Fasano Boa Vista

Grupo Fasano: excelente dobradinha à paulista

Com uma história ligada ao Brasil desde 1902, quando o italiano Vittorio Fasano imigrou e inaugurou a Brasserie Paulista, o grupo Fasano começou a investir na hotelaria em 2003, com a abertura do premiado Hotel Fasano São Paulo, idealmente instalado próximo a excelentes opções de compras, gastronomia e entretenimento na capital paulista.

Nestes quase 20 anos, a família expandiu os negócios na indústria da hospitalidade para diferentes destinos brasileiros (São Paulo, Porto Feliz, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Belo Horizonte, Salvador e Trancoso), em Punta del Este (Uruguai) e, mais recentemente, também Nova York (EUA), com uma esperada e badalada inauguração. E, em São Paulo, o grupo Fasano propõe uma excelente dobradinha à paulista que tem sido um case de sucesso durante a pandemia.

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Tive a chance de fazer essa bela escapada – excelente tanto para quem mora na cidade ou no estado de São Paulo, como também para quem vem de bem mais longe – agora no comecinho de outubro. Durante a semana, misturei o super urbano Fasano São Paulo com o belo e bucólico Fasano Boa Vista, um verdadeiro oásis de design e conforto na zona rural de Porto Feliz, no interior de São Paulo. E voltei pra casa bem contente após ótimos dias de anywhere office.

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GRUPO FASANO: EXCELENTE DOBRADINHA À PAULISTA

Do Fasano São Paulo, propriedade muito sóbria e de décor quase masculino no coração dos Jardins (com direito a um impecável café da manhã à la carte servido no terraço do restaurante Nonno Ruggero) eu levei uma hora e meia de carro para chegar ao Fasano Boa Vista, uma hospedagem rural diferente de qualquer hotel fazenda brasileiro.

Localizado dentro dos impressionantes 12 milhões de metros quadrados da Fazenda Boa Vista, nos arredores de Porto Feliz, interior de São Paulo, o  Fasano Boa Vista divide espaço com condomínios de luxo, campos de golfe, um pequeno mall exclusivo, fazendinha, pista de triatlo, centro equestre, lagos e muito, muito verde em colinas, bosque e jardins exuberantes (a fazenda Boa Vista tem mais de 100 alqueires de mata nativa preservada).

A primeira “propriedade de campo” do grupo Fasano no Brasil acaba de chegar aos 11 anos sem desatualizar o belo projeto arquitetônico de Isay Weinfeld que mescla elegância e rusticidade na medida exata. O hotel vive agora seu melhor momento, aliás; desde o começo da pandemia, passa por um verdadeiro boom nas taxas de ocupação, em grande parte ao uso constante de ventilação e iluminação naturais em quase todos os ambientes, garantindo maior segurança para os hóspedes (apesar de infelizmente ter abolido por completo o uso de máscaras por parte do staff). 

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Fasano Boa Vista: diferente de qualquer hotel fazenda

O edifício principal do Fasano Boa Vista reúne recepção, lobby, varanda, espaço de negócios, bar, restaurante e 46 charmosas acomodações (12 delas suítes). Em todos os ambientes, sempre com muita madeira e muito verde à vista, o contato visual com a natureza local é o grande protagonista, seja através das varandas emolduradas dos quartos, da imensa varanda social do lobby e bar, ou do delicioso restaurante completamente aberto para o deck do lago principal da propriedade. O grande lobby envidraçado, aberto para a enorme varanda com vista para o lago e a fazenda, apesar de ser o verdadeiro coração da propriedade, é um verdadeiro oásis de sossego nos dias úteis.

As acomodações são todas muito espaçosas, com quarto, estação de trabalho, canto de refeições, amplo espaço para bagagens, grandes banheiros e deliciosas varandas. As suítes são duplex e têm seus cômodos distribuídos em dois andares, ganhando duas varandas; mas os quartos, apesar da área total menor, dão sensação muito maior de amplitude, com o visual externo parecendo “entrar” dentro da acomodação.

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Na gastronomia, a oferta é limitada, principalmente para quem fica hospedado por mais tempo; mas a qualidade é realmente extremamente satisfatória. Existe apenas um restaurante no hotel, aberto para café da manhã, almoço e jantar. O café da manhã é servido em sistema buffet acrescido de ótimas opções quentes à la carte (é bastante recomendável sempre reservar diárias com café da manhã incluído)

O menu do almoço e do jantar, que mescla delícias italianas e brasileiras com alguns pratos internacionais, prioriza ingredientes locais, alguns deles colhidos na própria fazenda – e com uma bela adega. A grande pedida ali é optar, em qualquer refeição (se o tempo permitir), por uma das mesas instaladas sobre o deck, ao ar livre, com vista para o lago. Há dois bares – um no edifício principal, com carta especial de cachaças – e um diante da piscina. Existe ainda um outro restaurante e bar da Fazenda Boa Vista na área dos campos de golfe.

O hotel tem se esforçado para ser livrar-se dos plásticos (as amenidades ainda são individualizadas, mas plástico de cana-de-açúcar) e apenas garrafas de vidro são utilizadas em toda a propriedade. Mas infelizmente ainda cobra pelas cápsulas de café nos quartos e suítes.

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Contato intenso com a natureza

A infraestrutura de lazer do Fasano Boa Vista é felizmente bastante focada no contato do hóspede com a natureza exuberante da fazenda na qual o hotel está inserido. O lago diante do edifício principal é próprio para banho, a piscina tem vista infinita para as colinas e jardins, há diferentes trilhas e pistas para jogging, quadras esportivas, pista de triatlo, dois campos de golfe (um deles, com 18 buracos, assinado por Randall Thompson), inúmeros jardins com excelente projeto paisagístico e bicicletas para empréstimo.

Há ainda cavalgadas que podem ser contratadas com ou sem guia, uma deliciosa fazendinha para as crianças, kids club, playground e um amplo menu de experiências personalizadas à disposição do hóspede. Dentre elas, ganha destaque absoluto o impecável piquenique organizado pelo hotel e servido, com mise en scène que não deixa nenhum estereótipo passar em branco, nos gramados da propriedade, com vista para o pôr do sol. Há opções diferentes para casais, grupos de amigos ou famílias com crianças (a partir de R$250,00), todos com direito a toalhas quadriculadas, almofadas, flores e cestas de vime repletas de lanches, petiscos e doces elaborados pela cozinha do hotel.

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Aos finais de semana, um telescópio é montado no deck do restaurante, à beira do lago, e os hóspedes têm a chance de observar estrelas, lua e planetas (como Saturno e Júpiter, mais frequentemente) sob orientação de uma especialista ali mesmo – se o tempo permitir, é claro -, sem custos extras.

E o hotel ainda tem um belíssimo spa de 1400 m² com direito a vasto menu de tratamentos, jacuzzis, cromoterapia, piscinas internas, saunas, duchas especiais e até uma miniatura do Mariá Spa de Cabelo, de São Paulo.

Além dos 9 hotéis, o grupo Fasano possui também 26 restaurantes – Fasano, Gero, Parigi e Bistrot Parigi, Trattoria, Nonno Ruggero e Gero Panini -, os bares Baretto e Baretto-Londra, e a loja Selezione Fasano, com produtos de gastronomia e linha de produtos para casa.

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Hotel Toriba Campos do Jordão

Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades

Considerado um dos mais clássicos e tradicionais de Campos do Jordão, na Mantiqueira paulista, o Hotel Toriba se aproxima dos 80 anos com novidades que buscam distintos perfis de hóspedes. De novas acomodações a novos serviços, a propriedade promete celebrar o jubileu do ano que vem mais em forma do que nunca.

Inaugurado em 1943, o hotel conta com acomodações em quartos, chalés e também nos novos e disputados “ninhos”, além de distintas e diversas áreas sociais e de lazer, dos belíssimos jardins às trilhas que saem da propriedade, da piscina aquecida ao spa L’occitane. Possui ainda academia, saunas, quadra poliesportiva, o Toriba Kids.

Na gastronomia, são quatro restaurantes diferentes: Pennacchi, Toribinha, Estação Toriba e Bonanza Grill – além do salão Panorama, onde são servidos diariamente café da manhã e chá da tarde, e dos bares Vindima, Pinho Bravo e da Piscina.

Na semana passada, tive o prazer de finalmente me hospedar em um dos novos “ninhos” do Hotel Toriba, inaugurados em plena pandemia como parte do projeto de expansão da propriedade – e focando no turista de luxo mais exigente que visita Campos do Jordão.

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Ninhos em meio à natureza exuberante da Mantiqueira

A ideia principal dos “ninhos” do Hotel Toriba, como são chamados os belos chalés de vidro suspensos em meio à exuberante natureza do Bosque das Bromélias, extremamente diferentes das demais acomodações do hotel, foi criar a possibilidade do hóspede sentir-se realmente imerso à natureza – mas sem renunciar ao conforto, às comodidades da vida contemporânea e, muito menos, a altos padrões de serviço.

Desenvolvidos em aço e vidro e suspensos a cerca de 10 metros do solo por pilares que remetem aos troncos das árvores do bosque, os quatro ninhos praticamente integram as copas das árvores aos seus cômodos, com a paisagem exterior sempre à vista. Alguns deles ainda contam com um terraço ajardinado privativo na parte superior.

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Por enquanto, são apenas quatro acomodações desse tipo, cada uma com decoração exclusiva e diferente, e todas batizadas com nomes de pássaros facilmente avistados por ali. O projeto sustentável de Aref Farkouh, arquiteto e sócio-diretor do Hotel Toriba, privilegia o aproveitamento da luz natural em todos os ambientes, possui aquecimento por biomassa e produziu pouquíssimos resíduos construtivos. Os interiores, assinados por Júlio Rosa, incluem mobiliário brasileiro (como mesas do designer Paulo Alves), retratos da natureza local impressos em chapa metálica e ambientes compostos com design bastante “limpo” e elegante. 

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O charme do ninho Coruja

O ninho Coruja, onde fiquei hospedada, fica no mesmo corpo arquitetônico do ninho Cegonha e é o único que não conta com terraço ajardinado privativo. Construído em tons de grafite e com marcantes colunas redondas, tem muito espaço para sala, quarto, pequena sala de refeições com mini cozinha (com microondas), walk-in closet, banheiro com banheira e ducha e um belo terraço. Tudo com paredes de vidro com vista panorâmica para o bosque e as montanhas.

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As diárias incluem apenas um bom café da manhã, servido sem custos tanto no restaurante no prédio principal quanto na própria acomodação – e recomendo muito tomar o café no terraço dos quartos, com vista para o verde. E um bônus importantíssimo: todas as demais refeições também podem ser pedidas nas acomodações, sem custos extras pelo serviço no quarto – inclusive fondues do cardápio do restaurante Toribinha.

Assim, o hóspede que quiser fazer ali seu “turismo de isolamento“, nos ninhos o consegue sem problemas, com muito espaço privativo e remoto – e ainda com a imensa área ao ar livre do hotel para aproveitar trilhas, jardins, piqueniques etc.

Ainda no upside, os quartos são abastecidos diariamente com água filtrada servida como cortesia em grandes garrafas de vidro. No downside, o hotel faz muito uso de plástico em todos os setores, dos quartos aos restaurantes e, contrariando a tendência da hotelaria de luxo internacional há muitos anos, ainda cobra pelas cápsulas de café no quarto, mesmo com diárias acima dos R$1.000,00.

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HOTEL TORIBA SE APROXIMA DOS 80 ANOS COM NOVIDADES

Mas as novidades do Toriba não param por aí. Tem obras de arte novas chegando no hotel, novidades na extensa programação para as crianças e as novas experiências e acomodações o Aventoriba, o programa do Hotel Toriba que mescla expedições em meio à beleza natural da Mantiqueira (floresta, bosques, cachoeiras etc) com gastronomia e cultura. O Aventoriba conta agora também com um lodge com chalés privativos, todos com pequenas cozinhas, focados em auto-serviço.

E, dentro do projeto de expansão do hotel, focando nas acomodações voltadas para o hóspede mais exigente, tem uma novidade importante que você fica sabendo primeiro por aqui, por mim, em primeira mão! No próximo ano, será inaugurada a Expresso Toriba, uma suíte de luxo de mais de 60m², inspirada no lendário trem Expresso do Oriente.

Um antigo carro ferroviário, que pertenceu à Companhia Paulista de Estrada de Ferro, está passando por um esmerado processo de restauração e será parte da novidade, que promete movimentar ainda mais as comemorações pelos 80 anos do hotel. Para ficar de olho.

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Silversea

Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar

Prezo muito a real hospitalidade em qualquer esfera da indústria turística – inclusive nos cruzeiros de todo tipo. Esses “hotéis sobre as águas” me fascinam desde muito nova e, contrariando a tendência de viagens da minha geração, sempre foram para mim uma excelente opção de viagem, uma democrática maneira de ter um “tira-gosto” de destinos mundo afora – com o conforto insubstituível de fazer e desfazer as malas uma única vez, mesmo para viagens com mais de um mês de duração. E a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar.

Faz mais de 15 anos que sou fã assumida de seus cruzeiros. A armadora vem há tempos, constante e indiscutivelmente, renovando e redefinindo o mercado internacional de cruzeiros de luxo (inclusive com novos navios lançados em plena pandemia, como o belo Silver Dawn e o espetacular Silver Nova chegando aí). A bordo de belas embarcações como Silver Whisper, Silver Wind e Silver Sprit, tive algumas das minhas melhores viagens.

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Um modelo all inclusive em que o serviço é a grande estrela

Essa armadora de cruzeiros de “ultra luxo” oferece sistema verdadeiramente all inclusive, em que tudo já está mesmo incluído nas tarifas anunciadas: hospedagem em acomodações que são todas suítes (a maioria com varanda privativa), serviço de mordomo dedicado, refeições à la carte e bebidas de todo tipo a bordo, serviço de quarto 24h, excursões em todos os portos de escala, entretenimento de qualidade, acesso à internet durante toda a viagem. E zelam verdadeiramente pela segurança sanitária dos passageiros nesses tempos de pandemia.

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar em um modelo em que a grande estrela é seu serviço e não a quantidade de inclusões que oferece. Ninguém está ali pelos excessos – a qualidade é sempre muito mais importante que a quantidade, em todos os setores. E tudo funciona perfeitamente, como numa orquestra, mesmo nos cenários mais adversos.

Em duas viagens diferentes que fiz com a armadora, as condições climáticas não permitiram o desembarque de passageiros em um dos portos de escala, decisão tomada ali, na hora H, pelo capitão, para garantir a segurança de todos. E a equipe de entretenimento não levou uma hora para estabelecer toda uma nova programação para os hóspedes naquele dia, garantindo que ninguém ficasse “entediado”, nem por um minuto, por passar mais um dia de pura navegação. Ao contrário: nos cruzeiros da Silversea, boa parte dos passageiros quase preza mais os chamados “sea days” que as escalas do itinerário escolhido.

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HOSPITALIDADE LEVADA À SÉRIO

Já naveguei com a Silversea pelo Brasil (uma viagem espetacular de Manaus à costa atlântica), Alasca, Mediterrâneo tradicional, costa africana, travessias oceânicas etc. A última experiência aconteceu neste ano, em um belíssimo roteiro a bordo do Silver Spirit pelo chamado Mediterrâneo Oriental, navegando por duas semanas espetaculares entre destinos da Grécia, Turquia e Israel na primavera europeia. Dá para acompanhar todos os detalhes e o dia-a-dia dessa minha viagem pelo Mediterrâneo Oriental no meu Instagram @maricampos.

O “maior navio” da armadora tem apenas 270 exclusivas cabines/suítes, com uma das mais altas proporções passageiro/espaço do mercado. Éramos 432 passageiros espalhados por onze espaçosos decks, atendidos por uma tripulação em proporção de quase 1 para 1 com os viajantes. Em seus oito belos restaurantes, um adorável café, diversos bares e inúmeras áreas internas e externas mal dava perceber que havia quatro centenas de passageiros a bordo.

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Ali está tudo incluído no valor da tarifa, inclusive serviço de quarto literalmente 24h por dia e frigobar personalizado e reabastecido diariamente. Todas as refeições, todas as bebidas, todos os snacks. Até a lavanderia está incluída (a partir das Silver Suites) e há sempre lavanderias self-service disponíveis aos hóspedes sem custos.

As cabines/suítes têm todas muito espaço, incluindo walk-in closets e banheiros completos (ducha e banheira) com deliciosas amenidades Bulgari ou Ortigia, à escolha do passageiro (há também a possibilidade de escolher produtos hipoalergênicos, se o viajante preferir).

A Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar pelo serviço impecável e também porque é o próprio passageiro quem escolhe tudo, o tempo todo, sem custos extras: onde, com quem e quando quer jantar; o que, como e onde quer tomar um drink; com o que quer abastecer o minibar; quais as amenidades que deseja; que passeios quer fazer nos desembarques; como quer navegar na internet. Ali, o hóspede tem mesmo sempre razão.

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A fundamental figura do mordomo

Nos cruzeiros da Silversea, todo hóspede tem um mordomo dedicado. Os “butlers” da Silversea são mesmo incomparáveis: eles não apenas organizam as suítes dos passageiros, mas realmente cuidam de cada detalhe da viagem, todos os dias, atuando também como insubstituíveis concierges pessoais.

São eles que organizam as suítes o tempo todo, servem com esmero as refeições feitas na cabine e o serviço de quarto 24h, preparam banhos especiais quando prevêem que os hóspedes chegarão cansados de algum passeio, deixam mimos surpresa na suíte, cuidam para que nunca faltem no minibar seus itens preferidos, aparecem do nada com champagne e canapés antes do jantar, relembram diariamente as informações práticas mais importantes, alertam para qualquer acontecimento a bordo, reforçam a necessidade de determinados documentos para que ninguém esqueça no desembarque, ajudam com as reservas de jantar e passeios, organizam as peças enviadas à lavanderia direto no closet – e muito mais. E, claro, podem fazer e desfazer as malas dos viajantes que assim desejarem.

Não importa se a viagem é de uma semana ou várias delas, é impossível desembarcar de um cruzeiro com a armadora sem desenvolver uma relação de afeto com essas figuras adoráveis, que realmente fazem a diferença (e muita!) nas nossas férias. Também por isso que a Silversea é sinônimo de hospitalidade em alto mar – hospitalidade da melhor qualidade, com H maiúsculo mesmo.

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SERVIÇO

A atual frota da Silversea Cruises contempla navios de cruzeiros marítimos tradicionais no mundo todo e também navios de expedição, com foco em viagens de aventura. Na primeira categoria estão os navios Silver Dawn℠, Silver Shadow®, Silver Whisper®, Silver Spirit®, Silver Muse® e Silver Moon℠, todos de pequeno porte, acomodações 100% suítes, serviço de mordomo para todos os hóspedes e sistema tudo incluído, inclusive excursões, internet, minibar e gorjetas.

Na segunda categoria, são quatro navios de expedição – Silver Origin®, Silver Wind®, Silver Explorer® e Silver Cloud® – fazendo belíssimos itinerários na Antártica, no Ártico e também em Galápagos. E chega agora com o Silver Nova uma nova classe de cruzeiros, chamada de classe Nova, que deve revolucionar ainda mais o mercado de cruzeiros de luxo.

Recentemente, a Silversea criou também a opção “Port-to-port”, que possibilita a inclusão de diversos opcionais ao cruzeiro para que a experiência do hóspede seja mesmo 100% personalizada e customizada, somando às inclusões de sempre também voos, transfers e hospedagens em terra pré e pós cruzeiro.

Vários dos itinerários da Silversea em distintos destinos e regiões contam ainda com o “single supplement waive“, uma raridade na indústria de cruzeiros. Assim, quem viaja sozinho tem a oportunidade de ter uma luxuosa cabine toda para si, sem custos extras, nas saídas selecionadas. Não à toa, seus navios têm sempre diversas pessoas viajando sozinhas, com a programação social feita pensando também nelas, o tempo todo.

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Joali Being Maldivas

Joali Being: o primeiro wellness retreat das Maldivas

Talvez não tenha outro destino do planeta em que a escolha do hotel é decisiva para sua viagem como as Maldivas. Ali, como o turista dificilmente sai dos domínios do resort escolhido, cada hotel do arquipélago é o destino. Com a discutível política de quase zero restrições desde o começo da pandemia, se converteram em um case maior ainda, batendo recordes históricos de visitantes – e, claro, somando ao já imenso portfólio de opções novas propriedades recentemente inauguradas. Incluindo o belo Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas.

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Inteiramente dedicado ao turismo de bem-estar e ao nicho do chamado ultra luxo, o novo hotel, inaugurado no finalzinho do ano passado, ocupa sozinho uma ilha do arquipélago de Raa. São cerca de 40 minutos de voo em hidroavião – muitas vezes, em belas aeronaves personalizadas para o hotel – que o separam da capital Malé. O incrível píer de chegada, cuja enorme estrutura de entrada foi inspirada no movimento dos dervixes em transe, já avisa que o resort tem profundas raízes turcas, assim como seus proprietários – mas fez também questão de ter diversos funcionários naturais das próprias Maldivas, uma raridade no destino.

Acabo de passar uma semana todinha por lá fazendo um de seus programas de imersão iniciais e acompanhando o gerente geral Özgur Cengiz, ex-One&Only Maldives conduzir com maestria a enorme equipe de funcionários do resort. E posso afirmar categoricamente: o Joali Being é mesmo diferente – e bastante – de qualquer outro hotel das Maldivas.

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Como funciona o Joali Being, o primeiro wellness retreat das Maldivas

É possível que o viajante escolha se hospedar ali apenas pela beleza natural da ilha ou pela arquitetura de estilo realmente sem igual no arquipélago. Mas esqueça o “barzinho” da noite, os cafés da manhã flutuantes, as renovações de casamento em jardins ou bancos de areia idílicos. A proposta do Joali Being é trabalhar com programas completos de imersão personalizados para seus hóspedes. Estabeleceu “quatro pilares transformadores” – mente, microbioma, pele e energia – que orientam todos os tratamentos, terapias e refeições oferecidos na propriedade. A ideia principal é que seja visto como um wellness retreat no qual hóspedes cuidem bem da saúde física e mental com o “plus” de estar nas Maldivas.

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Seus programas de imersão estão disponíveis para hóspedes que fiquem por pelo menos cinco noites no resort e são personalizados, segundo os mais diversos propósitos pessoais e/ou médicos. Mudar antigos hábitos acaba sendo uma consequência natural de todos eles.

As atividades disponíveis incluem uma mistura interessante de princípios da ciência moderna e das tradições antigas, incluindo muita naturopatia, medicina ayurvédica, medicina oriental e herbologia. Há tênis, yoga, aerial yoga, pilates, core, arco e flecha, snorkeling e mais uma série de aulas diariamente – muitas delas incluídas na diária de qualquer hóspede. E esportes aquáticos, massagens, watsu, terapia dos sons, crioterapia e outras práticas pagas à parte. O espetacular café da manhã – com direito a um enorme buffet e amplo menu de pratos à la carte – está sempre incluído; as outras refeições dependerão do programa escolhido pelo hóspede.

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Apontado pela Travel&Leisure como um dos melhores novos hotéis de 2022, possui apenas 68 acomodações, todas em estilo villa e muito espaçosas. São 33 na praia e 35 sobre o mar, todas com living separado do quarto, enormes banheiros e piscina privativa. Com água, café e chás – e fartamente disponíveis – dentre uma louvável seleção de amenidades cortesia (que inclui também nécessaires, material de leitura e diversos outros mimos. Há wifi de ótima qualidade – mas apenas nas villas. A ideia é todo mundo desconectar enquanto estiver fazendo suas atividades no resort.

O complexo de spa, Areka, tem 39 salas de tratamentos privativas – a maioria remotamente entre a vegetação local e algumas poucas sobre o mar. Tem a maior academia das Maldivas, diferentes espaços para prática de yoga e quadras esportivas. O centro de herbologia do hotel, Aktar, cria chás customizados para os hóspedes e oferece ainda diferentes ateliês e workshops, ensinando inclusive como preparar seu próprio óleo essencial perfumado.

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A natureza dá sempre o tom

Dos restaurantes à arquitetura, é a natureza quem comanda tudo no Joali Being, primeiro wellness retreat das Maldivas. Biofílica, a arquitetura impressiona em qualquer ambiente: materiais naturais, texturas diversas e pés-direito altíssimos, criando espaços muito ventilados. Priorizaram também cores pouco usuais na hotelaria das Maldivas, como rosa e verde-água nos quartos, que definitivamente transmitem uma sensação constante de tranquilidade.

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São apenas dois restaurantes na propriedade toda, Flow e Mojo. Mas o primeiro vale por três: tem, separadas, uma cozinha apenas para peixes e frutos do mar, outra para vegetais e outra para carnes. E cada refeição apresenta menus distintos para cada uma delas (como em qualquer resort das Maldivas, fundamental reservar a estadia com pelo menos meia pensão; as refeições avulsas ficam facilmente em US$250,00 para um casal, sem bebidas.

Os menus oferecidos focam no local, no orgânico, no saudável. Nada em linha xiita, é claro. Porque obviamente há pizza, hamburguer e batatas fritas no menu. E carnes de todo tipo. Mas os menus mais extensos são os de peixes e frutos do mar e vegetais – e há diversas opções para veganos. E os pratos são sempre muito, muito leves, mesmo nas porções mais bem-servidas.

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No Joali Being não há qualquer estímulo ao consumo do álcool; pelo contrário. A frase clássica do staff é “muitos hotéis se orgulham de suas adegas; nós nos orgulhamos dos nosso chás”. O resort conta com um dos bares exclusivamente dedicados à milenar bebida, com mais de 60 tipos de chá oriundos de 17 países (Brasil incluído) à disposição. Oferece não apenas um vasto menu como degustações especiais e workshops inteiramente dedicados a esse universo.

Nos restaurantes e no bar principal, há oferta alcoólica mas bastante limitada. O destaque fica por conta de bons vinhos orgânicos e biodinâmicos. Mas a grande estrela da casa são seus sucos, vitaminas e deliciosos (mesmo!) healthy mocktails, sempre à disposição – e com impressionante variedade.

Os carrinhos elétricos estão sempre à disposição dos hóspedes, dia e noite. Mas todos são incentivados a fazerem bom uso de caminhas e das bicicletas e triciclos existentes em toda villa – e a adesão é altíssima.

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Um resort que já nasceu sustentável

O Joali Being já nasceu 100% comprometido com a sustentabilidade. Faz compostagem de todo resíduo orgânico, utiliza somente sacos de lixo biodegradáveis, baniu o uso de plástico (tem embalagens criativas que incluem até folhas de bananeira), faz reciclagem constante de materiais (inclusive vidros quebrados, com esmagadora própria) e adotou uma política zero waste até na cozinha (vegetais inutilizados são transformados em picles, cascas das frutas são desidratadas, ervas que sobram aromatizam azeites etc).

Seus restaurantes trabalham com o conceito “earth to table“ e os peixes e frutos do mar servidos ali são comprados apenas de pescadores locais com práticas sustentáveis de pesca. Associado ao Olive Ridley Project, está finalizando dois tanques para recuperação de tartarugas que ficarão instalados no próprio resort.  A arquitetura biofílica, privilegiando a iluminação e a ventilação naturais, garante também eficiência energética. Irriga o resort em sistema “drip” e faz uso de BioGuy para remover resíduos biológicos de maneira sustentável.

As chaves das acomodações são todas de madeira, as amenidades são embaladas em papel ou colocadas em grandes displays reutilizáveis e até as cápsulas de café dos quartos são 100% biodegradáveis. Produz sua própria “água da casa” com sistema Sewage Treatment, farta e gratuitamente distribuída em todas as acomodações e restaurantes. Eventuais plásticos encontrados no resort (trazidos pelo mar ou pelos hóspedes) são separados e enviados para a Parley, uma organização não governamental de proteção aos oceanos.

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Importante: como é focado em bem-estar, é um hotel pensado para adultos. Famílias com crianças são bem-vindas apenas na super low season (julho e agosto). Já no Joali Maldives, dos mesmos donos e localizado a meros 15 minutos de lancha do Joali Being, são bem-vindas – e muito mimadas – o ano todo.

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Pousada do Cedro

Pousada do Cedro: charme na Mantiqueira paulista

Minha receitinha prática para um par de dias de absoluto descanso ou de um final de semana para recuperar energias é sempre escapar para algum destino da Serra da Mantiqueira. Passei a infância toda indo duas vezes por ano pelo menos para o Vale do Paraíba e só de pegar a estrada para aquelas bandas já me dá certa nostalgia e aconchego. No comecinho do último julho, tive a chance de finalmente me hospedar numa adorável pousada em Santo Antônio do Pinhal. A Pousada do Cedro: charme na Mantiqueira Paulista, quase ao lado de Campos do Jordão.

São apenas dez acomodações, ali chamadas de lofts, como casinhas ou chalezinhos geminados, todas bastante próximas umas das outras – mas cada uma com algo diferente no design e no décor. Além dos lofts, a Pousada do Cedro tem também uma casa completinha para famílias e grupos de amigos – a Casa da Montanha -, geograficamente em lado oposto às demais acomodações, para garantir ainda mais privacidade e exclusividade.

Já são quase duas décadas desde a inauguração da Pousada do Cedro. Por isso mesmo, a propriedade andou passando por diferentes reformas e ajustes nos últimos anos, justamente para garantir que a pousada e suas acomodações estejam sempre adequadas – e o mais confortável possível – para o hóspede cotidiano. Dá para conferir detalhes dos meus dias todinhos por lá no meu instagram @maricampos.

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Pousada do Cedro: charme na Mantiqueira Paulista

Os dez lofts da Pousada do Cedro são todos bastante espaçosos, sempre com saleta e quarto separados, grande banheiro e deliciosas varandas. Alguns têm banheiras, outros ofurô; mas todos partilham exatamente da mesma vista panorâmica para a Serra da Mantiqueira.

É boa opção para quem quer apenas escapar e descansar (é muito silenciosa em geral, e a paisagem é sempre arrebatadora), mas também para quem quer praticar o anywhere office – a conexão à internet funcionou muito bem durante toda minha estadia. E cada pedacinho do terreno é muito bem aproveitado, para que a natureza seja sempre protagonista (os cantinhos de contemplação, com cadeiras ou espreguiçadeiras no meio da mata, são charme puro).

As áreas comuns da Pousada do Cedro incluem ainda piscina com vista panorâmica, jacuzzi ao ar livre, saunas, cantinho para massagens em meio à mata, aulas abertas de yoga aos sábados, sala de jogos. apiário, horta própria e até uma trilha que começa no próprio terreno da pousada. Tudo, é claro, com a Mantiqueira sempre à vista.

O público majoritário da pousada são casais, mas recebem também regularmente famílias com crianças a partir de 4 anos. Dos Lofts, o Cedro é o mais procurado, após ser totalmente remodelado pouco antes da pandemia. Paredes de vidro do chão ao teto, amplo living e quarto, banheiro completo com ofurô, varanda e uma deliciosa piscininha privativa.

Além dos lofts, a Pousada do Cedro conta também com uma grande Casa da Montanha, ideal para famílias e grupos de amigos. O Loft Cedro e a Casa da Montanha são os únicos que contam com room service sem custos.

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Serviço cálido e gastronomia caprichada

O serviço muito atencioso e proativo da pousada merece destaque. Check in e check out descomplicados, equipe sempre atenta e bastante flexível aos desejos do hóspede. O staff tem postura super profissional, mas sem afetação; assim a gente já se sente em casa rapidinho.

O restaurante da casa, agora tocado pelo chef Joel Cândido, é delicioso. Conta com mesas tanto no espaço interno quanto no terraço externo. Pratos muito fartos, saborosos e bem apresentados em todas as refeições, com tudo bem fresquinho e a maioria das coisas produzidas ali mesmo ou nos arredores. E está aberto também para não hóspedes, mediante reserva e disponibilidade.

O café da manhã, sempre incluído nas diárias, merece destaque. Lautamente servido até 11h da manhã, conta com serviço à la carte, com tudo sendo preparado na hora e entregue diretamente na mesa do hóspede, de acordo com as preferências pessoais. Alguns pratos e opções mudam diariamente e é tudo feito ali – inclusive o mel. Recomendo muito tomar o desjejum nas mesas externas, com a Mantiqueira se esparramando bem à nossa frente.

Para provar e repetir.

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