Nayara Alto Atacama

Novo programa Leaders Club da LHW é gratuito

Sou adepta dos programas de fidelidade de companhias aéreas há literalmente décadas. E cuido de milhas e pontos como se fossem dinheiro, conferindo saldos, identificando melhores planos e promoções e dedicando tempo para fazer sempre o melhor uso desses programas, convertendo-os em passagens aéreas e benefícios resgatados. Mas foi só na última década que comecei a levar a sério também os programas de fidelidade da hotelaria. A minha adesão mais recente foi no programa Leaders Club da LHW, que passou (enfim!) a ser completamente gratuito.

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Leaders Club é o programa de fidelidade da Leading Hotels of the World, associação de hotéis de luxo independentes que abrange hoje mais de 400 hotéis em destinos de mais de 80 países. O programa sempre ofereceu aos seus membros serviços personalizados e excelentes benefícios em todas as estadias nos hotéis associados; mas só recentemente ganhou o “empurrãozinho” que faltava para convencer mais viajantes a se associarem: a gratuidade.

De cara nova, o novo Leaders Club finalmente não cobra mais taxas de afiliação ou anuidade, o que o torna infinitamente mais interessante. Afinal, segue oferecendo benefícios reais nos mais de 400 hotéis membros da LHW no mundo todo, além da possibilidade de acumular pontos a cada estadia e troca-los posteriormente por noites gratuitas em seus hotéis.  

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A nova fase do Leaders Club da LHW

A inscrição gratuita no novo Leaders Club é muito simples: basta entrar em contato com seu próprio agente de viagens ou acessar diretamente o site do programa e fazer ali seu cadastro na hora, sem complicação. Muitos dos benefícios já começam a valer a partir da primeira estadia conseguinte em um dos hotéis associados à Leading Hotels of the World.

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Algumas das principais vantagens que o novo Leaders Club oferece a seus viajantes-membro são:

  • Upgrades prioritários de categoria nos quartos reservados em hotéis LHW, além de mimos de boas vindas e early check-in e late check-out sempre que disponíveis.
  • Leaders Club Points: o programa oferece 1 ponto para cada USD 1 gasto em estadias qualificadas nos hotéis da Leading. E esses pontos podem posteriormente ser trocados por noites gratuitas nos hotéis membro.
  • Café da manhã gratuito: membros do programa recebem café da manhã continental diário para dois em todas as estadias, um dos benefícios mais elogiados pelos viajantes brasileiros.
  • Members only Saving: o programa oferece também ofertas sazonais e experiências exclusivas que ficam disponíveis apenas para membros Leaders Club. 

Como em qualquer programa de fidelidade, o Leaders Club também permite que o viajante acumule mais pontos e receba mais benefícios ao chegar a um status premium. No caso do Leaders Club, é possível passar para o Status Sterling ao juntar mais de 5.000 pontos em estadias qualificadas dentro do programa.

Membros Sterling têm direito a benefícios com cinco upgrades de quarto anuais confirmados antes da chegada em hotéis da Leading Hotels of the World e bônus extra de 5% para cada USD 1 gasto em estadias qualificadas.

Como associar-se realmente não custa nada e alguns benefícios já podem ser usufruídos a partir da primeira reserva pós associação , recomendo. Mais detalhes e informações estão disponíveis no site do programa.  

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Four Seasons Anguilla

Testes de Covid-19 são nova amenidade da hotelaria

Ao longo dos últimos doze meses, a maior parte dos hotéis, lodges, resorts e pousadas introduziram diferentes amenidades que trouxessem mais segurança aos hóspedes em tempos de tantas incertezas e ansiedade. Primeiro vieram as máscaras cortesia e os frascos de álcool em gel e lenços desinfetantes em toda parte. Passado um ano da pandemia do novo coronavírus, os testes de Covid-19 são a nova amenidade oferecida por parte significativa da hotelaria internacional. 

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A tendência da testagem oferecida nos próprios hotéis e resorts começou ainda em 2020, com a reabertura de resorts nas Maldivas. Um dos grandes precursores foi, sem dúvidas, a rede Soneva, que montou seu próprio laboratório no destino (em parceria com a Roche) para testar qualquer turista que desembarque em um de seus hotéis no arquipélago (além de obviamente testar funcionários constantemente). 

O case de sucesso (os resorts do grupo operam há meses como “ambientes livres de Covid-19”, sem exigência sequer de uso de máscaras ou distanciamento por parte dos hóspedes e staff, como já contamos em detalhes aqui) correu o mundo e foi adaptado para outras propriedades em diferentes destinos também. 

LEIA MAIS sobre os hotéis Soneva nas Maldivas aqui.

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Four Seasons Los Cabos
Crédito: Four Seasons Los Cabos

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TESTES DE COVID-19: A NOVA AMENIDADE DA HOTELARIA INTERNACIONAL

Mas a tendência de oferecer testes de Covid-19 como nova amenidade por parte da hotelaria se popularizou de fato após a declaração do CDC americano de que qualquer viajante entrando ou retornando aos EUA precisa apresentar um teste negativo feito menos de 72h antes para ter sua entrada liberada desde o final de janeiro (por enquanto, ainda independentemente do estado de vacinação do viajante).

E brasileiros que retomaram algum tipo de viagem ao exterior têm se beneficiado desta tendência que ganha cada vez mais corpo, já que esta também passou a ser uma exigência para retornar ao Brasil após viagens internacionais desde o finalzinho de dezembro. 

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Vale lembrar que CDC americano continua encorajando as pessoas a ficarem em casa e adiarem viagens de turismo para protegerem a si mesmas e aos outros dos avanços da Covid-19. Mas, para os que ainda assim desejam seguir viajando nesses tempos, a testagem vem tendo um papel fundamental. 

Ao longo da pandemia, a hotelaria tem se esforçado cada vez mais para garantir que os hóspedes se sintam o mais confortáveis – e seguros – durante a estadia. Gerentes gerais de diferentes hotéis têm comentado que, mesmo em viagens ou destinos onde não exista essa exigência (como viagens domésticas, por exemplo), muitos hóspedes estão decidindo fazer um teste de Covid-19 para ficarem eles mesmos mais tranquilos após tomarem voos lotados, por exemplo.

LEIA TAMBÉM: Como é viajar em tempos de pandemia

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Four Seasons Anguilla
Crédito: Four Seasons Anguilla

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Como funcionam os testes de Covid-19 oferecidos nos hotéis

As particularidades (preços, tipo de teste, local de coleta etc) dos testes de Covid-19 oferecidos pelos hotéis podem variar bastante de um local para outro em função dos acordos estabelecidos com laboratórios, ou mesmo da burocracia específica de cada destino.

Das grandes redes hoteleiras internacionais, a Hyatt foi a primeira a não apenas oferecer o serviço, como oferecê-lo gratuitamente aos hóspedes. Seus 19 resorts na América Latina oferecem testes PCR para Covid-19 local e gratuitamente para qualquer turista com destino final nos EUA.

Os hóspedes destes hotéis podem também estender suas estadias com desconto caso sua viagem aos EUA tenha que ser adiada em virtude de testagem positiva. O benefício se estende também ao Grand Hyatt Rio de Janeiro, que oferece dois testes rápidos gratuitos no próprio hotel para cada quarto.

LEIA MAIS: Brasileiro dá mais importância à hotelaria

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Vista aérea do Soneva Jani, nas Maldivas
Vista aérea do Soneva Jani | Foto divulgação

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As regras de cada rede

A rede Meliá também conferiu o benefício da gratuidade dos testes anti-Covid em 10 dos seus resorts em destinos no México e na República Dominicana, focando claramente nos turistas norte-americanos. A rede anda promovendo curiosas ofertas nos EUA com dizeres como “quarta noite e teste de Covid-19 grátis”. 

Outras grandes redes hoteleiras também se adaptaram rapidamente para oferecer a comodidade dos testes de COVID-19 para seus hóspedes, como Hilton, Marriott e Four Seasons. Os testes nas propriedades destas redes são geralmente cobrados à parte, mas podem eventualmente ser ofertados gratuitamente em alguns pacotes específicos. 

A rede Hilton, por enquanto, oferece testes em apenas parte dos seus hotéis na América Latina, e sempre pagos pelo próprio hóspede (com custo de US$30 e US$200, dependendo do tipo de teste).  . 

VEJA TAMBÉM: Como a staycation pode beneficiar a hotelaria durante a pandemia

A maioria dos hotéis da Marriott na América Latina não oferece os testes in loco, mas garante oferecer auxílio aos hóspedes na hora de marcar seus próprios testes e organizar o transporte ida e volta para as clínicas locais para colher o material.

A rede Four Seasons garante facilitar o acesso aos testes de COVID-19 em todas as suas propriedades, embora nem todas elas ofereçam a testagem no próprio hotel devido a regras de cada destino. O resort do grupo em Los Cabos, por exemplo, oferece testes rápidos com resultados em 40 minutos no hotel (a US$40 por pessoa) e médico disponível 24h. 

O Four Seasons Resort and Residences Anguilla oferece testes rápidos com uma enfermeira dedicada à propriedade e que podem ser agendados via concierge ou através do próprio Four Seasons App.

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Hilton Miami Airport Blue Lagoon Hotel
Hilton Miami Airport Blue Lagoon Hotel . Foto: Mari Campos.

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Outras propriedades que já oferecem testes de Covid-19

Apesar de tantas restrições de fronteiras ainda em vigor no turismo internacional, é notório que o setor esteja se adaptado de maneira bastante rápida às constantes mudanças no mercado (embora reagindo ainda muito lentamente à necessidade urgente de rever as políticas de ventilação dos seus ambientes, já que hoje está comprovado que o novo coronavírus se espalha muito mais rápida e facilmente pelo ar que através do contato com superfícies).

Alguns destinos muito frequentados por americanos resolveram investir coletivamente no oferecimento de testes de Covid-19 como nova amenidade da hotelaria internacional. Caso de Los Cabos, no México, por exemplo, cujo escritório de turismo anunciou que todos os hotéis da cidade (e também propriedades operando em sistema time share) já oferecem testes de antígeno localmente. Os testes rápidos custam cerca de US$60, mas alguns hotéis estão oferecendo tais testes gratuitamente em determinados pacotes de estadia.

VEJA TAMBÉM: Novos hotéis abrem as portas em plena pandemia

Há hotéis oferecendo créditos em promoções de hospedagem que podem também ser utilizados para pagar os testes de Covid, seja na chegada ou na partida do destino. 

Propriedades como Eden Roc Cap Cana, todos os resorts Sandals no Caribe e os hotéis do complexo Baha Mar Resort, nas Bahamas, também estão oferecendo dois testes PCR gratuitos por quarto durante a estadia.

Hotéis em outros destinos com fronteiras mais flexíveis para o turismo, como o Marrocos, também estão oferecendo testes de Covid feitos na propriedade. É o caso, por exemplo, do hotel Royal Mansour, em Marrakech, membro da Leading Hotels of the World. A LHW, aliás, mantém uma página atualizada sobre todos os seus hotéis que estão oferecendo testes de Covid-19 on-site.

Embora Brasil o oferecimento da testagem dentro dos hotéis para Covid-19 ainda não seja comum, muitos hoteleiros já planejam oferecer o serviço em breve, inclusive como forma de tentar atrair mais turistas estrangeiros em algum momento. A rede Iberostar, por exemplo, já está oferecendo aos seus hóspedes a possibilidade de realizar testes da Covid-19 diretamente no hotel também no Brasil.

LEIA TAMBÉM: Como hotéis estão driblando a crise na pandemia.

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Soneva Fushi. Foto: Mari Campos

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O que acontece se o hóspede testar positivo

Apesar de tantas propriedades já oferecerem o serviço de testagem in loco há alguns meses, vale lembrar que nem todas têm regras claras sobre o que acontece caso o hóspede teste positivo. E é importante saber que as regras mudam enormemente de um hotel para outro.

Mesmo com a recomendação atual de compra de seguro viagem para até 14 dias a mais que a duração total da viagem contratada justamente para que o viajante esteja protegido em um eventual caso de contaminação, é importante ressaltar que os seguros com cobertura para casos de Covid-19 se limitam a cobrir apenas as despesas médicas e hospitalares.

LEIA MAIS sobre seguros de viagem com cobertura para Covid-19

No caso de pacientes com versões brandas da doença ou mesmo assintomáticos, a maioria dos hotéis cobra dos próprios hóspedes as diárias e despesas gerais de extensão de sua viagem (como alimentação, por exemplo) em caso de testagem positiva, até que o viajante seja “negativado” e autorizado a voltar para casa.

Marcelo Alabarce, diretor da M. Alabarce Curadoria de Viagens, teve recentemente que lidar com o caso de clientes em viagem pelo Caribe em que um dos membros testou positivo antes de voltar para o Brasil. A família brasileira teve que estender sua viagem por outros impressionantes 21 dias até que todos testassem negativo e fossem autorizados a embarcar no voo de volta para casa – pagando todas as despesas de estadia e alimentação do próprio bolso, é claro.

Mas há também boas surpresas no setor.  O pioneiro grupo Soneva continua oferecendo até 14 dias de hospedagem gratuita em seus hotéis nas Maldivas em caso de testagem positiva pelo hóspede.  O complexo Baha Mar, nas Bahamas, também oferece nesse caso até 14 dias de acomodação cortesia, com um crédito de US$150 por pessoa/por dia para refeições. 

Hotéis das redes Hyatt e Marriott oferecem até 50% de desconto no valor das diárias caso os hóspedes tenham que fazer quarentenas ali antes de voltar para casa.  Já a rede Iberostar promete a extensão da estadia sem custo adicional em caso de testagem positiva, em quarto isolado, com entretenimento e serviço de quarto sem contato.  

LEIA TAMBÉM: Os termos do turismo popularizados na pandemia

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Bem-estar na pandemia: vista do spa do Park Hotel Viztnau, em Lucerna, na Suíça

Respire fundo: em busca de bem-estar na pandemia

Para tentar restaurar energias exauridas no longo, exaustivo e doloroso 2020, quem sabe até rejuvenescer um pouco, hotéis em todo o mundo investem em bem-estar e saúde física e mental. Depois de um ano de pandemia, wellness (bem-estar em inglês) é das tendências da hotelaria que ganham força em 2021, como turismo regenerativo (com viajantes e empresas se esforçando para deixar o lugar melhor do que encontraram), buyout, workcation, staycation.

A abordagem do conceito de bem-estar na hotelaria mudou. Tratamentos com base científica e ambientes que favorecem o relaxamento e deixam a ostentação de lado se valorizam. Dados da associação Global Wellness Summit mostram que o mercado movimenta US$ 4,5 trilhões e terá importância cada vez maior nas escolhas de viagem.

Em janeiro de 2021, depois de conversas sobre o futuro do bem-estar reunindo mais de 600 especialistas (como executivos da área, médicos e pesquisadores), o Global Wellness Summit apresentou nove tendências. Entre as previsões estão temas tão diferentes e importantes como respiração (just breath) e diversidade e inclusão (adding color to wellness), arquitetura e design (spiritual architecture) e imunidade (evidence-backed immune health), turismo consciente e responsável (mindful travel) e autocuidado (wellness and healthcare converge). Vários tópicos se aplicam ao setor de viagens em geral e à hotelaria em particular.

Leia também: Como funcionam os spas de hotel no Rio durante a pandemia

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Bem-estar na pandemia: grupos hoteleiros de luxo apostam em grifes

A pandemia torna a trilionária indústria de bem-estar extremamente mais importante, e a aproxima da ciência e de um estilo de vida mais saudável. Os investimentos da hotelaria são em diversas áreas, de instalações a novos produtos passando pela maneira como cada hotel aborda o assunto. No International Luxury Travel Market (ILTM), feira de viagens de luxo realizada em dezembro, sobre a qual já falamos aqui, novidades na área de wellness foram destaque.

O grupo Cheval Blanc, por exemplo, chamou a atenção para o ambiente do Randheli, resort nas Maldivas. O spa tem sua própria ilha privativa e tratamentos exclusivos da grife francesa Guerlain. Já o One&Only Resorts destacou a parceria recente com a marca suíça de bem-estar e spa médico Chenot. O objetivo é oferecer uma aproximação mais holística com tratamentos desintoxicantes, preventivos e regenerativos, todos personalizados e baseados em pesquisas científicas. O Portonovi, em Montenegro, estreia do grupo na Europa, será também o primeiro O&O a ter um Espace Chenot. Adiada algumas vezes por conta da pandemia, a abertura do resort europeu está marcada para 1º de maio de 2021.

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Menu do bem-estar na pandemia: rituais indígenas e sustentáveis

Na era covid-19, wellness tem sido frequentemente associado à natureza, seja para manter distanciamento físico ao ar livre, praticar esportes ou simplesmente contemplar o planeta. Planeta este que deve receber mais atenção de viajantes conscientes e responsáveis. O caminho para viagens totalmente sustentáveis ainda é longo, mas sabemos que não há sensação de bem-estar pessoal que perdure em um planeta doente.

Leia também: De predador a construtor, é a vez do turismo regenerativo

No México os dois Chablé Hotels na península de Yucatán têm iniciativas sustentáveis e são referência em bem-estar. Ambos combinam, nas palavras da publicação Lonely Planet, “serenidade, sustentabilidade e cerimônias indígenas”. Inaugurado há pouco mais de dois anos, o Maroma, na Riviera Maya, faixa de areia entre o azul do Caribe mexicano e o verde da floresta, oferece hidroterapia e tratamentos com técnicas ancestrais maias e fitoterapia. O ritual temazcal, guiado por um xamã, também está no menu.

Os programas de bem-estar dos hotéis Chablé (Maroma e Yucatán) associados a práticas sustentáveis foram os que mais me chamaram a atenção no LHW Latin America Virtual Showcase, evento realizado no início de março pela associação de hotéis de luxo Leading Hotels of The World. Mas o Chablé não foi único a se destacar em wellness no evento, do qual participo quase todo ano do evento em busca de novidades na hotelaria.

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AROMATERAPIA AO LIVRE e metais nobres

Do outro lado do Oceano Atlântico, no San Clemente Palace Kempinski, também membro da LHW, o spa The Merchant of Venice propõe uma “jornada sensorial entre Veneza e o Oriente”. Tratamentos com aromaterapia, como massagens corporais com óleos essenciais, poderão ser feitos ao ar livre nos jardins do hotel no próximo verão europeu.

The Merchant of Venice ganhou por dois anos consecutivos (2019 e 2020) o reconhecimento de melhor spa de hotel europeu no World Spa Awards. Ainda em 2020, o San Clemente foi eleito o melhor hotel da cidade italiana pelos leitores da publicação Condé Nast Traveler. Em uma ilha privativa na Laguna de Veneza, a dez minutos de barco da Piazza San Marco, o hotel tem reabertura prevista para 12 de maio.

Já o suíço Park Viztnau Health & Wealth Residence, às margens do Lago Lucerna, parte do grupo Swiss Deluxe Hotels e com o selo LHW, reúne saúde e riqueza no sobrenome. Com reabertura prevista para 1º de abril, o hotel oferece um spa (foto no início do texto) com vista e a grife La Prairie. A clínica suíça é especializada em tratamentos rejuvenescedores com ingredientes glamourosos como caviar, platina e ouro.

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A hotelaria no Brasil segue a tendência internacional de investir em bem-estar. De hotéis de grandes redes em centros urbanos a propriedades independentes no litoral, há novidades no setor. No final de 2020, estive em três spas de hotel no Rio de Janeiro e conto aqui como estão funcionando.

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Quarto com piscina no Six Senses Shaharut, em Israel

Como será a hotelaria de luxo na era covid-19

Junho chegou, e a reabertura de hotéis de luxo na Europa e nos Estados Unidos se torna mais frequente. Já dá para visualizar algumas mudanças neste setor. Ou não. Na realidade, por razões diversas, a hotelaria de luxo na era covid-19 não será muito diferente. Claro que protocolos de limpeza foram modificados, e todas as redes já criaram os seus. Esta semana a associação de hotéis de luxo independentes Leading Hotels of the World anunciou o programa Health Stays. O Baccarat Hotel, em Nova York, foi além e criou o cargo de Diretor de Saúde e Segurança Ambiental. Grandes grupos e pequenas propriedades terão que fazer ajustes em função da segurança sanitária para funcionários e hóspedes. Mas o maior impacto para a hotelaria de luxo, principalmente no Brasil e para os hoteleiros independentes, será mesmo o econômico.

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Novos hotéis de luxo previstos para 2021

Hotelaria de luxo na era covid-19: fachada do hotel Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
Copacabana Palace, Rio de Janeiro: reabertura em agosto | Foto de Carla Lencastre

No início de junho, a pesquisa “Recuperação da hotelaria urbana no Brasil”, realizada pela HotelInvest em parceria com Omnibees, STR e FOHB, e lançada pela Panrotas, indicou que o setor será o último segmento da hotelaria a sair da crise. Somente lá para 2023, em um cenário otimista. O levantamento, que não considerou resorts, faz a ressalva de que hotéis de luxo voltados para o lazer no Rio de Janeiro e em capitais do Nordeste podem ter recuperação menos lenta. O Rio começou a promover o relaxamento do isolamento, e teoricamente os hotéis podem funcionar. Mas a situação na cidade continua crítica e ícones da hotelaria, como o Belmond Copacabana Palace, seguem fechados. Os poucos hotéis abertos recebem profissionais da área de saúde e pessoas que necessitam de um local para se isolar.

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Piscina do Memmo Baleeira, no Algarve
Memmo Baleeira, Algarve: reabertura em junho | Foto @MemmoBaleeira

Na Europa, neste momento a prioridade da hotelaria de luxo na era covid-19 é salvar as férias de verão com o turismo interno, até porque a maioria dos países ainda está com restrições nas fronteiras. Para citar um que lidou bem com a crise, em Portugal as primeiras notícias de reabertura de hotéis independentes de luxo ou lifestyle, todos com a certificação nacional Clean&Safe, são no litoral, como o Sublime Comporta, a pouco mais de uma hora de Lisboa. O Memmo Hotels, com duas propriedades na capital e uma no Algarve, reabre primeiro o Baleeira, no litoral, em 6 junho. Também no Algarve será reaberto no dia 19 o Vila Vita Parc.

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É seguro usar a piscina do hotel durante a pandemia de covid-19?

Hotelaria de luxo na era covid-19: piscina em um dos quartos do novo Six Senses Shaharut, no Deserto de Negev, em Israel
Six Senses Shaharut, no Deserto de Negev: inauguração em setembro | Foto de divulgação/Assaf Pinchuk

Enquanto os independentes se preocupam com o verão no Hemisfério Norte, redes seguem expandindo as marcas da hotelaria de luxo na era covid-19. Depois do Regent Shanghai Pudong, ex-Four Seasons que trocou de bandeira em plena pandemia, o grupo britânico IHG confirmou para este ano a inauguração do Regent Phu Quoc, no Vietnã. E anunciou um InterContinental em Roma em 2022. Também parte do IHG, Six Senses chega em dezembro a Israel (Shaharut, no Deserto de Negev, foto de uma das suítes no topo do texto) e anunciou, no início da pandemia, um hotel em Roma para 2021, entre outros já previstos.

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O que pode mudar na hotelaria de luxo na era covid-19, além dos protocolos de limpeza

A seguir, listamos algumas novidades que já estão sendo postas em prática.

Serviço

Item de luxo essencial que terá que ser ajustado sem perder a graça. Principalmente em hotéis butique nos quais serviço caloroso é característica importante. Check-in virtual não é comum neste segmento, mas muitas vezes a operação já era realizada em uma área exclusiva para garantir privacidade. No Rosewood Little Dix, nas Ilhas Virgens Britânicas, hóspedes que chegarem pelo mar farão check-in na embarcação.

Há serviços que hotéis de alto padrão continuarão oferecendo, entre eles levar a mala até o quarto e o de abertura de cama. O hóspede decide se quer ou não, como já acontecia antes. A apresentação do quarto pode ser substituída por um telefonema. Hotéis de rede podem investir em tours virtuais para mostrar as amenidades dos quartos, apps para contato em tempo real e até robôs para atender a alguns pedidos de room service.

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Alimentos & bebidas

A maioria dos hotéis de luxo já oferecia serviço à la carte, mesmo quando havia também um bufê. Este será outro ajuste relativamente simples. Assim como o dos minibares, que podem ser abastecidos sob demanda, quando e se o hóspede quiser, como anunciou o novo 1 Hotel West Hollywood, em Los Angeles. Já no hotel boutique Esencia, na Riviera Maya, uma novidade para a reabertura em 10 de junho é o menu digital do restaurante. O hóspede pode fazer o pedido pelo próprio celular.

O Esencia faz parte do Forbes Travel Guide. O guia fez uma extensa lista de hotéis de luxo que estão abertos ou vão reabrir nos próximos meses. O único representante brasileiro (na lista atualizada em 16 de julho) é o Belmond Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu, com reabertura está prevista para 20 de agosto. Mesma data do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

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Design

Em hotéis de luxo, espaço e distanciamento social sempre foram importantes. A maioria das propriedades não terá que fazer grandes mudanças no desenho das áreas comuns. Mas marcar hora para usar a academia de ginástica ou ir ao restaurante passa a ser recomendável ou mesmo obrigatório. A decoração de quartos e suítes está sendo repensada aqui e ali, com objetos menos fáceis de serem limpos deixados de lado. O menu de tratamentos do spa, por exemplo, pode ser acessado por QR code. É mais uma novidade no Hotel Esencia, em Tulum.

Leia mais: O que vai mudar na limpeza dos hotéis com o novo coranavírus

Há um ponto de convergência entre os mais luxuosos e os mais econômicos: serão poucos os ajustes nos desenhos de quartos e áreas comuns. Nos hotéis de luxo, não falta espaço; nos econômicos modernos, como os operados sob a bandeira da Wyndham, menos é mais. Estas propriedades privilegiam, nos últimos anos, um design minimalista e funcional. O que facilita muito alcançar a limpeza almejada na hotelaria na era covid-19.  

Clique aqui para ler nossos textos sobre o impacto da covid-19 na hotelaria

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Como hotéis estão driblando a crise na pandemia

Já sabemos que o turismo é uma das indústrias mais atingidas nacional e globalmente pela pandemia do novo coronavírus. Também já sabemos que a reabertura completa dos hotéis hoje fechados virá cheia de modificações e novos investimentos para atender às novas exigências de saúde, limpeza e segurança que os novos textos exigem (dá para ver aqui como está sendo este processo de reabertura hoteleira nos destinos que já estão reabrindo para o turismo). Mas há hotéis driblando a crise mesmo em plena pandemia.

Afinal, nem só de espera ou investimentos em novos protocolos de limpeza vive a hotelaria de hoje, felizmente. A habilidade da indústria hoteleira em rapidamente se adaptar às necessidades e mudanças do mercado é notória, e não seria diferente neste momento. Algumas redes e propriedades estão investindo também em outras áreas, da alimentação à moda, para ampliar seu escopo de atuação – e estão driblando a crise do setor não somente agora, como também investindo em novas possibilidades para o futuro. 

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Foco na gastronomia

Nos últimos anos, o food tourism virou um componente chave na agenda dos viajantes. E diversas marcas do mercado de hospitalidade têm acompanhado com esmero e sucesso as inovações da cena culinária global, seja ao focar em oferecer sabores verdadeiramente regionais em seus restaurantes ou em fazer parcerias acertadas (ou colaborações) com chefs premiados. O grupo Hilton Hotels, por exemplo, é uma das redes de hotéis que estão driblando a crise gerada pela pandemia com a gastronomia: tem quatro chefs estrelados no Michelin respondendo por alguns restaurantes do grupo, de Michael Mina a Gordon Ramsay. 

Algumas propriedades vão além, construindo relacionamentos verdadeiros com artesãos locais, pequenos agricultores do entorno, produtores de vinhos, destilados e azeites etc, dando ainda mais autenticidade e sabor local ao que oferecem em seus menus. 

LEIA MAIS: como ser um bom hóspede em tempos de pandemia

Nestes tempos em que muitos dos hotéis reabertos – como já vimos neste texto aqui – estão trabalhando apenas com room service, nada mais importante que oferecer uma comida variada e verdadeiramente autêntica, que eleve a experiência do hóspede como um todo. Alguns hotéis ainda fechados devido à pandemia estão inovando na pandemia ao manter abertos seus restaurantes, agora operando para delivery e take away – como forma de manter a conexão com moradores e fornecedores locais justamente através da comida – e oportunidade de continuar gerando receita mesmo com o grosso das operações suspenso. E a máxima obviamente segue atual quando restaurantes estiverem livres para operar regularmente nos destinos nos quais estão inseridos – como já começa a acontecer em alguns países asiáticos e europeus -, servindo o melhor da produção local de maneira criativa, caprichada esteticamente e verdadeiramente engajada com a comunidade local. 

LEIA TAMBÉM: Como funciona a recreação infantil na pandemia

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Novos ambientes de trabalho

Numa situação sem precedentes como a pandemia da Covid-19, muitas propriedades e redes hoteleiras entenderam que a ideia de diversificar para multiplicar resultados é também saída para tempos de crise. A rede Accor, por exemplo, também está driblando a crise durante a pandemia através da diversificação: decidiu fazer uso dos quartos ociosos em seus hotéis com foco no mercado de trabalho – e o pioneirismo da execução veio justamente das propriedades brasileiras. 

O conceito de room office da Accor faz uso dos quartos ociosos para gerar nova opção de espaços de trabalho para quem está tendo dificuldades para se adaptar aos novos tempos de home office, exigido pela quarentena.  Num momento em que a maioria dos escritórios e espaços de co-working estão fechados devido à quarentena, a iniciativa começa com alguns resultados positivos. 

LEIA MAIS: Dez hotéis no Brasil para fazer turismo de isolamento

Desde 15 de maio já é possível alugar um room-office em qualquer um dos 23 hotéis abertos das marcas econômicas, midscale e premium da Accor na cidade de São Paulo. Faço um destaque especial para o ótimo Mercure Jardins, de localização imbatível.

O modelo escolhido promete oferecer um local de trabalho adequado, privativo, confortável, silencioso e seguro, seguindo todas as normas sanitárias em vigor em tempos de pandemia, segundo a Accor. As camas foram retiradas e substituídas por mesas, cadeiras e sofá com design bem contemporâneo.

Os quartos remodelados são equipados com mesas, cadeiras, internet de alta velocidade, amenidades como café, chá e água e possibilidade de room service. Algumas propriedades específicas oferecem também a possibilidade de alugar equipamentos para reuniões online e até alguns equipamentos esportivos. 

Clique aqui para mais detalhes sobre o Room Office das redes hoteleiras.

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Crédito: Divulgação

Room office chega até hotelaria de luxo

A ideia principal foi permitir que os espaços físicos ociosos dos hotéis fossem utilizados para gerar algum tipo de receita. A criação do room office supre uma necessidade antes não imaginada por inúmeras pessoas que não estão conseguindo se adaptar ao home office em suas próprias casas. Não se sabe hoje se o modelo tradicional dos co-working com muitos participantes sobreviverá à Covid-19; por isso mesmo, o modelo proposto pela Accor é estrategicamente pensado para durar a longo prazo também. 

As reservas são diárias (período das 8 às 20h, por valores desde R$99, com check in, check out e pagamentos todos feitos virtualmente), mas há descontos para reservas semanais e mensais e membros do programa de fidelidade ALL seguem acumulando pontos e aproveitando os benefícios de seu status. Leia mais sobre a iniciativa aqui.

Em um tempo de home office com tantas restrições, e seguindo uma tendência em que várias redes hoteleiras já andavam transformando seus espaços públicos cada vez mais em espaços para socialização e co-working, a iniciativa tem mesmo tudo para dar certo. No caso da Accor, a iniciativa foi planejada para durar até julho e deve abranger pelo menos 100 hotéis no país (Curitiba deve ser a próxima cidade a ter modelo implementado nas propriedades da rede), mas já há rumores de que ela possa se estender parcial e indefinidamente se for mesmo bem sucedida. 

LEIA TAMBÉM: A revolução cultural que está acontecendo na hotelaria

A medida vai de encontro com outras mudanças que a rede já tinha planejado para alguns de seus hotéis. Num cenário pós-pandêmico, todos os andares térreos dos hotéis da marca Ibis, por exemplo, também devem se tornar grandes áreas comuns integradas, oferecendo diferentes possibilidades de experiências de ócio ou trabalho não apenas para hóspedes, mas também para moradores e frequentadores da região, ampliando as possibilidades de uso dos espaços físicos de cada propriedade. 

E importante: outros hotéis com diferentes targets, de outras redes ou mesmo independentes, já entraram com tudo nessa onda. É o caso, por exemplo, do descolado Guest Urban, em Pinheiros, São Paulo, que também já oferece room office em parte de suas instalações. Clique aqui para saber mais sobre a propriedade e seu formato de room office.

Diversos resorts do interior de São Paulo também passaram a usar sua estrutura de convenções para criar oportunidades de road office (e também de hotel schooling) para atrair mais hóspedes durante a semana, como conto neste texto aqui. É uma saída certamente interessante para atrair famílias com crianças em idade escolar fora dos finais de semana na pandemia.

E o room office chegou também às propriedades de luxo, com ainda mais conforto, mimos e intalações e serviço caprichados. O destaque neste segmento fica por conta do Fairmont Rio de Janeiro Copacabana, que também passou a oferecer o disputado serviço de room office no hotel – que conta, aliás, com a piscina mais bonita da cidade! Leia aqui mais detalhes sobre o Fairmont Rio.

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Mergulho no mundo da moda

E se moda e hotelaria já vinham há muito tempo flertando – vide tantos lobbys, suítes e amenidades assinadas por grandes grifes em diferentes propriedades -, algumas marcas resolveram aproveitar as adversidades deste período e seus hotéis estão driblando a crise durante a pandemia para fazer um mergulho definitivo nesta fusão de mercados. 

É o caso, por exemplo, da nova iniciativa dos Pellicano Hotels que, enquanto mantêm seus hotéis fechados devido à pandemia, criaram a plataforma de e-commerce e lifestyle ISSIMO. A nova plataforma foi completamente inspirada na riqueza em cultura, design e estilo italiana e promete reunir as melhores opções de compras de produtos e experiências ligados à Itália, de roupas e objetos de décor a comida e viagem. 

É possível assinar a newsletter quinzenal da ISSIMO, que contará com dicas de decoração, culinária e, é claro, moda italiana, além de dicas de viagem de todo tipo. 

Alguns dos hotéis da Pellicano Hotels devem reabrir suas portas em breve, como o icônico Il Pellicano, em Porto Ercole, na Toscana (e parte do portfólio da Leading Hotels of the World), que tem reabertura marcada para o final de junho.

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