Chalés do Parador Lumiar, no Estado do Rio

Hotéis para respirar ar puro na serra do Rio de Janeiro

Ar puro é uma das commodities cada vez mais importantes para a hotelaria em tempos de pandemia. Afinal, é mais difícil o vírus se propagar ao ar livre do que em ambientes fechados. Há vários hotéis para respirar ar puro na serra do Rio de Janeiro e praticar turismo de isolamento. Nas montanhas fluminenses, as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo oferecem boas opções, fora do Centro, para uma escapada sem aglomeração.

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Hotéis na serra do Rio de Janeiro: Parador Lumiar
Um dos 13 chalés do Parador Lumiar, na serra fluminense | Foto de Carla Lencastre

Parador Lumiar, opção imbatível nos arredores de Friburgo

A cerca de 40km de Nova Friburgo, o Parador Lumiar é uma gostosa opção. Fica em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, na serra fluminense, a 850 metros de altitude e a 160 km do Rio. Membro da associação Roteiros de Charme, a pousada reabriu no mês de agosto. São 13 chalés de 37m² (três deles com ofurô em uma varanda envidraçada) em torno de um lago e em diferentes níveis de terreno, o que garante privacidade, além de distanciamento. Cada chalé fica a cerca de dez metros de distância um do outro e o hóspede decide se quer que o quarto seja arrumado ou não. A piscina está liberada.

Leia também: É seguro usar piscina de hotel durante a pandemia?

O Parador foi construído seguindo padrões sustentáveis, como o uso de madeira de demolição, e empregando mão de obra local. Dá para passar dias sem sair de lá, apreciando flores coloridas em meio ao verde exuberante da Mata Atlântica, contemplando o vale, observando os pássaros, ouvindo o coaxar dos sapos quando a noite cai. O hotel oferece passeios de jipe e de cavalo que levam a rios e cachoeiras da região. O Wi-Fi funciona bem.

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cozinha do parador

Com um cardápio contemporâneo que valoriza os produtos locais, o chef baiano Isaías Neries revolucionou o Cozinha do Parador e sua espaçosa varanda debruçada sobre o verde. Pioneiro do farm to table, o chef usa ingredientes que ele mesmo planta na horta orgânica da pousada ou encomenda de produtores da região, como queijos e trutas.

Para beber, a água mineral vem da fonte do hotel. As frutas usadas na caipirinha também. O Parador tem ainda uma adega com paredes em pedra e 450 garrafas. O restaurante é famoso na região pela feijoada de sábado e pelas massas frescas (os nhoques são divinos).

Atualização: O Cozinha do Parador é aberto ao público em geral, mas está funcionando com capacidade reduzida. Reservar é fundamental.

Leia também: Como fica o bufê de café da manhã de hotel na pandemia

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Para famílias com crianças nos arredores de Petrópolis

O Parador Lumiar é um hotel pet friendly e recebe bem crianças. Mas para quem procura um lugar mais voltado para famílias na serra fluminense há o Solar Fazenda do Cedro certificado pelo Circuito Elegante com o selo Safe & Clean, criado em parceria com o Bureau Veritas. Entre outras medidas, os itens do minibar são escolhidos na hora da reserva.

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Como no Parador Lumiar, a temperatura é aferida no check-in e a bagagem, desinfetada. Os apartamentos são para três ou quatro pessoas e os chalés abrigam até cinco hóspedes. O hotel fica entre Pedro do Rio e Areal, a 40km de Petrópolis.

No Centro da cidade histórica, o Museu Imperial continua fechado. Também no Centro, o restaurante e o bar da Cervejaria Bohemia funcionam com capacidade reduzida e sob reserva.

Atualização: A visita à fábrica da Bohemia foi retomada e os ingressos para três diferentes tipo de tour podem ser comprados no site da cervejaria.

Leia também: Hotelaria investe em bem-estar na pandemia

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Para uma experiência mais exclusiva na serra

Uma opção confortável para viagens multigeracionais ou de um grupo de amigos são os roteiros personalizados oferecidos pela Passion Brazil. Especializada em atender visitantes estrangeiros, com a pandemia a operadora criou um segmento para brasileiros. Neste primeiro momento, os roteiros são para lugares remotos ou sem aglomeração para passar alguns dias cercado apenas de familiares ou amigos e aproveitar a infraestrutura de lazer e a gastronomia da região.

Leia também: Como estão funcionando os restaurantes de hotéis no Rio

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Na serra fluminense, a hospedagem pode ser na deliciosa Pousada Tankamana, com chalés de 25 ou 40 m², estes com ofurô ou hidromassagem. Reaberta no mês passado, a pousada fica no Vale do Cuiabá, em Itaipava, entre Petrópolis (40km) e Teresópolis (30km).

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Reabertura turismo Búzios, Angra e Paratay: praia do Fasano Angra

A reabertura para o turismo de Búzios, Angra e Paraty

Atualização em “A reabertura para o turismo de Búzios, Angra e Paraty”

Em 17 de dezembro de 2020 o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o fechamento de Búzios por tempo indeterminado por conta do aumento dos novos casos de Covid-19 no município e da escassez de leitos hospitalares. No dia 18 de dezembro, a liminar foi revertida.

Leia também: Hotéis de Búzios voltam a funcionar.

Tem viagem planejada para Búzios? Confira neste link do jornal O Globo os direitos do consumidor.

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A seguir, o texto original sobre hotelaria em Búzios, Angra dos Reis e Paraty publicado em 10 agosto de 2020.

A reabertura para o turismo de Búzios, Angra dos Reis (incluindo Ilha Grande) e Paraty, cidades no litoral do Estado do Rio. Com o trágico número de cem mil mortos no Brasil pela Covid-19 alcançado no início de agosto e com média de mais de mil pessoas morrendo por dia no país, a pandemia ainda parece longe do fim. Mas para quem se sentir confiante em mudar de ares e de cenário de distanciamento social, há hotéis, pousadas e resorts começando a reabertura para o turismo em Búzios, Angra e Paraty.

Leia também: Os desafios da retomada do turismo no Estado do Rio

Em um texto anterior, escrevi sobre o cenário da hotelaria na cidade do Rio de Janeiro. Pesquisa Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) apresentada semana passada mostra que mais de 50% dos hotéis cariocas de rede ainda não reabriram. Você pode ver as datas previstas para a reabertura de alguns dos principais hotéis (e atrações turísticas) do Rio na orla de Ipanema e Copacabana, de rede ou não, clicando aqui.

Leia também: Como estão funcionando os restaurantes de hotéis no Rio

a reabertura para o turismo de Búzios

O concorrido balneário no litoral norte fluminense reabriu para o turismo em 1º de agosto, mantendo barreiras sanitárias nos acessos rodoviários. Para entrar na cidade, o visitante deve apresentar um QR code emitido pelo hotel ou pousada. Bares e restaurantes podem funcionar com 50% da capacidade.

É permitida a prática de esportes individuais, ainda sem banho de sol na areia, em algumas das principais praias, como Geribá, Manguinhos, João Fernandes, Ferradura, Brava, Canto, Azeda, Ossos e Forno.

Atualização: Em meados de setembro de 2020, a prefeitura de Búzios liberou a areia das praias para banho de sol de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana continuam permitidas apenas atividades físicas individuais.

Leia mais: Hotéis para respirar ar puro na serra do Rio de Janeiro

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Hotéis em Búzios

O adorável Casas Brancas Boutique Hotel & Spa, com o selo Virtuoso, voltou a funcionar com novos procedimentos de biossegurança. Entre eles está o uso na limpeza de quartos e áreas comuns de desinfetante a base de peróxido de hidrogênio (H2O2, o mesmo princípio ativo da água oxigenada), que vem sendo testado em hospitais no combate ao novo coronavírus. O ótimo restaurante 74, sob o comando do chef Gonzalo Vidal, está aberto ao público de quinta-feira a domingo, com distanciamento entre as mesas e menu por QR code. Na piscina com vista para o mar e o pôr do sol foi inaugurado um novo bar de drinques apenas para hóspedes. O spa permanece fechado.

Vizinha da Casas Brancas no Alto do Humaitá, e membro da Roteiros de Charme, a Vila d’este também adotou novas medidas de biossegurança para a sua reabertura em 1º de agosto. A associação Roteiros de Charme fez uma parceria com a empresa de produtos de limpeza TerpenOil Química Verde, de São Paulo. A fábrica usa matérias-primas naturais de fontes renováveis e produz um desinfetante contra o novo coronavírus com o aval da Unicamp.

Leia mais: Plástico, a nova obsessão dos resorts brasileiros na era covid-19

Reabertura turismo Búzios Angra Paraty: Fasano Angra
Fasano Angra, na Costa Verde do litoral fluminense | Foto de divulgação/Daniel Pinheiro

A REABERTURA PARA O TURISMO DA Costa Verde

Angra dos Reis e arredores

Angra dos Reis e Ilha Grande estarão abertas para o turismo a partir de 14 de agosto. Meios de hospedagem e embarcações turísticas poderão funcionar com até 50% de ocupação. Nos hotéis da região, os quartos de hotéis e pousadas devem ficar vazios por 24 horas entre um hóspede e outro.

Leia mais: O que realmente mudou nos hotéis em sete meses de pandemia

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Em 15 de agosto o Fasano Angra volta a receber hóspedes (o Fasano Rio reabriu mês passado) com a certificação SafeGuard, do Bureau Veritas, referência em biossegurança. O hotel terá ocupação máxima de 50% e os quartos ficarão 24 horas vazios e com as janelas abertas entre um check-in e outro. O café da manhã será somente à la carte e o restaurante abrirá para jantar com reserva. Spa, academia e atividades ao ar livre, como aulas de tênis, terão hora marcada. Piscinas (inclusive no spa), saunas e o bar do hotel não estarão abertos neste primeiro momento.

Atualização: As piscinas do spa do Fasano Angra reabriram em setembro e podem ser usadas mediante agendamento.

Leia mais: É seguro usar piscina de hotel durante a pandemia?

Já o Club Med Rio das Pedras, em Magaratiba, volta a operar em 27 de agosto. O clube infantil vai funcionar, mas recebendo uma quantidade menor de crianças. A dez minutos de distância, o Portobello Resort já reabriu. Assim como o Club Med, o hotel manteve o bufê, mas servido por funcionários.

Leia mais: Como fica o bufê de café da manhã de hotel na pandemia

Reabertura turismo Búzios Angra Paraty: piscina da Casa Turquesa, em Paraty
Piscina da Casa Turquesa, em Paraty: reabertura em 15 de agosto| Foto de divulgação
Paraty

Em Paraty já são permitidas pousadas abertas com até 50% de ocupação, sem bufê de café da manhã e com quartos vazios por 24 horas entre um hóspede e outro. Os restaurantes também podem funcionar com 50% da lotação, assim como os barcos de passeio. Praias fora do Centro Histórico como as de Trindade e a do Sono permanecem fechadas, com barreiras em seus acessos, por decisão das comunidades locais respeitada pela prefeitura.

Leia mais: Hotel carbono neutro, quando a hospedagem não deixa pegadas

O novo Selina Paraty | Foto de divulgação

O Selina Paraty, inaugurado no início deste ano, está aberto e oferecendo quartos compartilhados, com até 50% da ocupação. Para uma experiência bem mais exclusiva, a Casa Turquesa reabre em 15 de agosto. Membro do Circuito Elegante, recebeu o selo Safe&Clean, criado por hoteleiros e auditado pelo Bureau Veritas.

Leia mais: Como é o Selina Rio, na Lapa

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Hotéis para praticar turismo de isolamento

Há quatro meses e meio em casa e sem perspectivas reais de controle efetivo da pandemia no Brasil a curto prazo, alguns brasileiros começam a apostar em hotéis para praticar turismo de isolamento, seja individualmente ou em família.

A ideia principal deste tipo de turismo neste momento de pandemia é seguir em quarentena e zelar pelo distanciamento social, mas mudando de ares para recarregar suas energias. A expectativa de parte do mercado é que ele realmente se fortaleça nestes tempos e mantenha a tendência também no pós-pandemia.

Leia mais sobre o que é turismo de isolamento de fato aqui. 

Sejam campings, residências ou lodges remotos, os hotéis para praticar turismo de isolamento geralmente são rodeados por natureza, bem higienizados e permitem o menor contato possível com funcionários e outros viajantes.

Nós continuamos em casa, é claro; e recomendamos que você também fique em casa neste mês de agosto. Mas listamos aqui alguns hotéis para praticar o turismo de isolamento. Tudo com o máximo de cuidados, segurança e distanciamento social, para quando você puder retomar devagarinho suas viagens.

LEIA MAIS: Dez hotéis remotos para particar turismo de isolamento no Brasil

Etnia Casa Hotel. Foto: Mari Campos

No Brasil

Etnia Casa Hotel

Localizado em Trancoso, na Bahia, o Etnia Casa Hotel ocupa um bosque tropical a meros 350 metros do Quadrado. Ali são apenas sete casas completas, todas elas isoladas umas das outras e completamente independentes. As casas passam agora por extremos protocolos de desinfeção e higienização, incluindo uso da solução de biossegurança Fog In Place (FIP). Cada casa tem autonomia completa, mas tem também direito, é claro, de usufruir de todo o premiado serviço de hotelaria da casa – inclusive o caprichado café da manhã diário à la carte. 

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LEIA TAMBÉM: Cabanas isoladas e casas em árvores para se isolar na pandemia.

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Casana Hotel

Localizado em Jericoacoara, Ceará, o Casana é outra ideia de hotel para praticar turismo de isolamento sem abrir mão do conforto: possui apenas oito bangalôs, todos isolados uns dos outros. A propriedade com acesso bastante restrito fica à beira-mar na praia do Preá e rodeada de verde. 

Leia sobre destinos para fazer turismo de isolamento no Brasil e no mundo.

Cristalino Lodge

Eleito um dos 25 melhores ecolodges do mundo pela National Geographic Traveler, o Cristalino Lodge fica na porção sul da Amazônia, na cidade de Alta Floresta, já no Mato Grosso. Turismo de isolamento é com ele mesmo: ocupa uma reserva particular com com mais de onze mil hectares e rodeado de vida selvagem. 

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Anavilhanas Jungle Lodge. Foto: Mari Campos

Anavilhanas Jungle Lodge 

Uma das melhores opções de selva a partir de Manaus, o Anavilhanas fica em pleno Parque Nacional homônimo, ao lado da cidade de Novo Airão. Tem acesso descomplicado de carro a partir da capital manauara, em viagem de duas horas. Instalado à beira-rio, tem serviço é atencioso, gostosas refeições à la carte e é todo focado em sustentabilidade. Os quartos são em sistema chalé ou bangalô, espaçados e imersos na floresta tropical, e com todos os passeios locais incluídos nas diárias.

LEIA MAIS: como ser um bom hóspede (e ficar seguro) em tempos de pandemia

The Brando Resort. Foto: Mari Campos

No exterior (em destinos abertos para brasileiros)

The Brando, Polinésia Francesa

Na Polinésia Francesa, talvez uma das opções que naturalmente sempre privilegiou o distanciamento social entre seus hóspedes seja o resort The Brando, a única construção de todo o arquipélago de Tetiaroa. Ali todos os quartos são em formato de villa, e todas as villas são isoladas umas das outras, com muita privacidade, espaço e acesso direto à praia privativa. Das refeições aos passeios, está tudo incluído e tudo pode ser feito sem contato. Das refeições entregues sem custos diretamente em cada villa aos passeios, tudo é sempre customizado e individualizado para cada villa. Hotel perfeito para praticar turismo de isolamento em pleno paraíso. 

Dá para ler mais sobre o The Brando aqui. 

Private Retreats

Em diferentes destinos mundo afora, o grupo Four Seasons criou a Private Retreats, uma coleção com mais 750 casas, villas e apartamentos que reúnem a segurança do isolamento social aos protocolos sanitários da John Hopkins Medicine International. Tudo isso associado, é claro, ao serviço premiado da rede, com o mínimo possível de contato. O aplicativo Four Seasons App permite solicitar qualquer serviço, em qualquer propriedade, sem nenhum tipo de interação. Alguns dos destinos abertos a brasileiros que contam com estas residências são México, Maldivas e Polinésia Francesa. 

Saiba mais sobre o Four Seasons App aqui. 

Anantara Kihavah. Foto: Mari Campos

Anantara Kihavah

Localizado no Baa Atol, nas Maldivas, o Anantara Kihavah garante privacidade e distanciamento em qualquer modelo de acomodação. O pavilhão dos bangalôs sobre o mar tem mesmo acomodações um pouco mais próximas umas das outras, mas dispostas de maneira que evite contato com outros hóspedes. As isoladas e completíssimas vilas pé na areia, com piscina privativa e cercadas de verde, são pretexto perfeito para praticar turismo de isolamento. 

Leia mais sobre hotelaria nas Maldivas aqui.

Soneva Fushi

Também nas Maldivas e também no Baa Atol, o Soneva Fushi já praticava distanciamento social desde antes da pandemia. Inteiramente composto de villas à beira-mar, o resort tem cada uma de suas poucas acomodações bem distante das demais, com total privacidade e infra-estrutura para quem nem quiser sair dela. Bicicletas são o meio de transporte oficial na ilha, para percorrer os deliciosos bosques e hortas do resort, e há também gostosas trilhas bastante fáceis. Todas as villas têm acesso direto ao mar e à incrível barreira de corais a poucos passos da areia.

Leia mais sobre hotéis nas Maldivas aqui.

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LEIA MAIS: 10 hotéis remotos para turismo de isolamento no Brasil.

Confira mais destinos para praticar o turismo de isolamento aqui. 

LEIA MAIS: como ser um bom hóspede (e ficar seguro) em tempos de pandemia

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Covid-19 prolonga o uso de plástico na hotelaria: piscina do Mandarin Oriental Lake Como

Covid-19 prolonga o uso de plástico na hotelaria

A covid-19 afetará negativamente as metas de redução do plástico de uso único na hotelaria? Pelo menos a curto prazo, sim. A médio ou a longo termo ainda é cedo para dizer, até porque ainda não sabemos o que significa pouco ou muito tempo para o novo coronavírus. Todo ano a Euromonitor International, especializada em pesquisa de mercado, aponta tendências globais de consumo. Para 2020, os “revolucionários da reutilização” (“reuse revolutionaries” no original em inglês) empenhados em encontrar alternativas para produtos de plástico descartável estavam no top 10 de tendências. Era um mundo diferente do atual. Poucos meses depois, com a pandemia, a empresa revisou suas previsões.

Parece que demos um passo atrás na busca por um turismo mais sustentável e os “revolucionários da reutilização” ficaram em segundo plano. Com a covid-19, a prioridade é limpeza, e não redução de plástico descartável na hotelaria. Há propriedades reabrindo com toalhas embaladas em sacos de plástico, assim como controles remoto, talheres, alimentos. Hotéis adicionaram máscaras e luvas descartáveis, em invólucros plásticos, e frascos de álcool gel às amenidades de banheiro. E há os essenciais equipamentos de proteção individual dos funcionários, além de embalagens de produtos de limpeza e desinfetantes usados em quantidades maiores.

Leia mais: O difícil adeus ao plástico nos hotéis

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O plástico aumenta a percepção de higiene e passa sensação de segurança sanitária. É barato, leve, fácil de produzir e de limpar. Mas o uso excessivo e o descarte irresponsável poluem os oceanos, matam espécies marinhas, incluindo aves, e fazem mal para a saúde. Reportagens na imprensa europeia anunciaram que conservacionistas franceses recolheram máscaras, luvas descartáveis e frascos de álcool gel no Mediterrâneo. Meio mundo adiante, em Hong Kong, também foram encontradas máscaras no mar. A publicação britânica The Economist destacou que a pandemia de poluição plástica chegou ao Rio Tâmisa, em Londres. Para dar ideia da dimensão do mar de problemas dos plásticos de uso único, as Nações Unidas estimaram, em 2018, que 13 milhões de toneladas de plástico chegam ao mar a cada ano.

Leia mais: Hotel carbono neutro, hospedagem que não deixa pegadas

Piscina do Mandarin Oriental Lago di Como, reaberto mês passado
Piscina do Mandarin Oriental Lago di Como, reaberto mês passado | Foto de divulgação

Pandemia x ecologia: as metas de redução de plástico na hotelaria

Como já apontamos aqui, os ajustes por conta da covid-19 na hotelaria de luxo serão menores em várias áreas, inclusive no uso de plástico descartável. Amenidades de banho em embalagens de cerâmica ou de plástico em formatos maiores e não descartáveis, água em garrafas de vidro, sacos de lavanderia em tecido, iogurte em copos individuais de vidro, tudo isso já fazia parte da rotina de vários hotéis. Mas há novos desafios a serem enfrentados. A rede asiática Mandarin Oriental se comprometeu, no final do ano passado, a eliminar o plástico de uso único até 2021. Em maio deste ano, o grupo prestou contas do progresso já levando em conta a covid-19.

Por enquanto, a meta está mantida. Mas o grupo MO admite que novos protocolos de limpeza dos hotéis podem vir a atrasar o processo. O plástico descartável em estoque, como garrafas de água e amenidades de banheiro, vai demorar mais a acabar. A rede também ressalva que está enfrentando dificuldades em convencer fornecedores a mudar procedimentos.

Six Senses Con Dao, no Vietnã: alimentos em embalagens sustentáveis
Six Senses Con Dao, no Vietnã: alimentos em embalagens sustentáveis | Foto de divulgação
as dificuldades no caminho

O uso de plástico pela cadeia de fornecedores é um obstáculo para qual havia chamado a atenção, antes da pandemia, a reconhecidamente sustentável rede Six Senses. Six Senses, que aboliu as garrafas de plástico na década de 1990, tem o ambicioso objetivo de ser plastic free em 2022.

Para uma propriedade que nasce com a preocupação de ser sustentável, talvez seja mais simples manter distância do plástico. Um hotel inaugurado este mês na Riviera Maya, Palmaïa, The House of Aïa, parte da coleção L.V.X. da Preferred Hotels, anunciou que não terá amenidades de banheiro em embalagens descartáveis nem garrafas de plástico na propriedade.

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Covid-19 na hotelaria: banheiro sem amenidades em plástico no novo Palmaïa
Banheiro sem amenidades em plástico no novo Palmaïa | Foto de divulgação
O que as redes hoteleiras podem fazer agora

Não há comprovação de que uma garrafa de água de plástico seja mais segura em relação ao novo coronavírus do que uma de vidro. Mas redes hoteleiras comprometidas com o meio ambiente podem se ver obrigadas a aumentar o consumo de plástico de uso único. Na situação excepcional de uma pandemia, ambientalistas dizem que uma das soluções a curto prazo é os hotéis se preocuparem cada vez mais com o descarte correto. EPIs devem ser incinerados. Frascos de álcool podem ser reciclados, ainda que custe mais caro reciclar plástico do que comprar um novo. Consumidores conscientes podem levar a própria garrafa de água e produtos de higiene em embalagens recicladas ou recicláveis. E, na hora de escolher onde gastar o dinheiro, priorizar hotéis que levam a sério a sustentabilidade.

Atualização: Nem tudo é notícia ruim quando o assunto é o excesso de plástico de uso único na hotelaria. Há bons exemplos inclusive no Brasil. Em agosto de 2020, a associação de hotéis e pousadas Roteiros de Charme anunciou que agora faz parte da Global Tourism Plastics Initiative, iniciativa da Organização Mundial do Turismo (UNWTO na sigla em inglês) para reduzir o uso e reciclar o plástico na indústria de viagens.

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Hotel em tempos de pandemia de covid-19: piscina do Six Senses Con Dao Vietnam

É seguro usar piscina de hotel durante a pandemia de covid-19?

Nas últimas semanas, apareceram algumas vezes nos termos de pesquisa do Hotel Inspectors buscas sobre piscina de hotel e pousada em tempos de pandemia de covid-19. A pergunta do título não tem resposta simples. Não há evidências de que o coronavírus sobreviva em água com cloro, tratada segundo padrões químicos adequados. Mas as pessoas ao redor podem ser um problema. Aglomerações dentro ou fora da piscina do hotel na pandemia de covid-19 oferecem os mesmos riscos de transmissão do vírus. Assim como nadar perto de alguém na água clorada. Ou seja, é importante manter o distanciamento social também dentro da piscina.

Leia também: Como estão funcionando os spas de hotel no Rio na pandemia

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Em tempos incertos para o turismo, há condutas distintas anunciadas por hotéis e pousadas reabertos, tanto no Brasil quanto no exterior. Em algumas propriedades, piscinas e spas voltarão a funcionar somente em uma próxima fase. Como no Botanique, na Serra da Mantiqueira. O hotel, com 18 acomodações, reabriu em junho de 2020 com ocupação reduzida e seguindo seus novos próprios protocolos de limpeza, com 135 tópicos. Mas mantém fechados spa, piscina e academia de ginástica (assim como o restaurante, funcionando apenas para serviço de quarto).

Leia também: Hotéis investem em bem-estar durante a pandemia

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Nos hotéis com acesso liberado à piscina, espreguiçadeiras podem ser um problema, ainda que sejam afastadas umas das outras e limpas após o uso. O Marbella Club, hotel de luxo no glamouroso balneário da Costa do Sol espanhola, adotou a política de reservar um lugar fixo ao sol para cada hóspede. Na reabertura, em 2 de julho de 2020, cada espreguiçadeira de frente para o Mar Mediterrâneo será usada por um único hóspede por dia.

Leia também: Como será a hotelaria de luxo na era covid-19

É seguro fazer massagem no spa em tempos de covid-19?

Piscina hotel pandemia covid-19: yoga na praia no Six Senses Con Dao, no Vietnã
Yoga na praia no Six Senses Con Dao, no Vietnã | Foto de divulgação

Viajantes mais ansiosos não estão procurando apenas piscina de hotel na pandemia de covid-19. E sim bem-estar de um modo geral, uma das palavras-chaves mais buscadas atualmente. Academias de ginástica, quando abertas, já sabemos que são com hora marcada, com um hóspede de cada vez, desinfecção entre um uso e outro, e banheiros e vestiários fechados.

Leia também: Você sabe o que é turismo regenerativo?

Hotéis estão adotando o mesmo protocolo em relação a saunas, ainda que não haja comprovação que o novo coronavírus suporte altas temperaturas, e a spas. Tratamentos corporais, em vez de faciais, e sem toques com as mãos ganham destaque, assim como aulas de yoga ou alongamento individuais ou com grupos reduzidos e, sempre que possível, ao ar livre.  

Leia também: Como é um spa cinco estrelas na lista do Forbes Travel Guide

Piscina hotel pandemia covid-19: cabana de spa ao ar livre e com vista para o Caribe no Four Seasons Anguilla
Cabana de spa ao ar livre e com vista para o Caribe no FS Anguilla | Foto de divulgação

Como analisei neste outro texto (clique para ler), a hotelaria de luxo é a que terá que fazer menos ajustes na era covid-19, porque sempre priorizou bem-estar, espaço e privacidade, independentemente da pandemia. Há muitos quartos, suítes e villas com jacuzzi e piscinas privativas, e áreas amplas. Os tratamentos do spa podem ser na acomodação ou ao ar livre. É o caso do caribenho Four Seasons Anguilla, com reabertura em 22 de outubro de 2020.

Leia também: Como estão funcionando os hotéis do Rio de Janeiro na pandemia

Ainda não passou, mas vai passar: um exemplo otimista na Ásia
Hotel pandemia covid-19: Piscina do Six Senses Ninh Van Bay, no Vietnã
Piscina do Six Senses Ninh Van Bay, no Vietnã | Foto de divulgação

Uma declaração do COO do grupo Six Senses, Guy Heywood, sobre as adaptações dos hotéis na Ásia, continente à frente na contenção do vírus, me chamou a atenção em uma reportagem de junho de 2020 da revista britânica Condé Nast Traveller. A rede Six Senses, que sempre foi voltada para o bem-estar, reabriu seus dois hotéis no Vietnã, país que conseguiu conter o vírus. Heywood conta que se surpreendeu com hóspedes pouco preocupados com protocolos de higiene: “Podemos dizer que quem está preocupado ainda não está viajando. Estamos surpresos com a tranquilidade. As pessoas chegam de máscara, mas parecem felizes nas piscinas”.

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