5 Erros para evitar em um hotel

Check ins e check outs são, comprovadamente (segundo diversas pesquisas do setor), o principal fator recorrente de stress em viagens. É por isso mesmo que tantos agentes de viagem tentam montar itinerários com o mínimo possível deles ao longo da jornada. No caso da hotelaria, existem boas práticas para deixar qualquer viagem mais redondinha e agradável. Por isso mesmo, listo aqui 5 erros para evitar em um hotel garantindo, assim, processos de check-in e check-out mais tranquilos e eficientes.

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Como alguns check ins e check outs serão sempre inevitáveis em nossas viagens, ter calma, se programar antecipadamente para diminuir o ritmo nessas ocasiões e fazer uma coisa de cada vez, com o máximo possível de atenção, são os principais conselhos de especialistas para essas horas.

Vem espiar, então, 5 erros para evitar em um hotel em sua próxima viagem. Devagarinho você vai ver que estes processos listados se tornarão automáticos nos seus check ins e check outs em propriedades hoteleiras; e nas viagens seguintes tudo transcorrerá cada vez mais suave.

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5 erros para evitar em um hotel

1. Não pedir early check in ou late check out

Se você reservou seu hotel ou pousada através de um bom agente de viagens, ele seguramente já tentou isso por você. Mas, se você reservou de maneira independente, tente sempre ambas opções ao fazer seu check in no hotel – perguntar na recepção é sempre o melhor caminho. Se você for flexível quanto ao tipo de quarto que reservou, suas chances aumentam para o early check in; afinal, seu quarto pode não estar pronto, mas o hotel pode ter disponibilidade instantânea em outra acomodação. Para o late check out, tente na véspera de sua partida, se não der certo, refaça a tentativa na manhã seguinte, logo cedo.

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2. Não deixar informação pessoal no check in

Se o recepcionista perguntar no check in se você quer deixar seu email, responder que sim, deixar seu cartão de crédito registrado e pedir para que a conta seja enviada diretamente por ali no check out costuma poupar tempo. Em cada vez mais hotéis isso funciona como uma forma segura e muito prática de pular a formalidade do check out e poder simplesmente fechar as malas no horário correto e partir, sem burocracias. Mas, é claro, nem pense em deixar de conferir sua conta/extrato da estadia, é claro; quando puder, revise sempre a documentação enviada pela recepção do hotel para garantir que tudo esteja devidamente cobrado e não haja nenhuma cobrança extra.

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3. Não perguntar/confirmar taxas extras

Ninguém precisa ter a surpresa desagradável de ser cobrado por taxas inesperadas no check out, certo? Então a melhor coisa é se informar previamente – e confirmar no check in – se existe qualquer tipo de taxa/fee cobrado pela propriedade. Isso vale especialmente para hotéis americanos em estilo resort, que agora cobram “taxa resort” compulsória – e que não costumam aparecer nos valores de diárias mostrados/cobrados para reservas via OTAs como a Booking. Confirme sempre no check in se a propriedade tem cobrança de qualquer taxa extra durante a estadia e, se a cobrança se referir a serviços que não pretende usar, tente negociar se elas poderiam ser removidas da sua conta final.

4. Não tentar um upgrade

A menos que você tenha reservado a suíte presidencial, vale sempre tentar educadamente conseguir um upgrade no seu check in em um hotel. Se a propriedade não estiver lotada, é bem possível que você tenha sucesso ao mudar de um quarto com vista interna para vista externa, um quarto standard para um superior/deluxe, e assim por diante. A mesma tentativa pode ser feita caso você tenha sono muito leve e deseje garantir uma estadia mais tranquila, de sono mais restaurador. Explicando com jeitinho, quem sabe você não muda daquele quarto ao lado do elevador para um mais quieto e reservado?

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5. Não dar aquela última olhada no quarto antes de ir embora

Essa recomendação é antiga, mas é impressionante a quantidade de hóspedes que não tem esse hábito ao deixar um quarto de hotel ou pousada. Toda semana, supervisores e camareiras encontram os mais diversos objetos esquecidos pelos hóspedes nas acomodações, de itens de higiene e limpeza a roupa íntima secando no banheiro, carregadores de celular ou até casacos deixados no armário. Isso quando o hóspede não esquece o cofre fechado com tudo dentro e depois precisa passar por uma baita burocracia para ter seus pertences recolhidos e enviados via Sedex para sua casa ou o destino seguinte da viagem – conheço gente que já esqueceu o passaporte numa dessas e só se deu conta uma semana depois, no dia de volta pra casa… Certifique-se sempre de olhar cada cantinho do quarto e do banheiro antes de bater a porta. E, de preferência, aproveite essa checagem final para deixar uma gorjeta para a equipe de housekeeping, que provavelmente terá trabalhado bastante para garantir uma boa estadia.

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O que a gente pode levar de um hotel – e o que não pode

Não é de hoje que as miniaturas (sobretudo as grifadas) de shampoo, condicionador e hidratante seduzem hóspedes de hotéis. Não é raro encontrar gente que volta de viagem com a mala cheia delas (e tem gente que chega até a reclamar na recepção quando a propriedade adere às grandes embalagens sustentáveis e reaproveitáveis).  Até que ponto isso é ok? O que a gente pode levar de um hotel – e o que não pode?

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As histórias de gente levando para casa roupões e até itens de decoração do quarto não são apenas lendas urbanas retratadas com humor no cinema; infelizmente elas acontecem com alguma frequência na vida real nos mais distintos tipos de hotel. Quase todo hoteleiro que conheci na vida me contou algum causo do gênero (incluindo um caso de um hóspede que tentou levar para casa, acredite, um chuveiro).

Bizarrices à parte, o assunto é sério e pode levar o hóspede mais folgado à prisão, dependendo do destino envolvido. E não adianta contar apenas com o bom senso em alguns casos; diferentes profissionais da hotelaria me disseram que, hoje em dia, basta colocar qualquer coisinha diferente no quarto que algum hóspede já pode se sentir à vontade para furtá-lo – e algumas histórias acabam mal. Teve gente querendo levar pra casa desde a garrafa customizada para a água filtrada deixada na cabeceira da cama até os protetores para os edredons que ficam guardados no armário – que obviamente jamais devem ser tirados da acomodação.

Se você é do tipo que sempre fica em dúvida se pode ou não trazer alguma coisinha do hotel das férias (ou da estadia a trabalho, é claro) para casa, esse post provavelmente é pra você. Conversei com vários hoteleiros brasileiros e estrangeiros sobre o que a gente pode levar de um hotel (e o que não pode!) após o check out para responder aqui uma das dúvidas que muito frequentemente recebo de leitores e seguidores.

Mas lembrete básico, antes de mais nada: na dúvida sobre levar ou não algo do hotel para casa, não leve; ou, pelo menos, pergunte antes a um funcionário do local para evitar problemas depois.

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Amenidades de higiene grifadas: todo mundo gosta; mas embalagens grandes jamais devem ser levadas para casa.
Foto: Mari Campos

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O QUE A GENTE PODE LEVAR DE UM HOTEL – E O QUE NÃO PODE

As amenidades de higiene em miniatura (que devem ser descartadas/substituídas antes da entrada de outro hóspede) e os chinelinhos de quarto que você usou (que em princípio não devem ser reaproveitados por questões de higiene), por exemplo, costumam ser itens ok se você quiser levar para casa. 

Mesmo que nem sempre seja de “bom tom” (como diria a personagem Keila Mellman, da genial Ilana Kaplan) levá-los, todos esses itens já costumam estar todos previstos nos custos da sua estadia, no valor que você está pagando pela acomodação.

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Amenidade de boas vindas e chás cortesia do hotel Fauchon Paris. Foto: Mari Campos

Por outro lado, antes de resolver levar todas as amenidades de higiene do seu hotel para casa, vale lembrar também que muitas propriedades hoje trabalham com doação destes produtos para entidades e ONGs, ao invés de descartá-los. Se este for o caso do seu hotel ou pousada, pode ser que você ache interessante deixar as mercadorias para que sejam doadas para quem precisa mais.

Lápis, canetas e bloquinhos de nota deixados para anotações na mesa de trabalho ou na cabeceira da cama, também podem ser levados para casa; assim como cartões postais, envelopes, kits de costura, esponjinha para sapatos, pente, escova de dentes e kit de barba descartáveis.

Já a ideia de levar para casa a sacola de lavanderia (“laundry bag”) faz sentido somente se for de plástico descartável. As sacolas de tecido costumam ser confeccionadas assim justamente para serem mais sustentáveis e reutilizáveis; e, portanto, o ideal é que sejam deixadas na acomodação.

Em muitos hotéis de luxo, até os guarda-chuvas deixados na acomodação costumam ser encarados como amenidades e frequentemente podem ser levados pelo hóspede; mas olho, porque há exceções (alguns hotéis, como os do grupo Fasano, deixam claro, por escrito, que estes objetos estão disponíveis apenas para uso durante a estadia). Como já dito anteriormente, na dúvida, pergunte antes.

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Água cortesia no Hotel Toriba. Foto: Mari Campos

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Furtar objetos é crime

Depois disso, em termos de o que a gente pode levar de um hotel, praticamente todo o resto deve ser encarado como um enorme NÃO. Até porque levar algo não autorizado pode ter consequências que vão muito além de uma cobrança extra aparecer na fatura do seu cartão de crédito.

Todo mundo ama brindes, é claro; mas a ideia de “sentir-se em casa” em um hotel tem lá seus limites. Furtar objetos é crime em qualquer destino ou país e, portanto, passível de penalizações que podem ir de simples multas a até prisão, em alguns países. Na dúvida, pergunte antes a um funcionário do hotel ou pousada se você pode levar consigo o objeto ou não – e respeite a instrução recebida.

Além disso, a maioria dos hotéis tem uma lista de hóspedes banidos para sempre, que frequentemente são compartilhadas com outras propriedades, sobretudo nos casos de hotéis de rede – e obviamente ladrões e larápios em geral são listados também ali.

Nem mesmo os livros eventualmente deixados para leitura na cabeceira da cama, por exemplo, devem ser automaticamente tomados como algo que pode ser levado embora; boa parte dos hotéis espera que eles sejam usados para leitura e entretenimento apenas durante a estadia, e então reaproveitados por outros hóspedes. Já as revistas produzidas pelos próprios hotéis ou pelas redes das quais eles fazem parte podem, sim, ser sempre levadas com você. 

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Olho atento para o que é “complimentary

Para não ficar em dúvida sobre o a gente pode levar para casa de um hotel (ou não!), fique sempre atento ao que está descrito como “complimentary” (gratuito) no seu quarto ou suíte, se não quiser ser cobrado por extras no check out.

O mesmo vale para qualquer outro item deixado na sua acomodação acompanhado de um cartão ou bilhete informando que se trata de um presente – as famosas “welcome amenities” que muitos hotéis e pousadas deixam de boas vindas para a chegada de seus hóspedes, como uma garrafa de champagne, frutas frescas, bombons etc.

Vale lembrar que todo o resto poderá ser cobrado quando você deixar o hotel. Inclusive amenidades básicas, cuja utilização durante a estadia pessoalmente acho que não deveriam ser cobradas jamais – muito menos em propriedades que se definem como luxo. Embora água engarrafada, cafés e chás sejam consideradas amenidades básicas e gratuitas em boa parte da hotelaria (para uso durante a estadia, e não para ser levado para casa, é claro), infelizmente ainda existem muitas propriedades que cobram por elas – fique de olho.

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NOR Hotel e Spa

NOR: a hotelaria de luxo chega a São Roque

A pequena São Roque, distante cerca de uma hora da capital paulista, todo final de semana atrai uma imensidão de turistas atrás dos restaurantes espalhados por sua (alegada) “rota do vinho”. Em alguns deles, chama a atenção a quantidade de carros e até mesmo as filas para entrada no estabelecimento, especialmente aos domingos. Mas esse costumava ser um passeio bate-e-volta; e agora apareceu um bom motivo para esticar a escapada. NOR: a hotelaria de luxo chega a São Roque.

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O novo NOR Hotel & Spa, que acaba de ser inaugurado, foi totalmente pensado para isso. A ideia, aliás, é servir de pretexto para uma bela escapada em qualquer dia da semana ou época do ano, focado em fornecer uma opção de descanso e respiro, com muito conforto, aconchego e boa mesa – algo até então inédito na região.

Aberto em soft opening no mês passado, o NOR conclui sua infraestrutura de acomodações neste julho, mas ainda guarda muitas surpresas e novidades para tornar a estadia por ali ainda mais gostosa nos próximos meses. Tive o prazer de ser convidada para conferir o novo hotel em primeira mão e conto tudo aqui.

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NOR: A HOTELARIA DE LUXO CHEGA A SÃO ROQUE

O novo NOR Hotel & Spa ocupa uma propriedade de mais de 600 mil metros quadrados cercada por árvores que lhe dão total privacidade, mesmo quando observada do alto e de longe.

O nome NOR vem da abreviação das premissas fundamentais que regem o funcionamento do hotel: Natureza, Origem, Refúgio. Cada cantinho do hotel foi visivelmente pensado para descanso e lazer e, ao menos por enquanto, a propriedade é bastante silenciosa dia e noite. Bastante procurado por casais nesta primeira fase, recebe também crianças de todas as idades e pets.

CONFIRA detalhes, valores e disponibilidade de NOR Hotel & Spa aqui.

São, no total, 33 acomodações independentes cercadas por verde, como se fossem chalezinhos. Inaugurado com apenas 13 delas concluídas, entrega agora em julho todas as demais, bem a tempo da alta temporada. São dois tipos de acomodação: a deluxe, térrea, e a dúplex, com a cama no mezanino. Todas oferecem quarto, mini cozinha, banheiro completo, banheira de hidromassagem ao ar livre e lounge externo privativo. A dúplex possui ainda um espaçoso living.

Todas são bastante confortáveis, com excelentes camas. Há boa iluminação, enxovais caprichados, smartTV, lareira, amenidades L’Occitane e café, chás e água mineral cortesia. Há bom espaço para guardar malas, roupas e pertences e livros de literatura brasileira deixados na cabeceira da cama (não à toa, vi muitos hóspedes lendo ao sol em seus lounges externos.

O café da manhã, deliciosamente servido nos ambientes interno e externo do restaurante ROCCO ou na acomodação, tem buffet com espumante e um bastante enxuto mas delicioso menu de pratos à la carte.

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Lazer e gastronomia ganharão novidades

Dentro da propriedade circulam apenas veículos elétricos e há inclusive três grandes estações de recarregamento para eventuais carros elétricos de hóspedes também.

Por enquanto, a estrutura de lazer do NOR Hotel & Spa inclui duas quadras de beach tennis, piscina climatizada, uma pequena sauna finlandesa com vista, sala fitness, sala de massagem, bicicletas para empréstimo e muito espaço outdoor (inclusive para gostosas trilhas e caminhadas). Tem ainda uma adorável capelinha centenária que seguramente será cenário de muitos casamentos por ali.

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Uma grande pedida para aproveitar os belos gramados nessa época mais fresca é contratar um dos serviços de piquenique oferecidos pelo hotel. Com cenografia caprichada e de cara para o pôr do sol, o serviço inclui uma fartura impressionante de comes e bebes doces e salgados preparados pelo restaurante da casa, além de sucos, vinho e espumante – um programão mesmo.

hotel oferece ainda o restaurante ROCCO, aberto todos os dias também para não hóspedes e passantes e distintas áreas sociais, incluindo pool bar, adega com vista para a piscina, lounge e uma sala privativa cercada de verde para eventos e refeições e atividades privativas.

Tudo isso deve ficar ainda melhor nos próximos meses: o NOR deve ganhar até o final do ano novo restaurante, novo espaço gastronômico ao ar livre, redário, herbolário, casa de chás, horta orgânica, lounges ao ar livre e um enorme spa L’Occitane en Provence de 350m2 de área. Para ficar realmente de olho.

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PAIXÃO PELA BOA MESA

Fãs da boa mesa, os investidores e fundadores do hotel – os mesmos por trás do grande case de sucesso de hospitalidade não convencional Nomad Place, em Campos do Jordão, e que chega agora a Cunha/SP – fizeram questão de fazer da gastronomia protagonista do NOR Hotel & Spa, em São Roque.

Toda a concepção gastronômica do hotel foi assinada pelo chef Pedro Franco (com passagens por restaurantes de Sérgio Arno, Claude Troisgros e de hotéis Fasano), que encabeça também a cozinha do restaurante ROCCO e do Pool Bar.

Com inspiração italiana e pratos originais repletos de ingredientes brasileiros e locais, o ROCCO é também um gostoso programa para quem vai a São Roque só para passar o dia, seja no almoço ou no jantar. Com ambientes interno e externo, pode ser boa pedida mesmo nas noites frias de inverno (conta com aquecedores também no terraço, para os mais friorentos).

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De tudo o que provei nos meus dias por ali, destaco o peculiar carpaccio de melancia com purê de couve-flor (Carpaccio di cocomero), o delicioso ovo perfeito com queijo Canastra (Uova in Crema di Canastra) e interessante carbonara que usa lulas no lugar de macarrão (Calamari alla Carbonara) e que já é um dos pratos mais pedidos da casa.

Segundo o chef Pedro Franco, sua proposta é que o ROCCO conclua sua própria horta orgânica nos próximos meses e faça ainda mais uso de PANCs e ingredientes regionais e sazonais em seus pratos.

Para acompanhar as criações do chef no restaurante, o NOR tem também uma boa carta de vinhos, serve alguns rótulos em uma máquina estilo enomatic (apta para taças de três tamanhos diferentes), e tem uma ampla carta de coquetéis, incluindo várias opções autorais elaboradas pelo mixologista José Victor Caldeira – das mais frescas, para tomar à beira da piscina, às mais potentes, para um belo night cap.

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VILLA LANGMA Campos do Jordão

Como é se hospedar na nova Villa Langma em Campos do Jordão

A chamada hospitalidade não convencional vive um boom contínuo no Brasil desde o começo da pandemia, em 2020. Diversas acomodações, focadas nos mais diversos nichos e estilos de viajantes, seguem sendo construídas e inauguradas por todo o país. Nesta onda contínua de novas propriedades, foi um prazer imenso entender como é se hospedar na nova Villa Langma em Campos do Jordão, SP – que valoriza o sossego e as belezas naturais regionais, sem deixar de lado o conforto e os bons princípios da hospitalidade de qualidade.

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Localizada a pouco mais de 20 minutos de carro do centro da cidade, a nova Villa Langma tem conceito próprio: são apenas quatro luxuosas acomodações, todas com vista panorâmica para a Pedra do Baú e outras belezas da Serra da Mantiqueira, dividindo o mesmo terreno tomado de verde com a casa dos proprietários do negócio. Tem jeito de imóvel de temporada, mas inclui muito mais capricho, amenidades e princípios da hospitalidade tradicional que a maioria das propriedades similares.

Pensadas para duas pessoas cada, as acomodações são tiny houses vizinhas – mas que de “tiny” não têm nada. Pelo contrário: há espaço de sobra para descansar, trabalhar, cozinhar e curtir a vista arrebatadora a partir de todos os cômodos do imóvel.

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a nova Villa Langma em Campos do Jordão

Cada acomodação da Villa Langma em Campos do Jordão é de fato bastante espaçosa para uma tiny house. Todas elas contam com cozinha equipada, mini living, dormitório, área de refeições, banheiro completo com banheira e ducha, enxoval caprichado (incluindo roupões e deliciosas pantufas Trosseau), closet e uma grande varanda mobiliada.

Cada área da acomodação tem de fato espaço satisfatório e todas elas têm vista panorâmica para a Pedra do Baú e arredores – inclusive banheira e chuveiro. Os espaços foram mesmo pensados para o descanso e a contemplação da natureza – o panorama montanhoso é mesmo de uma beleza arrebatadora e até a cama fica voltada para ele, com apenas paredes de vidro à sua frente, pra gente se sentir o tempo todo integrado à paisagem.

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Mas há também boa estrutura para trabalhar, incluindo wifi cortesia de excelente qualidade (eu mesma usei muito durante toda a minha estadia). Assim, a Villa Langma tem tudo para se tornar também um excelente endereço para o anywhere office durante os dias úteis, ainda amplamente utilizado no Brasil.

As estadias na Villa Langma contemplam acomodação, como qualquer imóvel de temporada, mas incluem também um simpático “kit café da manhã” para a duração da hospedagem, deixado na cozinha da acomodação. Cada kit contém pão caseiro, ovos caipiras, geleias, café em cápsulas e drip coffee, queijo artesanal e frutas frescas – tudo adquirido de produtores regionais da Mantiqueira. Há cápsulas também água mineral engarrafada com e sem gás cortesia, mas toda a água das acomodações é filtrada e 100% potável.

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Infraestrutura adicional e serviço dedicado

A Villa Langma em Campos do Jordão tem acesso fácil – apenas os últimos quilômetros que a separam do centro de Campos do Jordão são de terra – e é bastante segura. As estadias ali podem inclusive ser feitas de modo 100% sem contato, já que entrada e saída da vila e das próprias acomodações são feitas através de códigos personalizados para cada hóspede.

Há estacionamento no local, uma pequena horta à disposição dos hóspedes (com ervas, temperos e outros vegetais) e uma sauna finlandesa coletiva também com vista para a Pedra do Baú e outras montanhas. É possível também alugar bicicletas para passear nos arredores.

A vila conta ainda com lavanderia e um “mercadinho da confiança”, onde o hóspede encontra diferentes rótulos de vinhos, cervejas, refrigerantes, geleias e queijos artesanais, tortas e massas congeladas, chocolates, azeites, molhos e sopas, tudo produzido na região. Cosméticos Maly Caran, a mesma marca das simpáticas amenidades de banho que os hóspedes recebem nas acomodações, e porcelanas autorais também estão à venda no local.

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Assim, basta o hóspede da Villa Langma pegar os itens que deseja, conforme sua vontade ou necessidade, anotar sua aquisição em um caderninho no local e pagar seu consumo no check out, com cartão de débito ou crédito ou pix. As opções do mercadinho são tão gostosas e as tiny houses são tão aconchegantes que a maioria dos hóspedes passeia durante o dia mas acaba optando por jantar ali mesmo (e as cozinhas são mesmo bem completas).

Mas, é claro, se a ideia for explorar o destino e arredores, os proprietários Carol e Caco estão constantemente na propriedade e acessíveis por Whatsapp para dar ótimas dicas e sugestões de trilhas, passeios, atividades, restaurantes e vinícolas na região.

As reservas para qualquer período do ano na Villa Langma em Campos do Jordão podem ser feitas diretamente pelo Airbnb ou pelo perfil da propriedade no Instagram – o melhor caminho também para agentes e consultores de viagem entrarem em contato com os proprietários.

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InterContinental Ras Al Khaimah

O boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah

Existe mais um destino querendo provar que não só de Dubai e Abu Dhabi vive o turismo nos Emirados Árabes.  Ras Al Khaimah, o emirado mais ao norte e quarto maior dos sete que compõem a nação, resolveu apostar todas as fichas no turismo para torná-lo a maior indústria do país até 2030. E estive lá recentemente justamente para conferir seus principais atrativos e o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah.

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Já são quase 50 hotéis presentes no emirado de cerca de 400 mil habitantes, incluindo grandes marcas como Waldorf Astoria, Ritz-Carlton (com dois hotéis ali, um à beira-mar e outro no deserto), InterContinental, Mövenpick,  Hilton e Radisson. O Mövenpick Ras Al Khaimah, aliás, tem também um imperdível beach club com restaurante, o Ula, aberto também para não hóspedes.

Até 2025, chegam ao emirado Nobu Hotels, Anantara e Sofitel. São 21 novos projetos em andamento que representarão 6500 acomodações a mais nos próximos anos – um aumento de impressionantes 80% na capacidade hoteleira atual de Ras Al Khaimah.

Em 2027 se instalará ali ainda um imenso complexo da Wynn Resorts em Al Marjan Island, com 250.000 metros quadrados de área, shopping, spa, centro de convenções, 10 restaurantes e mais de mil acomodações – com o maior investimento em hotelaria da história de Ras Al Khaimah: US$3,9 bilhões.  E novas parcerias multimilionárias e bilionárias na hospitalidade local devem ser anunciadas nos próximos meses e anos.

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O BOOM DA CENA HOTELEIRA EM RAS AL KHAIMAH

Diferentes áreas de Ras Al Khaimah estão se desenvolvendo mais rapidamente graças ao foco na indústria da hospitalidade. É o caso, por exemplo,  de Al Hamra. Ali são 7,1 milhões de metros quadrados ocupados por diversos hotéis (encabeçados pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah, que passará agora por uma extensa reforma), uma marina e um campo de golfe profissional de 18 buracos. É em Al Hamra que fica também uma das mais exclusivas propriedades Ritz-Carlton do mundo, o Ritz-Carlton Al Hamra Beach, com apenas 35 luxuosas vilas. 

Mina Al Arab é outra dessas regiões: são quatro milhões de metros quadrados (dos quais dois milhões são pântanos costeiros protegidos) destinados majoritariamente a hotéis, vilas e apartamentos de luxo. Ali será inaugurado em breve o já badalado Anantara Mina Al Arab, que será o primeiro resort com “vibes Maldivas” do emirado: 174 acomodações, incluindo suites, beach villas e overwater villas. 

A idílica ilha artificialmente criada de Al Marjan, que tem as praias mais gostosas e de areia mais branquinha de Ras Al Khaimah, tem 23 quilômetros de orla e 2,7 milhões de metros quadrados de terra recuperada – tudo oucupado por lotes residenciais e comerciais e por cinco grandes resorts – com destaque para o excelente InterContinental Ras Al Khaimah, inaugurado no ano passado.

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Fora desses complexos, o Hilton Ras Al Khaimah Beach Resort, instalado ao lado de uma das praias públicas do emirado, é bastante procurado por famílias americanas, principalmente por suas diversas piscinas. Tem diárias bastante amigáveis e bom entretenimento para os pequenos; mas vale saber que a prainha do hotel é de tombo e fica imprópria para banho pelas fortes correntes frequentemente. A rede Hilton tem ainda duas outras propriedades em Ras Al Khaimah: um Hilton Garden Inn e um DoubleTree by Hilton.

E no lindo deserto do emirado a única propriedade hoteleira por enquanto é o luxuoso Ritz-Carlton Al Wadi Desert, idilicamente instalado na reserva protegida de mesmo nome. Com ótimos restaurantes e bares e todas as 100 acomodações transformadas em villa no melhor estilo “safari lodge” (algumas com piscina privativa), o hotel encabeça ainda um incrível projeto de sustentabilidade que reabilitou no emirado os raros órix-das-arábias, ameaçados de extinção. Hóspedes do hotel podem fazer deliciosas “nature drives” pelo deserto em UTVs pilotadas por guias naturistas para ver de pertinho esses belos animais – além de diversas outras atividades no resort.

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A BOA SURPRESA DO INTERCONTINENTAL RAS AL KHAIMAH

Cercado pelas águas turquesa dessa região do Golfo Pérsico, o InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa foi minha principal base durante a semana que passei no emirado. Tem praia de areia branca e fininha, alto padrão de serviços e uma diversificada oferta de lazer. São 351 acomodações, todas com vista para o mar, incluindo quartos, suítes e algumas villas anexas com piscina privativa.

Tem diferentes piscinas para adultos e crianças, ampla oferta de entretenimento infanto-juvenil (com kids e teenagers clubs distintos e super equipados), seis opções em restaurantes, bares e lounges (com destaque absoluto para os deliciosos Levant&Nar e NoHo Bar&Grill, além do ótimo AmarBar), acomodações bastante espaçosas (e todas com vista para o mar!) e um excelente Club Lounge, que acaba criando uma espécie de hotel boutique dentro da propriedade. 

Os hóspedes do Club Building do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa têm não apenas acesso a esse delicioso espaço dia e noite (com excelente café da manhã, chá da tarde e happy hour com bebidas alcoolicas incluídos todos os dias), como também piscina e deck exclusivos, concierge dedicado e outros mimos. O upgrade para essas acomodações é altamente recomendável – só a experiência silenciosa do café da manhã diariamente ali (em oposição ao restaurante principal do hotel) já valeria o investimento.

CONFIRA detalhes e disponibilidade do InterContinental Ras Al Khaimah Resort & Spa aqui.

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MAIS NOVIDADES A CAMINHO

As próximas inaugurações hoteleiras de Ras Al Khaimah incluem também um trio de hotéis com 300 acomodações cada nos próximos dois anos: um Nobu Hotel em Al Marjan Island, com um Nobu Restaurant; o Sofitel Al Hamra Beach Resort; e um Millennium Hotel que será parte do novo Danah Bay Project em Al Marjan Island. Chegam também nos próximos anos o primeiro Westin Ras Al Khaimah (2024), Earth Shore Marjan Island (2025), Le Meridien (2026).

Fora das marcas mais tradicionais, há outras interessantes promessas no boom da cena hoteleira de Ras Al Khaimah – incluindo as primeiras propriedades instaladas nas incríveis montanhas do emirado.  A Mantis Collection abrirá o Saij Mountain Lodge com 70 luxuosas unidades espalhadas por um autêntico mountain retreat focado em natureza e bem-estar.

A bela Jebel Jais, a montanha mais alta dos Emirados Árabes Unidos, pretende inaugurar já no ano que vem o Cloud7 Camp, com 30 acomodações em estilo glamping e focadas em sustentabilidade. A mesma região receberá também o The Basecamp Jais, que pretende oferecer opções mais econômicas de hospedagem para entusiastas de esportes outdoor, incluindo ofertas de trilhas e atividades como yoga e Emirati live cooking.

E, a julgar pelo ritmo acelerado do desenvolvimento turístico do emirado, o boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah definitivamente não deve parar por aí.

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