Gastos com VISA nos EUA

A VISA divulgou seu estudo anual com gastos de viajantes com sua bandeira em 2011. Os gastos nos EUA com viajantes àquele país somaram US$ 39,9 bilhões ano passado, um aumento de 17% em relação a 2010.

O Brasil está entre os que mais gastaram  em terras norte-americanas, em segundo lugar +41%;. Quem lidera o aumento dos gastos são os chineses com +61% e em terceiro lugar os Australianos com + 24%. Os brazucas deixaram em 2011 US$ 2,78 milhões para a economia americana.

Já as viagens dos americanos ao exterior registraram também um aumento de gasto em relação a 2010 de +7%, totalizando US$ 32,9 bilhões. Interessante notar que os meses de junho, julho e agosto seguem sendo os meses em que os portadores de cartões Visa preferem viajar, concentrando cerca de 30% dos gastos do ano. Os países onde houve o maior gasto foram Canadá, México e Europa (Reino Unido, Itália, França e Alemanha). E o maior aumento de gastos em termos percentuais ocorreu na China, + 27%.

 

Viagem pelo centro da terra ?

O visionário Richard Branson lançou na semana passada mais uma ousada empresa, a Virgin Volcanic. Uma aventura ao centro da terra entrando em vulcões ativos como o Etna na Itália e o Tinakula nas Ilhas Solomon.
O VVS1 irá levar seus primeiros tripulantes para filmar em vídeo e áudio o interior de um vulcão ativo. Além de Branson, o ator Tom Hanks e outros convidados terão a oportunidade de explorar o centro da terra.

Depois da Virgin Galactic e da Virgin Oceanic, os vulcões passam a ser algo de exploração do empresário que diz ser esse um “desafio de lava”.

E a experiência vai além da exploração e descoberta de uma forma de navegação no interior dos vulcões. O time de cientistas que trabalha na Virgin Volcanic acredita que entrar nos 5 vulcões mais ativos do planeta é  somente o primeiro passo. Eles dizem que será desenvolvida uma tecnologia limpa e segura para a aviação transcontinental. Ao invés de dar a volta ao mundo, a passagem seria por dentro dele. Seria possível ir do Hawai até Napoles em duas horas pelo caminho das lavas. Os passageiros teriam até plataformas de embarque e desembarque em “portos terrestres” perto dos vulcões.

Bem, parece mesmo conto de Júlio Verne, mas com quantas surpresas a ciência já nos brindou, não é ?

Brasil e EUA, um passo


Depois de ampliar o estudo de regras de facilitação de visto para brasileiros, agora foi a vez de os Estados Unidos facilitarem também a nossa passagem pela imigração. A nova ação não tem como foco os brasileiros que vão a passeio, ou aqueles que vão passar férias uma vez por ano naquele país. Desta vez, os EUA estão focando em grupos como empresários, jornalistas e agentes de viagem que os visitam com frequência.

O projeto piloto do governo americano, anunciado nesta segunda-feira (26/03), em São Paulo, foi chamado de “Global Entry” e tem como objetivo permitir que viajantes pré-aprovados e classificados como de baixo risco evitem filas nos aeroportos americanos. O projeto terá início com 150 autorizações para que viajantes frequentes não tenham a necessidade de passar pela fila da imigração.

Ações como essas mostram a importância que grandes mercados como os EUA estão dando ao Brasil. O desenvolvimento da economia do Brasil e do poder de consumo e de compra dos brasileiros faz com que mercados como estes fiquem cada vez mais atentos às nossas necessidades. Essas e outras medidas podem também ser alvo de acordos e cooperações bilaterais que incentivem também a vinda de norte-americanos ao Brasil em tempos de oportunidades de investimentos.

O processo burocrático para os pré-aprovados

Antes de embarcar, eles devem pagar uma taxa de U$ 100, válida por cinco anos, e terão seus antecedentes criminais checados pela Polícia Federal (PF) brasileira. Mas já devem possuir o visto americano.

Assim que os aprovados desembarcarem o processo será automático, por meio de uma máquina que analisa o passaporte e as digitais fora da fila da imigração. 20 aeroportos dos EUA fazem parte do programa.

 

Vamos estar prontos para 2014 e 2016 ?

Essa é a pergunta corrente, e continuará sendo até 2014 e 2016.

E minha pergunta é: acreditamos em nós, brasileiros ? Podemos tratar os temas de forma coerente, séria e responsável ?

Faço a pergunta porque há grande diferença entre senso crítico, transparência, acompanhamento do que está sendo feito, tanto pelos governos como pelas empresas; e apenas jogar palavras de que não vamos fazer, que é uma vergonha, que vai haver roubo.

Ora, trata-se aqui de realizar os dois maiores eventos esportivos do planeta! Fomos escolhidos porque apresentamos projetos, porque traçamos objetivos, porque a visibilidade internacional irá contribuir para um maior conhecimento de nosso povo e de nossa nação.

A cobrança deveria ser por mais informações, tanto de governos, empresas como dos organizadores dos eventos. Deveríamos estar preocupados com o legado, com o cumprimento das garantias que o país assinou com a FIFA e o COI. Precisamos refletir sobre como aproveitar as oportunidades para alavancar mais negócios, melhorar serviços e promover mais o Brasil no exterior.

Acredito até que devemos exigir ser respeitados enquanto nação, mantendo uma visão crítica e ao mesmo tempo responsável para que o resultado da realização desses eventos esteja além do sucesso dos acontecimentos, seja a vitória do Brasil.

E a resposta é sim: o Brasil, nós vamos realizar grandes eventos esportivos.

As lições de Luiza…

…e o segundo dia do Fórum Panrotas.

Muito poderia ser comentado sobre os debates e idéias que brilharam no palco e na platéia do Fórum Panrotas em 2012. Mas as lições de Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza poderiam traduzir tudo o que a indústria debateu de forma clara, visionária e muito humana e prática. Ela falou de vendas, de imagem do Brasil, de cliente e pessoas. Sustentabilidade, viajar pelo Brasil, o comportamento da nova classe média. De política e de união de forças, de generosidade e de inteligência emocional.

A palestra do CEO do WTTC David Scowsill trouxe a importância do turismo para a economia, o PIB, os empregos e geração de divisas. Geofrey Lipman mostrou claramente que nossa indústria precisa pensar de forma ampla em políticas e práticas sustentáveis a longo prazo para sobreviver economicamente. Os presidentes das companhias aéreas fizeram um debate sobre tendências do setor e desafios a enfrentar, como da integração regional, dos custos da aviação e do atendimento diferenciado a clientes diferenciados.

Foram dois dias que possibilitaram ampliar e melhorar o conhecimento de nossos negócios, entendê-los num contexto mais amplo e desvendar ainda oportunidades que chegam num momento tão positivo de nossa economia e, especialmente da indústria de viagens e turismo brasileira.

Fórum Panrotas 2012

São 10 anos de Fórum Panrotas. O evento se transformou num encontro de dois dias em que a indústria de viagens e turismo do Brasil debate seus temas mais atuais, compartilha conhecimento com líderes de outros países e aprofunda temas do cotidiano dos negócios e da política.

Esse ano, o painel de abertura com a presença dos Ministros de Turismo da América Latina demonstra a importância que as viagens desempenham na economia do continente, e o quanto o turismo quer colaborar com a geração de negócios e postos de trabalho.

Também muito importante é a presença de David Scowsill, CEO do WTTC – World Travel & Tourism Council e de Peter Long, da TUI trazem uma perspectiva internacional sobre o setor e mostram o quanto o Brasil “importa” para seus negócios e estratégias.

A participação de diversas lideranças brasileiras será essencial para entendermos melhor como o mercado se comporta atualmente, conhecer tendências e compartilhar visões.

Um ótimo Fórum a todos, há muito mais na programação. E para aqueles que não poderão estar presentes, acompanhem nas mídias sociais !

 

WTTC: turismo crescerá 7,8% no Brasil em 2012

O turismo mundial será responsável por mais de cem milhões de empregos e  2 trilhões de dólares de impacto econômico direto em 2012. A pesquisa realizada pelo WTTC – World Travel & Tourism Council foi divulgada hoje em Berlim durante a feira de turismo ITB.

O crescimento médio mundial da indústria de viagens e turismo será de 2,8%, um pouco maior do que a economia mundial, quando as viagens internacionais irão ultrapassar a marca de um bilhão de deslocamentos pelo planeta. A expectativa é de que, somada toda a contribuição, direta e indireta, do setor, 6,6 trilhões de dólares sejam injetados na economia global.

O turismo também será um dos principais vetores de geração de empregos no mundo, chegando a representar 1 em cada 10 empregos; o que ajuda a diminuir a pobreza e incluir jovens e mulheres no mercado de trabalho.

A América Latina será uma das regiões de maior crescimento depois da Ásia, com um crescimento médio de 5,6%. O Brasil se destaca nesse cenário, com a previsão de crescimento de 7,8% em grande parte devido ao aumento da demanda doméstica. Os empregos do setor terão destaque, o quinto maior crescimento mundial, 7,1% em 2012.

Ainda grande destaque no Brasil tem a entrada de divisas com os gastos dos estrangeiros, com crescimento previsto de 11,6% esse ano e uma média anual de crescimento de 12,2% até 2022.

O estudo do WTTC é feito anualmente em 181 países, deixando o Brasil em 6º lugar no ranking mundial de impacto do turismo em termos absolutos, ou seja: geração de empregos diretos e indiretos; investimentos públicos e privados, geração de divisas e impacto direto e indireto no PIB nacional.

Foto: Embratur

 

Segurança Pública e imagem turística

A questão da segurança pública é fundamental para a atração de visitantes em qualquer parte do mundo. O tema, que é razão de preocupação, não só no Brasil, mas também em todas as regiões do globo, é um dos itens pesquisados em sondagens qualitativas com turistas estrangeiros. Segundo a Demanda Turística Internacional, estudo realizado pelo Ministério do Turismo/Fipe, mais de 80% dos turistas estrangeiros entrevistados (todos no final de sua viagem ao país), consideraram as condições de segurança pública positivas no Brasil.

Quando essa pesquisa começou a ser realizada, em 2004, a satisfação com a segurança no país era menor, de 75%. Com o passar dos anos, os investimentos em políticas públicas na área de segurança começaram a refletir na imagem que o estrangeiro leva do Brasil para a sua terra natal. Os estrangeiros que já visitaram o Brasil têm opinião sobre o país bastante diversa daquela imagem que têm aqueles que ainda não nos visitaram. Ai vem a importância da mídia e da nossa exposição na imprensa nacional e internacional.

Casos recentes como a greve da polícia baiana têm repercussão em jornais de muitos países e podem trazer consequências de cancelamentos de pacotes no curto prazo, mas quando o problema é solucionado de forma rápida não há prejuízo para a imagem do destino no longo prazo. Exemplo disso é a cidade do Rio de Janeiro. O Rio investiu em projetos de políticas públicas e a satisfação do turista em relação à cidade no que tange à de questão segurança também aumentou nos últimos anos.
Avanços existem, e ainda muitos desafios também estão pela frente, tanto aqui no Brasil como em diversos destinos turísticos pelo mundo.

E os grandes eventos esportivos ? Tanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) quanto a FIFA são extremamente rigorosos quanto às condições de realização dos maiores eventos esportivos do mundo. As duas entidades aprovaram os planos de segurança apresentados pelo Rio (para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016) e pelo país (para a Copa do Mundo FIFA de futebol 2014). Isso mostra o quanto o Brasil e o Rio evoluíram na questão da segurança pública, apontada como um dos maiores desafios em termos de imagem para o Brasil quando o assunto é turismo.

“Hub” Lisboa TAP

A edição desse ano da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, começa amanhã dia 29/2.
Novidades fazem parte da estratégia estabelecida pelo evento, com mais foco em negócios e em compradores internacionais.
Está prevista a presença de quase mil empresas, sendo 20% delas internacionais. Também a participação de 400 compradores, fazendo de Lisboa um “hub” de distribuição de viajantes “de” e “para” a Europa. A presença de 39 países irá contribuir para que os negócios em torno do “hub” Lisboa possa avançar.
O Brasil é o sexto mercado emissor para Portugal, com crescimento de 28% no ano passado no número de dormidas, que chegou a 1 milhão.
Já Portugal é o nono mercado do Brasil. Lembrando que a Europa é responsável por 31% do total dos visitantes internacionais que chegam por aqui.

Janeiro 2012: US $ 661 milhões

Esse foi o valor dos gastos dos estrangeiros em viagens ao Brasil em janeiro de 2012.
Me lembro quando comemorávamos o mês em que os gastos passavam dos 400 ou 500 milhões. A casa dos 600 milhões foi ultrapassada em dezembro de 2010, e esse mês de janeiro de 2012 é recorde histórico de todos os meses do ano desde que esse número é apurado pelo Banco Central. A quantia de US $ 661 milhões é 10% maior que o mês de janeiro do ano passado.
Os brasileiros que viajaram ao exterior em janeiro gastaram US $ 1.996 milhões, cerca de 12% a mais que em janeiro do ano passado. O valor continua sendo alto, o que deve ser manter no mês de fevereiro, com o período de férias e também de carnaval, quando muitas pessoas viajaram.