W Sao Paulo

Como é o novo W São Paulo

O arranha-céus envidraçado do novo W São Paulo, na Vila Olímpia, chama a atenção de longe entre as copas das árvores e o emaranhado de edifícios da Faria Lima – mas a entrada para carros é tão discreta que muita gente nem vê direito.

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Primeiro W Hotel do Brasil, o W São Paulo, recentemente inaugurado, é mais um ótimo exemplo desta nova safra de hotéis da marca de lifestyle da Marriott, com ambientes mais discretos, serviço mais caprichado e décor mais sofisticado.

W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

Com muita pedra e madeira brasileiras e um design quase modernista das áreas comuns às acomodações (com móveis majoritariamente criados por designers brasileiros), o W São Paulo ocupa a metade superior do edifício de quarenta andares em uma das áreas mais movimentadas da capital paulista (a metade inferior é tomada por residências), garantindo belas vistas urbanas até na academia.

Para o viajante a lazer, além da estrutura do próprio hotel (que deve abrir seu spa nos próximos meses), há belos parques nos arredores, vários restaurantes nas proximidades e também um dos maiores shoppings da cidade bem pertinho.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no novo W São Paulo

O lobby do W São Paulo fica instalado no 24º andar e é acompanhado por um discreto bar de inspiração japonesa (apesar das cadeiras coloridas), com teto mais baixo e farto menu de coquetéis e rye. Embora infelizmente esse bar não funcione todos os dias (não funcionou enquanto estive hospedada ali, por exemplo), o local parece estar investindo em DJs algumas vezes por semana e os drinks têm sido elogiados.

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No andar debaixo, através de uma bela escada sinuosa, fica o Baio Cozinha Sulista, o principal restaurante da propriedade, aberto do café da manhã ao jantar. O farto serviço de café da manhã tem amplo buffet, serviço bem atencioso e um delicioso menu à la carte de pratos quentes também incluído.

Recentemente a casa começou a oferecer um excelente brunch dominical das 13 às 17h, com tudo incluído: enorme buffet de saladas, doces e salgados, menu à la carte de pratos quentes, espumantes, sucos, vinhos e gin tonic. Nas demais refeições, o Baio prioriza em seu cardápio a culinária do sul do Brasil.

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As acomodações do W São Paulo têm entradas USB de distintos tipos estão em ambos os lados da grande cama, enormes TVs de tela plana giratórias, água e café cortesia e mesmo as categorias de entrada têm bastante espaço. Apenas os armários disponíveis são limitados. Os banheiros são bem iluminados, com janelas amplas inclusive nos chuveiros, e com os vasos sanitários separados.

As suítes têm espaço de sobra e vistas incríveis sobre a cidade – vale cacifar os andares mais altos por isso. Têm também banheiras instaladas curiosamente fora da área molhada: ou no quarto ou ainda na sala de estar – o que não tem agradado a todos os hóspedes.

Só estranhei bastante que não houve turndown service / serviço de abertura de camas durante minha estadia. Tampouco a tecla whatever/whenever do telefone da minha suíte funcionou. E pessoalmente achei a welcome amenity, com apenas 3 bombonzinhos artesanais, bastante singela para uma suíte, principalmente em comparação com outros hotéis W nos quais já me hospedei.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Vistas paulistanas como protagonistas

O grande destaque do novo W São Paulo está em seu deck no 40º andar: ali fica uma belíssima piscina de borda infinita, debruçada sobre a cidade, com vistas realmente incríveis de São Paulo. Ouso dizer que tem a vista mais bonita que já vi numa piscina de hotel na capital paulista.

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Ao redor da piscina, diversas espreguiçadeiras tipo day bed deliciosamente acolchoadas, perfeitas para descansar ou ler sem perder o horizonte paulistano de vista – nem os aviões que vêm e vão dia e noite, passando bem diante do terraço.

Uma curiosidade: atrás da piscina, existe uma tela gigante de LED que o hóspede não consegue ver direito; mas que os passageiros dos aviões visualizam perfeitamente através de suas janelinhas.

Ao lado da piscina fica o restaurante e lounge L40 do hotel, bom endereço para tomar um drink ao pôr do sol. Em algumas das noites, DJs se apresentam por lá.

Infelizmente não tive a oportunidade de provar o cardápio do restaurante, mas a promessa é que a cozinha do L40 funde pratos brasileiros com receitas de diversos países da latitude 40, como Turquia, China, Coreia, Espanha, Itália, Grécia e outros.

A abertura do novo W São Paulo é parte importante do novo plano de expansão das marcas de luxo da Marriott International, sobretudo na América Latina e Caribe.

Para a hotelaria brasileira, é um marco importante também. Nos próximos meses, o Westin São Paulo abrirá suas portas e um novo W Gramado tem por enquanto abertura confirmada para 2028.

Além disso, um grande projeto em Maraey, a cerca de 45 minutos do Rio de Janeiro, promete reunir propriedades Ritz-Carlton Reserve, JW Marriott e Autograph Collection numa mesma área. E a Marriott confirmou também o projeto para um Westin João Pessoa. 

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Japão

A inconfundível hospitalidade japonesa

Omotenashi. Uma palavra apenas e tanto significado para definir a inconfundível hospitalidade japonesa. Alto padrões de serviço até nos hotéis mais simples, associados a um profundo comprometimento em antecipar e satisfazer as necessidades dos outros – como um modo de vida mesmo.

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A boa hospitalidade japonesa é um conceito profundamente arraigado no dia-a-dia de sua própria cultura. Em teoria, seu significado seria algo como “fazer pelo outro do fundo do coração”. Talvez, por isso mesmo, ao invés dos procedimentos tão formais e com aquele jeito constante de “roteirizado” que vimos na hotelaria – sobretudo no mercado de luxo – seja carta (felizmente) fora do baralho no Japão.

Japão
Foto: Mari Campos

Num universo em que conforto emocional é tão importante como eficiência, fica fácil entender porque nos sentimos sempre bem tratados nos hotéis japoneses. A atenção aos pequenos detalhes, a delicadeza dos movimentos, o silêncio, a postura diante da oferta de gorjetas, tudo importa.

A sinfonia que é cada refeição no Japão, desde o imperdível café da manhã japonês até a mais simples entrega de petiscos para acompanhar o seu drink em um bar. Os deliciosos kimonos ou pijamas deixados todos os dias, limpinhos, para o hóspede. Até a excessiva formalidade cheia de mesuras em algumas propriedades mais tradicionais é mais delicada.

É mesmo impossível voltar de uma viagem ao Japão sem encantar-se com a genuína e inconfundível hospitalidade japonesa.

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Japão
Foto: Mari Campos

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Hospitalidade japonesa em três atos

Durante a minha viagem de volta ao mundo, passei dias incríveis no país, entre Tóquio e Kyoto, aproveitando ao máximo a boa hospitalidade japonesa em ambas cidades.

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Em Tóquio, em uma primeira viagem à cidade, eu acho Ginza uma região acertadíssima, com muita coisa que dá pra fazer à pé, incontáveis cafés, lojas, malls, bares e restaurantes (inclusive sob os trilhos do Skinkansen). É dos arredores também que partem e chegam os Shinkanzen na Tokyo Station; e das muitas estações de metrô espalhadas por Ginza e arredores a gente chega em qualquer canto da cidade.

Em Kyoto, muito menor e mais administrável geograficamente, a localização não importa tanto – mas é altamente recomendável ficar próximo a pontos de transporte público e, de preferência, podendo fazer algo gostoso na cidade em estilo walking distance. Para mim, escolher um hotel fora dos bairros mais movimentados, mas com fácil acesso a eles, foi fundamental.

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A seguir, três takes bem distintos entre si da adorável hospitalidade japonesa que experimentei durante a minha viagem.

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Japão
Piscina do Peninsula Tokyo. Foto: Mari Campos

The Peninsula Tokyo, Tóquio

O excepcional The Peninsula Tokyo tem vistas divinas a partir das acomodações, seja para o agito de Ginza ou para a paz dos jardins do Palácio Imperial a partir de seus quartos e suítes.

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O edifício contemporâneo de Kazukiyo Sato combina perfeitamente com o interior repleto de elementos associados à cultura japonesas. Além disso, são quase mil obras de arte japonesas espalhadas por suas acomodações e áreas comuns – incluindo uma espetacular instalação no lobby de pé direito altíssimo.

Os quartos e suítes são incrivelmente espaçosos, elegantes, confortáveis. E cheios de amenidades bem pensadas, incluindo closet, deliciosos kimonos, grandes banheiros com pias duplas, um aparelho portátil de Wi-Fi pra você carregar pela cidade.

As acomodações têm também um aparato para secar o esmalte das unhas rapidamente (hoje presente em várias unidades da marca Peninsula, foi ali em Tóquio que tudo teria começado). Hóspedes das suítes ainda ganham três horas de tour privativo pela cidade, por onde quiserem, num MiniCooper com motorista.

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São oito restaurantes diferentes no edifício do Peninsula Tokyo, mas apenas dois são diretamente administrados pelo hotel. Vale experimentar o delicioso menu do Peter, no 24º andar, com vistas espetaculares para a cidade – famoso pelos peixes mas também pelos impecáveis cortes de carne nobre. O local tem também um bar homônimo anexo, com excelente serviço, ótimas opções em drinks e também em comidinhas rápidas. Tudo com vista, é claro.

A localização incrível fica ainda melhor com o fato de uma das estações de metrô ter uma saída/entrada literalmente dentro do hotel. Mas imperdível mesmo é seu spa, com acesso liberado à piscina coberta de 20 metros e uma deliciosa jacuzzi, ambas com vista para os Jardins do Palácio Imperial.

Ah! Quem se hospeda no The Peninsula Tokyo conta gratuitamente com todos os serviços comuns aos Peninsula Hotels, do concierge 24h disponível pelo PenChat ao imbatível “Peninsula Time”, que ajusta os horários de check in e check out aos horários de voos do hóspede.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do The Peninsula Tokyo

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Japão
Foto: Mari Campos

Imperial HOTEL, tóquio

O Imperial Hotel Tokyo tem estilo clássico, à moda antiga, embora esteja localizado em pleno agito de Ginza (e com todas as facilidades para o turista que essa boa localização prevê). Apesar de grandalhão (são 560 acomodações no total!), é parte do seleto portfólio da The Leading Hotels of the World.

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Originalmente construído em 1890, o edifício que ocupa quase uma quadra inteira sobreviveu a terremotos, incêndios e guerras ao longo de sua história. Já foi reconstruído duas vezes (a primeira reconstrução tocada por ninguém menos que Frank Lloyd Wright) e, com suas instalações já se notando datadas, planeja passar por uma terceira remodelação nos próximos anos.

Os ambientes públicos apostam no décor old-school e propõe uma hospitalidade japonesa mais formal. No gigantesco lobby, sempre chama a atenção o grande arranjo de flores diante da escadaria, que vai mudando conforme a estação.

No Imperial Hotel Tokyo, as acomodações instaladas nos chamados “andares imperiais” são um pouco mais modernas, com décor mais leve, belas vistas (o meu tinha vista linda para os jardins imperiais) e alguns benefícios extras (como concierge dedicado ao andar ou uma taça de vinho ou cerveja cortesia na happy hour).

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Há sempre gostosos pijamas/kimonos nos quartos e o café da manhã está incluído em boa parte das diárias. O serviço de café da manhã ali, aliás, é curioso. O hóspede recebe no check-in pequenos vouchers impressos em papel simples, confirmando suas opções possíveis para o café da manhã em distintos estabelecimentos do hotel.

Fica a critério do viajante decidir a cada dia se quer fazer seu desjejum no acanhado restaurante japonês, no grande buffet americano, no restaurante que serve um café mais continental ou ainda num peculiar espaço com temática ligada ao Snoopy. Basta apresentar seu voucher ao garçom ao entrar no restaurante em um menu específico para hóspedes com café da manhã incluído será apresentado.

O hotel conta também com 12 estabelecimentos gastronômicos diferentes (incluindo um restaurante com estrela Michelin e um champagne bar bem contemporâneo, inaugurado recentemente). O Imperial Hotel Tokyo conta também com diversas lojas, academia, sauna e piscina coberta.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do Imperial Hotel Tokyo. 

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Japão
Foto: Mari Campos

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Ritz-Carlton Kyoto, Kyoto

O impecável Ritz-Carlton Kyoto se revelou uma surpresa melhor ainda que o esperado da boa hospitalidade japonesa. Não apenas por ter sido o melhor hotel Ritz-Carlton no qual me hospedei (e realmente MUITO diferente de qualquer outro hotel da marca), mas também por sua localização pouco convencional.

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O belo e discreto resort, de poucos andares, fica localizado em uma área bastante sossegada e silenciosa às margens do Rio Kamo, num cantinho tranquilo dia e noite. Mas, ao mesmo tempo, tem fácil acesso às principais atrações turísticas da cidade, seja caminhando um tanto ou tomando transporte público quase ao lado.

Além disso, tem simpáticas bicicletas para empréstimo – uma boa sacada, já que as bikes reinam mesmo soberanas entre os moradores de Kyoto, com permissão para passar inclusive pelas calçadas.

As acomodações são espaçosas e têm dois estilos bem distintos: um estilo minimalista contemporâneo, em formato clássico, ou ainda com mais toques japoneses no décor e o dormitório em estilo tatame/ryokan (que foi minha escolha, já que não teria nenhuma hospedagem em ryokan desta vez).

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Quartos e suítes vêm sempre com enormes e elegantes banheiros com alguns itens artesanais locais entre as amenidades Diptyque. O meu curiosamente funcionava como um corredor entre a sala e o dormitório, mas com bastante espaço, incluindo chuveiro e banheira. Tinha também uma deliciosa varanda dupla com vista para a cidade e o rio.

Ritz-Carlton Kyoto conta ainda com um belíssimo spa subterrâneo, uma fartura impressionante de obras de arte, loja de macarrons de Pierre Hermé e vários espaços públicos bem contemporâneos mas, ao mesmo tempo, bastante japoneses e aconchegantes.

Na gastronomia, são dois deliciosos restaurantes, um japonês e um italiano recentemente reformulado. A melhor parte? Há distintos serviços de café da manhã nos dois! E são ambos espetaculares (e estão sempre incluídos para membros Elite do programa Marriott Bonvoy).

No italiano Locanda há um farto buffet internacional; no minimalista Mizuki, um estupendo menu tradicional japonês servido à la carte. Em ambos casos, o gran finale está garantido: ao final da refeição, há fartura de brioches e croissants de Pierre Hermé incluídos no menu.

CLIQUE AQUI para conferir valores e disponibilidade do Ritz-Carlton Kyoto

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Japão
Foto: Mari Campos

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Para quando você for ao Japão

Com a boa hospitalidade japonesa garantida, é importante prestar atenção em outros pequenos detalhes da viagem. Para me deslocar tranquilamente entre Tóquio e Kyoto fazendo bom uso dos icônicos Shinkansen (trem-bala japoneses), emiti um JR Pass com a Quickly Travel, de São Paulo – e recomendo muito.

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A emissão do passe com eles foi simples e prática, com tudo feito via email. A equipe da Quickly Travel também me tirou todas as dúvidas e envio um material super bem explicadinho sobre como usar o passe efetivamente. Num claro exemplo da inconfundível hospitalidade japonesa, o voucher para o meu passe me foi entregue em mãos no aeroporto de GRU no dia da minha saída do Brasil. A troca do voucher pelo passe aconteceu bem rapidinho num guichê do aeroporto de Haneda logo na minha chegada em Tóquio.

Japão
Foto: Mari Campos

Para não cair na armadilha dos preços surreais resultantes dos congestionamentos entre Tóquio e os aeroportos de Narita e Haneda, dependendo do horário do dia, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane. Essa start-up alemã fundada em 2011 por Jens Wohltorf (hoje CEO da empresa) é o principal serviço de transporte executivo do mundo.

Com carros e motoristas disponíveis em mais de 50 países, seus serviços incluem não apenas transfers desde e para aeroportos, mas também serviços de motoristas contratados por hora para passear ou se locomover também nos destinos.

Hoje, a Blacklane tem 30% de suas viagens com emissão zero, em carros elétricos, e chegará a 50% até o final de 2025. As corridas são sempre excelentes (já usei em muitos destinos diferentes do planeta), super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas no final.

E recomendo muito também que você já chegue no Japão com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo).

Durante todos os meus dias no Japão, fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse – inclusive em trânsito, nos trens. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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W Mexico City

Review: W Mexico City

Os hotéis W são conhecidos pela atmosfera sempre festeira e bastante dedicada ao universo das artes – e não seria diferente na colorida capital mexicana. Em minha mais recente viagem à Cidade do México, me hospedei por alguns dias no badalado W Mexico City , que ocupa um grande edifício no comecinho do elegante bairro de Polanco (um dos mais gostosos e arborizados da cidade), próximo a ótimos bares, restaurantes e lojas dos arredores.

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A marca de hotéis de alto padrão da Marriott, aliás, frequentemente (e discutivelmente) associada às propriedades do portfólio MILUX do grupo, deverá inaugurar em breve sua primeira propriedade no Brasil, na cidade de São Paulo, ampliando sua presença na América Latina.

Criada em homenagem à mistura de culturas e os vibrantes cenários de Nova York, a marca W Hotels está hoje presente em destinos de quatro continentes, com propriedades sempre associadas aos cenários de música, moda e design locais. O lobby do W Mexico City não foge à regra e recebe constantemente mostras e exposições de distintos gêneros.

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Como é se hospedar no W Mexico City

Bastante informal, sempre tomado por algum exposição com obras multicoloridas e com impactantes poltronas futurísticas no centro: é assim que o pequeno lobby do W Mexico City recebe seus hóspedes e visitantes.

Logo ao lado, fica o principal bar do hotel, o Living Room Bar, bastante acanhado e silencioso durante a semana e muito movimentado às sextas e sábados. No primeiro andar ficam os dois restaurantes do W Mexico City, acessíveis também a não hóspedes.

O 25DOS e o Trivvu ficam curiosamente separados por uma máquina de venda automática de garrafinhas individuais de espumante. O 25DOS, com apenas um ambiente interno e paredes de vidro, funciona exclusivamente para o excelente café da manhã. Com diversas estações de buffet, inclui também no serviço uma ótima carta de pratos quentes, bastante superiores à oferta de marcas mais luxuosas da Marriott na cidade, como o próprio St Regis Mexico City.

O Trivvu, aberto o dia todo com o mesmo menu, foi uma ótima surpresa. Com jeito de rooftop bar – a maior parte do restaurante fica ao ar livre, num terraço com vista para Polanco – tem ótimo serviço, boa playlist dia e noite e um menu bastante interessante de petiscos, pratos e coquetéis de inspiração mexicana. Aliás, oferece coquetéis muito melhores e mais criativos que o bar do hotel no térreo.

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Quartos espaçosos e hospitalidade latina

Os 237 quartos do W Mexico City, completamente reformados em 2016, são bastante espaçosos e com ótima iluminação natural. Mesmo utilizando acabamentos simples, cores claras e branco e preto nas zonas de impacto, têm o décor impactante típico dos hotéis da marca.  

Há vista para a cidade dos quartos e também dos banheiros – e vale insistir em um dos andares mais altos para aproveitar as melhores vistas. As acomodações corner, de “esquina”, estão entre as mais espaçosas, com uma boa área de living, grande mesa de trabalho, banheira com vista e pequenas varandas laterais.

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As instalações do W Mexico City incluem ainda academia 24 horas e um bom spa com um típico temazcal mexicano, grande banheira de hidromassagem em área semi-coberta e saunas seca e a vapor.

Embora o serviço ali esteja longe de ser impecável, há algo muito bem vindo no W Mexico City: a tradicional “soberba” comum a funcionários de outros hotéis da marca ali não existe; a amabilidade da hospitalidade essencialmente latina dá o tom o tempo todo, do check in ao check out, do café da manhã ao jantar. Uma bela surpresa.

Confira disponibilidade, datas e valores do W Mexico City aqui.

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St Regis Mexico

Review: St Regis Mexico City

O México é extremamente fértil para as propriedades MILUX da Marriott International – inclusive com diferentes propriedades de luxo na capital. Tive o prazer de retornar à Cidade do México em outubro passado e me hospedar nas duas propriedades do segmento MILUX por ali que ainda não conhecia, incluindo o belo St Regis Mexico City.

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Com a cena hoteleira da cidade se desenvolvendo bastante atualmente, foi interessante ver como uma propriedade clássica do segmento luxo da Marriott tem tentado se adaptar às contemporaneidades e à modernização do setor.

Embora o hotel ainda possa aprimorar alguns itens aqui e ali – sobretudo em relação a uma oferta gastronômica mais variada e numerosa -, trata-se de uma excelente propriedade que configura sem dúvida entre as melhores da capital mexicana. O serviço do St Regis Mexico City em geral impressiona, das hostesses do restaurante à excelente equipe de concierges – incluindo reconhecimento nominal de cada hóspede e amplo conhecimento de seus gostos e preferências.

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Como é se hospedar no St Regis Mexico City

Do lado de fora, o edifício do St Regis Mexico City, com seus 31 andares em pleno Paseo de la Reforma, bem diante da fonte de Diana Caçadora, já impressiona.  Elegante e moderno, com suas linhas sinuosas e fachada espelhada, ainda é um dos edifícios mais altos da Cidade do México.

A localização é bastante boa, tanto para o viajante MICE quanto ao turista de lazer – está a apenas uma curta caminhada do Bosque de Chapultepec e do imperdível Museu Nacional de Antropologia e a curta distância de excelentes restaurantes e de alguns dos melhores bares da cidade.

Clique aqui para conferir disponibilidade e valores do The St Regis Mexico City

St Regis Mexico
Foto: Mari Campos

Do lado de dentro, belas esculturas de pedra, imensos lustres e obras de arte contrastam com as cores suaves, bem pastéis, da decoração em geral. Hóspedes e visitantes acessam o hotel pelo térreo, mas é preciso subir imediatamente com o elevador quase em frente à entrada: o lobby fica localizado no terceiro andar.

No total, são 189 acomodações no St Regis Mexico City, todas com paleta de cores discretas e relaxantes, belíssimas portas internas talhadas e grandes janelas de vidro do chão ao teto com vistas para a cidade.

Todas as acomodações contam com área de living e de trabalho, amplos armários, espaçosos banheiros com chuveiro e banheira, e café, chá e água cortesia. As suítes têm ainda o adorável e sempre bem-vindo serviço de mordomo incluído 24 horas por dia, seja para fazer e desfazer suas malas, levar chá e café feitos na hora, providenciar que peças de roupa sejam passadas ou qualquer outra necessidade do hóspede.

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Gastronomia aberta também para não hóspedes

Talvez o único downside do St Regis Mexico City seja que o hotel tem apenas um restaurante – o Diana, aberto todos os dias do café da manhã ao jantar, e com bastante espaço disponível – elegante ambiente interno e um belo terraço com vista para a cidade. O foco principal é um cardápio de culinária mexicana, mas há bastante espaço para releituras e gastronomia internacional também.

O café da manhã é um grande buffet bastante completo, com diversas estações de pratos frios e quentes, e uma estação de ovos simples e omeletes. O serviço é extremamente atencioso e solícito.

É ali no Diana também que acontece aos domingos um dos mais famosos e completos brunches da cidade, com menu que inclui ceviche bar, sushi bar, raw bar, estação de carnes nobres e de sobremesas, além de diversos pratos mexicanos. Na tarifa do brunch estão incluídos também diversos drinks, como Sangrita María, o delicioso Bloody Mary exclusivo do hotel, mimosas etc. Vira e mexe o brunch recebe também chefs convidados.

Nos meses mais quentes, o menu do Diana pode ser servido também nos discretos jardins do hotel (no terceiro andar, quase atrás do lobby), que ganham decoração com jeito de lounge. 

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St Regis Mexico
Foto: Mari Campos

O King Cole Bar,  um clássico dos hotéis St Regis, também funciona o dia todo no St Regis Mexico City, inclusive com um enxuto mas bem simpático menu de tapas, porções e sanduíches. Durante a tarde, tem ainda serviço de afternoon tea diariamente – mas é fundamental reservar previamente.

Disponível unicamente para reservas privativas de pequenos grupos, o hotel serve ainda menu de degustação no Chef’s Table by Krug, localizado logo em frente ao bar, e tem um pequeno e bem informal café no térreo.

Localizados no mesmo edifício mas sem nenhuma relação com o hotel, existem também outros restaurantes independentes no primeiro andar, com diferentes cozinhas e estilos, que quebram um belo galho para o turista que não quer jantar fora do hotel.

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Champagne e bem-estar

O lobby do St Regis Mexico City recebe todos os dias entre 18h30 e 19h a tradicional cerimônia de sabering/sabrage, um outro clássico dos hotéis da marca que é uma excelente maneira de marcar a passagem do dia para a noite e promover algum entrosamento entre hóspedes.

Estranhamente o evento é realizado com champagne apenas às quartas-feiras; em todos os outros dias, o sabering acontece com espumante. De qualquer maneira, a simpática cerimônia costuma trazer mais vida para o belo lobby do hotel (que também tem vista panorâmica para a cidade) e todos os presentes recebem sua taça cortesia da bebida. Um dos hóspedes presente é sempre escolhido para receber a rolha do sabering do dia, charmosamente entregue em uma bela caixa azul com o monograma do hotel.

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A infraestrutura de lazer do St Regis Mexico City fica restrita ao 15º andar, totalmente dedicado ao bem-estar. É ali que ficam de um lado o spa do hotel e, do outro, uma linda academia com paredes de vidro e belas vistas para a cidade – aberta 24h.

St Regis Mexico
Foto: Mari Campos

O spa oferece a todos os hóspedes o uso liberado de suas saunas e de uma deliciosa piscina aquecida e coberta, com duas jacuzzis laterais, todas com vista panorâmica para a capital mexicana – inclusive à noite.

Uma unidade completa do Remède Spa oferece ainda, pagas à parte, terapias e tratamentos corporais e faciais realizados em salas individuais e duplas. Mas recomendo extrema cautela no caso dos tratamentos faciais: fiz ali um tratamento chamda Hydrafacial signature que me resultou em uma pequena lesão na pele do rosto que segue bastante visível e incômoda, mesmo semanas depois.

Embora receba muitos hóspedes de negócios, o St Regis Mexico City deixa claro que é um hotel que realmente entende o hóspede que está ali a lazer. O staff, sempre muito simpático e solícito, em todos os setores, é craque em antecipar necessidades e entender gostos e preferências. Uma belíssima propriedade, sem dúvidas.

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JW Marriott São Paulo

A bossa do novo JW Marriott São Paulo

A inauguração de novas propriedades de importantes redes e bandeiras hoteleiras internacionais é sempre motivo de entusiasmo e satisfação não apenas na indústria da hospitalidade mas em todo o mercado turístico em geral. Assim, a primeira unidade JW Marriott em São Paulo – segunda da bandeira no país – vem sido celebrada desde o anúncio oficial, no final do ano do ano passado. E agora, finalmente, tive a chance de conferir pessoalmente toda a bossa do novo JW Marriott São Paulo.

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Inaugurado no primeiro semestre de 2022 e ocupando exatamente o mesmo prédio e instalações do antigo Four Seasons São Paulo (que funcionou por menos de um ano e meio no país), o novo JW Marriott em São Paulo pretende ser um refúgio para viajantes – a turismo ou a negócios – , bem como uma oportunidade gastronômica e de relaxamento para os próprios paulistanos, em uma das cidades mais movimentadas do planeta.

A bandeira JW Marriott, da Marriott International, é famosa por aliar o conforto de acomodações e instalações upscale (ou de luxo, em algumas unidades) com o lifestyle contemporâneo e seus principais atrativos. E a nova unidade paulistana obviamente não desaponta.

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novo JW Marriott São Paulo

Para quem já se hospedou no antigo Four Seasons São Paulo, estruturalmente o novo JW Marriott São Paulo não traz surpresas. E confesso que esses takeovers hoteleiros sem alterações físicas até hoje me confundem. Estão ali a grande instalação de fibras óticas e cristais da recepção, o mesmo lobby, mesmo bar, restaurante, spa, acomodações e obras de Burle Marx e Antônio Malta. Mas a atmosfera, felizmente, se nota bem distinta.

CONFIRA valores, disponibilidade e detalhes do novo JW Marriott São Paulo aqui.

Com mais flexibilidade e personalidade inclusive do staff, a gente sente a diferença de ambiente no novo hotel logo ao entrar. O check in com espumante é uma cortesia muito bem vinda, sobretudo quando o processo é um pouco mais demorado.

Os quartos e suites (são 258 no total), embora mantenham as decorações de outrora, ganharam seus “toques Marriott” nas cafeteiras, nas amenidades de banho em grandes embalagens da marca própria do hotel e também no simpático welcome amenity, bem ao estilo Marriott. Têm espaço de sobra, vistas para a cidade, banheiros enormes e belíssimas banheiras.

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Para os hóspedes afiliados ao Marriott Bonvoy, a novidade mais bem-vinda do novo JW Marriott São Paulo é seu belo Executive Lounge no 12o. andar. Hóspedes das executive suites ou com status elite no Bonvoy têm acesso ao local das 6 às 22h, com excelentes atrativos. Lounge charmoso e muito confortável, com amplos espaços para sentar e fazer refeições ou reuniões, tudo com vista panorâmica para São Paulo.

O lounge oferece cafés, bebidas e snacks o dia todo (inclusive em sistema grab&go para hóspedes com tempo mais corrido) e excelentes serviços de café da manhã (espumante incluído) e happy hour diário (com espumantes, cervejas e vinhos), sempre em sistema buffet. Uma mão na roda principalmente para hóspedes sem café da manhã incluído na diária.

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Same same, but different

Se, por um lado, as instalações do novo JW Marriott São Paulo continuam exatamente as mesmas do hotel anterior, inclusive com mesma mobília e décor, os serviços mudaram bastante. O spa, focado nos cuidados com corpo, mente e alma, tem novo e excelente menu de tratamentos com os mais diversos propósitos. Os tratamentos de aromaterapia são puro relaxamento – e extremamente revigorantes também.

A piscina aquecida, parte interna. parte externa, e aberta sem custos para todos os hóspedes, é uma delícia – inclusive literalmente debaixo de chuva. Saunas e academia também são excelentes.

O Bar Caju e o Restaurante Neto, embora tenham mantido os mesmos espaços físicos e os mesmos nomes de outrora, seguem fielmente a bossa do novo JW Marriott São Paulo. Agora sob o comando do chef Ícaro Rizzo, ambos têm novos menus de drinks, snacks, pratos e sobremesas.

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Ocupando dois andares decorados com muita madeira brasileira e mármore, o restaurante Neto tem cozinha aberta e menu focado em pratos clássicos da culinária italiana em franca releitura do chef Rizzo – e funciona todos os dias da semana, o dia todo.

A mais bem-vinda novidade do restaurante é seu excelente brunch dominical. Funcionando todos os domingos entre 13h e 17h, serve o brunch em inusitado “family style”, com porções grandes, feitas para compartilhar entre amigos ou familiares, levadas diretamente à mesa. A refeição acontece em etapas: frutas e cereais, depois itens e pratos clássicos do café da manhã, depois pratos do almoço da casa e, por último, uma deliciosa variedade de sobremesas. O melhor: toda essa variedade gastronômica é acompanhada de free flow de cafés, sucos, espumante, gin tonica e Bloody Mary.

Uma constante em todas as áreas do hotel que lidam diretamente com o hóspede: serviço afinado, atento e muito prestativo. Fui passar o final de semana ali, pertinho de casa, porque o novo JW Marriott São Paulo vale mesmo a escapada – seja para quem vem de longe ou para nossa já consolidada staycation à paulistana.

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