Cheetah Plains

Os melhores hotéis de 2023

2023 foi um ano que passou voando – mas também um ano qual eu viajei MUITO e, felizmente, tive a chance de me hospedar em dezenas de propriedades diferentes, nos mais distintos estilos. Então é hora de trazer para cá os melhores hotéis de 2023, levando em consideração hotéis, pousadas e imóveis de temporada nos quais me hospedei neste ano que termina.

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Teve furada? Teve sim. Mas, no saldo geral, foram tantos lugares legais nos quais pude me hospedar ao longo do ano, de aluguel de temporada à propriedades de ultra luxo, que foi difícil selecionar os vencedores do “Mari Campos Awards” feat “Hotel Inspectors Awards” em hospitalidade neste 2023 que termina. 

Deixo aqui a listinha das melhores propriedades do (meu) 2023 – acrescentando desta vez menções honrosas nas categorias mais “disputadas” e uma nova categoria batizada de “best of the best” para mencionar a acomodação mais espetacular de todas que conheci ou revisitei neste ano. Para sonhar e salvar.

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OS MELHORES HOTÉIS DE 2023

Melhor novo hotel

Fasano São Paulo Itaim

Com localização caprichada, próxima a diversos restaurantes e bares, o mais novo hotel do grupo Fasano “chegou chegando” a São Paulo, Brasil, neste 2023. Acomodações muito espaçosas, com design elegante e belíssimas banheiras, combinam perfeitamente com o lobby todo aberto, sem divisórias, da entrada do hotel ao restaurante. O Fasano São Paulo Itaim tem ainda caprichados spa e restaurante e um realmente imperdível rooftop, com vista panorâmica para a cidade. O rooftop, aliás, tem personalidade completamente distinta dia e noite: piscina e restaurante são exclusivos para hóspedes durante o dia, mas à noite o local abre também para não hóspedes com menu caprichado, ótimos drinks e até DJ em algumas noites da semana.

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Melhor navio de cruzeiro

Explora I

O primeiro navio da nova armadora Explora Journeys entrega tudo o que promete. Realmente belo e com design inovador que se aproxima muito mais da hotelaria de luxo que dos navios mais tradicionais de cruzeiros, o Explora I tem capacidade para 900 hóspedes, diversas piscinas e jacuzzis instaladas em distintos decks, muita luz natural, mais de 30% da área total é composta por espaços externos, há deliciosas day beds, mais de 1000m2 de spa e todas as cabines são suítes com varanda (com pisos aquecidos nos banheiros e o mais bonito room design que já vi em cruzeiros de médio porte). Tudo incluído a bordo: deliciosas refeições à la carte, um enorme food market, room service, bebidas (com ótimos rótulos, inclusive de champagne), minibar e internet de excelente qualidade (mesmo!).

LEIA TAMBÉM: Por dentro do novo Explora I

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Menção honrosa => Oceania Vista

O novo navio da Oceania Cruises, inaugurado no final do primeiro semestre do ano, foi uma grande e grata surpresa. Muito mais luxuoso que os anteriores, criou praticamente um novo nicho “super premium” para a armadora. O Oceania Vista tem gastronomia de primeira, ótimos bares, belo design (incluindo deliciosa área molhada de day beds) e espaçosas cabines (com excelentes banheiros e a nova categoria “concierge”). A chegada do Vista motivou a Oceania a incluir em todos os seus itinerários e navios também bebidas e excursões em terra, tornando seus valores por viagem ainda mais atraentes.

LEIA TAMBÉM: A hospitalidade em alto-mar da Oceania Cruises 

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Melhor hotel

St Regis Rome

O clássico “Grand Hotel” de Roma, Itália, foi repaginado pela marca St Regis da Marriott International e vive hoje seu melhor momento. No St Regis Rome a beleza histórica do edifício no coração da cidade está o tempo todo “harmonizada” com arte contemporânea, em uma mistura acertadíssima. Localizado a curta distância das principais atrações e restaurantes da cidade, tem acomodações muito espaçosas, excelentes amenidades incluídas, serviço absolutamente impecável e gastronomia de primeira – incluindo o melhor café da manhã e o melhor brunch da cidade. E ainda são craques em surpreender os hóspedes com mimos inesperados literalmente todos os dias.

LEIA TAMBÉM: Três hotéis para dormir como um imperador em Roma

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Menção honrosa => Le Monumental PAlace

Discreto como só ele e localizado em plena praça Aliados, no coração da cidade do Porto, em Portugal, o belo Le Monumental Palace é um achado. Parte da coleção Maison Albar e do portfólio da Leading Hotels of the World, o hotel ocupa o edifício histórico que já abrigou o mais famoso café da região, hoje convertido em elegantes acomodações cheias de mimos e espaço. Tem ainda um excelente Nuxe Spa, um delicioso speakeasy bar e três ótimos restaurantes: o imperdível Le Monument, estrelado no Michelin, uma unidade do delicioso Yakuza by Olivier da Costa e o adorável Le Mezzanine, premiado (com razão) como o melhor café da manhã e melhor brunch da cidade.

LEIA TAMBÉM: O Porto cheio de charme do Le Monumental Palace

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Melhor hotel boutique

Crillon-le-Brave

Pequena joia da coleção Maisons Pariente, o Crillon-Le-Brave ocupa diversos edifícios do encantador (e minúsculo) vilarejo homônimo na Provence, França. Não bastasse a delícia que é andar pelas ruelas e escadarias medievais do vilarejo ao se deslocar por distintas áreas do hotel, tem acomodações deliciosas e muito espaçosas, serviço caprichado, boa mesa, spa by Tata Harper e vistas arrebatadoras por toda parte, sejam as montanhas, os campos floridos, os vinhedos ou o próprio vilarejo.

LEIA TAMBÉM: A hospitalidade à francesa das Maisons Pariente

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Menção honrosa => Alex Lake Zurich

Localizado nos arredores de Zurique, na Suíça, à beira d’agua e ao lado da estação de trens de Thalwil, esse charmoso hotel boutique tem acomodações enormes, elegantes e minimalistas, todas com cozinha, living, área de refeições e varanda com vista para o lago Zurich. Parte da luxuosa coleção The Living Circle, o Alex Lake Zurich tem serviço primoroso e muito discreto, ótimo restaurante, um micro spa e luxuosas lanchas que levam os hóspedes gratuitamente ao centro de Zurique e aos vilarejos dos arredores, como a deliciosa Herrliberg. 

LEIA TAMBÉM: The Living Circle: tudo conectado na Suíça

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Melhor resort 

Six Senses Douro Valley

Esse adorável resort localizado a cerca de 1h30 do Porto, em Portugal, não é por acaso xodó dos brasileiros e campeão de “returning guests”. No Six Senses Douro Valley a beleza natural dos arredores casa com perfeição com o edifício histórico, o serviço acolhedor e a gastronomia de primeira. Todo sustentável, das operações cotidianas ao que leva à mesa, ainda mima os hóspedes diariamente – e tem o mais espetacular spa de Portugal. Ainda ganhou belas vilas privativas esse ano. 

LEIA TAMBÉM: A excelência do Six Senses Douro Valley

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Menção honrosa => Intercontinental Ras al Khaimah

Este excelente resort em Ras Al Khaimah, UAE, distante pouco mais de uma hora do aeroporto de Dubai e conhecido como o “emirado da natureza”, tem ambientes elegantes, todos os quartos com vista para o mar, a prainha privativa mais gostosa do destino, ampla infra para famílias. A estadia no InterContinental Ras al Khaimah fica melhor ainda cacifando uma acomodação do “club building” para ter acesso a uma piscina extra e exclusiva e um excelente lounge com café da manhã, chá da tarde, bebidas e happy hour incluídos todos os dias.

LEIA TAMBÉM: O boom da cena hoteleira em Ras Al Khaimah

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Melhor pousada ou imóvel de temporada

Villa Langma

Essa belezura inaugurada este ano em Campos do Jordão, SP, Brasil, é o único imóvel de temporada com jeito de pousada que já vi. Que delícia de lugar! Bastante sustentável e com hortinha própria, a Villa Langma oferece apenas quatro acomodações independentes, todas cheias de espaço, capricho e muitos mimos (incluindo deliciosa cesta de café da manhã) – e com vista panorâmica para a Mantiqueira (Pedra do Baú incluída!) em todos os cômodos. Pet friendly e com novos e deliciosos espaços de convívio recentemente inaugurados, é perfeita para escapadas de final de semana e também excelente para o anywhere office, com internet ultra power. 

LEIA TAMBÉM: Como é se hospedar na nova Villa Langma, em Campos do Jordão

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BEST OF THE BEST

Cheetah Plains

Inaugurado pouco antes da pandemia, o Cheetah Plains é o mais exclusivo lodge de safári da África do Sul. Localizado no chamado “Great Kruger”, é realmente sustentável, operando 100% com energia solar – e com todos os veículos de safári elétricos e silenciosos, com assentos aquecidos e carregadores usb individuais. Perfeito para famílias e grupos de amigos, possui apenas três luxuosas vilas privativas, cada uma com quatro enormes suítes totalmente independentes, imersas na vida selvagem e com staff exclusivo (incluindo mordomo, governanta, garçons, chef, pastry chef, equipe de limpeza, massagistas, ranger e tracker). Ali cada hóspede faz seu próprio horário para tudo, sempre do seu jeito. O lodge opera sempre com sistema absolutamente tudo incluído: game drives, transfers, refeições, snacks, bebidas, minibar, lavanderia e até massagens e manicure ilimitadas. Cada vila tem sua piscina privativa e seu próprio veículo para os safáris e a incrível adega de destilados, vinhos e espumantes de cada uma delas também está incluída e à disposição dos hóspedes. Tem ainda academia e boutique. Realmente espetacular!

LEIA TAMBÉM: Safári com arte no mais exclusivo lodge da África do Sul

LEIA TAMBÉM: Os melhores lodges de safári na África do Sul

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Para conferir todos os bons hotéis que testamos neste 2023, é só conferir os posts do feed dos perfis @maricampos e @hotelinspectors no Instagram. Que 2024 nos traga outras lindas surpresas em hospitalidade também!

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VILLA LANGMA Campos do Jordão

Como é se hospedar na nova Villa Langma em Campos do Jordão

A chamada hospitalidade não convencional vive um boom contínuo no Brasil desde o começo da pandemia, em 2020. Diversas acomodações, focadas nos mais diversos nichos e estilos de viajantes, seguem sendo construídas e inauguradas por todo o país. Nesta onda contínua de novas propriedades, foi um prazer imenso entender como é se hospedar na nova Villa Langma em Campos do Jordão, SP – que valoriza o sossego e as belezas naturais regionais, sem deixar de lado o conforto e os bons princípios da hospitalidade de qualidade.

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Localizada a pouco mais de 20 minutos de carro do centro da cidade, a nova Villa Langma tem conceito próprio: são apenas quatro luxuosas acomodações, todas com vista panorâmica para a Pedra do Baú e outras belezas da Serra da Mantiqueira, dividindo o mesmo terreno tomado de verde com a casa dos proprietários do negócio. Tem jeito de imóvel de temporada, mas inclui muito mais capricho, amenidades e princípios da hospitalidade tradicional que a maioria das propriedades similares.

Pensadas para duas pessoas cada, as acomodações são tiny houses vizinhas – mas que de “tiny” não têm nada. Pelo contrário: há espaço de sobra para descansar, trabalhar, cozinhar e curtir a vista arrebatadora a partir de todos os cômodos do imóvel.

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a nova Villa Langma em Campos do Jordão

Cada acomodação da Villa Langma em Campos do Jordão é de fato bastante espaçosa para uma tiny house. Todas elas contam com cozinha equipada, mini living, dormitório, área de refeições, banheiro completo com banheira e ducha, enxoval caprichado (incluindo roupões e deliciosas pantufas Trosseau), closet e uma grande varanda mobiliada.

Cada área da acomodação tem de fato espaço satisfatório e todas elas têm vista panorâmica para a Pedra do Baú e arredores – inclusive banheira e chuveiro. Os espaços foram mesmo pensados para o descanso e a contemplação da natureza – o panorama montanhoso é mesmo de uma beleza arrebatadora e até a cama fica voltada para ele, com apenas paredes de vidro à sua frente, pra gente se sentir o tempo todo integrado à paisagem.

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Mas há também boa estrutura para trabalhar, incluindo wifi cortesia de excelente qualidade (eu mesma usei muito durante toda a minha estadia). Assim, a Villa Langma tem tudo para se tornar também um excelente endereço para o anywhere office durante os dias úteis, ainda amplamente utilizado no Brasil.

As estadias na Villa Langma contemplam acomodação, como qualquer imóvel de temporada, mas incluem também um simpático “kit café da manhã” para a duração da hospedagem, deixado na cozinha da acomodação. Cada kit contém pão caseiro, ovos caipiras, geleias, café em cápsulas e drip coffee, queijo artesanal e frutas frescas – tudo adquirido de produtores regionais da Mantiqueira. Há cápsulas também água mineral engarrafada com e sem gás cortesia, mas toda a água das acomodações é filtrada e 100% potável.

LEIA MAIS sobre Campos do Jordão.

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Infraestrutura adicional e serviço dedicado

A Villa Langma em Campos do Jordão tem acesso fácil – apenas os últimos quilômetros que a separam do centro de Campos do Jordão são de terra – e é bastante segura. As estadias ali podem inclusive ser feitas de modo 100% sem contato, já que entrada e saída da vila e das próprias acomodações são feitas através de códigos personalizados para cada hóspede.

Há estacionamento no local, uma pequena horta à disposição dos hóspedes (com ervas, temperos e outros vegetais) e uma sauna finlandesa coletiva também com vista para a Pedra do Baú e outras montanhas. É possível também alugar bicicletas para passear nos arredores.

A vila conta ainda com lavanderia e um “mercadinho da confiança”, onde o hóspede encontra diferentes rótulos de vinhos, cervejas, refrigerantes, geleias e queijos artesanais, tortas e massas congeladas, chocolates, azeites, molhos e sopas, tudo produzido na região. Cosméticos Maly Caran, a mesma marca das simpáticas amenidades de banho que os hóspedes recebem nas acomodações, e porcelanas autorais também estão à venda no local.

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Assim, basta o hóspede da Villa Langma pegar os itens que deseja, conforme sua vontade ou necessidade, anotar sua aquisição em um caderninho no local e pagar seu consumo no check out, com cartão de débito ou crédito ou pix. As opções do mercadinho são tão gostosas e as tiny houses são tão aconchegantes que a maioria dos hóspedes passeia durante o dia mas acaba optando por jantar ali mesmo (e as cozinhas são mesmo bem completas).

Mas, é claro, se a ideia for explorar o destino e arredores, os proprietários Carol e Caco estão constantemente na propriedade e acessíveis por Whatsapp para dar ótimas dicas e sugestões de trilhas, passeios, atividades, restaurantes e vinícolas na região.

As reservas para qualquer período do ano na Villa Langma em Campos do Jordão podem ser feitas diretamente pelo Airbnb ou pelo perfil da propriedade no Instagram – o melhor caminho também para agentes e consultores de viagem entrarem em contato com os proprietários.

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Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022: Swan Reserve, em Orlando

Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022

Acabei de voltar dos Estados Unidos, onde participei da 53ª IPW, a maior e mais importante feira de turismo do país. O evento, realizado este ano na primeira semana de junho em Orlando, na Flórida, reuniu quase 4.800 pessoas (incluindo cerca de 500 jornalistas) de mais de 60 países, que participaram de um total de 77 mil encontros de trabalho. Apesar do dólar desfavorável, da escassez de voos entre Brasil e EUA e dos altos preços das passagens aéreas, boa parte de quem trabalha no setor vê com otimismo a retomada das viagens entre os dois países.

Com 136 pessoas, entre operadores, agentes e jornalistas, a delegação brasileira foi a maior do país na história da IPW, e a segunda maior da feira em 2022. Foi minha 18ª vez no evento. Como em todos os anos anteriores, a IPW funciona como uma plataforma de lançamentos de atrações, hotéis etc. Faço aqui uma seleção dos novos hotéis americanos que mais me chamaram a atenção.

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Orlando

Esqueça tudo o que você sabe sobre o Swan e seu parceiro Dolphin, ambos vistos à distância por conta das imensas esculturas de cisnes e golfinhos na fachada. A grande novidade de Orlando é o Walt Disney World Swan Reserve (a minha foto do quarto no início do texto é de lá), em nada parecido com os vizinhos. O Swan Reserve tem a bandeira Autograph Collection, da Marriott International, e fica em um prédio novo e elegante, de 14 andares e 349 quartos com janelas envidraçadas de alto a baixo e vistas panorâmicas.

Fui tomar café da manhã no novo restaurante mediterrâneo do Swan Reserve, o Amare, e estava uma delícia. As quase duas dezenas de opções gastronômicas do Swan & Dolphin estão logo ao lado, assim como a estação de barco que leva ao Boardwalk (dá até para ir caminhando) e aos parques Epcot e Hollywood Studios. O Reserve oferece também, claro, todos os benefícios de hospedagem em um hotel no Walt Disney World.

Leia também: Como é jantar no Capa, o restaurante estrelado do Four Seasons Orlando

Em seus outros hotéis, a Disney continua apostando em suítes temáticas. Duas novidades são as acomodações inspiradas nos Incríveis, no Contemporary Resort, e em Moana, no Polynesian Village.

Leia também: Como é se hospedar no Aventura, o hotel moderno e ‘sem tema’ da Universal Orlando

Já a International Drive está investindo US$ 2 bilhões para se renovar e tentar se tornar um destino tão atrativo quanto os parques temáticos. Claro que novos hotéis fazem parte do pacote de novidades e em 2021 foram inaugurados na I-Drive South um Element e um Aloft, duas marcas da Marriott International que valorizam o design contemporâneo. Os dois hotéis dividem um prédio de sete andares a menos de dez minutos de carro do SeaWorld.

Leia também: Como é se hospedar no Cabana Bay Beach Resort, hotel retrô da Universal

Não dá para falar sobre hospitalidade em Orlando sem mencionar o aluguel de casas e apartamentos, opção de muitos brasileiros, principalmente para viagens em grupos de amigos ou multigeracionais. Kissimmee, perto do WDW, apresentou uma casa de luxo com seis suítes e piscina em um condomínio com campo de golfe. Mostrei os detalhes no Instagram Hotel Inspectors, é só clicar no destaque Orlando. As opções na região vão de apartamentos com dois ou três quartos até casas que podem ter 15 acomodações e serviços.

Leia também: Como é se hospedar no novo e econômico Endless Summer Resort, na Universal Orlando

Miami

O destino destacou na IPW a estreia na cidade do grupo europeu citizenM, de “luxo acessível”, abrindo duas propriedades de uma vez. Uma delas, na região da Brickell Avenue, com 252 quartos, será inaugurada em 21 de junho. A outra está prevista para o segundo semestre.

Novos hotéis nos Estados Unidos: Ritz-Carlton Nomad
A fachada do Ritz-Carlton NoMad, em Nova York, que será inaugurado em 19 de julho | Foto de divulgação
Nova York

A cidade viu o número de 826 mil visitantes brasileiros em 2019 cair para 479 mil em 2021. Para este ano, a expectativa é fechar em 600 mil. Quando o assunto é hotelaria, a propriedade mais esperada é o Aman, com inauguração em 2 de agosto. Mas antes disso, em 19 de julho, será aberto o segundo Ritz-Carlton nova-iorquino, o NoMad, com 250 quartos em um prédio novo. O restaurante será o Zaytinya, do premiado chef e filantropo José Andrés, que assinará também o bar no rooftop. Vale destacar ainda o Hard Rock Hotel, com 446 quartos, inaugurado oficialmente em maio na Times Square.

Já o Park Lane, em frente ao Central Park, vizinho do ícone Plaza e do renovado Ritz-Carlton, teve todas as suas 610 acomodações (cerca de metade delas com vista para o parque) repaginadas pelo escritório de design de Yabu Pushelberg. Mas a grande novidade da nova fase do Park Lane é o novíssimo bar de drinques no terraço no 47º andar, Darling. É a primeira vez, desde o início da década de 1970, que o rooftop abre para o público em geral.

Leia também: Cinco motivos para passar uma noite no TWA Hotel, no JFK Airport

Washington DC

The Wharf continua em expansão e com novos hotéis, como o luxuoso Pendry, do grupo Montage, com 131 quartos e 38 suítes, previsto para o segundo semestre. Outra novidade é que o Trump Hotel reabriu este mês, depois de um curto período fechado, como Waldorf Astoria. Por enquanto, não há grandes mudanças na propriedade. No segmento econômico, acaba de ser inaugurado um Selina, com 106 quartos.

Leia também: Como é se hospedar no Selina Copacabana, no Rio de Janeiro

Los Angeles

A Costa Oeste tem também um novo Pendry, aberto em 2021 em West Hollywood, uma das regiões mais bacanas de LA. Com 149 acomodações, fica na Sunset Strip. A gastronomia é assinada por Wolfgang Puck, chef sinônimo de Los Angeles.

Leia também: Como é se hospedar no Andaz, o hotel do rock no Sunset Boulevard, em West Hollywood

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Nomad Place

Cresce o mercado para hospitalidade não convencional

Faz tempo que o segmento “não-tradicional” da indústria da hospitalidade – como chalés, cabanas, casas-barco etc – vem se desenvolvendo de maneira consistente. Mas é inegável o quanto cresce o mercado para hospitalidade não convencional durante a pandemia.  

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Desde 2018, a indústria da hospitalidade já tinha identificado a busca por esse tipo de acomodação como uma das principais tendências do setor. Nos últimos anos, a busca por chalés, casas-barco, yurts e até ryokans japoneses chegou a aumentar impressionantes 700% em alguns destinos internacionais. 

Durante a pandemia, esse movimento cresceu mais ainda, sobretudo pelo fato desse tipo de acomodação estar geralmente rodeada por natureza e, mais importante ainda, isolada (ou suficientemente distanciada) de outros viajantes. Sem dúvidas, a crescente busca pelo turismo de isolamento (acomodações remotas, mínimo contato com outras pessoas, deslocamentos mais seguros e controlados etc) tem contribuído de maneira importante para esse boom no crescimento dos modelos de hospitalidade não convencional.

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Um dos casulos do Parador da Montanha. Foto: Divulgação

O que é uma acomodação não convencional?

Em termos gerais, o mercado geralmente usa essa terminologia para se referir a acomodações que não sejam pousadas, hotéis, lodges, resorts ou outras formas convencionais da indústria formal da hospitalidade. Sob o chamado “guarda-chuva” dos aluguéis de temporada, viajantes têm cada vez mais – e mais diferentes – opções , seja no mercado nacional ou internacional. E, enquanto boa parte da hotelaria tem sofrido no período, as taxas de ocupação para esse tipo de acomodação têm sido, em geral, extremamente satisfatórias durante a pandemia. 

Assim como muitos hotéis, várias dessas acomodações não-convencionais da indústria da hospitalidade também precisaram passar por adaptações durante a pandemia. Mas transformações geralmente mais simples e práticas que todos os protocolos aos quais a hospitalidade tradicional se viu obrigada a se adaptar desde março de 2020.

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Detalhe do deck da cabana Vin da Nomad Place. Foto: Mari Campos

Acomodações que se adaptam a diferentes perfis de hóspedes

Além dos novos procedimentos para limpeza e higienização dos imóveis, a principal mudança enfrentada por este tipo de acomodação não convencional foi a necessidade de instalação de provedores potentes de internet e espaços confortáveis para trabalho. Afinal, seguindo a tendência do turismo em geral em tempos de pandemia, hóspedes deste tipo de acomodação muitas vezes, graças ao home office, também costumam misturar trabalho e lazer. 

LEIA TAMBÉM: Pandemia pode transformar o home office em road office

No Brasil, a maior busca nesse nicho não convencional tem sido por chalés e cabanas isolados, nas montanhas ou próximos à praia; mas foi notório também o crescimento da procura por casas na árvore e casas-contêiner nas plataformas de aluguel de temporada. 

Em geral, são acomodações que se adaptam facilmente a diferentes perfis de hóspedes (inclusive distintos perfis econômicos e etários), com a maioria delas sendo inclusive pet-friendly. E as redes sociais, com destaque absoluto para o Instagram, contribuíram de maneira fundamental para o rápido crescimento da busca por esse tipo de acomodação. Afinal, diversos influenciadores se dedicaram a explorar acomodações deste nicho no último ano – muitos deles estimulados pelo programa de afiliados do Airbnb, repentinamente encerrado em abril passado. 

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Cresce mecardo para hospitalidade não convencional

Conforme já noticiei aqui no ano passado, durante a pandemia o setor de imóveis para aluguel de temporada em geral cresceu mais e de maneira mais consistente que a hotelaria tradicional. Tal crescimento do mercado de hospitalidade não convencional foi tão intenso no ano passado que, neste 2021, algumas propriedades hoteleiras tradicionais decidiram migrar para o setor de aluguel de temporada.

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É o caso, por exemplo, do Canto do Papagaio, em Aiuruoca, Minas Gerais. A propriedade, composta por sete chalés espalhados por uma imensa reserva natural, sempre operou em sistema pousada. Com as restrições da pandemia, e observando as mudanças de comportamento dos viajantes alvo, a proprietária decidiu transformar os chalés em unidades independentes de aluguel de temporada. As áreas públicas foram mantidas, inclusive o restaurante aberto também a não-hóspedes. Mostrei recentemente da minha estadia em um dos chalés do Canto do Papagaio no meu Instagram @maricampos.

Os casos deste tipo de migração não são, de fato, tão frequentes no Brasil. Mas outras pousadas, inclusive na região da Mantiqueira, também fizeram tal migração neste ano e têm sido surpreendentemente bem sucedidas até agora.

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Ampliação de portfólio de clientes

Em 2019 uma pesquisa da American Express Global Business Travel já revelava a tendência crescente de propriedades hoteleiras investirem em novos formatos de acomodação. Mesmo no pré-pandemia, a ideia de ampliar o portfólio de clientes já estimulava esse movimento.

Caso dos novos “casulos” do Parador da Montanha, no Rio Grande do Sul. São barracas em formato de casulo concebidas pelos proprietários do Parador e inauguradas em março passado. Foram dois longos anos até que o projeto fosse implementado de fato. As barracas foram construídas com estrutura de madeira de reflorestamento tratada e têm diversos elementos naturais na decoração. 

Até agora, são 7 casulos com 24m2 de área e capacidade para até duas pessoas – incluindo deck privativo com banheira de hidromassagem e lareira ecológica com vista dos Campos de Cima da Serra. Hóspedes dos casulos podem desfrutar normalmente dos espaços públicos e infra-estrutura geral do hotel. 

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Cabanas de sucesso na Mantiqueira

Mas talvez o caso mais surpreendente deste nicho sejam as cabanas isoladas do Nomad Place nos arredores de São Bento do Sapucaí, SP. O negócio, extremamente bem sucedido, contraria a maior crise da indústria hoteleira e nasceu justamente durante a pandemia.

Quando a pandemia começou, o paulistano Halmer Marques e sua esposa estavam construindo uma cabana de madeira para uso próprio, em um terreno recentemente comprado. Viajantes inveterados, queriam escapar aos finais de semana e, num futuro distante, talvez construir ali uma pousada como plano de aposentadoria. 

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Com a mudança de prioridades dos viajantes na pandemia, resolveram apostar no aluguel de temporada. Com zero experiência na indústria da hospitalidade, criaram uma conta no Instagram enquanto ainda finalizavam a obra e anunciaram a propriedade no Airbnb. Quando a cabana ficou pronta, em junho do ano passado, Halmer e a esposa conseguiram se hospedar ali somente por um par de dias – e nunca mais tiveram uma noite livre no imóvel.

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Hospitalidade não convencional deve continuar crescendo

Com o case de sucesso no Instagram, Halmer inaugurou esse ano no mesmo terreno uma segunda cabana (também em modelo A-frame), uma casa cubo e um novíssimo domo na parte mais alta do terreno. Tudo com vista panorâmica para a Mantiqueira, check in e check out sem contato, cozinha equipada e roupas de cama e banho caprichadas incluídas nas diárias. Também mostrei detalhes de minha recente estadia em uma das cabanas da Nomad Place no meu Instagram @maricampos

O projeto deu tão certo que planejam agora chegar a um total de dez unidades no terreno de 50 mil metros quadrados nos próximos anos (entre hortas, oliveiras e vinhedos que estão cultivando). E o nome Nomad Place já virou franquia, com a primeira unidade franqueada inaugurada em Embu das Artes, SP.  Eis aí um mercado que realmente tem tudo para continuar crescendo. 

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Leia tudo que já publicamos sobre hotelaria em tempos de pandemia.

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Brasileiro dá mais importância à hotelaria

Passado um ano da declaração de pandemia da Covid-19 (em 11/03/2020), a indústria turística não apenas sofreu o maior baque de sua história como também viu o perfil dos viajantes mudar muito em pouco tempo. Grandes mudanças ocorreram não apenas na infra-estrutura e operação da hotelaria, por exemplo, como também no próprio jeito do turista viajar. E pesquisas confirmam que o brasileiro dá cada vez mais importância à hotelaria durante a pandemia. 

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A mais recente delas foi divulgada pelo Airbnb. Um estudo encomendado às agências Somos e Novelo com brasileiros das classes AB de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, que já tenham viajado durante a pandemia, revelou mudanças comportamentais no perfil do turista.

Dentre diversos itens (escolha dos destinos, meios de deslocamento etc), a principal alteração no comportamento do viajante brasileiro na pandemia diz respeito à indústria do hospitalidade. Ao invés da exploração de um destino em si, o turista brasileiro tem investido cada vez mais na exploração da acomodação escolhida para a viagem.

LEIA MAIS sobre o novo perfil do turista brasileiro na pandemia.

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Foto: Four Seasons Tamarindo/Divulgação

Brasileiro dá mais importância à hotelaria durante a pandemia

A escolha da acomodação, antes considerada pouco importante para uma parcela significativa dos viajantes, passou a ter importância fundamental para a maioria, seja para escapar no final de semana ou para fazer viagens mais longas. E são vários os fatores que levaram a isso, a começar pelo mais importante deles: segurança sanitária. 

VEJA TAMBÉM: Quando o hotel é o destino.

Muitos brasileiros passaram a dar mais atenção às reviews e depoimentos de hóspedes prévios na hora de escolher seu hotel, pousada ou imóvel de temporada. A curadoria dos bons agentes de viagem também tem sido fundamental nesse processo. Tudo para garantir uma estadia segura e satisfatória, em um local que esteja realmente respeitando o cumprimento dos protocolos de contenção do vírus, garantindo distanciamento entre hóspedes, segurança do staff e ambientes higienizados e muito bem ventilados. 

Além disso, boa parte dos viajantes em tempos de pandemia estão passando muito mais tempo (quando não todo o tempo!) dentro do local. Eu mesma fiz algumas viagens assim, de staycation em hotel em plena São Paulo a turismo de isolamento em hotéis em Monte Verde e em Atibaia, e encontrei sempre vários outros hóspedes fazendo a mesma coisa.

VEJA MAIS: Como a staycation está beneficiando a hotelaria brasileira durante a pandemia

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Tendências migram para além do mercado de luxo

Embora estas tendências sejam definitivamente mais fortes no mercado de luxo, há cada vez mais brasileiros investindo em staycations e propostas de turismo de isolamento também em outros nichos do mercado.

Este tipo de “escapada” é cada vez mais vista como alternativa mais segura para viajar nesta fase, com o mínimo contato possível com outros viajantes e risco zero de aglomerações. Turistas com orçamentos mais reduzidos têm, muitas vezes, diminuído a duração da viagem para poder investir um pouco mais na acomodação que consideram mais adequada. Assim, mais viajantes brasileiros passaram a priorizar opções mais confortáveis para suas acomodações, mais seguras e com melhor infra-estrutura, independente do orçamento disponível.

O estudo também revelou a preferência por estadias em locais já conhecidos, seja o destino em si ou o próprio hotel, pousada ou imóvel de temporada escolhido. 

VEJA TAMBÉM: 10 imóveis de temporada para se isolar na pandemia

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MudançaS de preferências e prioridades

A pesquisa gigante dos imóveis de temporada confirma a tendência de valorização dos meios de hospedagem durante a pandemia, apontada por relatórios anteriormente apresentados por outros órgãos e empresas internacionais, da McKinsey&Co ao Euromonitor. E aponta também que a tendência do turismo de isolamento/isocation deve seguir em alta ainda por um bom tempo por aqui.

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Muitos entrevistados apontaram a preferência por propriedades mais afastadas dos grandes centros urbanos, com distanciamento razoável entre acomodações e com fartura em áreas externas. A maioria dos hotéis deste tipo tem tido excelente desempenho durante a pandemia. Caso, por exemplo, do Unique Garden, em Mairiporã/SP, com reservas completas praticamente de segunda a segunda nos últimos meses.

Fazem sucesso também os hotéis que acabam de abrir as portas nessa linha, como o charmoso Canto do Irerê, em Atibaia/SP, sobre o qual já falei em coluna anterior aqui sobre os novos hotéis com bom desempenho na pandemia.  E também aumenta cada vez mais a procura por imóveis de temporada isolados.

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CRESCE A IDEIA DE “VIAJAR SEM TIRAR FÉRIAS”

A ideia de “viajar sem tirar férias” prevaleceu no estudo da Airbnb, e parece mesmo cada vez mais fortalecida entre os brasileiros. Embora a maioria dos hotéis veja a ocupação crescer significativamente nestes meses apenas aos finais de semana e feriados prolongados, hotéis que oferecem boa infra-estrutura física e em serviços têm visto ocupação maior também durante a semana.

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Tudo graças à crescente demanda de brasileiros em trabalho remoto, que estão viajando simplesmente para variar o ambiente do home office. A workcation ou anywhere office já é e será uma realidade para várias pessoas pelos próximos meses (e potencialmente anos). Sobretudo no segmento do turismo de luxo, que tem se beneficiado também de viajantes que estão gastando muito mais em hotelaria no Brasil neste período por não viajarem ao exterior neste momento.

A recuperação do setor, é claro, tem sido inegavelmente mais rápida em propriedades com foco em lazer do que aquelas que antes mantinham foco corporativo.

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Fuso Hotel Florianópolis
O novo Fuso Hotel Florianópolis. Foto: Divulgação

Cenário otimista para a hotelaria

A indústria da hospitalidade internacional, que tem vivido tendência semelhante, vê com bastante otimismo essa migração do foco principal das viagens passar do destino para a hotelaria neste momento da pandemia. 

No Brasil, diversos novos hotéis estão abrindo suas portas com sucesso em plena pandemia, como já mostramos aqui. Um estudo recente da STR mostrou que em outubro de 2020 havia 121 projetos de novos hotéis em pleno andamento no país, todos com inauguração prevista neste e nos próximos quatro anos. Segundo a consultoria, apenas 10% dos projetos de novos hotéis desenvolvidos antes da pandemia foram abortados.

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A STR apontou também a possibilidade de conversão de muitos hotéis independentes em unidades de redes hoteleiras maiores frente aos desafios da pandemia. Acabamos de ver, por exemplo, o hotel Botanique, em Campos do Jordão, que passou a operar desde fevereiro como parte da rede Six Senses. 

Embora os números de ocupação ainda sejam desfavoráveis para muitas propriedades nos últimos doze meses, a indústria da hospitalidade em geral tem realmente se fortalecido aos olhos do viajante no último ano e parte dela já começa a ver uma recuperação consistente. Um “copo meio cheio” extremamente bem-vindo para um setor tão afetado pela pandemia. 

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