Sim, em minha pequena trajetória de 10 anos, já ouvi de certos tomadores de decisão que “esse negócio de branding é mais uma invenção dos marketeiros. O que faz acontecer mesmo é a venda”. De certa forma, a concretização de muitos business é sim a venda de um produto ou serviço, mas uma coisa que poucos lembram é que antes disso o consumidor precisa decidir comprar de você. E, por isso, em um mundo tão competitivo como o nosso, que a empresa precisa ser lembrada, desejada e diferenciada em meio aos concorrentes. E é aí que entra o branding.
Brand…o quê? \o/
Vou tentar ser sucinto, primeiramente, branding não é marketing e um não vai matar o outro (podemos falar sobre isso no futuro). O branding é uma estratégia que visa fazer a construção e gestão de uma marca, em todos os sentidos: sua identidade visual, a forma que você se posiciona no mercado, a maneira que você atende seus clientes, entre outros. Vai muito além do logotipo. Apesar de inconscientemente, algumas empresas fazerem isso a vida toda (ou você vai me dizer que não sabe qual rede de fast food tem um M dourado,com fundo vermelho?), o conceito só foi difundido nos anos 90 e agora, desde o final da última década, virou uma grande febre entre os estudiosos de brand.
Como o branding se manifesta?
Não é algo que se nota de cara, mas uma empresa que faz bem a gestão de sua marca é lembrada por sensações. Costumo dizer que o grande monitor para saber se uma instituição está caminhando para virar uma brandlove é quando ela não precisa expor seu nome para que o público a reconheça. Basta ver um elemento visual, uma referência positiva no atendimento, o layout do seu estabelecimento, e por aí vai.
Por exemplo: o véu utilizado pelas comissárias de bordo Emirates Airlines é uma característica da marca que reflete a cultura árabe da empresa em seus colaboradores dos aviões de carreira. Já as mesmas comissárias, mas da unidade de voos executivos da empresa, utilizam um outro uniforme – como pode ser visto nessa matéria aqui na Panrotas. Isso acontece, pois a própria empresa deseja imprimir sensações diferentes, para públicos distintos.
Enfim, para construir uma marca, antes de qualquer coisa, é preciso definir realmente quem é a sua empresa, quais seus produtos ou serviços, qual é seu propósito (Calma, vou falar sobre tudo isso em textos futuros). E mais, essa construção pode ser feita por empresas de todos os tamanhos. No vídeo abaixo eu falo mais sobre como fazer isso e dou mais exemplos de cases de turismo.
Adorei a matéria!!! Foi muito interessante tanto o texto quanto o vídeo a utilização desse canal para comunicação e “profissionalização” do turismo.
Parabéns pelo excelente trabalho!!
Olá, Maria. Que bom que gostou. Realmente, a intenção da coluna é ajudar nessa profissionalização do turismo. Continue acompanhando a coluna e mande suas dúvidas e sugestões.