Fachada do Park MGM em Las Vegas

Como é se hospedar no Park MGM, o mais novo hotel de Las Vegas

Acabei de chegar de Las Vegas, onde participei da Wyndham Global Conference (para ler sobre a convenção, clique aqui). Quando o evento terminou, fiquei mais uns dias e, na hora de escolher o hotel, apostei na novidade de Las Vegas, o Park MGM. Parte da rede MGM Resorts, com uma dezena de outras propriedades na cidade, o Park MGM não é um hotel de luxo. Mas é bem localizado; tem boas opções gastronômicas, incluindo um Eataly, e os quartos são bonitos e confortáveis. Ótima relação custo x benefício.

Atualização: Em setembro de 2020, a MGM Resorts anunciou que o complexo que abriga os hotéis Park MGM e NoMad será o primeiro cassino inteiramente sem cigarro em Las Vegas.

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Uma das quatro piscinas do Park MGM/Nomad
Uma das quatro piscinas do Park MGM/Nomad | Foto de Carla Lencastre

De Monte Carlo a Park MGM

Localização

O Park MGM é o antigo Monte Carlo, que aos 22 anos passou por dois anos de reforma em um rebranding de US$ 500 milhões. O novo nome do resort de três mil quartos foi adotado em maio de 2018, mas as obras só foram concluídas no final daquele ano. A boa localização continua a mesma: na porção Sul da Strip, como é conhecido o Las Vegas Boulevard, separado do New York New York por uma nova e bem-vinda área verde, The Park. O parque invade o lobby em mármore do hotel com uma escultura de galhos de árvores que se espalha pelo teto e se mistura aos lustres originais do Monte Carlo. Em vez de balcão de check-in, há diversas máquinas de autoatendimento e funcionários estão por ali para qualquer dificuldade.

Os pisos superiores da construção de 32 andares são ocupados pelos 292 quartos do NoMad Las Vegas. Um trem, que já existia, liga o Park MGM ao Aria (meu favorito, com ótima coleção de restaurantes), ao lindo centro comercial de luxo The Shops at Crystals e ao clássico Bellagio e suas fontes dançantes. O percurso também pode ser feito a pé. Entre o Park MGM e o Bellagio, ficam ainda o Waldford Astoria (ex-Mandarin Oriental), o Vdara e o Cosmopolitan, este também com bons bares e restaurantes.

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Quarto do novo Park MGM Las Vegas
Quarto do novo Park MGM Las Vegas | Foto de Carla Lencastre
Quartos

Vencido o longo corredor, um clássico de Vegas, meu quarto bonito e espaçoso lembrava mais o de um charmoso hotel boutique em uma metrópole, e não em um cassino gigante no meio do deserto. Era em agradáveis tons fechados de verde (a cor predominante no hotel), mas há também versões em vermelho. Ao longo da janela, a área de estar reúne sofá com almofadas em veludo, poltrona estofada e mesa oval em madeira, tudo com um ar vintage, acolhedor e confortável. Nas paredes, desenhos e fotografias, que são diferentes em cada quarto. O banheiro é prático, com chuveiro walk-in, sem banheira ou roupão. O Wi-Fi funcionou perfeitamente e há tomadas e entradas USB em diferentes locais do quarto.

No 12º andar, eu tinha vista para parte das piscinas, os hotéis vizinhos e as montanhas do deserto, com direito ao pôr do sol. Pena que os vidros sujos impediam qualquer foto mais ambiciosa. O quarto não tem frigobar. Quando estava pesquisando sobre o hotel, antes de reservar, reparei que isso incomoda muita gente. Não é o meu caso, mas fica a ressalva. Também não há cafeteira. Água mineral na temperatura ambiente e snacks estão à disposição em uma bandeja que funciona no esquema pegou-pagou. Há um balde de gelo que pode ser abastecido na máquina perto dos elevadores.

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Eataly Las Vegas, no Park MGM
A entrada do novo Eataly Las Vegas, no Park MGM | Foto de Carla Lencastre
Gastronomia

Um dos pontos altos do Park MGM. São muitas as opções: Primrose, para o café da manhã, com um terraço ao ar livre voltado para a área das piscinas; Bavette’s, steakhouse de Chicago; Juniper Cocktail Lounge, especializado em gim, com bons drinques e aberto para o cassino; a mezcaleria Mama Rabbit; o coreano Best Friend by Roy Choi, e o NoMad, restaurante e bar, entre outros, em diferentes faixas de preço.

A novidade mais impressionante é, sem dúvida, o Eataly Las Vegas, aberto há menos de um ano. São dois restaurantes e numerosos bares, com diferentes comes e bebes, de bar de cannoli a bar de negroni. Dá para passar uma semana no Park MGM sem repetir restaurante.

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Serviços

O Park MGM tem spa e quatro piscinas, uma delas somente para adultos e outra exclusiva para os hóspedes do NoMad Las Vegas. O cassino está renovado, com alguns bons detalhes do Monte Carlo preservados, como lustres e vitrais. A transformação do Monte Carlo em Park MGM começou em dezembro de 2016, quando foi inaugurado o Park Theater, que tem 5.200 lugares e Lady Gaga como residente pelos próximos meses. Entre a Haus of Gaga e o New York New York Hotel fica o novo The Park, rara área verde ao ar livre na cidade, com bares e restaurantes. Em abril de 2016, foi inaugurado no “bairro” a T-Mobile Arena, palco de shows e competições esportivas com capacidade para 20 mil pessoas. Fica em frente ao Park MGM.

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Hall dos elevadores do Mandarin Oriental Hyde Park London

Como é se hospedar no renovado Mandarin Oriental Hyde Park, em Londres

Welcome, Ms. Lencastre, me disse o porteiro assim que abriu a porta do táxi na entrada do Mandarin Oriental Hyde Park, em Londres. Reconhecimento facial feito por seres humanos, e não pela tecnologia, é um luxo da hotelaria que sempre me impressiona. Não poderia ter começado melhor minha hospedagem no Molon.

O hotel pegou fogo em junho de 2018, logo depois de o prédio centenário ter passado, ao longo de dois anos, pela maior renovação da sua histórica. O jeito foi, como diz o clichê, renascer das cinzas. E que renascimento. Mês passado, a gerente geral, Amanda Hyndman, que assumira a função poucos dias antes do incêndio, foi escolhida a hoteleira do ano pela associação de viagens de luxo Virtuoso. E tanto o hotel quanto o spa são reconhecidos com cinco estrelas no Forbes Travel Guide.

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Depois de seis meses fechado, no final de 2018 o Molon reinaugurou seus três restaurantes, o bar e o spa. A reabertura para hóspedes foi em 15 de abril deste ano. Fiz check-in dias depois, a convite do VisitBritain, órgão de promoção do turismo britânico. A seguir, alguns destaques da hospedagem.

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A renovação do Mandarin Oriental em Londres

Localização

Um dos hotéis mais luxuosos de uma cidade repleta de estabelecimentos de primeira, o Mandarin Oriental Hyde Park London fica no elegante bairro de Knightsbridge, em frente à loja de departamentos Harvey Nichols e perto da Harrods e do V&A Museum. A estação de metrô de Knightsbridge está na calçada em frente, a cem metros. A escada na entrada do hotel leva ao lobby com mármores em diferentes cores, colunas e imenso lustre de cristal que lembra uma flor aberta.

Atualização: Em outubro de 2020 os leitores da Condé Nast Traveler escolheram o Mandarin Oriental Hyde Park como o melhor hotel de Londres no Reader’s Choice Awards 2020.

A outra fachada é voltada para o parque, como o nome do hotel indica, onde há uma entrada usada apenas pela Família Real e convidados especiais, geralmente chefes de Estado. A rainha Elizabeth II e sua irmã, princesa Margaret, tiveram aulas de dança no ballroom, na primeira metade do século 20. O prédio em estilo eduardiano é de 1889. Funciona como hotel há 117 anos, e como Mandarin Oriental desde o ano 2000.

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Quartos

O novo design dos 181 quartos é assinado por Joyce Wang, que vive entre Londres e Hong Kong. A ideia foi “trazer o parque para dentro do hotel”, e há muitas referências a folhagens, patos e cavalos, inclusive na bela curadoria de obras de arte moderna distribuídas por toda a propriedade. O mobiliário tem referências art déco e o resultado é sofisticado e acolhedor.

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A espaçosa suíte onde me hospedei, voltada para a Knightsbridge, era silenciosa, com sala, quarto e dois banheiros em mármore, um deles com banheira, ambos com vasos sanitários japoneses, com aquecimento. No quarto, há mesa, poltrona e tomadas e entradas USB por toda a parte. Na sala, sofá, poltrona, mesa de centro, mesa de trabalho, estante com livros interessantes e um bonito armário com frigobar e máquina de café expresso. Menção especial para as lindas luminárias em todos os ambientes.

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A água mineral vem da fonte do Blenheim Palace, palácio onde nasceu Winston Churchill a cerca de cem quilômetros a noroeste de Londres. O primeiro-ministro britânico foi um dos muitos hóspedes ilustres do hotel, e é homenageado também na carta de drinques do bar.

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Gastronomia

O Molon é o endereço do Dinner, restaurante do chef britânico Heston Blumenthal, com duas estrelas Michelin. E, também, do sempre bom Bar Boulud, menos formal, do chef francês radicado em Nova York Daniel Boulud. Como bom hotel inglês, tem um concorrido afternoon tea com champanhe servido no bonito Rosebery, um salão de chá que funciona desde 1920, e um bar com drinques inspirados na história e na localização do prédio. O café da manhã, com bufê e serviço à la carte, é servido no salão do restaurante de Blumenthal, com janelões voltados para o Hyde Park.

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O Bar Boulud tem entrada independente pela rua. O novo décor do bar, os restaurantes e do spa no subsolo, com piscina de 17 metros de extensão e 13 salas de tratamento, é assinado pelo designer nova-iorquino Adam D. Tihany.

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Serviço

Impecável, como se espera em um hotel deste porte. Do reconhecimento na chegada aos pequenos detalhes, como um pequeno prendedor em velcro para manter enrolados os fios dos eletrônicos espalhados pelo quarto. Funcionários gentilíssimos em todas as áreas.

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Oasis at Death Valley | Divulção

Como é dormir em um oásis no deserto do Vale da Morte, na Califórnia

Depois de quilômetros sem avistar uma única árvore, é reconfortante chegar ao Oasis at Death Valley e ver que o nome corresponde à realidade. Com dois hotéis em uma área de palmeiras e uma fonte de água subterrânea, o Oasis é de fato um oásis no quente e seco Vale da Morte, na Califórnia, quase Nevada. O deserto, ponto mais baixo da América do Norte, 86 metros abaixo do nível do mar, fica entre quatro e cinco horas de carro de Los Angeles e a duas horas de Las Vegas. Destino com paisagens áridas incríveis e pouco explorado por brasileiros, combina com uma road trip.

Atualização: O Parque Nacional do Vale da Morte alcançou, por dois anos consecutivos (2020 e 2021), o recorde de temperatura mais alta registrada na Terra: 54,4 graus Celsius. Clique para ler meu texto sobre o recorde de calor no #Colabora, site jornalístico voltado para o desenvolvimento sustentável.

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A piscina de água natural do Inn at Death Valley, no Vale da Morte, Califórnia
A piscina de água natural do Inn at Death Valley | Foto de Carla Lencastre

O Oasis at Death Valley terminou no final de 2018 uma renovação de US$ 100 milhões. O resort pertence ao grupo americano Xanterra Travel Collection, especializado em gestão de parques e com empresas como a Windstar Cruises no portfólio. São dois hotéis no Vale da Morte. The Inn at Death Valley é mais elegante, com 66 quartos e novas 11 casitas (com dois quartos cada). Ranch at Death Valley, com 224 quartos, é voltado para famílias. Ambos foram construídos pela Pacific Coast Borax Company (PCBC) entre as décadas de 1920 e 1930. A convite do Visit California, me hospedei mês passado no Inn, antes do IPW, feira de viagens dos EUA realizada este ano em Anaheim.

Um resort que é um oásis no deserto do Vale da Morte, na Califórnia

O histórico Inn (vista área no início do post) foi construído pela PCBC no final da década de 1920, quando a companhia começou a transição da mineração (os lucros estavam diminuindo) para o turismo. Desde o começo, o resort com arquitetura inspirada nas missões espanholas recebeu celebridades de Hollywood, como Clark Gable e Carole Lombard e, mais tarde, Marlon Brando. O hotel foi erguido de frente para o vale e para as Panamint Mountains, onde fica o Telescope Peak (3.366 metros), ponto culminante do Death Valley National Park. Criado em 1994, é um dos maiores parques dos EUA. O Ranch surgiu em 1933, ano em que o Vale da Morte foi reconhecido como Monumento Nacional, e vem sendo ampliado ao longo das décadas.

Quarto do Inn at Death Valley, no Vale da Morte, na Califórnia
Um dos 66 quartos do Inn no Vale da Morte | Foto de Carla Lencastre

Os quartos do Inn seguem o estilo old school no décor. São acolhedores e estão em bom estado de conservação. Somente o ar-condicionado, tão importante na região, poderia ser um pouco menos vintage. Os banheiros são claros e modernos. Meu quarto tinha escrivaninha, mesinha com poltronas, closet, minigeladeira, cafeteira e garrafas de água.

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o Vale da Morte é oportunidade para detox digital na Califórnia

Como o hotel está no meio do Vale da Morte, que por sua vez está no meio do nada, não conte com sinal de celular. Nos três dias em que estive por lá, não houve sinal para o meu telefone nem para o das pessoas que me acompanhavam. O hotel tem Wi-Fi razoável no lobby e nos quartos mais perto da entrada. Para evitar decepções, o melhor é aproveitar a viagem ao Vale do Morte para um curto detox digital.

O cenário é absurdamente fotogênico, e investir na área em torno da recepção pode ser a solução para postar fotos do dia. O amplo lobby é dos mais charmosos, com diversos cantos bonitos e confortáveis para se sentar e travar a longa batalha com o Wi-Fi. De preferência com uma bebida ao lado. O novo bar tem carta surpreendentemente criativa para um lugar tão remoto. O restaurante de cozinha internacional é bom e contempla vegetarianos. O serviço, principalmente quando o bar e o restaurante estão cheios, pode ser um pouco confuso, mas sempre muito gentil.

Painéis de energia solar no Oasis at Death Valley, Vale da Morte, Califórnia
Painéis de energia solar no resort Oasis at Death Valley | Foto de divulgação

O Inn tem um lindo pátio ao ar livre repleto de sofás confortáveis para o assistir ao nascer do sol ou contemplar estrelas (o céu é dos mais escuros do mundo, dá para ver a Via Láctea). A piscina de água natural da fonte subterrânea do oásis tem temperatura em torno de 30 graus Celsius. Com vista para as montanhas, permite algumas braçadas. Parece uma miragem. Como água no deserto é ouro, a piscina não tem cloro e a água pode ser usada para irrigação. Práticas sustentáveis foram um dos focos da renovação dos dois hotéis do Oasis, com ênfase para a economia de água e energia.

Last Kind Words, restaurante no Ranch at Death Valley, Vale da Morte, Califórnia
Last Kind Words, restaurante no Ranch at Death Valley | Foto de Carla Lencastre

O Inn tem spa, duas quadras de tênis e jardins. O contraste da vegetação verde do oásis com com os tons de areia e terra da região é uma das maravilhas do deserto do Vale da Morte, na Califórnia.

No Ranch as atrações são um campo de golfe 65 metros abaixo do nível do mar; quadras de tênis, basquete e vôlei; o Museu do Bórax, e uma boa loja que vende de tâmaras a camisetas. Fica perto do Furnace Creek, o Centro de Visitantes do Vale da Morte. Um dos destaques é o restaurante Last Kind Words Saloon, decorado como no Velho Oeste, com pôsteres antigos e antiguidades em geral. Há uma carta de cervejas artesanais e a comida é boa. Justifica uma refeição para apreciar os mil detalhes originais do ambiente.

Conto mais sobre o Vale da Morte na revista Panrotas. Clique para ler o texto na edição digital (a partir da página 14).

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Shangri-La Hotel, At The Shard, London, Royal High Tea With Tower Bridge View

Shangri-La Hotels aposta em restaurante de aeroporto e bares

O Aeroporto de Changi, em Singapura, está sempre no topo das listas de melhores do mundo. No ranking atual da prestigiosa consultora britânica Skytrax, de 2018-2019, ocupa o primeiro lugar. Oitenta companhias aéreas voam para 200 destinos a partida dali, com cinco mil chegadas e partidas em uma semana. E, já que vocês perguntaram, estamos falando de aeroporto no Hotel Inspectors porque Changi foi o endereço escolhido pela rede de luxo asiática Shangri-La Hotels and Resorts para abrir seu primeiro restaurante fora de um hotel.

Shang Social, restaurante Shangri-La Hotels, Aeroporto de Changi, Singapura
Uma representação do novo Shang Social, restaurante com a grife Shangri-La Hotels no Aeroporto de Changi, em Singapura | Imagem de divulgação

O Shang Social fica no Jewel Changi, novo empreendimento ao lado do premiado aeroporto que reúne lojas, restaurantes e até uma cachoeira com 40 metros de altura dentro de um estufa de vidro com plantas tropicais. Com três chef executivos do grupo hoteleiro, especializados em três diferentes cozinhas chinesas, o restaurante vem se juntar às cinco propriedades que a rede tem na ilha (duas com a bandeira Hotel Jen). Quem detalhou a novidade foi Judy Reeves, diretora de relações públicas para as Américas da Shangri-La, que esteve no Brasil esta semana com James Boyd, vice-presidente de relações pública para as Américas da Singapore Airlines.

Novidades nos bares dos Shangri-La Hotels em Londres, Toronto e Manila

The Back Room, speakeasy Shangri-la at The Fort, Manila
The Back Room, novo speakeasy no Shangri-la at The Fort, em Manila | Foto de divulgação

A Shangri-La também tem novidades na área de alimentos e bebidas dentro de seus hotéis. Dois bares, em cidades tão diferentes como Toronto e Manila, fazem drinques com gins preparados com ingredientes locais. No Shangri-La at The Fort (um dos seis do grupo nas Filipinas), o Bee’s Knees, destilado na propriedade, é servido em um novo speakeasy, The Back Room. A entrada para o bar comandado pelo francês Ulysse Jouanneaud, que serve 150 diferentes marcas de gim, fica escondida atrás de uma cadeira de engraxate.

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Bee's Knees, gim destilado em Manila, Filipinas, Shangri-la Hotels
Bee’s Knees, o gim destilado em Manila, Filipinas, pela Shangri-la Hotels | Foto de divulgação

Já no Shangri-La Toronto, o gim Levenswater Spring 34, feito na região de Niagara, inspira, além de drinques únicos, o chá da tarde. Os botânicos usados no destilado estão em doces como a mousse de iogurte de zimbro e compota de ruibarbo, servidos do Botanical Afternoon Tea.

Chá da tarde Shangri-La Toronto, gim feito em Niagara
Chá da tarde do Shangri-La Toronto inspirado em gim feito em Niagara | Foto de divulgação

O chá da tarde também está no centro das atenções do Shangri-la London, instalado no Shard, o prédio mais alto do Reino Unido, na margem Sul do Rio Tâmisa. Uma das novidades do hotel é um recém-lançado chá inspirado no bebê do príncipe Harry e de Meghan Markle, que nasce nesta primavera. O Royal High Tea (foto em destaque no alto), disponível até meados de maio no Ting Lounge, parte de uma ideia simpática: chefs criaram doces inspirados nas suas memórias gastronômicas de infância. O resultado é um cardápio que reúne, por exemplo, o cheesecake de blueberry da mãe de um dos chefs da pâtisserie com a mousse de morango feita na casa de uma outra chef.

Gong Cola drinque Shangri-La London Coca-Cola
Gong Cola: drinque novo no Shangri-La London homenageia a Coca-Cola | Foto de divulgação

Os drinques servidos no chá em homenagem ao mais novo bebê real não contêm álcool. Mas o Gong, o bar mais alto de Londres, no 52º andar do Shard, também estreou carta nova, Miscellany of Inventions. Lançado no final do ano passado, o menu criado pelo head bartender Christian Maspes, que trabalhou no American Bar, no Savoy, considerado um dos melhores bares do mundo, é inspirado em grandes invenções, como penicilina, cinema e código de barras. O que homenageia a Coca-Cola, por exemplo, é feito com pisco e vermute e servido em uma garrafa de refrigerante. Mas o que me deu mesmo vontade de experimentar foi o Fields of Gold, que celebra a invenção do trator a gasolina. O drinque é feito com mezcal, pepino e… formigas peruanas. Next time em Londres, vocês já sabem onde me encontrar. 

Shangri-la Shard London Gong Bar
Drinque com formigas: vou experimentar e depois eu conto | Foto de divulgação

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Hyatt Centric Brickell Miami

O novo hotel Hyatt Centric Brickell em Miami

Aberto há apenas seis meses, o novo Hyatt Centric Brickell em Miami é boa opção para quem pretende explorar a Brickell Avenue e arredores, uma das áreas mais interessantes da cidade atualmente. Entre as tantas novidades que não param de surgir na região, o novo Hyatt se destaca pela localização (característica da marca de lifestyle Centric) e pelas vistas panorâmicas. Todos os 208 quartos são voltados para a cidade e a Baía de Biscayne.

Baía de Biscayne, vista do novo Hyatt Centric Brickell Miami
Baía de Biscayne vista da varanda de um dos quartos do novo Hyatt Centric Brickell Miami | Foto de Carla Lencastre

O novo Hyatt Centric em Miami fica perto do Brickell City Centre

Estive hospedada no hotel no fim do mês passado, a convite da Hyatt. Dá para fazer bastante coisa a pé, como ir ao Brickell City Centre, aos muitos bons restaurantes da área ou simplesmente caminhar ao entardecer pela margem da baía. Ou ao amanhecer. Vale a pena acordar para ver o nascer do sol (em torno das 7h da manhã nos meses de inverno).

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Nascer do sol Baía de Biscayne Miami
O amanhecer na Baía de Biscayne, em Miami, visto da varanda do quarto | Foto de Carla Lencastre

O Metromover, trem elevado gratuito que circula no Centro de Miami, tem uma estação perto do hotel. A partir dali é possível chegar rapidamente ao Museum Park, onde ficam o Perez Art Museum Miami (PAMM), ótimo museu de arte contemporânea latina, e o Frost Museum of Science, com planetário e aquário, bom programa para famílias. Wynwood e Little Havana estão a cerca de 15 minutos de carro. Para South Beach, conte com 20 ou 30 minutos.

Lobby Hyatt Centric Brickell Miami
Cenas de Havana nos quadros do lobby do novo Hyatt Centric Brickell Miami | Foto Carla Lencastre

A área do Hyatt Centric concentra novos empreendimentos hoteleiros. Nos últimos anos, foram inaugurados o East Miami (junto ao Brickell City Centre), o SLS Brickell e, mais recentemente, o SLS Lux Brickell, entre outras aberturas e renovações. Em uma ilhota em frente ao Hyatt Centric fica o Mandarin Oriental Miami, um dos pioneiros na região, aberto no ano 2000.

Panorama Tower Hyatt Centric Brickell Miami
A Panorama Tower e, à esquerda, o novo Hyatt Centric em Miami

O Hyatt Centric Brickell faz parte da Panorama Tower, o novo arranha-céu mais alto da cidade. A torre de 83 andares está em fase final de acabamento, mas já recebe seus primeiros moradores, que dividem com os hóspedes a ampla piscina climatizada e a hidromassagem. Ambas ficam em um espaçoso terraço no 19º andar, que tem ainda um pequeno bar e dezenas de espreguiçadeiras ao sol, com vista para os prédios da Brickell e para a baía.

Restaurante Caña Hyatt Centric Brickell Miami
Cores fortes no bom bar e restaurante cubano Caña | Foto de Carla Lencastre

Para a decoração contemporânea e a gastronomia, a inspiração veio de Cuba. Bonitas fotos e pinturas com a ilha como tema estão no lobby e nos quartos. O bom bar e restaurante Caña, no segundo andar, oferece cardápio cubano com toques contemporâneos e serve café da manhã, almoço e jantar, sempre à la carte. Na carta de drinques, destaca-se o Smoked Old Fashion. Feito com rum, tem uma bela (e esfumaçada) apresentação.

Quarto Hyatt Centric Brickell Miami
Um dos quartos do novo Hyatt na área da Brickell Avenue | Foto de Carla Lencastre

Os quartos com piso em madeira são amplos, confortáveis e modernos, todos com varanda, muita luz natural, sofá e mesa de centro, mesa alta (que funciona como mesa de trabalho) com cadeiras e tomadas, armário de duas portas, estante com bar bem abastecido e máquina de café. Os espaçosos banheiros não têm banheiras, mas o chuveiro é ótimo, assim como os roupões. O secador de cabelo é da famosa marca americana Drybar.

Fachada Hyatt Centric South Beach Miami
O primeiro Hyatt Centric em Miami, em South Beach | Foto de Carla Lencastre

Este é o segundo Hyatt Centric em Miami. O primeiro fica em South Beach. Foi inaugurado em 2015 na 16th Street com a Collins Avenue, entre a Lincoln Road e a praia.

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Hotel da Curio Collection, do grupo Hilton, ao lado do aeroporto de Los Angeles e perto de Venice Beach e de Santa Monica

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