirado mais ao norte e quarto maior dos sete que compõem a nação, resolveu apostar todas as fichas no turismo para torná-lo a maior indústria do país até 2030. E estive lá recentemente justamente para conferir seus principais atrativos e o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah.

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Já são quase 50 hotéis presentes no emirado de cerca de 400 mil habitantes, incluindo grandes marcas como Waldorf Astoria, Ritz-Carlton (com dois hotéis ali, um à beira-mar e outro no deserto), InterContinental, Mövenpick,  Hilton e Radisson. O Mövenpick Ras Al Khaimah, aliás, tem também um imperdível beach club com restaurante, o Ula, aberto também para não hóspedes.

Até 2025, chegam ao emirado Nobu Hotels, Anantara e Sofitel. São 21 novos projetos em andamento que representarão 6500 acomodações a mais nos próximos anos – um aumento de impressionantes 80% na capacidade hoteleira atual de Ras Al Khaimah.

Em 2027 se instalará ali ainda um imenso complexo da Wynn Resorts em Al Marjan Island, com 250.000 metros quadrados de área, shopping, spa, centro de convenções, 10 restaurantes e mais de mil acomodações – com o maior investimento em hotelaria da história de Ras Al Khaimah: US$3,9 bilhões.  E novas parcerias multimilionárias e bilionárias na hospitalidade local devem ser anunciadas nos próximos meses e anos.

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O BOOM DA CENA HOTELEIRA EM RAS AL KHAIMAH

Diferentes áreas de Ras Al Khaimah estão se desenvolvendo mais rapidamente graças ao foco na indústria da hospitalidade. É o caso, por exemplo,  de Al Hamra. Ali são 7,1 milhões de metros quadrados ocupados por diversos hotéis (encabeçados pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah, que passará agora por uma extensa reforma), uma marina e um campo de golfe profissional de 18 buracos. É em Al Hamra que fica também uma das mais exclusivas propriedades Ritz-Carlton do mundo, o Ritz-Carlton Al Hamra Beach, com apenas 35 luxuosas vilas. 

Mina Al Arab é outra dessas regiões: são quatro milhões de metros quadrados (dos quais dois milhões são pântanos costeiros protegidos) destinados majoritariamente a hotéis, vilas e apartamentos de luxo. Ali será inaugurado em breve o já badalado Anantara Mina Al Arab, que será o primeiro resort com “vibes Maldivas” do emirado: 174 acomodações, incluindo suites, beach villas e overwater villas. 

A idílica ilha artificialmente criada de Al Marjan, que tem as praias mais gostosas e de areia mais branquinha de Ras Al Khaimah, tem 23 quilômetros de orla e 2,7 milhões de metros quadrados de terra recuperada – tudo oucupado por lotes residenciais e comerciais e por cinco grandes resorts – com destaque para o excelente InterContinental Ras Al Khaimah, inaugurado no ano passado.

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Fora desses complexos, o Hilton Ras Al Khaimah Beach Resort, instalado ao lado de uma das praias públicas do emirado, é bastante procurado por famílias americanas, principalmente por suas diversas piscinas. Tem diárias bastante amigáveis e bom entretenimento para os pequenos; mas vale saber que a prainha do hotel é de tombo e fica imprópria para banho pelas fortes correntes frequentemente. A rede Hilton tem ainda duas outras propriedades em Ras Al Khaimah: um Hilton Garden Inn e um DoubleTree by Hilton.

E no lindo deserto do emirado a única propriedade hoteleira por enquanto é o luxuoso Ritz-Carlton Al Wadi Desert, idilicamente instalado na reserva protegida de mesmo nome. Com ótimos restaurantes e bares e todas as 100 acomodações transformadas em villa no melhor estilo “safari lodge” (algumas com piscina privativa), o hotel encabeça ainda um incrível projeto de sustentabilidade que reabilitou no emirado os raros órix-das-arábias, ameaçados de extinção. Hóspedes do hotel podem fazer deliciosas “nature drives” pelo deserto em UTVs pilotadas por guias naturistas para ver de pertinho esses belos animais – além de diversas outras atividades no resort.

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A BOA SURPRESA DO INTERCONTINENTAL RAS AL KHAIMAH

Cercado pelas águas turquesa dessa região do Golfo Pérsico, o InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa foi minha principal base durante a semana que passei no emirado. Tem praia de areia branca e fininha, alto padrão de serviços e uma diversificada oferta de lazer. São 351 acomodações, todas com vista para o mar, incluindo quartos, suítes e algumas villas anexas com piscina privativa.

Tem diferentes piscinas para adultos e crianças, ampla oferta de entretenimento infanto-juvenil (com kids e teenagers clubs distintos e super equipados), seis opções em restaurantes, bares e lounges (com destaque absoluto para os deliciosos Levant&Nar e NoHo Bar&Grill, além do ótimo AmarBar), acomodações bastante espaçosas (e todas com vista para o mar!) e um excelente Club Lounge, que acaba criando uma espécie de hotel boutique dentro da propriedade. 

Os hóspedes do Club Building do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa têm não apenas acesso a esse delicioso espaço dia e noite (com excelente café da manhã, chá da tarde e happy hour com bebidas alcoolicas incluídos todos os dias), como também piscina e deck exclusivos, concierge dedicado e outros mimos. O upgrade para essas acomodações é altamente recomendável – só a experiência silenciosa do café da manhã diariamente ali (em oposição ao restaurante principal do hotel) já valeria o investimento.

CONFIRA detalhes e disponibilidade do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa aqui.

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MAIS NOVIDADES A CAMINHO

As próximas inaugurações hoteleiras de Ras Al Khaimah incluem também um trio de hotéis com 300 acomodações cada nos próximos dois anos: um Nobu Hotel em Al Marjan Island, com um Nobu Restaurant; o Sofitel Al Hamra Beach Resort; e um Millennium Hotel que será parte do novo Danah Bay Project em Al Marjan Island. Chegam também nos próximos anos o primeiro Westin Ras Al Khaimah (2024), Earth Shore Marjan Island (2025), Le Meridien (2026).

Fora das marcas mais tradicionais, há outras interessantes promessas no boom da cena hoteleira de Ras Al Khaimah – incluindo as primeiras propriedades instaladas nas incríveis montanhas do emirado.  A Mantis Collection abrirá o Saij Mountain Lodge com 70 luxuosas unidades espalhadas por um autêntico mountain retreat focado em natureza e bem-estar.

A bela Jebel Jais, a montanha mais alta dos Emirados Árabes Unidos, pretende inaugurar já no ano que vem o Cloud7 Camp, com 30 acomodações em estilo glamping e focadas em sustentabilidade. A mesma região receberá também o The Basecamp Jais, que pretende oferecer opções mais econômicas de hospedagem para entusiastas de esportes outdoor, incluindo ofertas de trilhas e atividades como yoga e Emirati live cooking.

E, a julgar pelo ritmo acelerado do desenvolvimento turístico do emirado, o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah definitivamente não deve parar por aí.

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Ilhas Cayman

Novo cenário da hotelaria de alto padrão nas Ilhas Cayman

Caribe é bom e a gente gosta. A conjunção de águas mornas, turquesas e cristalinas com praias de areia clarinha dá muito samba – e fica melhor ainda, é claro, em um belo hotel. Por isso mesmo, viajei agora em novembro à região para conferir pessoalmente o novo cenário da hotelaria de alto padrão das Ilhas Cayman.

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O arquipélago – com Grand Cayman, Little Cayman e Cayman Brac – ainda é pouco frequentado por turistas brasileiros, e frequentemente associado por nós à idéia de paraíso fiscal, offshores e afins desde os anos 1980. Para americanos e britânicos, principais nacionalidades que visitam o destino, trata-se de uma das mais “redondinhas” ilhas caribenhas: boa oferta de voos internacionais diretos, belas praias, boa mesa, bons hotéis. E a cena hoteleira local vem melhorando anualmente, com novas aberturas e, principalmente, grandes reformas em propriedades já existentes que andam dando o que falar.

Grand Cayman é a principal ilha do arquipélago das Cayman Islands e concentra a maioria de seus hotéis e resorts. A maioria das propriedades foca em famílias e em turistas de alto padrão; mas há ofertas desde orçamentos um pouco mais apertados até o ultra luxo, com boas opções também para quem procura romance ou sossego. 

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Novo cenário da hotelaria de alto padrão das Ilhas Cayman

Ao longo da minha semana completa na ilha, tive a chance de visitar distintos hotéis, condos e vilas. E listo aqui os que achei mais interessantes.

🛎 Palm Heights: meu favorito de todos os que conheci. Adoraria ficar hospedada ali em uma próxima viagem. Um hotel boutique lindo, discreto, charmoso, e ao mesmo tempo pop, cheio de design, arte e bom humor nos ambientes. O café da manhã à la carte, servido em frente ao inconfundível pequeno beach club de guarda-sóis amarelos diante do mar turquesa, é ótimo; casais, celebridades querendo sossego e solo travellers são frequentes ali.

CONFIRA valores e detalhes do Palm Heights aqui.

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🛎 Kimpton Seafire Resort: um hotel que foi uma enorme surpresa. Foi nele que fiquei hospedada a semana toda e é MUITO diferente (leia-se também MUITO superior!) a qualquer outro hotel da bandeira. Quartos enormes todos com varanda privativa, decoração caprichada, serviço compatível com hotelaria de luxo, ótimo beach club e dois dos mais gostosos restaurantes da ilha (recomendo muito um almoço à beira-mar no Cocaloba e um belo jantar regado a tapas espanholas no Avecita). E ainda tem uma belíssima infra para crianças, incluindo seu próprio mini parque aquático.

CONFIRA valores e detalhes do Kimpton Seafire Resort aqui.

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🛎 Ritz-Carlton Grand Cayman: um clássico na ilha que acabou de concluir uma mega reforma multimilionária (mais de US$50mi para renovação completa dos ambientes). Os muitos quartos (sao mais de 350) são pequenos em geral (exceto suítes, obviamente); mas as áreas comuns são lindas e fartas, não dando jamais a impressão de ser um hotel com capacidade para mais de 700 hóspedes). Tem complexo de piscinas, beach club exclusivo, campo de golfe próprio de 9 buracos, cinco restaurantes e belos (e novos!) bares interno e externo. 

CONFIRA valores e detalhes do Ritz-Carlton Grand Cayman aqui.

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🛎 Grand Cayman Marriott Beach Resort: tem boa infraestrutura com tarifas amigáveis para os padrões da ilha. Está concluindo uma enorme reforma que lhe presenteou com um lobby multi ambientes lindo, com diferentes opções descomplicadas para comer. Os quartos devem ser todos renovados em breve e tem ainda um pequeno e charmoso spa. Mas tem uma particularidade importante, que o hóspede precisa saber antes da reserva: sua faixa de areia foi completamente varrida do mapa por um dos recentes furacões; então não tem “praia” de fato. Seu “serviço de praia” fica instalado no deck das piscinas, com acesso direto dali ao mar. 

CONFIRA aqui mais detalhes e valores do Grand Cayman Marriott Beach Resort.

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O boom dos condos e vilas de luxo

Além da cena hoteleira, que contempla de hotéis e econômicos a propriedades de luxo, de unidades independentes a grandes redes de hospitalidade, Grand Cayman tem também cada vez mais opções de vilas e “condos”.

Esse modelo de hospedagem tem feito sucesso entre grandes famílias, sobretudo aquelas em viagem multi geracional, e grandes grupos de amigos. No sistema “condo” de alto padrão, o Rum Point tem belos apartamentos de até quatro quartos em um predinho baixo de frente para o mar, em uma das “pontas da ilha”. Há serviço de praia, serviço de hotel para todas as unidades e também um pequeno restaurante para refeições rápidas e café da manhã no térreo.

No sistema “private villas”, uma bela opção é o Black Urchin, um pequeno condomínio de imensas vilas de luxo com capacidade para até 18 pessoas cada. As unidades ficam bastante próximas umas das outras, mas têm estrutura completa de lazer, grandes cozinhas completas, salões de jogos, piscinas privativas com vista para o mar, esportes aquáticos, deck próprio para passeios de barco e uma equipe de concierges 24h in loco para providenciar qualquer serviço extra desejado (tours, chefs, compras, supermercado etc).

Dá para conferir detalhes da minha viagem toda pelas Ilhas Cayman no meu instagram @maricampos.

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Durante a viagem toda, utilizei o chip internacional de celular da O Meu Chip, um dos poucos a oferecer cobertura completa de internet nas Ilhas Cayman. Funcionou perfeitamente durante toda a viagem, inclusive num dia inteiro de passeio de barco. Há chips internacionais para os mais diferentes destinos neste link e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles. 

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Joali Being Maldivas

Joali Being: o primeiro wellness retreat das Maldivas

Talvez não tenha outro destino do planeta em que a escolha do hotel é decisiva para sua viagem como as Maldivas. Ali, como o turista dificilmente sai dos domínios do resort escolhido, cada hotel do arquipélago é o destino. Com a discutível política de quase zero restrições desde o começo da pandemia, se converteram em um case maior ainda, batendo recordes históricos de visitantes – e, claro, somando ao já imenso portfólio de opções novas propriedades recentemente inauguradas. Incluindo o belo Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas.

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Inteiramente dedicado ao turismo de bem-estar e ao nicho do chamado ultra luxo, o novo hotel, inaugurado no finalzinho do ano passado, ocupa sozinho uma ilha do arquipélago de Raa. São cerca de 40 minutos de voo em hidroavião – muitas vezes, em belas aeronaves personalizadas para o hotel – que o separam da capital Malé. O incrível píer de chegada, cuja enorme estrutura de entrada foi inspirada no movimento dos dervixes em transe, já avisa que o resort tem profundas raízes turcas, assim como seus proprietários – mas fez também questão de ter diversos funcionários naturais das próprias Maldivas, uma raridade no destino.

Acabo de passar uma semana todinha por lá fazendo um de seus programas de imersão iniciais e acompanhando o gerente geral Özgur Cengiz, ex-One&Only Maldives conduzir com maestria a enorme equipe de funcionários do resort. E posso afirmar categoricamente: o Joali Being é mesmo diferente – e bastante – de qualquer outro hotel das Maldivas.

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Como funciona o Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas

É possível que o viajante escolha se hospedar ali apenas pela beleza natural da ilha ou pela arquitetura de estilo realmente sem igual no arquipélago. Mas esqueça o “barzinho” da noite, os cafés da manhã flutuantes, as renovações de casamento em jardins ou bancos de areia idílicos. A proposta do Joali Being é trabalhar com programas completos de imersão personalizados para seus hóspedes. Estabeleceu “quatro pilares transformadores” – mente, microbioma, pele e energia – que orientam todos os tratamentos, terapias e refeições oferecidos na propriedade. A ideia principal é que seja visto como um wellness retreat no qual hóspedes cuidem bem da saúde física e mental com o “plus” de estar nas Maldivas.

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Seus programas de imersão estão disponíveis para hóspedes que fiquem por pelo menos cinco noites no resort e são personalizados, segundo os mais diversos propósitos pessoais e/ou médicos. Mudar antigos hábitos acaba sendo uma consequência natural de todos eles.

As atividades disponíveis incluem uma mistura interessante de princípios da ciência moderna e das tradições antigas, incluindo muita naturopatia, medicina ayurvédica, medicina oriental e herbologia. Há tênis, yoga, aerial yoga, pilates, core, arco e flecha, snorkeling e mais uma série de aulas diariamente – muitas delas incluídas na diária de qualquer hóspede. E esportes aquáticos, massagens, watsu, terapia dos sons, crioterapia e outras práticas pagas à parte. O espetacular café da manhã – com direito a um enorme buffet e amplo menu de pratos à la carte – está sempre incluído; as outras refeições dependerão do programa escolhido pelo hóspede.

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Apontado pela Travel&Leisure como um dos melhores novos hotéis de 2022, possui apenas 68 acomodações, todas em estilo villa e muito espaçosas. São 33 na praia e 35 sobre o mar, todas com living separado do quarto, enormes banheiros e piscina privativa. Com água, café e chás – e fartamente disponíveis – dentre uma louvável seleção de amenidades cortesia (que inclui também nécessaires, material de leitura e diversos outros mimos. Há wifi de ótima qualidade – mas apenas nas villas. A ideia é todo mundo desconectar enquanto estiver fazendo suas atividades no resort.

O complexo de spa, Areka, tem 39 salas de tratamentos privativas – a maioria remotamente entre a vegetação local e algumas poucas sobre o mar. Tem a maior academia das Maldivas, diferentes espaços para prática de yoga e quadras esportivas. O centro de herbologia do hotel, Aktar, cria chás customizados para os hóspedes e oferece ainda diferentes ateliês e workshops, ensinando inclusive como preparar seu próprio óleo essencial perfumado.

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A natureza dá sempre o tom

Dos restaurantes à arquitetura, é a natureza quem comanda tudo no Joali Being, primeiro wellness retreat das Maldivas. Biofílica, a arquitetura impressiona em qualquer ambiente: materiais naturais, texturas diversas e pés-direito altíssimos, criando espaços muito ventilados. Priorizaram também cores pouco usuais na hotelaria das Maldivas, como rosa e verde-água nos quartos, que definitivamente transmitem uma sensação constante de tranquilidade.

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São apenas dois restaurantes na propriedade toda, Flow e Mojo. Mas o primeiro vale por três: tem, separadas, uma cozinha apenas para peixes e frutos do mar, outra para vegetais e outra para carnes. E cada refeição apresenta menus distintos para cada uma delas (como em qualquer resort das Maldivas, fundamental reservar a estadia com pelo menos meia pensão; as refeições avulsas ficam facilmente em US$250,00 para um casal, sem bebidas.

Os menus oferecidos focam no local, no orgânico, no saudável. Nada em linha xiita, é claro. Porque obviamente há pizza, hamburguer e batatas fritas no menu. E carnes de todo tipo. Mas os menus mais extensos são os de peixes e frutos do mar e vegetais – e há diversas opções para veganos. E os pratos são sempre muito, muito leves, mesmo nas porções mais bem-servidas.

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No Joali Being não há qualquer estímulo ao consumo do álcool; pelo contrário. A frase clássica do staff é “muitos hotéis se orgulham de suas adegas; nós nos orgulhamos dos nosso chás”. O resort conta com um dos bares exclusivamente dedicados à milenar bebida, com mais de 60 tipos de chá oriundos de 17 países (Brasil incluído) à disposição. Oferece não apenas um vasto menu como degustações especiais e workshops inteiramente dedicados a esse universo.

Nos restaurantes e no bar principal, há oferta alcoólica mas bastante limitada. O destaque fica por conta de bons vinhos orgânicos e biodinâmicos. Mas a grande estrela da casa são seus sucos, vitaminas e deliciosos (mesmo!) healthy mocktails, sempre à disposição – e com impressionante variedade.

Os carrinhos elétricos estão sempre à disposição dos hóspedes, dia e noite. Mas todos são incentivados a fazerem bom uso de caminhas e das bicicletas e triciclos existentes em toda villa – e a adesão é altíssima.

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Um resort que já nasceu sustentável

O Joali Being já nasceu 100% comprometido com a sustentabilidade. Faz compostagem de todo resíduo orgânico, utiliza somente sacos de lixo biodegradáveis, baniu o uso de plástico (tem embalagens criativas que incluem até folhas de bananeira), faz reciclagem constante de materiais (inclusive vidros quebrados, com esmagadora própria) e adotou uma política zero waste até na cozinha (vegetais inutilizados são transformados em picles, cascas das frutas são desidratadas, ervas que sobram aromatizam azeites etc).

Seus restaurantes trabalham com o conceito “earth to table“ e os peixes e frutos do mar servidos ali são comprados apenas de pescadores locais com práticas sustentáveis de pesca. Associado ao Olive Ridley Project, está finalizando dois tanques para recuperação de tartarugas que ficarão instalados no próprio resort.  A arquitetura biofílica, privilegiando a iluminação e a ventilação naturais, garante também eficiência energética. Irriga o resort em sistema “drip” e faz uso de BioGuy para remover resíduos biológicos de maneira sustentável.

As chaves das acomodações são todas de madeira, as amenidades são embaladas em papel ou colocadas em grandes displays reutilizáveis e até as cápsulas de café dos quartos são 100% biodegradáveis. Produz sua própria “água da casa” com sistema Sewage Treatment, farta e gratuitamente distribuída em todas as acomodações e restaurantes. Eventuais plásticos encontrados no resort (trazidos pelo mar ou pelos hóspedes) são separados e enviados para a Parley, uma organização não governamental de proteção aos oceanos.

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Importante: como é focado em bem-estar, é um hotel pensado para adultos. Famílias com crianças são bem-vindas apenas na super low season (julho e agosto). Já no Joali Maldives, dos mesmos donos e localizado a meros 15 minutos de lancha do Joali Being, são bem-vindas – e muito mimadas – o ano todo.

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