No visa? Less tourists

brinBrasil, Rússia, Índia e Nigéria: o que os quatro países têm em comum? Acredito que se realmente quisermos pontuar semelhanças de cultura, geografia, identidade social etc., encontraríamos várias. Mas o que me refiro aqui, já respondendo à pergunta, é ao título de serial underperformers, atribuído ao quarteto recentemente.

O termo pode ser explicado como uma definição daquilo que tem ou teve uma performance aquém do esperado, apresentando mau desempenho de forma sequencial, ou seja, nas diversas atividades e/ou análises a que foi submetido.

Durante esta semana, Brasil, Rússia, Índia e Nigéria foram pauta de economistas mundo afora por serem países emergentes que estão falhando na capitalizar seu potencial de turismo, de acordo com pesquisa feita pelo banco de investimento Renaissance Capital.

De acordo com dados do FMI, os números das receitas turísticas de 2015 são: o equivalente a 0,3% do PIB para o Brasil; 0,6% para Rússia; 1% para a Índia e apenas 0,1% para a Nigéria. O WTTC – World Travel & Tourism Council por meio de estudo da Oxford Economics diz que o PIB direto do turismo no Brasil é 3,1%.

É indiscutível que o turismo é uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil e independente do seu tamanho atual existe consenso de que pode ser muito maior do que é. Parece brincadeira, mas, sobre o Brasil, para o economista-chefe do Renaissance, Charles Robertson, o fraco desempenho do Brasil é “difícil de explicar”. Enquanto nós, por aqui, dizemos que é “difícil de entender”. E o assunto é sério: basta ter acesso às projeções do setor no país e fazer uma breve análise do tipo de estratégias de mudança que estão sendo aplicadas para desenvolver o turismo.

De uma forma geral e quase unânime, a questão da burocracia e custo dos vistos é um dos principais fatores para a fraca contribuição do turismo no PIB desses países; seja pelo orgulho por conta da não reciprocidade até pela falta de atualização das políticas e termos que regem a administração de vistos.

Segundo projeções da WTTC, a receita do Brasil para o turismo ainda vai declinar 1,6% em 2016 e retrair mais 0,5% em 2017. A boa notícia é que a projeção para 2020 é de crescimento de 2,4% na contribuição do PIB nacional.

Brasil, Rússia, Índia e Nigéria. Poderíamos intitular este post (e não é por falta de vontade) de “Quarteto Fantástico”, porém, o que temos de extraordinário mesmo, por enquanto, é o quase inexplicável baixo desempenho de quatro países onde sobram o potencial de turismo, riqueza de cultura e belezas naturais.

Por ora, ainda não dá pra levantar um brinde à receita do turismo no PIB desses países e o quadro só vai se transformar quando concordarmos que a maneira com a qual conduzimos o turismo no Brasil precisa mesmo ser revista. Sim! E quando aprimorarmos nosso sistema de estudos e pesquisas para medir exatamente quantos turistas temos.

Receita e despesa cambiais turísticas em setembro

aaaaaadolarO Banco Central divulgou nesta terça-feira (25) o relatório mensal da receita e despesa cambial turística. De acordo com os dados oficiais apresentados, o gasto dos brasileiros no exterior foram de U$$ 1,294 bilhão, um acréscimo de 2,7% se comparado aos números do mesmo mês em 2015 (U$$ 1,260 bilhão). É o segundo mês seguido que esse valor tem crescimento, já que o mês de agosto, ainda segundo o comparativo anual, também apresentou 2,3% de acréscimo, sendo o primeiro registro de expansão desde janeiro de 2015.

Já os estrangeiros gastaram aqui U$$ 443 milhões, configurando um déficit de U$$ 851 milhões na na balança do turismo do país. A receita do período de janeiro a setembro deste ano é de US$ 4,667 bilhões, tendo um déficit, neste período de US$ 5,814 bilhões.

De acordo com Tulio Maciel,  chefe do Departamento Econômico do BC, a despesas estão em patamar historicamente baixo e a tendência é que elas cresçam de fato e aumentem ainda mais em outubro, já que, até o dia 21 deste mês, estavam calculados U$$ 1,045 bilhão nos gastos dos brasileiros.

Dados que nos fazem compreender um pouco mais o período que atravessa o nosso turismo. Seguimos acompanhando.

 

 

 

 

 

Expectativa versus Realidade

galeaoHá algum tempo, falei aqui no blog sobre as mudanças da intenção de consumo dos brasileiros e como viajar nas férias se tornou uma opção importante de consumo, atrelada a necessidades básicas como acesso a lazer. Fiz o seguinte questionamento: diante do quadro econômico atual, até onde essa intenção sairia do planejamento para se concretizar?

Na contramão do aumento expressivo da intenção de viagens domésticas registrado no decorrer deste segundo semestre de 2016, a demanda por vôos domésticos teve, neste mês de setembro, uma queda de 4,4%, em relação ao mesmo período do ano de 2014. É o que informa a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Considerando o acumulado do ano, de janeiro a setembro, 65,4 milhões de passageiros realizaram vôos domésticos e, de acordo com balanço divulgado, o número também expressou queda de 6,07% em relação ao mesmo período em 2015.

Segundo a pesquisa de Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, do MTur, a intenção de viagens pelo Brasil continuou em alta no mês de setembro, tendo a maior porcentagem do ano, 24,3%. Entretanto, em períodos de economia desfavorável, a expectativa pode não se tornar realidade para uma parte dos futuros viajantes, como já pudemos observar.

Mas não dá para desanimar. Ainda assim, o fato de que o brasileiro mantém em alta a expectativa de viagens domésticas é um bom sinal para quem faz o turismo. O interesse demonstrado abre oportunidades de mercado para a indústria do Turismo. Estamos encerrando o mês de outubro, mas ainda há muito o que ser observado no desenvolvimento do setor no Brasil. Vamos acompanhando de perto.

Mais turistas estrangeiros pelo mundo

arrivalpostO número de turistas desembarcando em destinos internacionais cresceu todo o  mundo, é o que confirma o Barômetro da Organização Mundial do Turismo, a OMT. De acordo com o  levantamento, o total de desembarque de turistas estrangeiros foi de 561 milhões, determinando um aumento de 4%, ou seja, de 21 milhões,  no número de chegadas internacionais no primeiro semestre de 2016, em relação ao mesmo período no ano passado.

Os dados são de valor para economistas do setor e profissionais do turismo, visto que, nos últimos anos, os números de chegadas de turistas internacionais obtidos no primeiro semestre têm representado cerca de 46% da soma total do ano.

Na América do Sul, o aumento foi de 6% e, dos países sulamericanos, o Paraguai é o de maior destaque com um crescimento extraordinário de 56% de desembarques de turistas internacionais (considerando o período de janeiro a maio deste anos em relação ao mesmo em 2015). A redução da força do turismo internacional na Argentina é atribuída à fraca demanda de turistas brasileiros no país neste primeiro semestre. O estudo não informa dados específicos do Brasil, mas cita os Jogos Olímpicos como um evento que irá reforçar os dados anuais do turismo por aqui.

A projeção, ainda segundo a pesquisa, é de aumento de 3,5% a 4,5% no número de desembarque de turistas internacionais no mundo todo, para o ano de 2016 em relação a 2015. A longo prazo, a expectativa é de que estes números cresçam ainda mais nos próximos anos, com média de 3,8% ao ano, até 2020.

Resiliência é a palavra que tem definido a indústria do turismo nos últimos tempos, e a própria OMT usa o termo para definir o setor. No Brasil, vemos com ainda mais evidência essa capacidade de recuperação ao presenciar a travessia do nosso Turismo por um difícil período de instabilidade econômica. Cabe a nós profissionais, extrairmos o máximo de benefícios que esta resiliência proporciona, transformando esse atributo em estratégias e planos de fomento.

O valor da libra investida

londresEstamos sempre buscando os melhores métodos, a melhor economia e os melhores cálculos na hora de empreender e planejar estratégias para a indústria do turismo. O governo britânico divulgou, nesta terça-feira (11), após revisão anual, os cálculos de retorno dos investimentos em promoção do turismo na Grã Bretanha.

Os números são bastante expressivos: cada libra investida pelas autoridades britânicas no marketing internacional de promoção da Grã Bretanha resultou em £23 de gastos a mais de visitantes estrangeiros, totalizando o reforço de £800 milhões adicionais deixados no país em 2015.

A promoção de viagens domésticas também esteve no planejamento britânico e teve um incremento de £ 97,2 milhões com turistas nacionais.

Obviamente, tais resultados não vêm sem esforço. O valor da libra investida de £23 em retorno para a Grã Bretanha não foi alcançado apenas com publicidade bem paga. Além de um plano estratégico elaborado, com estudo de resultados, o setor privado investiu £ 12,7 milhões é o governo também recebeu apoio de companhias aéreas, incluindo a British Airway ; instituições privadas atuantes no setor de turismo local e de marcas globais, como a Sony Pictures Entertainment.

As iniciativas de promoção do destino receberam ainda a parceria dos conselhos de turismo da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Aprender nunca é demais. Os incentivos recebidos pela Grã Bretanha da iniciativa privada evidenciam a carência de apoio do Brasil nesse sentido. Buscar este tipo de contribuição junto a entidades que se beneficiam com o fomento do turismo nacional e, por isso, são partes interessadas deve ser uma realidade da nossa indústria, para que o valor do real investido nos dê um retorno expressivo é satisfatório, no turismo doméstico e internacional.

A sensação térmica da crise

economiaApós a constatação de que o brasileiro está ficando um pouco mais otimista em relação às suas economias, expressada pela perspectiva de consumo da família brasileira (conversada nesse post), recebemos aquele baldinho de água fria do Banco Central: talvez o pior não tenha passado, estamos ainda no meio da recessão mais severa da história.

Fica a indagação: será que estamos vivendo  uma variação de clima econômico onde a temperatura observada difere da percepção? Pelo menos é o que se pode concluir quando o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirma que a inflação parece estar recuando: temos a temperatura real (mais do que constatada) de crise e uma sensação térmica de clima quase ameno ou, no mínimo, de tempo ficando bom.

Mesmo no turismo, setor em que algumas das características mais marcantes são a resiliência e a capacidade de resistir bem a crises, diante da relação realidade versus percepção, não tem sido uma tarefa simples estabelecer uma projeção real (sem o embaraço do pessimismo ou do otimismo forçado)  de consumo diante do quadro econômico do País.

Não é fácil enxergar em tempo nublado. Entre informações que levamos em consideração temos, por exemplo, os números da WTTC. De acordo com o conselho, a projeção do PIB do Turismo para o Brasil para 2016 e 2017 é de queda, -1,6% e -0,5%, respectivamente. Porém, a perspectiva até 2020 é positiva, de 2,4% ao ano. Veja o vídeo aqui

Para quem contribui para turismo no Brasil, a busca por dados econômicos, de consumo, de construção de perfil de clientes, de estudos específicos é ainda maior, pois perder tempo e muito menos recursos é uma opção. Estamos cautelosos ainda (e com razão!), economicamente falando.

Entre boas e más notícias, nos resta mesmo a prática das atividades no setor, que é a melhor ferramenta para projeções. E seguimos caminhando com a  experiência acumulada e a criatividade para conduzir o trabalho da maneira mais proveitosa possível: dois dos maiores aliados para se atravessar o tempo desfavorável  que se apresenta  ainda sem previsão de melhora.

Quando viajar deixa de ser luxo

porquinhoCom um cenário econômico ainda instável algumas projeções mostram que o brasileiro está ficando um pouco mais otimista e confiante em relação aos seus gastos, é o que mostra a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o estudo, a intenção de consumo da família brasileira, em setembro, registrou crescimento de 4,1% em relação a agosto deste ano, a maior alta mensal desde 2010. Sendo assim, o índice geral de intenção de consumo chegou a 72,1 pontos em um escala que varia de zero a 200. Quanto mais esse número sobe, mais a perspectiva de consumo aumenta.

Viajar, hospedar-se em hotéis e conhecer novos lugares deixou de ser considerado um “luxo” para o brasileiro, que possui um novo padrão de consumo. De acordo com pesquisa de Mudanças do Mercado Brasileiro, do Instituto Nielsen, o turismo deixou de ser uma atividade secundária para se tornar uma das opções de consumo importante dos brasileiros. Associado a necessidades básicas como acesso à cultura e lazer, a concepção prioritária a respeito do consumo do turismo agrega ao consumidor uma série de mudanças de comportamento econômico e, certamente, é benéfica para o setor.

Em contrapartida, o país ainda atravessa um momento econômico pouco favorável a este novo padrão de consumo e é possível que muitos brasileiros permaneçam com a preferência, mas sem concretização, ou seja, fiquem apenas na intenção da viagem.

Positivamente, temos um padrão de consumo que prioriza o turismo como parte da cesta de consumo de algumas classes sociais e vemos, também, um consumidor que está disposto a economizar em outros bens para bancar viagens. É é o que mostra estudo de julho deste ano da Worldpay, empresa especializada em pagamentos digitais. ¨Dos brasileiros, 62% usa economias para financiar viagens de férias. Contudo, esse mesmo consumidor atravessa um período de incerteza econômica que pode inviabilizar planos de viagens”.

Diante dessa realidade, os valores de pacotes e as formas de pagamento são fatores decisivos para o consumo do turismo. O estudo da Worldpay detectou que, não raro, a escolha do destino de férias dos brasileiros é determinada pelo preço. Valor de vôos e ofertas de viagens determinam o local das férias de 72% dos entrevistados.

Ainda segundo o estudo, 90% dos consumidores entrevistados declarou ter interesse em pagar pacotes de viagens em planos de parcelamento e 86% afirmou que, se possível, pagaria passagens aéreas de forma parcelada.

Apesar dos tempos de crise, ideias, estratégias e ferramentas que atraiam o consumidor, que possui nova percepção e expectativa de viagens, são valiosas para o mercado do turismo, que tem capacidade de resistência à crises, se recupera mais rápido e permanece em expansão, mesmo em períodos de dificuldades.

Quando o ‘Tio Sam’ nos chama

visto_euaNós profissionais sabemos bem que fazer o Turismo no Brasil tem sido sinônimo, mais do que nunca, de máximo proveito das oportunidades que surgem. Com um quadro de difícil desenvolvimento, qualquer alternativa que configure um progresso para empresas, colaboradores e para a indústria do turismo deve ser desfrutada. Recentemente, o maior evento da indústria de viagens dos Estados Unidos, a IPW anunciou que irá direcionar atenção especial para o Brasil.

De acordo com Malcolm Smith, gerente geral da IPW a expectativa é de que 2,2 milhões de brasileiros visitem os EUA, ou seja, 9% a menos que no ano passado. Ainda que o esperado seja uma redução, atrair turistas daqui para passear pelo território americano é uma das estratégias que continua em vigor. Smith também informou que a US Travel Association está empenhada em facilitar as viagens dos sul-americanos aos EUA, através de aprimoramentos na política de vistos.

Para 2020, o esperado é que o número de turistas brasileiros em solo americano seja de 2,4 milhões. Parece fácil, mas não é: o número expressa um aumento de 19% em quatro anos. A projeção para 2020 de visitantes da América do Sul é de chegar a 5,1 milhões, o que compreende a 16% de aumento.

O que podemos concluir? Que mesmo em meio à turbulência econômica nacional, ainda somos uma força da América do Sul. Em especial para os Estados Unidos, país disparadamente preferido entre os viajantes brasileiros. Os turistas brasileiros ainda produzem bastante efeito internacional. Naturalmente, manter a relação com o Tio Sam sendo um dos seus “mercados-chave” é muito importante para o turismo brasileiro, assim como a relação com outros mercados. A recuperação da oferta aérea internacional e a vinda de estrangeiros dependem também do aumento das viagens dos brasileiros ao exterior. 

Ficamos de olho. Precisamos de brasileiros indo e estrangeiros vindo. E de facilitação de vistos.

3 lições que podemos aprender com Portugal (vídeo)

portugalPortugal lançou, no início de setembro, uma campanha que convoca os próprios portugueses a descobrir e mostrar em vídeos cantos do país, conhecidos ou não, com objetivo de divulgar experiências e mostrar os atrativos turísticos sob uma ótica um pouco menos “publicitária” . A iniciativa, chamada de “Ponha Portugal no mapa”, tem objetivo de, além de apresentar uma visão real e personalizada do país, principalmente incentivar e motivar os portugueses a passear em Portugal.

Através de um aplicativo, são lançados desafios, um em cada semana, que inspiram os portugueses a filmar Portugal e escolher o que consideram melhor e que recomendam do país. Serão 16 semanas até que o vídeo final fique pronto, criado com a colaboração dos turistas nacionais, que também receberão uma recompensa de €50, caso o vídeo de sua autoria seja selecionado. O primeiro desafio já foi concluído com o tema “Mar”, veja o primeiro vídeo de co-criação: 

https://www.youtube.com/watch?v=JRgiVJqNYHM

O que podemos aprender com a iniciativa de Portugal?

Primeiro: que incentivar o turismo nacional deve ser sempre uma das prioridades. Convidar o turista a conhecer seu próprio país é incentivar a movimentação econômica. Apresentar o Brasil para os brasileiros é mostrar uma alternativa viável de turismo (já que viajar nacionalmente é uma opção mais econômica) que pode ser igualmente enriquecedora, principalmente quando consideramos que vivemos em um país tão plural em cultura, gastronomia, costumes, clima etc.

A segunda lição que tiramos é de que é importante ter preservada a ideia de que o investir no Turismo é também investir no nosso próprio crescimento. “Tem que arrumar a casa não só para a visita, mas também para quem mora nela”. Buscar e pleitear a aplicação de recursos em destinos, melhorias das condições de localidades com potencial de turismo e a preservação da cultura são apenas algumas das iniciativas que beneficiam a todos nós.

O terceiro ponto é que, diante da tecnologia a que temos acesso e dos novos hábitos estabelecidos pelo universo virtual, é necessário, mais do que nunca, desenvolver estratégias de engajamento. No caso de Portugal, vemos um engajamento pensado fora do ambiente das redes sociais (já que os desafios e vídeos são feitos através do aplicativo), lugar onde é mais fácil conseguir envolvimento. Convidar o turista a fazer parte da promoção do destino e estimulá-lo a dar um feedback pode cativá-lo mais do que um vídeo feito inteiramente por uma agência publicitária. Claro que a criação e o êxito desse tipo de estratégia demanda tempo, esforço e pesquisas prévias.

Em janeiro veremos o resultado final da campanha de Portugal. Nesse meio tempo, seguimos aprendendo e pensando o Turismo por aqui.

Fique por dentro da Abav/ Braztoa

abav_2016
44ª Abav Expo (Foto: Divulgação)

Grandes nomes da indústria do Turismo e viagens e setores associados estão reunidos em São Paulo, no Expo Center Norte, desde esta quarta-feira (28), para participar da 44ª Abav Expo e o 46º Encontro Comercial Braztoa. A feira tem o recorde de  aproximadamente 24 mil participantes.

Entre palestras, mesas redondas, opiniões manifestadas durante conversas e entrevistas dos participantes, o ponto alto da 44ª Abav é ainda a reunião de líderes do setor em um mesmo evento, onde é possível promover o estreitamento de laços, novos encontros, atualização de negócio e até mesmo a discussão de novos projetos. Cito, abaixo, alguns dos temas mais comentados do evento até agora:

O momento econômico pelo qual o Brasil atravessa tem sido um dos assuntos mais abordados na Feira. As complicações para o setor que vieram com o tempo de instabilidade tem sido muito debatidas, assim como as projeções para o próximo semestre. Leia mais aqui.

O legado da Rio 2016 também foi tema de discussão da Vila do Saber. O reconhecimento dos benefícios da passagem das Olimpíadas e Paralimpíadas pelo Brasil para o desenvolvimento do Turismo de forma geral foi abordado ontem na Vila do Saber, veja aqui.

Alguns passos da malha aérea em direção a vôos internacionais foram também comentados com otimismo por participantes do evento, leia aqui.

A importância das redes sociais, um dos assuntos bastante comentados aqui no MKT Destinos, tem sido alvo de aprendizado na 44ª Abav. A influência das novas tecnologias e a interação com turistas exercem mudanças significativas na forma de fazer o Turismo. Aqui, para ler mais.

Em tempos de crise, experimentar, observar e ouvir de grandes profissionais ideias propostas, soluções viáveis e opiniões facilitadas pelo evento diante do quadro crítico em que se encontra o setor no Brasil é uma oportunidade da qual podemos extrair ao máximo aplicabilidade para nossos próprios negócios. Investir no desenvolvimento particular de cada profissional que move a indústria é investir também no desenvolvimento do Turismo do país.