Silversea Silver Nova

Silversea batiza seu novo navio Silver Nova

A Silversea batiza seu novo navio Silver Nova oficialmente em Fort Lauderdale – e tive o prazer de ser a única jornalista brasileira convidada para o evento. Considerado o mais esperado e comentado novo navio do mundo, o Silver Nova®, primeiro grande novo projeto da Silversea em mais de uma década (o último grande lançamento havia sido o Silver Spirit, em 2009), foi formalmente batizado e inaugurado durante uma pequena cerimônia apenas para convidados no final da semana passada.

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“Após tantos anos de pesquisa, desenvolvimento e colaboração, estamos incrivelmente orgulhosos de dar as boas vindas ao Silver Nova à nossa frota. Este navio representa um ‘game changer‘ para a indústria de cruzeiros, uma nova visão para a experiência de viagem de ultra luxo”, disse Jason Liberty, presidente e CEO do Royal Caribbean Group, durante o evento.

Como parte das tradições do Royal Caribbean Group, grupo do qual a Silversea faz parte agora, gaitas de fole anunciaram o começo da íntima celebração no teatro do novo navio. A embarcação recebeu bençãos cristãs e judias e teve a garrafa de champagne rompendo-se corretamente em seu casco, como prega a tradição, com a participação da madrinha, a chef Nina Compton.   

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Inovação em sustentabilidade e design

O mais sustentável navio de ultra luxo já construído (híbrido e com 40% menos emissão que a classe anterior) é também o maior da história da Silversea, para 728 hóspedes – um aumento bastante considerável na capacidade geral a bordo para a armadora que historicamente possuía apenas navios de pequeno porte.

A nova embarcação vem sendo chamada internacionalmente de “ship of light” (“navio de luz”) por ter a muito mais espaços externos e a maioria dos ambientes internos repletos de luz natural. Mas o Silver Nova® colocou mesmo o mercado de cruzeiros de luxo em polvorosa desde seu anúncio devido à sua ousada assimetria no design.

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Silversea Silver Nova
O novo Silver Nova da Silversea é batizado oficialmente. Imagem: Mari Campos

Segundo a design leader do projeto (que começou há mais de cinco anos), Kelly Gonzales, me contou durante um almoço a bordo, a colaboração entre seis diferentes empresas de design foi essencial para lograrem os resultados que pretendiam. “Tudo foi sempre orientado com algo em mente: a vista, a vista e a vista”, brincou Gonzales.

Assimétrico em vários sentidos, inclusive na piscina localizada à bombordo, o projeto do Silver Nova exigiu profunda sintonia também entre os designers e o estaleiro, garantindo que o equilíbrio da embarcação fosse sempre perfeito.

Com 100% suítes, todas com varanda privativa e serviço de mordomo, seu design todo horizontal foi inspirado nos mais luxuosos hotéis resorts do mundo e pensado para que os destinos e o mar sejam sempre os protagonistas na visão do passageiro.

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Evolução acertada é caminho sem volta para a armadora

A presidente da Silversea, Barbara Muckermann, disse que o inovador deck da piscina é um de seus prediletos a bordo: “estar ali na piscina, com apenas lindas paisagens à vista, é como estar na piscina do Fasano Rio, por exemplo”, brincou. Em conversa exclusiva, ela me disse que o design alcançado com o Silver Nova “é um caminho sem volta para os futuros navios da Silversea“.

Antes do início do itinerário em direção ao México, todos os hóspedes foram acomodados por uma noite, com direito a café da manhã incluído, no hotel Four Seasons Fort Lauderdale, com excelente localização frente ao mar. O Silver Nova tem quatro decks inteiros com apenas suítes e resolveu inovar também colocando as maiores e mais especiais delas na popa ao invés da proa.

São 13 categorias de suites (as categorias Veranda, Medallion e Silver Suite constituem 90% do Silver Nova), todas com varanda, closet, grandes banheiros e serviço de mordomo. Único downside? As mesas das varandas ficaram bem pequenininhas na maioria das suítes, inviabilizando o café da manhã para dois por ali.

No total, são 9 opções gastronômicas no Silver Nova – incluindo a primeira .S.A.L.T. Chef’s table da armadora -, além de room service 24 horas, tudo incluído. Apenas dois restaurantes – um asiático e um francês – têm taxas de reserva para o jantar.

O serviço de afternoon tea agora acontece apenas sob demanda individual do hóspede, mas o clássico serviço de caviar & champagne continua disponível 24h, para qualquer categoria de suíte.

Há mais “lounges” internos e externos que em qualquer outro navio da armadora – o hóspede encontra um lugar para descansar, relaxar ou simplesmente sentar para bater papo com outros hóspedes em literalmente qualquer canto do Silver Nova.

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Silversea Silver Nova
O inovador deck da piscina do Silver Nova. Foto: Mari Campos

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Silversea batiza seu novo navio Silver Nova em Fort Lauderdale

Segundo Barbara Muckermann, o briefing inicial para o projeto era um navio para 600 passageiros; mas os planos foram mudando conforme o perfil do viajante de luxo mudou também nos últimos anos. “Os principais concorrentes do Silver Nova não são outros navios e sim hotéis e resorts em terra. E pessoalmente estou animadíssima com a chegada dos navios de marcas hoteleiras como Ritz-Carlton, Four Seasons e Aman. Quanto mais, melhor!”, garante. 

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O novo design e atmosfera geral do Silver Nova, muito mais contemporâneos e informais que em qualquer outro navio da armadora, mostra também que estão de olho em ampliar consideravelmente seu guest profile. “Temos novos hóspedes na faixa dos 30 anos começando a viajar conosco para chegar a destinos nos quais navios realmente se fazem necessários, como Antártica ou Galápagos. Eles se encantam pela experiência e acabam voltando”, conta Muckermann.

Silversea Silver Nova
Tudo incluído, 24h por dia, com serviço impecável. Foto: Mari Campos

Segundo a presidente da Silversea, o Silver Nova está atraindo mais hóspedes da geração X que qualquer outra. Mas o que define mais o ‘guest profile’, no fundo, é o itinerário e não necessariamente o navio”, explica. 

A Silversea celebra neste 2024 seus 30 anos de história “setting the bar” na indústria dos cruzeiros de luxo e ultra luxo. Com frota atual de doze navios que chegam juntos a 900 destinos e alcançam todos os continentes, a armadora inaugurará ainda na metade deste ano o segundo navio desta classe Nova, o Silver Ray

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Fasano Boa Vista

O novo boom do bleisure

É cada vez mais comum viajantes combinarem negócios e prazer em suas viagens. O primeiro ano da pandemia teve papel fundamental nesse novo boom do bleisure (corruptela em inglês de business + leisure, negócios + lazer), já que o home office compulsório de 2020 para tantas profissões acabou gerando mudanças importantes em muitas relações de trabalho, que se tornaram mais flexíveis.

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A cultura de trabalho do escritório mudou e os acordos de trabalho mais flexíveis estão em alta. Levantamentos feitos em 2022 confirmaram um aumento médio de 25% nas viagens definidas como bleisure em comparação aos últimos anos. E agentes e consultores de viagem estão testemunhando ativamente, no dia-a-dia, como aumentam as estadias mais longas em escapadas em geral (em média, o triplo da duração desse tipo de viagem em relação aos números de 2019).

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JW Marriott São Paulo
JW Marriott São Paulo. Foto: Mari Campos

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O novo boom do bleisure

Essa mudança de mentalidade sobre a associação de trabalho e lazer nas viagens está beneficiando a indústria turística globalmente. A flexibilização permanente de algumas relações trabalhistas, com certos profissionais podendo trabalhar a partir de qualquer lugar (muito além do antigo conceito de “nômades digitais”), e o avanço das tecnologias de comunicação digital estão motivando algumas empresas a inclusive a fornecer subsídios e ampliar a ideia de workcations. E isso começa devagarinho a representar uma ampla mudança também no turismo de massa, que estava chegando a um ponto praticamente insustentável (em muitos casos) antes da pandemia.

Segundo o Euromonitor, as viagens de bleisure – também chamadas atualmente de “blended travel” – estão ajudando sobremaneira na retomada do turismo, de maneira constante e sustentável. Essas viagens não estão mais restritas às esticadas de prazer antes ou depois de “viagens de negócios”.

Pelo contrário: hoje em dia, na maioria dos casos essas viagens são bem planejadas por profissionais de distintas áreas com rotinas flexíveis, que decidem trabalhar a partir de um outro endereço por alguns dias (ou semanas), enquanto aproveitam para conhecer (ou revisitar) um determinado destino ou hotel – o chamado anywhere office.

Cada vez mais famílias estão descobrindo que, contornando calendários escolares, misturar negócios com viagens de lazer pode ser uma ferramenta interessante para a própria dinâmica familiar. E estão buscando, em geral, acomodações mais espaçosas e com mais comodidades e recursos, já que planejam estadias mais longas.

Mais que isso, as escapadas de “bleisure” começam agora a entrar no pacote de benefícios de algumas empresas, que estimulam determinados profissionais a seguirem sua agenda profissional aproveitando propriedades e destinos turísticos como forma de melhorar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e zelar pela saúde física e mental da equipe como um todo.

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Tivoli Alvor Algarve Resort
Tivoli Alvor Algarve Resort (divulgação)

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BLEISURE COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL DE RECUPERAÇÃO DO TURISMO

As viagens de bleisure se tornaram mais comuns e “aceitáveis” em diferentes faixas etárias e profissões. Hoje, já respondem por cerca de 35% do turismo de negócios. De acordo com o Euromonitor, com movimentação estimada de US$ 200 bilhões em 2022, os gastos com o bleisure devem mais do que dobrar até 2027, tornando-o um dos nichos do turismo que mais cresce internacionalmente.

O próprio setor de MICE, que também fez inúmeras adaptações para permanecer relevante e ativo durante a pandemia os dois primeiros anos da pandemia, também colhe agora os benefícios de termos mais pessoas no mundo todo podendo participar remotamente (ainda que eventualmente) de questões de trabalho. As adaptações mais práticas e eficientes se revelaram também econômicas e, portanto, muitas delas estão se tornando também permanentes.

Destinos, hotéis, operadoras, agentes e consultores de viagens estão se reestruturando para atender coerentemente toda essa nova demanda de consumidores que procuram agora opções de lazer que lhes permitam permanecer no destino por mais tempo trabalhando, e não o contrário. Esses viajantes, geralmente, investem altos valores nesse novo modo de encarar as viagens – permanecem mais tempo, gastam mais.

E mais: suas viagens não estão vinculadas a eventos e destinos específicos e, portanto, podem acontecer nos mais diferentes lugares e períodos do ano, podendo aliviar consideravelmente certos gargalos da hotelaria e viabilizando a possibilidade de uma distribuição mais equitativa das oportunidades e gastos com viagens.

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Fasano Boa Vista
Fasano Boa Vista. Foto: Mari Campos

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A hotelaria precisa abraçar a tendência do bleisure

O novo boom do bleisure veio para ficar. É fundamental que a hotelaria reconheça a oportunidade deste crescente segmento e crie pacotes, ofertas e benefícios especiais para esse perfil de hóspede, incorporando inclusive mais elementos de lazer e gastronomia à experiência da hospedagem para as estadias mais prolongadas.

Alguns hotéis nos EUA já começaram a oferecer pacotes especiais de bleisure com tarifas promocionais e alguns benefícios agregados, como tratamentos de bem-estar, ofertas de A&B e experiências multigeracionais para atender famílias – com horários adaptados, é claro, para que o hóspede possa realmente fazer bom uso delas nos momentos em que não estiver trabalhando. Abraçar essa tendência pode realmente ajudar a indústria hoteleira a gerar mais receita – inclusive a longo prazo, contribuindo para conquistar a fidelidade do hóspede.

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Scenic Eclipse

O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea

“Com o que eu poderia abastecer seu minibar e qual tipo de travesseiro você geralmente prefere?”, me perguntou o adorável Ravin, ao me receber em minha cabine a bordo do belo iate de expedição de luxo Scenic Eclipse. Ravin, nascido nas Ilhas Maurício, foi meu mordomo e fiel escudeiro ao longo de nove deliciosos dias passados em cruzeiro entre Lima e Santiago do Chile em outubro passado – e cuidou genialmente dos detalhes da minha viagem. Assim como no Eclipse, hoje, são cada vez mais numerosos os hotéis e cruzeiros de luxo que oferecem serviço de mordomo incluído em suas acomodações. Alguns oferecem tal serviço apenas para determinados níveis de suítes. Outros, como o próprio Scenic Eclipse, os cruzeiros da Silversea ou o resort Joali Being, nas Maldivas, incluem o serviço em qualquer tipo de acomodação. Mas o que faz um mordomo na hotelaria contemporânea?

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Eis aí um profissional que é capaz de realmente abrilhantar a nossa experiência com a hospitalidade. Em geral, percebem rapidamente nossos gostos e hábitos e moldam nossa estadia para que sigam de encontro a esses padrões – e, de preferência, que excedam expectativas. Ao longo de nove dias a bordo do Scenic Eclipse, Ravin não apenas serviu com esmero e capricho meu café da manhã todos os dias, pontualmente no horário combinado, como me enchia de mimos e cuidados.

Deixei um dia para fora minhas botas sujas após um passeio e, quando voltei para a cabine, lá estavam elas lustrosas, limpas e engraxadas. Como soube que eu gosto de gin tonic, em um outro dia encontrei uma pequena amostra de gin e duas garrafinhas de água tônica me esperando sobre a mesa no final de tarde. Já tínhamos coincidentemente navegado juntos em duas outras oportunidades na armadora para a qual ele trabalhava antes e foi também divertido relembrar algumas histórias e pessoas.

Como não nascemos em Downton Abbey, nem todo mundo está familiarizado com esse tipo de função na indústria da hospitalidade. Nem sempre é simples ou óbvio saber o que podemos – e o que não podemos – pedir a um mordomo sem cruzar limites minimamente aceitáveis para este profissional. 

Além disso, ao mesmo tempo que é maravilhoso poder contar com alguém cuja prioridade durante toda a sua estadia será melhorar a qualidade da sua viagem, para algumas pessoas pode ser também desconfortável pedir a um estranho que cuide de tarefas e providências (cotidianas ou não) em seu nome.

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O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea?

Ao delegar tarefas aos mordomos, o hóspede terá óbvias economias de tempo e energia, podendo se dedicar mais diretamente ao prazer das suas férias. Por isso, cada vez mais hotéis e armadoras de cruzeiros focados no chamado ultra luxo têm investido na contratação desses profissionais para seu quadro definitivo de funcionários.

O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea varia muito de propriedade para propriedade. Mas, em geral, ele é o funcionário responsável – seja do hotel ou do navio – por supervisionar e personalizar a experiência geral do hóspede. Os serviços básicos podem incluir servir o café da manhã diariamente na acomodação, lembrar sobre compromissos, fazer reservas para restaurantes e serviços, fazer e desfazer malas, ajustar itinerários ou cuidar dos transfers de e para o aeroporto, por exemplo. Em muitos casos, exercem simultaneamente funções de garçom, governanta, concierge, segurança e assistente pessoal, tudo junto e misturado.

Os bons mordomos antecipam as necessidades e desejos do hóspede com eficiência e discrição. Não à toa, muitas propriedades hoje em dia já colocam os mordomos em contato com seus futuros hóspedes antes mesmo deles chegarem ao destino das férias. Em estadias mais longas, a conexão pessoal formada entre hóspede e mordomo, dado o nível extremo de personalização dos serviços, também costuma ser bastante apreciada por ambas partes.

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM MORDOMO E UM CONCIERGE?

O concierge já é uma figura bastante conhecida na hotelaria de luxo – embora em outros nichos da hospitalidade muitos hóspedes ainda não entendam exatamente a função desse profissional, muitas vezes confundindo-o inclusive com o recepcionista. E como diferenciá-lo ainda por cima da figura do mordomo?

Bom, mordomos se dedicam a hóspedes específicos que lhes são determinados previamente, enquanto o concierge pode atender todos os hóspedes de uma mesma propriedade para questões específicas, como reservar um restaurante, conseguir ingressos para um jogo ou espetáculo disputado etc. O que faz um mordomo na hotelaria contemporânea exatamente é algo difícil de definir hoje em dia. Trata-se de uma função extremamente personalizada, que vai muito além de disponibilizar-se para desfazer e fazer nossas malas no check-in ou check-out.

Comunicando-se direta e constantemente com o hóspede, sua função geral é fazer todo o possível para que cada passo de nossa estadia seja mais prazeroso – criando uma gama de atribuições gigante, que vai do servir o café da manhã na acomodação a arrumar no closet as roupas trazidas da lavanderia, da organização das atividades do seu dia às reservas do jantar, de zelar para que sua marca preferida de água esteja sempre disponível no minibar a alertar sobre possíveis mudanças no clima – além de tantas outras coisas. Em muitos hotéis e cruzeiros, as funções do concierge são hoje PARTE das funções de um mordomo.

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O que a gente pode – e o que não pode – pedir?

O que os hóspedes pedem aos seus mordomos na hotelaria varia muito de uma propriedade a outra – e também de um hóspede a outro. Afinal, gostos, necessidades e preferências são extremamente pessoais. Mas alguns comportamentos costumam se repetir com frequência, segundo profissionais que atuam na área. Um pedido bastante comum a mordomos de resorts, por exemplo, é reservar e preparar espreguiçadeiras na praia ou à beira das piscinas.

Conversando com os mordomos que me atenderam esse ano em diferentes viagens, eles resumiriam o que pode ou não ser pedido por um hóspede como “tudo que parece dentro dos limites razoáveis”. Dizem também que o melhor raciocínio é o seguinte: se você achar que algo pode ultrapassar essa linha do “razoável”, é porque provavelmente ultrapassa mesmo. E fazem ainda uma ressalva comum: a maneira como o hóspede faz seus pedidos faz toda a diferença no dia-a-dia dos mordomos, independentemente do tipo de pedido – e pode sim interferir no modo como os mesmos são atendidos.

Comunicação clara e eficiente é a chave do bom relacionamento com o mordomo na hotelaria contemporânea. Deixar claro de cara algumas preferências básicas – gosta de dormir até tarde, ou não quer ninguém na acomodação após 19h ou quer ter sempre leite no minibar para tomar com seu café, por exemplo – também ajuda. Quanto mais informações ele tiver sobre você, melhor para sua experiência e mais simplificado o trabalho dele. E, como em muitos hotéis hoje a comunicação entre mordomo e hóspede tem se dado por escrito, via Whatsapp ou aplicativos próprios, é bom redobrar a atenção ao tom utilizado ao se comunicar por escrito. O bom e velho “gentileza gera gentileza” nunca sai de moda, não é mesmo?

É importante notar também que cada hotel e cruzeiro pode ter seus próprios regulamentos internos sobre os horários em que tais profissionais estarão à sua disposição. Normalmente, isso é comunicado pelo próprio mordomo logo no primeiro contato pessoal, logo após o check in. É fundamental estabelecer esses acordos entre partes e respeitar os intervalos de tempo informados. No caso de um mesmo mordomo atender vários quartos, suítes ou cabines, tenha sempre em mente que eles podem não estar disponíveis imediatamente e tudo bem – afinal, você está de férias, relaxe!

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Foto: Mari Campos

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como ficam as gorjetas?

Em alguns casos, sobretudo cruzeiros de alto luxo, é comum ser explícito na reserva que as gorjetas de toda a tripulação também estão incluídas na tarifa da sua acomodação. Mas obviamente nada impede que você gratifique extraordinariamente o seu mordomo, principalmente quando seu trabalho exceder as expectativas – ou realmente fizer toda a diferença em sua experiência de férias. Afinal, gratificar funcionários é sempre a maneira mais direta de mostrar seu apreço e satisfação com o trabalho desempenhado por eles.

Mas quanto deixar? A maioria dos profissionais da área com os quais conversei acreditam ser apropriado deixar algo em torno de 5% da diária do quarto. Alguns propriedades sugerem quantias fixas em USD ou moeda local por dia. Entretanto, como sempre, esse tipo de decisão é extremamente pessoal e vai depender mesmo da eficiência do funcionário, da interferência no saldo final das suas férias e de quaisquer outros fatores que sejam importantes para você.

E vale lembrar: o feedback financeiro não é nem nunca será a única maneira de reconhecer o bom serviço de um mordomo – ou de qualquer outro funcionário da hospitalidade. Lembre-se de agradecer-lhe também verbalmente ou através de um bilhete personalizado. Elogiar o profissional à gerência do hotel ou cruzeiro ou mesmo nos questionários online de satisfação também é sempre uma ótima pedida. Se a pessoa fez a diferença nas suas férias e superou suas expectativas, nada mais justo que seja sempre devidamente recompensada.

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Silversea

Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar

Prezo muito a real hospitalidade em qualquer esfera da indústria turística – inclusive nos cruzeiros de todo tipo. Esses “hotéis sobre as águas” me fascinam desde muito nova e, contrariando a tendência de viagens da minha geração, sempre foram para mim uma excelente opção de viagem, uma democrática maneira de ter um “tira-gosto” de destinos mundo afora – com o conforto insubstituível de fazer e desfazer as malas uma única vez, mesmo para viagens com mais de um mês de duração. E a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar.

Faz mais de 15 anos que sou fã assumida de seus cruzeiros. A armadora vem há tempos, constante e indiscutivelmente, renovando e redefinindo o mercado internacional de cruzeiros de luxo (inclusive com novos navios lançados em plena pandemia, como o belo Silver Dawn e o espetacular Silver Nova chegando aí). A bordo de belas embarcações como Silver Whisper, Silver Wind e Silver Sprit, tive algumas das minhas melhores viagens.

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Um modelo all inclusive em que o serviço é a grande estrela

Essa armadora de cruzeiros de “ultra luxo” oferece sistema verdadeiramente all inclusive, em que tudo já está mesmo incluído nas tarifas anunciadas: hospedagem em acomodações que são todas suítes (a maioria com varanda privativa), serviço de mordomo dedicado, refeições à la carte e bebidas de todo tipo a bordo, serviço de quarto 24h, excursões em todos os portos de escala, entretenimento de qualidade, acesso à internet durante toda a viagem. E zelam verdadeiramente pela segurança sanitária dos passageiros nesses tempos de pandemia.

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar em um modelo em que a grande estrela é seu serviço e não a quantidade de inclusões que oferece. Ninguém está ali pelos excessos – a qualidade é sempre muito mais importante que a quantidade, em todos os setores. E tudo funciona perfeitamente, como numa orquestra, mesmo nos cenários mais adversos.

Em duas viagens diferentes que fiz com a armadora, as condições climáticas não permitiram o desembarque de passageiros em um dos portos de escala, decisão tomada ali, na hora H, pelo capitão, para garantir a segurança de todos. E a equipe de entretenimento não levou uma hora para estabelecer toda uma nova programação para os hóspedes naquele dia, garantindo que ninguém ficasse “entediado”, nem por um minuto, por passar mais um dia de pura navegação. Ao contrário: nos cruzeiros da Silversea, boa parte dos passageiros quase preza mais os chamados “sea days” que as escalas do itinerário escolhido.

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HOSPITALIDADE LEVADA À SÉRIO

Já naveguei com a Silversea pelo Brasil (uma viagem espetacular de Manaus à costa atlântica), Alasca, Mediterrâneo tradicional, costa africana, travessias oceânicas etc. A última experiência aconteceu neste ano, em um belíssimo roteiro a bordo do Silver Spirit pelo chamado Mediterrâneo Oriental, navegando por duas semanas espetaculares entre destinos da Grécia, Turquia e Israel na primavera europeia. Dá para acompanhar todos os detalhes e o dia-a-dia dessa minha viagem pelo Mediterrâneo Oriental no meu Instagram @maricampos.

O “maior navio” da armadora tem apenas 270 exclusivas cabines/suítes, com uma das mais altas proporções passageiro/espaço do mercado. Éramos 432 passageiros espalhados por onze espaçosos decks, atendidos por uma tripulação em proporção de quase 1 para 1 com os viajantes. Em seus oito belos restaurantes, um adorável café, diversos bares e inúmeras áreas internas e externas mal dava perceber que havia quatro centenas de passageiros a bordo.

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Ali está tudo incluído no valor da tarifa, inclusive serviço de quarto literalmente 24h por dia e frigobar personalizado e reabastecido diariamente. Todas as refeições, todas as bebidas, todos os snacks. Até a lavanderia está incluída (a partir das Silver Suites) e há sempre lavanderias self-service disponíveis aos hóspedes sem custos.

As cabines/suítes têm todas muito espaço, incluindo walk-in closets e banheiros completos (ducha e banheira) com deliciosas amenidades Bulgari ou Ortigia, à escolha do passageiro (há também a possibilidade de escolher produtos hipoalergênicos, se o viajante preferir).

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar pelo serviço impecável e também porque é o próprio passageiro quem escolhe tudo, o tempo todo, sem custos extras: onde, com quem e quando quer jantar; o que, como e onde quer tomar um drink; com o que quer abastecer o minibar; quais as amenidades que deseja; que passeios quer fazer nos desembarques; como quer navegar na internet. Ali, o hóspede tem mesmo sempre razão.

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A fundamental figura do mordomo

Nos cruzeiros da Silversea, todo hóspede tem um mordomo dedicado. Os “butlers” da Silversea são mesmo incomparáveis: eles não apenas organizam as suítes dos passageiros, mas realmente cuidam de cada detalhe da viagem, todos os dias, atuando também como insubstituíveis concierges pessoais.

São eles que organizam as suítes o tempo todo, servem com esmero as refeições feitas na cabine e o serviço de quarto 24h, preparam banhos especiais quando prevêem que os hóspedes chegarão cansados de algum passeio, deixam mimos surpresa na suíte, cuidam para que nunca faltem no minibar seus itens preferidos, aparecem do nada com champagne e canapés antes do jantar, relembram diariamente as informações práticas mais importantes, alertam para qualquer acontecimento a bordo, reforçam a necessidade de determinados documentos para que ninguém esqueça no desembarque, ajudam com as reservas de jantar e passeios, organizam as peças enviadas à lavanderia direto no closet – e muito mais. E, claro, podem fazer e desfazer as malas dos viajantes que assim desejarem.

Não importa se a viagem é de uma semana ou várias delas, é impossível desembarcar de um cruzeiro com a armadora sem desenvolver uma relação de afeto com essas figuras adoráveis, que realmente fazem a diferença (e muita!) nas nossas férias. Também por isso que a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar – hospitalidade da melhor qualidade, com H maiúsculo mesmo.

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SERVIÇO

A atual frota da Silversea Cruises contempla navios de cruzeiros marítimos tradicionais no mundo todo e também navios de expedição, com foco em viagens de aventura. Na primeira categoria estão os navios Silver Dawn℠, Silver Shadow®, Silver Whisper®, Silver Spirit®, Silver Muse® e Silver Moon℠, todos de pequeno porte, acomodações 100% suítes, serviço de mordomo para todos os hóspedes e sistema tudo incluído, inclusive excursões, internet, minibar e gorjetas.

Na segunda categoria, são quatro navios de expedição – Silver Origin®, Silver Wind®, Silver Explorer® e Silver Cloud® – fazendo belíssimos itinerários na Antártica, no Ártico e também em Galápagos. E chega agora com o Silver Nova uma nova classe de cruzeiros, chamada de classe Nova, que deve revolucionar ainda mais o mercado de cruzeiros de luxo.

Recentemente, a Silversea criou também a opção “Port-to-port”, que possibilita a inclusão de diversos opcionais ao cruzeiro para que a experiência do hóspede seja mesmo 100% personalizada e customizada, somando às inclusões de sempre também voos, transfers e hospedagens em terra pré e pós cruzeiro.

Vários dos itinerários da Silversea em distintos destinos e regiões contam ainda com o “single supplement waive“, uma raridade na indústria de cruzeiros. Assim, quem viaja sozinho tem a oportunidade de ter uma luxuosa cabine toda para si, sem custos extras, nas saídas selecionadas. Não à toa, seus navios têm sempre diversas pessoas viajando sozinhas, com a programação social feita pensando também nelas, o tempo todo.

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Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022: Swan Reserve, em Orlando

Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022

Acabei de voltar dos Estados Unidos, onde participei da 53ª IPW, a maior e mais importante feira de turismo do país. O evento, realizado este ano na primeira semana de junho em Orlando, na Flórida, reuniu quase 4.800 pessoas (incluindo cerca de 500 jornalistas) de mais de 60 países, que participaram de um total de 77 mil encontros de trabalho. Apesar do dólar desfavorável, da escassez de voos entre Brasil e EUA e dos altos preços das passagens aéreas, boa parte de quem trabalha no setor vê com otimismo a retomada das viagens entre os dois países.

Com 136 pessoas, entre operadores, agentes e jornalistas, a delegação brasileira foi a maior do país na história da IPW, e a segunda maior da feira em 2022. Foi minha 18ª vez no evento. Como em todos os anos anteriores, a IPW funciona como uma plataforma de lançamentos de atrações, hotéis etc. Faço aqui uma seleção dos novos hotéis americanos que mais me chamaram a atenção.

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Orlando

Esqueça tudo o que você sabe sobre o Swan e seu parceiro Dolphin, ambos vistos à distância por conta das imensas esculturas de cisnes e golfinhos na fachada. A grande novidade de Orlando é o Walt Disney World Swan Reserve (a minha foto do quarto no início do texto é de lá), em nada parecido com os vizinhos. O Swan Reserve tem a bandeira Autograph Collection, da Marriott International, e fica em um prédio novo e elegante, de 14 andares e 349 quartos com janelas envidraçadas de alto a baixo e vistas panorâmicas.

Fui tomar café da manhã no novo restaurante mediterrâneo do Swan Reserve, o Amare, e estava uma delícia. As quase duas dezenas de opções gastronômicas do Swan & Dolphin estão logo ao lado, assim como a estação de barco que leva ao Boardwalk (dá até para ir caminhando) e aos parques Epcot e Hollywood Studios. O Reserve oferece também, claro, todos os benefícios de hospedagem em um hotel no Walt Disney World.

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Em seus outros hotéis, a Disney continua apostando em suítes temáticas. Duas novidades são as acomodações inspiradas nos Incríveis, no Contemporary Resort, e em Moana, no Polynesian Village.

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Já a International Drive está investindo US$ 2 bilhões para se renovar e tentar se tornar um destino tão atrativo quanto os parques temáticos. Claro que novos hotéis fazem parte do pacote de novidades e em 2021 foram inaugurados na I-Drive South um Element e um Aloft, duas marcas da Marriott International que valorizam o design contemporâneo. Os dois hotéis dividem um prédio de sete andares a menos de dez minutos de carro do SeaWorld.

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Não dá para falar sobre hospitalidade em Orlando sem mencionar o aluguel de casas e apartamentos, opção de muitos brasileiros, principalmente para viagens em grupos de amigos ou multigeracionais. Kissimmee, perto do WDW, apresentou uma casa de luxo com seis suítes e piscina em um condomínio com campo de golfe. Mostrei os detalhes no Instagram Hotel Inspectors, é só clicar no destaque Orlando. As opções na região vão de apartamentos com dois ou três quartos até casas que podem ter 15 acomodações e serviços.

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Miami

O destino destacou na IPW a estreia na cidade do grupo europeu citizenM, de “luxo acessível”, abrindo duas propriedades de uma vez. Uma delas, na região da Brickell Avenue, com 252 quartos, será inaugurada em 21 de junho. A outra está prevista para o segundo semestre.

Novos hotéis nos Estados Unidos: Ritz-Carlton Nomad
A fachada do Ritz-Carlton NoMad, em Nova York, que será inaugurado em 19 de julho | Foto de divulgação
Nova York

A cidade viu o número de 826 mil visitantes brasileiros em 2019 cair para 479 mil em 2021. Para este ano, a expectativa é fechar em 600 mil. Quando o assunto é hotelaria, a propriedade mais esperada é o Aman, com inauguração em 2 de agosto. Mas antes disso, em 19 de julho, será aberto o segundo Ritz-Carlton nova-iorquino, o NoMad, com 250 quartos em um prédio novo. O restaurante será o Zaytinya, do premiado chef e filantropo José Andrés, que assinará também o bar no rooftop. Vale destacar ainda o Hard Rock Hotel, com 446 quartos, inaugurado oficialmente em maio na Times Square.

Já o Park Lane, em frente ao Central Park, vizinho do ícone Plaza e do renovado Ritz-Carlton, teve todas as suas 610 acomodações (cerca de metade delas com vista para o parque) repaginadas pelo escritório de design de Yabu Pushelberg. Mas a grande novidade da nova fase do Park Lane é o novíssimo bar de drinques no terraço no 47º andar, Darling. É a primeira vez, desde o início da década de 1970, que o rooftop abre para o público em geral.

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Washington DC

The Wharf continua em expansão e com novos hotéis, como o luxuoso Pendry, do grupo Montage, com 131 quartos e 38 suítes, previsto para o segundo semestre. Outra novidade é que o Trump Hotel reabriu este mês, depois de um curto período fechado, como Waldorf Astoria. Por enquanto, não há grandes mudanças na propriedade. No segmento econômico, acaba de ser inaugurado um Selina, com 106 quartos.

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Los Angeles

A Costa Oeste tem também um novo Pendry, aberto em 2021 em West Hollywood, uma das regiões mais bacanas de LA. Com 149 acomodações, fica na Sunset Strip. A gastronomia é assinada por Wolfgang Puck, chef sinônimo de Los Angeles.

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